Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL
Notas iniciais do capítulo
Então gente, um lindo momento família, eu achei meio maluco, mas essa é a especialidade deles kkkk espero que gostem!
Câmbio e desligo
PDV Rose
Entrei no caldeirão furado, Lyra estava falando com Tom mais a frente procurando saber sobre o Harry.
-Ele disse que Harry está no beco diagonal! –Lyra disse.
-Eu e Rose vamos procurá-lo enquanto você fica aqui com mamãe, tia Kate e tia Angela. –Nate disse.
-Vou ficar naquela mesa. –Ela apontou para o fundo do bar.
-Ok!
Tia Kate, por algum motivo além da minha compreensão, deixou que Lyra passasse o resto das férias com o Harry no caldeirão furado, vou perguntar a Lyra como ela faz isso. Tentei fazer com que a mamãe também me deixasse ficar, mas ela me disse apenas um sonoro NÃO!
Nate me puxou pela mão e fomos para o beco diagonal. Harry estava com um livro de história da magia nas pernas, sentado em frente à sorveteria Florean Fortescue.
-Harry! –Nate gritou.
Ele levantou a cabeça e sorriu acenando para nós.
-Onde está Lyra? –Ele perguntou empurrando os óculos que insistia em escorregar pelo nariz.
-No caldeirão furado, ela está com nossas mães, pediu para que eu viesse buscá-lo? –Nate explicou. –Vamos!
Então ele soltou minha mãe e foi na frente. Harry levantou o seu olhar para mim, ficamos nos encarando, sérios, durante as férias nos comunicamos por cartas, mas agora era frente a frente, eu não sabia o que fazer. O que a Lyra faria? Ela o puxaria pelo pescoço e daria um abraço. Ou falaria alguma gracinha para fazê-lo rir. Ou então o chamaria para segui-la até o caldeirão furado como se o fato de terem o mesmo sangue não importasse. Mas isso tudo é a Lyra, não sou eu.
Harry estava esperando a minha reação... O que eu faço? O que eu faço? Olhei para os olhos verdes dele e a expressão incerta, ele também não sabe o que fazer. Eu queria que a Lyra estivesse aqui, ela saberia o que fazer. Mas eu aprendi uma coisa no ano passado: Lyra não estará semore ao meu lado para me ajudar, eu tenho que aprender a me virar sozinha. Quando tempo se passou? Um minuto? Uma hora?
Sorri pequeno. Harry sorriu de volta.
-Está tudo tão estranho. –Falei.
-É! –Harry respondeu.
-Harry, eu sei que... –Fechei os olhos. –Bem, sei que o fato de termos o mesmo pai foi uma surpresa para nós dois. Mas quero, além disso, ser sua amiga. Ano passado você era apenas amigo da Lyra, hoje é meu irmão e nós mal nos conhecemos!
Harry ficou apenas olhando para mim, como se esperasse eu concluir meu raciocínio.
-Eu quero dizer... –Respirei fundo. –Eu quero começar de novo.
-Como assim? –Ele perguntou.
Estiquei a mão para que ele apertasse.
-Olá, meu nome é Rosemary Charlie Reed... Recentemente Potter. Tenho uma mania irritante de ficar vermelha isso rendeu a mim um apelido por parte dos meus irmãos de coração, tenho doze anos, farei treze esse ano, odeio basiliscos e tenho um cachorro chamado maroto. E, ah, sou sua irmã.
Ele sorriu, fechou os livros, levantou e apertou minha mão.
-Muito prazer. Sou Harry James Potter. Tenho treze anos, órfão, alguns me chamam de o-menino-que-sobreviveu, mas eu não gosto desse apelido, derrotei um bruxo do mal três vezes, uma delas eu nem me lembro de como foi e tenho uma coruja. Sou seu irmão.
Nós sorrimos.
-Então irmão, que tal conhecer a minha mãe?
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Quando eu e Harry chegamos até o caldeirão furado Nate já estava ali tomando cerveja amanteigada, ele acenou para nós, puxei Harry pela mão.
-Vocês demoraram. –Mamãe falou sorrindo.
-Estávamos nos resolvendo. –Falei empurrando Harry para frente. –Vamos fazer isso direito.
-Do que você está falando Rose? –Lyra perguntou.
-Ajam como um roteiro! –Falei dando uma risadinha. –Vou apresentar o Harry a família.
Mamãe deu uma risadinha e controlou todo mundo.
-Vá em frente querida. –Ela disse.
-Então minha família estranha, esse é Harry James Potter, meu irmão. Falem oi para ele.
Todos na mesa se olharam.
-Oi Harry!
Eles falaram ao mesmo tempo como um coral e então todo mundo caiu na risada.
-Oi! –Harry disse.
-Ele quer entrar para a família. –Eu disse e dei um sorriso com todos os dentes.
A esse momento Harry estava totalmente envergonhado, mas e daí? Passar vergonha faz parte.
-Será muito bem-vindo. – Tia Kate disse levantando junto com Lyra.
-Então Harry James Potter... Seu desejo de ser parte da família é sincero? –Lyra perguntou.
Harry sorriu e colocou as mãos nos bolsos. Lyra estava de um lado do Harry e Tia Kate do outro
-Sim. –Ele disse baixinho.
-Pareceu sincero para mim. –Falei. –E para vocês?
Todo mundo balançou a cabeça afirmativamente.
-Ok, está oficialmente na família! –Tia Kate gritou. Harry foi empurrado para uma cadeira e apresentado a nossas mães.
Todo o bar já estava olhando para nós como se fossemos retardados, olha que os bruxos são esquisitos. Mas eu não ligava essa era a minha família maluca e agora Harry faz parte dela.
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PDV Nate
-Então Harry, você tem namorada? –minha mãe perguntou. Joguei toda a cerveja amanteigada para fora da boca.
-MÃE?! –Gritei.
-O que foi filho?
Todo mundo começou a rir inclusive Harry.
-Não, não tenho. –Harry respondeu meio envergonhado.
-Tem a Gina. –Lyra disse.
-Gina não é minha namorada. –Harry falou.
-Isso não significa que ela não queira. –Rose sussurrou baixinho somente para si mesma, audição de lobo é uma coisa.
Todos estávamos ali conversando a algum tempo, Rose e Harry pareciam felizes, isso era bom, significa que eles estavam se resolvendo.
-Nossa como está tarde! –Tia Angela falou. –Temos que ir, tem uns documentos para assinar e uns problemas para resolver. Parece que eles nunca terminam. –Ela suspirou por fim.
-Suas malas já estão no quarto? –A mãe de Lyra perguntou a ela.
-Sim, mãe, está tudo aqui. –Lyra respondeu.
-Mãe por que eu não posso ficar aqui também? –Rose perguntou.
-Por que eu não deixo. –Tia Angela respondeu.
-Mas a Tia Kate deixou a Lyra ficar.
-É uma pena que sua mãe não seja a Tia Kate.
Dei uma risada gostosa.
-Ok está na hora de irmos criança. Angela está certa, também tenho uma aula na faculdade para dar hoje a noite. –Mamãe disse.
Todos levantaram das cadeiras e vestiram seus casacos por causa do frio que fazia lá fora. Tia Angela se aproximou de Harry que ainda estava sentado na mesa junto com Lyra, fingi colocar o casaco enquanto ouvia toda a conversa.
-Foi um prazer conhecer a senhora. –Harry disse apertando a mão de tia Angela, ela sorriu.
-Você realmente é um garoto incrível Harry. Querendo ou não você e a minha filha tem um vinculo, tem o mesmo sangue. Não quero e nem pretendo tomar o lugar de sua mãe, mas se você quiser darei para você tanto amor quanto dou para minha filha e os filhos de minhas amigas. No começo você era apenas amigo da Lyra e do Nate, eu gostei de você por isso. Hoje você é o irmão de minha filha e por isso hoje eu te amo.
-Que bonito Tia. –Lyra disse sorrindo.
-E-eu... –Harry gaguejou. –Obrigada.
-Não fique assim querido. Estou apenas te dizendo o que eu sinto. Espero te ver de novo em breve. Cuide de sua irmã em Hogwarts por mim. Sim? –Tia Angela colocou a mão na cabeça dele e tirou o cabelo dos olhos.
-Pode deixar. –Ele falou um pouco sem jeito.
Eu sorri, seria bom ter Harry na família. Só fico pensando como vamos explicar isso para Ro e Mione.
Então ela virou as costas e veio até nós.
-Vamos? –Ela perguntou sorrindo.
Rose correu até o carro, Tia Kate, eu e minha mãe acenamos para Harry e Lyra, nos despedindo.
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PDV Lyra
Já havia anoitecido quando mamãe e os outros haviam ido embora.
-Então, como você está se sentindo depois de ter ficado mais de cinco minutos com a minha família? Já está perdendo o juízo? –Perguntei a Harry enquanto subíamos as escadas até o nosso quarto.
Ele deu uma risada.
-A sua família é animada. –Ele falou. –Me lembra da família do Ron.
-Wow! –Sorri. –Deve ser por isso que mamãe e a senhora Weasley se deram tão bem. Você tem que ver como é quando estamos todos reunidos.
-Deve ser barulhento. –Ele fez uma careta.
-Você nem faz ideia! –Falei. –Vamos para o quarto irmão.
Entrei no corredor e notei que Harry havia ficado para trás, olhei para os lados o procurando.
-O que foi? –Perguntei ao notar ele parado me olhando.
-Nada... Irmã! –Ele disse sorrindo.
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-Você vai fazer quais matérias? –Harry perguntou certa noite enquanto terminávamos o dever de Herbologia.
-Trato de criaturas mágicas e Aritmancia. –Falei mergulhando a pena na tinta.
-Falando em monstro, você precisa ver o livro que Hagrid me mandou de aniversário. –Ele levantou e pegou uma coisa peluda. –Cuidado ele é meio arisco.
Ele colocou na minha frente um livro grande cheio de pelo e que ficava se mechendo tentando se soltar do cinto que Harry o prendeu.
-Que interessante. –Falei passando a mão na superfície peluda... Já falei que eu adoro superfícies peludas? Dá uma vontade de ficar passando a mão e alisando, é tão bom!
Harry levantou e foi buscar alguma coisa no malão, abri o cinto e fiquei acariciando os pelinhos do livro, ele tinha olhos, não é incrível? Ele ficava fazendo um barulhinho como um gato ronronando quando você acariciava, então abri e folheei.
-Ah e não tire o cinto! –Harry disse de supetão.
-Por que? –Perguntei preocupada, eu já estava com o livro aberto. Harry voltava trazendo mais tinta.
-Ele tentou me matar... – Sua voz morreu ao ver o livro. –Como você fez isso?
-Isso o que? –Perguntei confusa.
-Como abriu o livro? Ele tentou me comer quando tentei! –Harry disse estupefato.
-Eu sei lá! –Falei exasperada. –Eu só tirei o cinto e abri!
-Será que sou eu? Ou ele gostou de você? –Harry se perguntou.
-Não sei, mas é um livro muito interessante. –Falei olhando os monstros.
O resto do tempo Harry e eu passamos nos divertindo no Beco diagonal, todos os dias minhas tias saiam para trabalhar e mamãe trazia Nate e Rose até o caldeirão furado para ficarmos juntos, aproveitamos para comprar os materiais e terminar as tarefas de casa.
Rose e Nate trouxeram o dinheiro para fazer as nossas compras do colégio, Nate faria as mesmas matérias que eu.
-Primeiro vamos comprar os livros. –Rose disse.
-Pode ser. –Falei.
Qual não foi a minha surpresa ao chegar até a floreios e borões e encontrar a vitrine da loja com várias gaiolas cheias do livro monstruoso dos monstros.
-Isso é...? –Olhei para Harry.
Ele acenou com a cabeça também surpreso.
-É sim. –Ele disse.
-O que? –Nate perguntou.
-Nada. –Eu e Harry dissemos.
Quando entramos juntos, o gerente apareceu de atrás de uma prateleira.
-Estudantes de Hogwarts? –Ele perguntou.
Todos acenaram com a cabeça. Ele gemeu desgostoso, então pegou unas luvas e uma bengala de ferro, rumou para a gaiola. Saímos de lá com todos os livros novos. Notei que Harry ficou calado durante o percurso.
-O que foi Harry? –Perguntei.
-Havia um livro lá, na seção de adivinhação. –Harry começou nos fazendo parar de andar para ouvi-lo, ele parecia perturbado.
-Que livro? –Rose perguntou.
-Era um sobre presságios de morte, havia um animal escuro e de olhos brilhantes na capa. Na noite em que fugi dos Dursleys eu encontrei algo parecido pouco antes de o Noitibus aparecer. –Ele explicou.
-Um presságio de morte? –Rose perguntou com medo.
-Não deve ser nada, somente um cão sem dono, eu estava apavorado quando saia da rua da Magnólia. –Harry tentou se explicar.
-Você disse um animal escuro e de olhos brilhantes? Maroto talvez? –Nate se perguntou.
-Pode ser. –Eu disse, mas o arrepio na minha espinha me dizia que não era só isso.
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Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo