Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 43
Er... Então mãe...


Notas iniciais do capítulo

Acabou! isso mesmo minha gente, acabou a nossa terceira temporada! Quem diria hein, eu fui longe... *palmas para nós*
Para vocês todos que comentaram, recomendaram e acompanharam comigo
MUITO OBRIGADA!
Para você não recomendou, mas quer fazer isso... bem, essa é a sua chance! kkkkk
O link da próxima temporada será postado aqui mesmo nessa fanfic, como eu tenho feito nas temporadas passadas, por isso não vou colocar como terminada ainda!
Bem, espero que gostem do nosso último capítulo.
Atacar!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379776/chapter/43

PDV Lyra

As semanas se passaram e todo o castelo comentava sobre a fuga de Sirius e Bicuço, altas toerias rondavam por aí, uma mais absurda que a outra, mas claro que ninguém além de mim, Nate, Harry, Rose, Mione, Rony e o professor Dumbledore sabiam a verdade. Malfoy estava furioso pelo bicuço ter fugido, ele achava que Hagrid deu um jeito de esconder o bicho e estava indignado que ele e o pai tenham sido enganados pelo guarda-caça.

Muitos alunos ficaram tristes com a partida do professor Lupin, ele definitivamente foi o melhor professor de Defesa Contra as Artes das Trevas que já tivemos.

–Quem será que vai nos dar aula ano que vem?-Simas perguntou certa vez.

–Talvez um vampiro! –Dino respondeu animado.

Mas a minha cabeça não estava somente nisso, eu pensava seriamente se Lupin tinha ido para a minha casa mesmo, eu havia mandado uma coruja para minha mãe avisando que um amigo bruxo e confiável estava sem emprego então eu o mandei para casa. A resposta dela veio não muito depois, ela disse que esperaria o tal amigo e que... Pasmem! Maroto tinha voltado! Sirius realmente estava na minha casa! Mas eu achei melhor não contar nada a ninguém por enquanto, quanto menos pessoas souberem disso melhor, é claro que eu iria contar a Harry e meus amigos, mas antes deveria falar com Sirius.

O resultado dos exames saiu no último dia de aula, por um mistério eu consegui passar em todos, inclusive poções, mas acho que Dumbledore inspecionou essa última, até por que o professor Snape andava tão irritado comigo e Harry, de um jeito que eu imaginava não ser possível! Bem, espero então que ele não descubra tão cedo sobre eu ser filha de Sirius.

A festa de comemoração do fim do ano ocorreu totalmente em vermelho e dourado, por que graças a termos ganhado a taça de Quadribol nós ganhamos uma enorme pontuação e ganhamos também a taça das casas.

No dia seguinte Hermione estava comigo arrumando as malas.

–Lyra, eu vou falar com a professor Mcgonagall e já volto.

–Falar sobre o que? –Perguntei.

–Eu vou entregar o vira-tempo, não posso passar todo aquele nervosismo novamente! –Ela suspirou.

–Bem, eu vou com você, já terminei aqui mesmo. –Falei dando de ombros.

Nós duas fomos até o escritório da professora Minerva, mas apenas o professor Flitwick estava lá, ele disse que a professora estava com Dumbledore, bem, nós duas seguimos para lá então.

–A senha é delicia gasosa. –O professor Flitwick falou.

Quando chegamos à frente da gárgula falamos a senha. Batemos timidamente na porta do escritório.

–Podem entrar. –A voz de Dumbledore soou branda.

A professora Minerva estava realmente ali.

–Ah, senhorita Granger e senhorita Anderson, a que devo a honra da presença de vocês no último dia no castelo? –Ele perguntou.

–Hum... Bem, eu gostaria de falar com a professora Mcgonagall, por favor. –Hermione disse.

–Pode falar senhorita Granger. –A professora a incentivou.

–Eu gostaria de lhe informar que estou saindo da matéria Estudo dos Trouxas e quero devolver o vira-tempo.

–Devolver?! –Minerva exclamou surpresa.

–Ah, professora, eu agradeço pela chance e foi um ano incrível, mas... –Ela não conseguiu achar um explicação.

–Não é bom para a saúde dela. –Eu disse. –Exige muito de uma pessoa a rotina que ela estava tendo.

–Desculpe professora. –Mione disse baixando o rosto.

–Tudo bem senhorita Granger, eu entendo. –A professora disse.

Hermione então tirou o vira-tempo do pescoço e entregou a professora.

–Minerva, eu estou indo para o ministério hoje a tarde, posso fazer um desvio e levar o vira-tempo para a seção de mistérios. –Dumbledore disse prestativo.

–Claro diretor, muito obrigada.

Ela então entregou o vira-tempo para o diretor.

–Era só isso, então eu vou indo. Você vem Lyra? –Mione chamou.

–Pode ir à frente, quero falar com o diretor. –Falei.

Mione então acenou em despedida e foi saindo da sala, eu esperei que a professora Mcgonagall também saísse, mas ela não deu indício de que faria isso, pelo contrário, ela ficou me encarando como se estivesse tentando descobrir que mistérios eu tinha, que segredos eu guardava. Dumbledore pareceu entender meu desconforto.

–Então, Minerva, eu acho que já terminamos? –Ele perguntou.

–Claro diretor, com licença. Boas férias senhorita Anderson. –Ela disse e saiu silenciosamente.

Quando a porta bateu eu virei para o diretor.

–Nossa, eu acho que qualquer dia desses a professora Mcgonagall vai me empurrar na parede para descobrir o que tanto conversamos diretor. –Falei suspirando.

Dumbledore sorriu.

–Ah, não, os modos da professora Mcgonagall são muito polidos para que ela cometa essa gafe. –Ele respondeu. –Mas o que a senhorita gostaria de falar comigo.

–Ah, então professor, tem uma coisa que está na minha cabeça faz algum tempo, eu só não havia notado ainda o que era.

Dumbledore franziu o cenho.

–Como assim?

–No inicio do ano, quando Sirius atacou a mulher gorda... Eu estava contando o que houve para o senhor e os professores Lupin, Mcgonagall e Snape. E eu senti, não sei, foi como um frio na minha nuca. Então o jeito como o senhor falou depois, como se dissesse para o professor Snape, particularmente, para não se meter... Ele lançou algum feitiço em mim, não foi?

Dumbledore pareceu surpreso por um segundo, mas então seu sorriso ficou maroto.

–Sim, Lyra, você está certa. O professor Snape lançou em você o feitiço Legilimens, esse feitiço permite que um bruxo leia a mente de outro. –Ele explicou.

Fiquei estática, então irritada.

–O professor Snape leu a minha mente?! –Reclamei. –Isso é invasão de privacidade!

–Não, o professor Snape não leu a sua mente, por que você conseguiu sentir a tentativa dele e assim eu pude pará-lo, mas ele tentou.

–Então ele pode tentar ler a minha mente sempre que quiser, é isso? Não vou poder fazer nada? –Falei com raiva.

Sentia-me um pouco exposta.

–Na verdade, existe algo a senhorita pode fazer. -Ele respondeu com um sorriso contido.

–O que seria? –Perguntei curiosa.

–É chamada de Oclumência, a arte de fechar a sua mente contra invasões externas.

–Oclumência... –Testei a palavra. –O senhor poderia me ensinar?

–Lyra, eu não sou um mestre nessa arte. Sei apenas o bastante para me proteger. –Ele disse.

–O senhor conhece algum mestre em Oclumência?

Ele sorriu de lado, com os olhos cintilando.

–Ironicamente, o único mestre que conheço é o professor Snape.

Gemi desgostosa.

–Mas o senhor sabe alguma coisa? –Perguntei.

–Sim, eu sei.

–Então me ensine o que sabe. –Pedi. –Quando eu souber de tudo o que o senhor puder me ensinar eu peço ajuda ao professor Snape, pelo menos assim ele não vai me pegar desprevenida de novo.

Dumbledore acenou levemente com a cabeça, parecia contente com a minha decisão.

–A senhorita será uma bruxa extraordinária Senhorita Anderson. –Ele disse.

–Gosto de pensar que sim. -Respondi. –Bem, eu vou indo, boas férias diretor.

Mas quando eu virei as costas para sair ele chamou meu nome, virei.

–Sim?

Então ele pegou dois livros que estavam na sua mesa.

–A senhorita deveria ficar com isso. –Ele disse.

Voltei até ele e peguei os dois livros, o de cima era Aprendendo a usar objetos mágicos e o segundo, Oclumência: A arte de proteger a mente.

–Hum... Obrigada! –Falei abrindo a capa do primeiro livro.

Meus olhos se arregalaram e então olhei para Dumbledore. O primeiro livro era oco e dentro dele estava o vira-tempo.

–Acho que a senhorita fará bom uso deles. –Dumbledore disse sorrindo levemente como se não estivesse me entregando um artefato de magia hiper poderoso.

–Agradeço a confiança. –Falei meio boba.

–Boas férias Lyra. –Ele disse.

Então eu saí da sala.

–--

Quando cheguei no quarto Hermione já estava saindo com a mala do quarto.

–Vamos, os garotos estão nos esperando. –Ela disse.

–Claro, eu vou pegar a minha mala. –Falei.

Entrei no quarto e guardei os livros no malão, o fechando em seguida, levantei do chão, mas então o meu colar de cachorro se soltou e quicou no chão até ficar debaixo da minha cama.

–Droga! –Xinguei.

Agachei-me e coloquei a mão tentando achar, o encontrei, mas minha mão bateu em alguma coisa também, abaixei a cabeça e vi um pacote empoeirado, minha cabeça deu um estalo, era o presente de Natal que Sirius havia mandado para mim!

Coloquei o colar rapidamente e puxei o pacote, lembrei-me de toda a raiva e tristeza que eu senti quando o recebi e agora a única coisa que eu tinha na cabeça era a curiosidade e também a saudade, rasguei o pacote.

–Ah! Que incrível! –Exclamei chocada.

Peguei o presente e segurei na minha frente, era uma jaqueta feminina de couro, ela tinha alguns espetos em lugares estratégicos e bolsos internos... Era linda!

Coloquei-a por cima da minha blusa e fui até o espelho, dei uma risadinha, estava parecendo uma motoqueira. Passei a mão no couro e deslizei suspirando.

–Obrigada pai. –Falei sorrindo.

Então peguei o malão e saí usando a jaqueta.

–--

PDV Nate

Nós estávamos todos no Expresso de Hogwarts, cada um de nós com seus próprios pensamentos, Rose havia saído da nossa cabine e ido ver suas amigas junto com Gina, Rony e Mione conversavam com Lyra e Harry olhava para fora pela janela.

–Bela jaqueta Lyra. -Comentei.

Ela sorriu.

–Eu também achei. –Ela comentou sorrindo docemente.

–Ah, se anima Harry! –Hermione disse triste.

–Eu estou bem. –Ele respondeu. – Estou só pensando nas férias.

–Ah, eu também tenho pensado nelas. –Rony disse animado. –Harry você tem que vir ficar conosco. Vou combinar com mamãe e papai, depois te ligo. Agora já sei usar o feletone...

–Um telefone, Rony. –Hermione e eu falamos ao mesmo tempo.

–Sinceramente, você é quem devia fazer Estudo dos Trouxas no ano que vem. –Hermione complementou.

Mas Rony ignorou o comentário.

–Vai haver a Copa Mundial de Quadribol agora no verão! Que é que você acha hein Harry? Vem ficar com a gente e aí podemos assistir aos jogos! Papai geralmente arranja entradas do ministério.

Isso pareceu animar bastante Harry.

–É... Aposto que os Dursley iriam gostar que eu fosse principalmente depois do que fiz com Tia Guida...

–Nós também estamos convidados Rony? –Lyra perguntou num tom alegre.

–E eu preciso convidar você? –Rony disse rindo. –Acho que a minha mãe gosta mais de você do que de mim, óbvio que você está convidada!

Eu ri. O tempo que se passou no resto da viagem foi o mais agradável que eu passei nesse ano inteiro, nós jogamos snap explosivo, xadrez, conversamos, brincamos e rimos, mas quando a mulher do carrinho de doces passou ninguém quis comer chocolate.

–O que é isso na sua janela Harry? –Hermione perguntou espiando por cima do ombro do garoto.

Naquele momento todos viraram em direção a janela, e lá vinha uma coruja pequenininha, ela aparecia e desaparecia no ar do lado de fora, dando piruetas e carregando uma carta grande demais para o seu tamanho.

–Que bonitinha. –Lyra exclamou rindo.

Harry baixou a janela, esticou o braço e recolheu-a cuidadosamente. A coruja deixou cair a carta no banco e ficou voando pela cabine, aparentemente muito satisfeita por ter feito toda a tarefa incumbida a ela. Edwiges deu um estalo com o bico, como se censurasse o comportamento da outra, já bichento se aprumou no banco, seguindo a corujinha com seus grandes olhos amarelos. Rony, reparando nisso, segurou a corujinha entre os braços, a protegendo do perigo eminente.

–É do Sirius! –Harry exclamou pegando a carta.

–Quê?! –Hermione, Rony, Lyra e eu falamos juntos.

Lyra foi para o lado de Harry para ler junto com ele.

–Leia em voz alta! –Hermione mandou.

Caro Harry,

Espero que esta carta o encontre antes de você chegar a casa dos seus tios. Não sei se eles estão acostumados com Correio-coruja. Bicuço e eu estamos escondidos. Não vou lhe dizer onde, caso essa carta caia em mãos indesejáveis. Tenho minhas dúvidas se ela é confiável, mas foi a melhor que consegui encontrar e pareceu ansiosa para se encarregar da entrega.

Acredito que os dementadores ainda estejam me procurando, mas eles não têm a menor esperança de me encontrar aqui. Estou planejando deixar os trouxas me verem em breve, muito longe de Hogwarts, de modo que a segurança no castelo seja relaxada. Há uma coisa que não cheguei a lhe dizer durante o nosso breve encontro. Fui eu quem lhe mandei a Firebolt...

–Há! Eu não disse? –Hermione falou triunfante.

–É, mas ele não tinha enfeitiçado a vassoura tinha?-Rony retrucou. –Ai!

A corujinha então havia bicado o dedo de Rony, cheia de entusiasmo, no que parecia uma demonstração de carinho.

Bichento levou a ordem de compra à agência coruja para mim. Usei seu nome, mas mandei sacarem o ouro do meu cofre de Gringotes. Por favor, considere a vassoura como o equivalente a treze anos de presentes do seu padrinho. Gostaria de me desculpar pelo susto que lhe dei aquela noite, no ano passado, quando você abandonou a casa do seu tio. Minha esperança era apenas dar uma olhada em você antes de iniciar minha viagem para o norte, ainda bem que fiz isso, graças a essa visita descobri sobre Lyra, mas mesmo assim acho que minha aparição o assustou. Estou anexando outro presente para você, que acho que vai tornar o eu próximo ano em Hogwarts muito mais prazeroso.

Se algum dia precisa de mim, mande dizer. Acredite, não estou muito longe, sua coruja irá me encontrar. Escreverei novamente em breve.

Harry então espiou dentro do envelope e tirou outro papel, no seu rosto surgiu um enorme sorriso.

–É a autorização para ir ao vilarejo de Hogsmead, assinado pelo Sirius. –Lyra contou.

–Dumbledore vai aceitar esta autorização! –Harry exclamou animado.

–Olha Harry, tem um P.S. na carta. –Lyra avisou. Ela puxou a carta e leu.

Achei que seu amigo Rony talvez quisesse ficar com a coruja, pois é minha culpa que ele não tenha mais um rato.

–Ficar com a coruja? –Rony falou entre surpreso e hesitante.

E para a surpresa de todos ele estendeu a corujinha até bichento, deixando o animal cheirá-la.

–O que você está fazendo? –Perguntei rindo.

–Qual é a sua avaliação? –Ele perguntou ao gato. –Isso é decididamente uma coruja?

Bichento apenas ronronou.

–Para mim é o suficiente! –Rony disse feliz. –É minha!

Não pude evitar uma gargalhada.

Naquele momento uma coisa pequena e peluda pulou para dentro da nossa cabine rapidamente e correu em direção a Lyra.

–Minam?! –Ela exclamou surpresa. –Onde você estava garoto?

–Cadê ele Jorge? –A voz de Fred soou do lado de fora.

Então Lyra levantou da poltrona e saiu para o corredor.

–Tentando roubar o meu furão hein? –Ela disse com a sobrancelha arqueada.

–Lyra! –Os gêmeos exclamaram.

–Vamos lá, eu quero uma explicação! –Ela disse batendo o pé.

Os dois correram na direção contrária.

–Ei! Esperem você dois!

Ela saiu correndo deixando todos rindo para trás.

–--

PDV Lyra

Logo o trem parou e descemos todos juntos, Nate e Hermione conversavam sobre se verem no verão para irem ao beco diagonal, Rony conversava com Rose e Gina que havia nos encontrado pouco antes e eu estava abraçada ao braço de Harry.

–Eu quero vê-lo nas férias, tenho uma surpresa muito boa para você. –Falei sorrindo.

Quando passamos pela plataforma 9 ¾ eu consegui achar minha mãe facilmente, ela usava uma calça jeans e uma blusa vermelha.

–Mãe! –Gritei acenando.

Ela sorriu, acenou para Harry e colocou as mãos nos bolsos. Nate se despediu de Hermione e Rose se despediu de Gina, cada um de nós para um lado enquanto íamos encontrar nossos parentes.

–Eu ligo para falar da Copa de Quadribol Mundial! –Rony gritou.

Eu acenei para Harry que acenou de volta, só não fui com ele até seus tios por que não queria deixa-los mais irritados do que já estavam com o episódio da tia virando balão. Fomos em direção ao carro da mamãe.

–Olá querida. –Ela disse sorrindo e me deu um beijo na testa.

–Olá tia Kate. –Nate e Rose falaram juntos.

Então entramos no carro, meu coração acelerou ao pensar que veria meu pai daqui a alguns minutos, então a realidade bateu, eu veria meu pai, que está na forma de um cachorro, vivendo na minha casa, com a minha mãe que não fazia a mínima ideia disso.

–Er... Nate e Rose. –Eu falei um pouco receosa.

–O que foi Lyra? –Rose perguntou.

–Então... Antes de irmos para casa eu tenho umas coisinhas para contar a vocês... –Falei.

–--

PDV Nate

Quando o carro parou em frente de casa nós três estávamos praticamente quicando nos bancos. Como a Lyra esconde de nós que Lupin e Black estavam na nossa casa?

–O que há de errado com vocês? –Tia Kate perguntou com um tom de riso.

–Nada! –Respondemos os três juntos.

Então Lyra abriu a porta e pulamos para fora, corremos automaticamente para o quintal na parte de trás da casa, não é como se eu não estivesse nervoso para reencontrar meu pai, mas caramba, eu estava ansioso demais!

Quando chegamos então em frente a casa do caseiro, o local estava trancado. Olhei para Lyra.

–Será que ele não veio? –Rose se perguntou.

–Procurando por alguém? –Uma voz soou atrás de nós.

Viramos os três, na porta de trás da nossa casa estava Remus Lupin, ele trazia uma sacola de lixo da cozinha, provavelmente para jogar fora.

–Pai! –Gritei sem me conter.

Corri em sua direção e me joguei no abraço, ele me segurou com um braço, nossos risos preencheram o ar. Soltamo-nos e ele passou a mão pelos meus cabelos tão parecidos com os dele, os desarrumando.

–Eu achei que o senhor não fosse vir. –Lyra disse impressionada.

–Eu não ia mesmo, mas você não me deixou opção. –Ele respondeu sorrindo.

–Então é sério? O senhor vai mesmo ficar aqui? –Perguntei animado.

–Por um tempo. –Ele falou em tom de aviso.

Naquele momento ouvimos o som de um cachorro latindo.

–Maroto não! –A voz da Tia Angie soou.

Então o cachorro veio correndo em nossa direção, com a língua para fora quase como se estivesse sorrindo e Tia Angie corria atrás dele com a coleira na mão.

–Ah meu Deus Lyra, segura esse maldito cachorro! –Ela gritou.

Lyra então correu sorrindo em direção ao cão que parou em sua frente, ela ficou de cócoras alisando o pelo negro.

–Hey Sirius, não vamos deixa-las loucas antes de contar toda a história sim? –Lyra falou sorrindo.

Então em frente aos nossos olhos maroto se transformou em Sirius que ainda usava seus trapos de roupa.

–Que tal você começar a me chamar de pai? –Ele falou com a voz rouca e sorriu.

Tia Angela que vinha em nossa direção estancou no lugar e deu um grito. Rose bateu a mão na testa e olhou com censura em direção a Sirius, então minha mãe e a mãe da Lyra vieram correndo.

–O que está acontecendo aqui? –Tia Kate perguntou a Tia Angela.

–Ma-ma-ma-MAROTO! –Ela gritou apontando para Sirius.

–Onde ele está? –Minha mãe perguntou confusa.

Ela olhava de Sirius para Lyra e então para Rose, Lupin e eu.

–Maroto é um homem! –Tia Angela Gritou.

Tia Kate então pareceu entender tudo, acho que o fato dela ser irmã de uma bruxa ajudou bastante... Ela olhou para Sirius, então para Lupin e por fim ela virou lentamente para Lyra.

–Lyra Marie Anderson! –Ela falou letal. –Eu espero que você tenha uma ótima explicação para ter trazido um animago para minha casa!

–Er... Então mãe... –Lyra sorriu sem graça. –A gente tem que conversar.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

Vejo vocês na próxima fic!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo