De Volta Ao Passado - Fremione escrita por Isadora Moreira


Capítulo 4
A guerra


Notas iniciais do capítulo

Ah, dois capítulos no mesmo dia, e a história mesmo só começa no próximo, huehue. Escrevi muito e sou muito apressada pra esperar até amanhã pra postar :C
Continuem comentando, e Zutto, pls, i'm fabulous tipo Mione u-u


Vamos lá, boa leitura :3



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"Que saudades de tudo aquilo. Saudades de quando o meu amor, se declarou pra mim. Saudades do meu Fred. Do meu Weasley."



Isso foi um ano antes da guerra, e então foi naquela guerra aonde eu perdi toda a minha vontade de viver. Quando começou tudo, estava com uma sensação ruim, um aperto no meu coração, como se alguma coisa iria acabar logo e não era a guerra. Era como se alguém fosse me deixar, de uma forma que eu não queria, foi o segundo pior sentimento que já consegui ter. Nos reunimos todos pra separar, ir cada um para um canto pra grande batalha, todos os seguidores do você-sabe-quem estavam lá fora, tentando romper a barreira criada pelos professores, que certamente não duraria muito tempo. Estava com tanto medo que não desgrudava do Fred e quando olhei pra ele, estava sério. Os dois gêmeos estavam sérios, realmente não era algo bom. E me colocaram junto com o Rony, pra ir em busca das presas do basilisco, pra ajudar o Harry. E o Fred, iria para outro canto do castelo.





– Hey, amor, não se preocupe, eu vou estar com você quando isso acabar - disse ele, me dando um beijo na testa - Mas caso algo acontecer, fale com o George, eu sei que ele será o único que poderá te ajudar, ok? Saiba que eu te amo, muito. E obrigado por ficar comigo por esse tempo.



– Não, eu quero ir com você - falei, chorando enquanto abraçava ele, como se fosse o último abraço.

– Não pode, tem que ir ajudar o Harry, é o único jeito de tudo isso acabar, eu confio em você, sei que conseguirá.

– Eu te amo, por favor, não me abandona.

– Não irei, eu prometo.

Ele me deu um selinho e foi junto com o George. Eu e o Rony conseguimos pegar as presas, tudo acabou bem no final. Conseguiram matar o você-sabe-quem mas... Quando entrei no salão principal, vi a família Weasley em cima de alguém, olhei por todos os lados e não encontrei o Fred, naquela hora meu coração parou. Eu me desesperei, e fui lá ver quem estava no chão. George em cima do corpo, um corpo idêntico ao seu. Meu amor. Ali tudo parou, meu mundo. Me joguei em cima dele, e o George me abraçou, olhei para o lado e a vi a Molly chorando desesperadamente pelo seu filho que ali estava. Fred Weasley tinha sido morto soterrado e não teve nada que ninguém pode fazer. Imaginei na hora como George estava se sentindo, sua metade havia ido embora, e meu coração, ah, ele se quebrou ali pela segunda vez, mas dessa vez não tinha ninguém que pudesse o concertar.

– SEU IDIOTA! VOCÊ PROMETEU QUE NÃO ME DEIXARIA! COMO VOCÊ PODE? Ah... EU TE AMO TANTO, E... e... Eu sei que você sempre me amou... mas... CADE VOCÊ AQUI PRA ENXUGAR AS MINHAS LÁGRIMAS DESSA VEZ? Sempre que precisei, você sempre esteve do meu lado... Meu melhor amigo, meu namorado... POR QUE TEVE QUE IR EMBORA ASSIM?

Não conseguia me conter, as lágrimas estavam bem mais fortes do que eu, minha voz, ela começou a falhar, e eu não conseguia mais respirar, meu ar. Ele tinha ido embora. Me tiraram de cima dele, eu me debatendo querendo voltar, mas tinham que levar o corpo embora. A Molly veio e me abraçou, e nós duas chorávamos como se oo mundo tivesse sido destruído completamente, mas o nosso mundo, realmente fora destruido.

– Sei como se sente, Hermione... Sei como ele te amava! Mas agora, tenta ser forte, por ele... - Ela me disse em uma voz falha e chorosa, enquanto suas lágrimas molhavam o meu ombro assim como sei que as minhas também molhavam o seu. O que se passava pela minha mente, era como seria dali pra frente, sabe, meu amor, cade ele do meu lado? Ele me prometeu, mas... Não pode prometer aquilo que não se pode cumprir!

Depois do velório de todas as pessoas que morreram aquele dia, comecei a lembrar dos momentos bons que passei ao lado do Fred, e de todas as suas risadas, nossos beijos e abraços, de todas as brigas também, por mais que foram poucas, nós tivemos

"– Fred Weasley, não me provoca

– Por que, o que acontece se eu te provocar?

– Fica longe de mim, sua peste!

– Ah, a sabe-tudo agora é mandona também? Para Mione, foi só uma brincadeira, vem cá.

– Já falei pra não me provocar Weasley!

– Eu sei que você gosta - Disse ele me puxando e me beijando"

Sim, eu sempre gostei daquelas brincadeiras idiotas, como uma vez que deixou o meu cabelo rosa com bolinhas amarelas, mas logo depois voltou ao normal. Ele sempre soube como me deixar com raiva e depois me deixar feliz mas com mais raiva do que antes.

Depois do velório nós fomos para a Toca. Realmente, ficou tão triste depois que ele se foi, parecia que aquele lugar faltava as cores, e era as cores das brincadeiras dos gêmeos que sempre invadiram tudo. George começou a rir do nada. Todos paramos pra prestar atenção. Enquanto ria ele chorava, mas a risada era mais forte do que suas lágrimas.

– Lembra mãe? De quando eu, o Fred e o Rony fomos buscar o Harry e como você ficou brava por que pegamos o carro do papai? Ou então de quando ficávamos aparatando o tempo inteiro do seu lado, fazendo você enlouquecer. Ah, lembra de quando demos para o Duda a bala incha-língua? - Disse ele sem conter as risadas - A senhora quis nos matar. E o Fred ainda usava a desculpa que deixara cair no chão "sem querer".

– Lembro sim - Disse Molly, sorrindo e do mesmo jeito que todos com lágrimas nos olhos - Vocês dois sempre me levaram a loucura, pelo tanto de cartas que chegavam aqui em casa de hogwarts pedindo para mim ir para lá... Viviam aprontando com todos, com os professores, alunos e o pobre Filch. Mas eu sempre achava engraçado depois de um tempo, sem que precisassem saber.

Eles se abraçaram, aquela hora todos começaram a rir lembrando das palhaçadas deles dois, em meio a tanta dor, parecia que era o que precisávamos, das lembranças felizes. E eu sei que aonde o meu Fred estivesse, era o que ele queria, que todos nós ríssemos dele. Quando fui para o quarto, não consegui dormir, fiquei sentada ao lado da Gina e ela conseguia entender a minha dor, assim como eu entendia a dela. Quando eu ouvi o George entrar no quarto.

– Mione, precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

eae, ansiosos para a próxima postagem? :3