Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 37
Os segredos revelados-Parte II


Notas iniciais do capítulo

Fazendo algumas pessoas surtarem depois do final do capítulo! kkkkkkk Adoro.
Espero que gostem.
ATACAR!



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PDV Rose

Quando saímos da sala do professor Lupin a Lyra estava um pouco inquieta, ela olhou para a janela que dava para a floresta proibida e suspirou melancólica.

-O que foi? –Perguntei.

-Bicuço. –Ela disse numa voz triste. –Ele já deve ter sido sacrificado a essa hora.

-AH! –Coloquei a mão no ombro dela. –Eu sinto muito Lyra, sei como você gostava daquele hipogrifo.

Ela abaixou o rosto e respirou fundo, acho que tentava não chorar. Parei de andar olhando para a cabana de Hagrid com uma expressão nostálgica, ao lado de Lyra, suspirei e vi um movimento estranho, perto do picadeiro, não muito longe do Salgueiro lutador estavam três pessoas correndo.

-Aquele é o Harry? –Perguntei surpresa.

Lyra olhou na mesma direção que eu, lá estavam Harry, Hermione e Rony, os três pareciam correr atrás de alguma coisa até que Rony se jogou no chão.

-O ministro e o diretor estão vindo, eles têm que sair dali. –Ela falou preocupada notando a barba branca de Dumbledore indo naquela direção.

Então naquele segundo um vulto preto pula em cima dos três e derruba Harry, soltei uma exclamação surpresa.

-Ah meu Deus! –Falei preocupada. –O que é aquilo?

Lyra segurou na janela tentando ver melhor e nós duas assistimos impotentes quando uma enorme coisa preta puxou Rony para dentro do Salgueiro Lutador e Harry e Hermione tentava inutilmente ir atrás deles.

-Rose! Vá atrás de Nate e Lupin, eu vou tentar ajuda-los! -Lyra falou correndo em direção a saída do castelo.

Corri a direção contrária a dela de volta apara a sala de DCAT e invadi a sala sem a mínima cerimônia.

-Nate! –Gritei. –É a Lyra!

-O que aconteceu? –Ele perguntou preocupado vindo em minha direção.

-Alguma coisa grande e preta puxou o Rony para dentro do Salgueiro Lutador, acho que o levou para a casa dos gritos! Lyra foi atrás, vocês tem que ajudar! –Expliquei desesperada.

O professor Lupin pareceu ficar mais pálido e então correu até a sua mesa onde o mapa estava aberto.

-Isso é impossível. –Ele disse chocado depois de olhar um pouco para o mapa.

-Professor! –Gritei. –Vocês tem que ajudar a Lyra.

Ele pegou a varinha.

-Vocês dois fiquem aqui. –o professor Lupin falou saindo da sala.

-O que? Mas nem pensar! É a minha irmã lá dentro. –Nate disse irritado.

-É perigoso Nate, vocês tem que ficar aqui. –Lupin insistiu.

-Não! –Nate disse.

-Nathaniel... –Lupin disse num tom de suplica.

Nate suspirou.

-Ela é a minha irmã pai. –Ele falou sério.

Lupin o encarou por um segundo sem saber o que dizer então suspirou derrotado.

-Vamos! Mas a Rose fica! –Ele respondeu.

Então os dois saíram da sala e eu fui até aquela janela vi no momento em que Nate e o professor saiam do castelo, então ouvi passos vindos em minha direção e me escondi nas sombras. Era o professor Snape, ele trazia uma poção e entrou na sala do professor Lupin, não demorou muito para que ele saísse de lá com um sorriso malvado na face.

Entrei na sala de DCAT e vi um cálice fumegante em cima da mesa do professor, bem ao lado do mapa, eu reconheci aquele cheiro, era poção mata-cão. O professor Lupin não havia tomado a sua poção!

-Droga! –Exclamei.

Então olhei para o mapa encima da mesa e arregalei os olhos, ali pela passagem do salgueiro lutador entrava Severo Snape.

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PDV Lyra

Corri em direção aos jardins o mais rápido que pude em frente ao salgueiro lutador havia marcas de luta, mas o mais estranho de tudo era que o próprio Salgueiro estava parado, senti alguma coisa roçar nos meus pés e pulei assustada.

-Minam?! –Exclamei surpresa.

Meu furão puxou a barra da minha calça em direção a casa dos gritos, lembrei daquele dia em que vi Minam, Bichento e Maroto na orla da floresta proibida.

-Ah meu Merlin, o que vocês estão aprontando? –Perguntei para ele preocupada.

Corri em direção a passagem da casa dos gritos, entrei pelo túnel escuro e molhado junto com Minam, eu já estava acostumada com isso e fui decidida com a perícia de quem já havia estado ali várias vezes, o escuro não me era estranho. Ouvi sons de passos no andar de cima e algumas vozes.

Subi as escadarias silenciosamente, ouvi a porta do quarto bater e uma voz rouca.

-Expelliarmus! –Ela disse.

Estanquei no lugar então voltei a subir devagarzinho.

-Achei que você viria ajudar seu amigo. –Uma voz rouca falou, eu já tinha ouvido antes. –Seu pai teria feito o mesmo por mim. Foi muita coragem sua não ter ido em busca de um professor. Fico agradecido... Vai tornar as coisas muito mais fáceis...

Meu coração perdeu uma batida.

Eu reconheci aquela voz por que já a tinha ouvido antes, minha mão foi automaticamente para o colar no meu pescoço.

-Não Harry! –A voz de Hermione soou preocupada.

-Se você quiser matar Harry, vai ter que nos matar também! –Rony disse ofegante.

Matar! Aquela palavra me tirou do transe surpresa, Sirius Black estava ali bem naquela sala pronto para matar meus melhores amigos... Eu tinha que fazer alguma coisa.

-Deite-se, você vai piorar a fratura dessa perna. –Ouvi a voz de Black falando com alguém, acho que era Rony que era o único machucado.

Sua voz estava branda, o que era estranho.

Comecei a juntar informações. Rony estava machucado, uma fratura na perna, Hermione e Harry estavam bem, mas provavelmente sem varinhas.

-Você ouviu? –A voz de Rony soou cansada, ele devia estar com muita dor. – Você vai ter que matar os três.

Matar... Essa palavra de novo! Sempre ali para me lembrar de que as pessoas que eu amo estavam em perigo.

-Só haverá uma morte aqui hoje à noite. –Black falou.

-Por quê? –A voz de Harry soou alta e meio amargurada. –Você não se importou com isso da última vez, não foi? Não se importou em matar aqueles trouxas para atingir Pettigrew... Que foi que houve? Amoleceu em Azkaban?

-Harry! –Hermione guinchou. –Fica quieto!

-ELE MATOU MINHA MÃE E MEU PAI! –Harry gritou.

Naquele momento Minam passou correndo pelas minhas pernas e abriu a porta fazendo com que eu pudesse ver tudo o que acontecia, Rony estava encostado na parede com a mão na perna que estava virada num ângulo estranho, Mione estava com as mãos em frente a boca, numa expressão surpresa e Harry...

Harry avançava em direção a Sirius Black com os punhos em pé.

Fiquei parada, chocada demais com tudo aquilo, Harry segurou o braço que Black segurava as varinhas, que no choque não conseguiu fazer muita coisa, então meu amigo simplesmente deu um soco na cara do homem e os dois caíram no chão, embolados.

-NÃO! –Gritei chamando a atenção de Hermione e Rony.

-Não. –Black sibilou. –Esperei tempo demais...

Black colocou a mão livre no pescoço de Harry e apertou, o garoto estava começando a ficar vermelho e seus óculos estavam tortos. Acho que nenhum de nós pensou direito quando fez aquilo, mas naquele momento a única coisa que queríamos era ajudar Harry, então Rony, Mione e eu avançamos em direção aos dois.

Hermione o chutou no peito fazendo Black arfar de surpresa e eu aproveitei para empurra-lo o tirando de cima de Harry, Rony pulou no braço em que Black segurava as varinhas fazendo com que o mesmo as soltasse, três varinhas saíram rolando pelo chão. Harry pulou para o lado para pegar a varinha dele, enquanto Ron, Mione e eu lutávamos com Black do melhor jeito que podíamos, mas Bichento enfiou as garras na mão do garoto.

-Arre! –Harry gritou e pulou para pegar a varinha no mesmo momento em que bichento corria até ela. -NÃO VAI NÃO! –Harry gritou para o gato.

Naquele momento eu me lembrei da minha própria varinha escondida na minha meia. Consegui levantar no chão no mesmo momento em que Harry pegou a sua varinha.

Eu e ele levantamos a varinha ao mesmo tempo em direção a Black.

-Saiam da frente! –Harry gritou.

Não foi preciso pedir duas vezes, Mione, que tinha a boca suja de sangue, se afastou do homem, Rony que estava começando a ficar pálido quase verde se escorou na cama de dossel e se jogou nela gemendo de dor.

Black estava esparramado no chão, respirava rapidamente olhando em nossa direção, seu olhar caiu em mim e seus olhos se arregalaram.

-Filha... –Ele sussurrou.

Aquilo doeu, não vou mentir, senti lágrimas nos meus olhos, mas eu não as deixei cair.

-Você não é o meu pai. –Respondi friamente.

Dor.

Foi o que eu vi nos olhos dele naquele momento. Uma mecha do cabelo desceu em seus olhos e ele o empurrou irritado, como se dissesse: Já não basta tudo estar dando errado você ainda quer ficar na minha cara?

Então seu olhar foi em direção a Harry que apontava a varinha de modo ameaçador em sua direção, um pouco acima de onde se encontrava seu coração.

-Vai me matar Harry? –Ele sussurrou.

-Você matou meus pais. –Harry disse com a voz trêmula... Letal.

-Não nego que matei... –Black respondeu baixinho. –Mas se você soubesse da história completa...

No momento em que ele disse isso eu me lembrei do que Nate me disse no começo do ano: Meu instinto está dizendo que tem mais coisa aí do que nós sabemos.

Podem me culpar por sentir um pouco de esperança?

-A história completa? –Harry disse amargurado. –Você vendeu meus pais a Voldemort, é só isso que preciso saber...

-Você tem que me ouvir... Vocês dois... –Ele disse urgente, olhando para mim, como se estivesse começando a ficar com medo de morrer sem falar tudo. – Vocês vão se arrepender se não me ouvirem... Vocês não entendem...

Ele estava me olhando, somente para mim, como se suplicasse por uma chance.

-Harry...-Eu falei sufocada.

-Compreendo melhor do que você pensa. –Harry disse fazendo com que eu e ele virássemos ao mesmo tempo em direção ao meu amigo. –Você nunca a ouviu não é? Minha mãe... Tentando impedir Voldemort de me matar... E foi você quem fez aquilo... Você é que fez...

Fechei os olhos com força, eu não conseguia imaginar como seria ouvir minha própria mãe suplicando pela minha vida, só de imaginar um arrepio desceu na minha coluna e minha mão tremeu.

Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, Bichento passou correndo junto com Minam em direção ao Black, o gato se jogou no peito dele, em cima do coração e Minam escalou seu peito ficando no espaço entre o pescoço e o ombro.

Black olhou para os dois, surpreso.

-Saiam daí. –Ele sussurrou quase que carinhosamente.

A mão de Harry tremeu, eu olhei para meu amigo e então para o meu furão e o gato da Hermione, eu simplesmente não sabia o que fazer, não podia culpar Harry por querer matar Black, ele merecia essa vingança, mas como ele se sentiria depois disso?

-Harry... –Falei baixinho.

Um silêncio se instalou ali, a mão de Harry não vacilou e seus olhos não saíram dos de Black, então um barulho abafado soou no andar de baixo, na sala.

-ESTAMOS AQUI EM CIMA! –Hermione gritou, eu não tirei meus olhos de Harry do mesmo modo que Harry não parou de olhar Black. –ESTAMOS AQUI EM CIMA... SIRIUS BLACK... DEPRESSA!

Black fez um movimento apavorado como se quisesse correr, mas a varinha de Harry ainda estava apontada para o peito dele.

-Harry... -Chamei mais uma vez.

Passos ecoaram pelas escadas e a porta foi aberta com um estrondo dando espaço a Lupin e Nate.

-Expelliarmus! –Lupin falou.

A varinha de Harry voou para longe de suas mãos, assim como a minha e as de Rony e Hermione.

-Professor? –Perguntei confusa.

Lupin entrou no quarto e foi em direção a Black, Nate olhou para tudo confuso.

-Onde é que ele está, Sirius? –Lupin perguntou com a voz tensa.

Nate arregalou os olhos olhando para o pai e se afastou um passo para trás, todos olharam para Black esperando ele responder, talvez alguma coisa fizesse sentido.

Black ficou impassível por uns segundos então levantou o braço magro e apontou em direção a Rony. Todos olharam para Rony que parecia mais perdido que cego em liquidação.

-Mas então... -Lupin murmurou encarando Black. –Por que ele não se revelou antes? A não ser que...

Lupin arregalou os olhos como se estivesse em frente a uma descoberta estrondosa, eu já não conseguia entender nada direito então olhei para Nate e o encarei com intensidade acenando para que ele estivesse preparado para qualquer eventualidade, Nate então colocou a mão no bolso e segurou a varinha.

-A não ser que ele fosse o... –Lupin continuou falando, olhava para Black como se visse algo além dele. –A não ser que você tivesse trocado... Sem me dizer?

Black então, vagarosamente, acenou que sim com a cabeça, confirmando seja qual for a conclusão que o professor Lupin havia chegado.

-Professor. –Harry chamou. –O que é que está acontecendo...?

Mas antes que Harry pudesse terminar a pergunta Lupin abaixou a varinha e foi em direção a Black o puxando pelo braço, fazendo Bichento e Minam caírem, e o abraçando como se fossem irmãos.

Senti um frio repentino no corpo.

-EU NÃO ACREDITO!-Hermione berrou.

Ela apontava para o professor com os olhos arregalados, Nate que estava perto da porta simplesmente ficou estático.

-O senhor... O senhor... –Hermione ofegava apontando o dedo na cara de Lupin.

-Hermione... –Lupin começou.

-... O senhor e ele!

-Hermione se acalme...

-Eu não contei a ninguém! Tenho encoberto o senhor...

-Hermione, me escute, por favor! –Gritou Lupin. –Eu posso explicar...

-Eu confiei no senhor! –Harry gritou tremendo. –E o tempo todo o senhor era amigo dele!

-Você está enganado! –Lupin disse. –Eu não era amigo dele, mas agora eu sou...

-Pai...- A voz de Nate soou, o tom dele era de decepção. –Isso é verdade? Você ajudou o homem que quer matar o Harry?

-Nate... –Lupin disse sofrido. –Deixe-me explicar...

-NÃO! –Hermione gritou. –Harry, não confie nele! Nate, eu sei que ele é seu pai, mas ele tem ajudado Black a entrar no castelo, ele quer ver Harry morto! E ELE É UM LOBISOMEM!

Harry e Rony, que eram os únicos que não sabiam disso ainda, olhavam para Lupin assustados.

-O que disse não está a altura do seu padrão de acertos, Hermione. –Lupin disse calmo, mas eu notei que ele ficou abalado. –Receio que tenha acertado apenas uma afirmação em três. Eu não tenho ajudado Sirius a entrar no castelo e certamente não quero ver Harry morto... Mas não vou negar que seja um lobisomem.

Rony tentou se levantar da cama, mas a sua perna não deixou e ele caiu com um gemido de dor. Lupin foi em sua direção parecendo preocupado, mas Rony exclamou:

-Fique longe de mim, lobisomem!

Lupin ficou rígido, um rosnado baixo pode ser ouvido e eu olhei para Nate que tinha uma careta irritada olhando para Rony.

-Foi você quem contou a ela, Nate?-Lupin perguntou indicando Mione.

-Não! –Nate respondeu com a cabeça baixa.

-Lyra? –Lupin perguntou me olhando.

-Não. –Respondi. –Ela já sabe há séculos descobriu sozinha.

-Desde a redação do professor Snape... –Ela respondeu.

-Você é a bruxa de treze anos mais inteligente que já conheci Hermione. –Lupin falou.

-Vocês também sabiam?! –Harry olhou para Nate e eu como se estivesse sido traído.

-Não me olhe assim. –Falei tristemente. –Eu não podia contar.

-Por que não?! –Harry gritou.

-Por que se ela contasse sobre Lupin teria que contar que Nate é filho dele e que também é um lobisomem. –Hermione respondeu com a cabeça baixa.

-E eu pedi que ela não contasse. –Nate respondeu.

-Segredos e mentiras... –Harry cuspiu.

-NÃO! –Gritei com raiva. –Tive segredos, mas você não pode me acusar de mentir para você, todos os meus segredos eu te contei, confiei em você e pedi que você confiasse em mim em troca, mas esse segredo era do Nate e não meu.

-Como posso saber se você não esteve o tempo todo do lado do Black? Ajudando Lupin a coloca-lo no castelo... Ele é o seu pai afinal!

-Como você pode dizer isso?! –Falei ferida. –Está pensando isso de mim Harry? De mim? Sou eu, a Lyra! Eu estive do seu lado sempre desde que nos conhecemos no zoológico!

-Eu não sei mais no que acreditar Lyra! –Harry falou de volta.

-Nate é um lobisomem, é nisso que você tem que acreditar, mas ele ainda é meu irmão. Não temos nada a ver com Lupin ou Black! –Respondi.

Harry olhou em meus olhos e eu sustentei o olhar, então ele suspirou derrotado.

-Desculpe Lyra. –Falou arrependido, eu sorri pequeno.

-Snape passou aquela redação na esperança de que alguém notasse meus sintomas e percebesse o que significavam. –Lupin explicou.

-Eu devia ter contado a todo mundo quem o senhor é! –Hermione disse irritada. –Não fiz por causa do Nate! Queria protege-lo.

-Mas todos já sabem, pelo menos os professores sabem. –Lupin explicou.

-Dumbledore o contratou mesmo sabendo que o senhor é um lobisomem? –Rony falou espantado. –Ele é louco?

-Tão louco a ponto de aceitar um lobisomem como aluno não é Rony? –Nate resmungou contrariado.

Rony ficou um pouco envergonhado. Lupin continuou a falar.

-Dumbledore teve que trabalhar muito para convencer certos professores de que sou digno de confiança...

-E ELE ESTAVA ENGANADO! –Harry gritou. –O SENHOR ESTEVE AJUDANDO ELE O TEMPO TODO.

Harry apontou para Black que enquanto conversávamos se levantou do chão e ia em direção a cama de dossel, ele se sentou e Bichento sentou em seu colo, Minam veio em minha direção e subiu no meu ombro, Rony que também estava na cama puxou a perna e se afastou de Black.

-Eu não estive ajudando Sirius. –Lupin falou. –Se me der uma chance eu explico. Olhe...

Então ele fez a última coisa que eu imaginei que faria, entregou nossas varinhas de volta.

Harry olhava para tudo um pouco espantado, eu não estava muito diferente. Lupin então colocou sua própria varinha no bolso.

-Pronto. Vocês estão armados e nós não. Agora vão me ouvir?

-Se o senhor não o esteve ajudando... –Harry disse lançando um olhar furioso para Black. –Como é que soube que ele estava aqui?

Ele começou a andar de um lado para o outro explicando tudo.

-Rose e o mapa. O mapa do maroto estava aberto na minha sala quando...

-Sabe como o usar o mapa?-Harry perguntou desconfiado.

-Claro que sei. –Lupin respondeu com um gesto impaciente. –Ajudei a prepara-lo, eu sou Aluado, esse é o apelido que meus amigos me davam na escola.

-O senhor preparou...?

-Era o Aluado?! –Exclamei surpresa.

-O importante é que eu estava conversando com Nate quando Rose apareceu falando que alguma coisa escura estava puxando Rony para o salgueiro lutador e Lyra tinha ido atrás, eu olhei para o mapa que estava aberto em minha mesa, achei que talvez você estivesse com a capa do seu pai, Harry...

-Como sabe da capa? –Harry perguntou.

-O número de vezes que vi James desaparecer naquela capa... –Ele fez outro gesto displicente. –A questão é que mesmo usando a capa a pessoa aparece no Mapa do Maroto. Eu vi no momento em que Sirius puxou dois de vocês para dentro da passagem do Salgueiro lutador.

-Um de nós. –Corrigiu Rony.

-Não Rony, dois de vocês. –Lupin falou brando. –Posso ver seu rato?

-Que? O que o Perebas tem a ver com isso? –Rony perguntou temeroso.

-Tudo. Posso vê-lo por favor?

Rony pareceu pensar um pouco então colocou a mão no bolso e tirou o rato, ele estava muito mais magro e debilitado, sem falar dos guinchos que ele dava tentando desesperadamente se soltar e fugir.

Bichento sibilou em direção ao rato e Lupin se aproximou olhando atentamente, analisando.

-Que? –Rony perguntou puxando perebas para mais perto, assustado. –O que meu rato tem a ver com qualquer coisa?

-Isso não é um rato! –A voz de Black soou rouca.

Não pude evitar olhar seu rosto e ele estava olhando para mim.

-O que é que você está dizendo... Claro que é um rato...

-Não, não é. –Lupin confirmou. –É um bruxo.

-Er... –Falei meio confusa. –Bruxo?

-Um animago. –Black me respondeu. –Que atende pelo nome de Pedro Pettigrew.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo