Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 36
Os segredos revelados-Parte I


Notas iniciais do capítulo

Não me matem pelo modo como o capítulo terminou, é só o que peço! kkkkkkkk
Um bom dia meus leitores e leitoras maravilhosas! Hoje eu estou feliz!
Gente, tô completando 18 aninhos.
VIVA EU! o/ kkkkkkkkkkk
Capítulo veio hoje por que tô de bom humor e escrevi ontem a noite. Espero que gostem, eu particularmente curti o modo como tudo aconteceu.
Ataquem!



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PDV Nate

Ele ainda estava parado olhando para mim, eu não conseguia decifrar seu olhar, não conseguia nem desviar meus olhos dos seus. Mas uma coisa eu sabia, ele tinha uma expressão como se dissesse: Vamos, estou esperando.

Suspirei.

-Eu não sabia como contar. –falei baixinho.

Ele franziu o cenho e fechou os olhos massageando a área entre os olhos, como se estivesse sentindo dor de cabeça.

-Venha comigo até a minha sala, esse não é o lugar para se ter essa conversa. –Ele disse com a voz suave.

Com um floreio da varinha suas coisas sumiram provavelmente indo para a sua sala.

-Tenho teste de Aritmancia daqui a quinze minutos. –Falei rapidamente.

Ele me encarou como se estivesse procurando algo e então suspirou fechando os olhos.

-Vá fazer o teste, quero você, Lyra e a Srt. Reed, ou Potter, não sei, quero vocês três na minha sala depois que terminarem. –Ele disse com a voz macia, não parecia com raiva só... Confuso.

Eu engoli em seco e acenei com a cabeça afirmativamente. Virei para subir a colina.

-Nate. –Ele chamou. Fiquei parado esperando. –Boa sorte no teste.

Não pude evitar dar um sorriso e sai correndo em direção a sala de Aritmancia.

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PDV Lyra

Deixamos Nate terminando o teste de DCAT e fomos em direção ao castelo conversando. A agitação de termos ganhado a taça de quadribol e os testes que tomavam todo o nosso tempo me fez não ter tempo nem de respirar e felizmente o assunto “Sirius Black” saiu da minha cabeça.

-Eu ainda não acredito que seu bicho papão é levar bomba em tudo Mione! –Exclamei tentando não rir.

-E isso por acaso não é assustador? –Ela falou emburrada.

Sorri balançando a cabeça negativamente então olhei para frente.

Meu sorriso sumiu.

Ali no alto das escadas estava Cornelius Fudge, o ministro da magia, com o seu terno de giz e um chapéu coco. Ele se assustou ao nos ver ali.

-Olá Harry! –Ele disse sorrindo e virou o olhar para nós notando nossa presença. –Senhorita Anderson?

Acenei que sim com a cabeça indicando que ele havia acertado meu nome e ele sorriu orgulhoso.

-Acabaram de fazer o exame eu suponho? Chegando ao fim?

-Sim senhor. –Harry respondeu.

Ron e Mione que ainda não haviam conhecido o ministro ficaram um pouco afastados.

-Belo dia! –Ele comentou. –Que pena... Que pena... Estou aqui em uma missão desagradável. A comissão de Eliminação de Criaturas Perigosas exigiu uma testemunha para a execução do Hipogrifo louco. Como eu precisava visitar Hogwarts para saber como anda o caso Black, me pediram para cumprir essa tarefa. –Ele disse num tom penalizado.

Eu senti uma raiva borbulhante dentro de mim, esse homem idiota, falando desse jeito de bicuço como se o coitado já estivesse morto e, mesmo não querendo admitir, o modo como ele falou sobre o meu pai, como se fosse apenas mais um estorvo comum. Eu tive vontade de azara-lo ali mesmo, mas acho que atacar o ministro da magia seria uma passagem direta a Azkaban e não tenho certeza se o dom de fugir da prisão passou de pai para filha.

-O hipogrifo não é louco. –Falei suspirando.

-Isso quer dizer que já houve o julgamento do recurso? –Rony, sem se conter, veio para frente perguntando.

-Não, não, foi marcado para hoje à tarde. –Ele respondeu olhando curiosamente para Ron.

-Então talvez o senhor não veja uma execução, talvez o hipogrifo se salve. –Rony exclamou corajosamente.

Mas eu sabia que nem mesmo Ron acreditava nisso, a melancolia que tomou o nosso grupo era visível e como que para comprovar o meu pensamento dois homens saíram do castelo, um deles era velho e o outro era alto e forte, com um bigode preto e fino.

O velho bruxo olhou para a cabana de Hagrid com os olhos cerrados.

-Ai, ai, estou ficando velho demais para isso... Duas horas não é Fudge? –Ele disse sem perceber nossa presença ali.

O homem mais jovem apenas colocou a mão no cinto a acariciou uma lâmina de um machado que havia ali. Naquele segundo eu percebi quem eram aqueles dois.

O representante da Comissão e... E o carrasco.

Ron abriu a boca para falar algo, mas Hermione o cutucou, puxando o ruivo para o lado junto conosco.

-Por que não me deixou falar? –Ron perguntou irritado. –Você viu? Já prepararam até o machado, isso não é justiça!

-Rony o seu pai trabalha para o ministério, você não pode sair falando coisas para o chefe dele! –Mione exclamou como se fosse óbvio.

-Mione está certa, Ron, a gente tem que manter a calma, você não faz ideia da vontade que eu tive de lançar uma azaração naquele velho gordo e idiota. –Falei com raiva.

-LYRA! –Hermione exclamou chocada. Mas eu percebi que ela também estava contrariada. –Enfim, contanto que Hagrid mantenha a cabeça no lugar e defenda o caso direito, eles não terão possibilidade de executar bicuço.

Suspirei, não acreditando muito que Hagrid consiga isso.

-Vamos para o salão principal. –Falei.

Ron e Harry ainda tinham o último teste de Adivinhação, enquanto Mione tinha Estudo dos Trouxas, eu fui em direção a sala de Aritmancia esperar Nate.

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PDV Nate

Quando entrei na sala a professora tinha entrado logo em seguida, Lyra me olhou sorrindo do outro lado da sala e me desejou sorte com os polegares para cima, eu acenei meio cegamente.

Como eu consegui terminar aquela prova é até um mistério para mim, mas quando o sinal de que havia terminado soou eu tive a impressão de que meu sangue havia se tornado água gelada. Levantei da cadeira automaticamente e fui andando em direção à saída, estava tremendo levemente.

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PDV Lyra

-Ah, Nate, acho que eu me saí bem! –Exclamei chegando perto dele.

Ele acenou que sim vagamente, parecia um pouco enjoado, franzi o cenho, preocupada.

-Nate você está bem? Parece um pouco branco. –Toquei o braço dele chamando sua atenção. –Meu Deus, você está soando frio.

Ele me segurou pelos ombros e respirou fundo criando coragem para me falar.

-Ele sabe. O professor Lupin sabe de tudo.

Arregalei os olhos.

-O que você quer dizer com tudo? –Perguntei cautelosa.

-Tudo! –Respondeu com a voz estranhamente fina. –Sobre você, sobre Rose e... Sobre mim. Ele quer conversar com nós três.

-Quando? –Perguntei

-Agora. –Ele disse.

Engoli em seco sem saber muito bem o que fazer.

-Muito bem, muito bem... Er... Acho que... A gente devia ir? –Sugeri.

-Você está me perguntando?! –Ele perguntou desesperado.

-Ok, não surta! A gente tem que achar a Rose. –Falei tentando acalma-lo.

O segurei pela mão puxando, do jeito que ele estava não me surpreenderia se acabasse se perdendo, o garoto estava entrando em colapso. Fui andando pelos corredores e encontrei Ron e Mione.

-Lyra! –Hermione nos parou. –Hagrid perdeu o caso, bicuço vai ser executado. –Ela explicou.

Fechei os olhos com força e suspirei tentando arranjar forças. Hermione me entregou um papel, era a carte de Hagrid.

Perdemos o julgamento do recurso. Vão executar Bicuço ao por-do-sol. Vocês não podem fazer nada. Não desçam. Não quero que vejam.

Hagrid.

-Onde está Harry? –Perguntei ainda segurando firmemente a mão de Nate.

-Fazendo o teste de adivinhação. –Rony respondeu.

-Alguém tem que ir ficar com o Hagrid, ele não pode enfrentar isso sozinho. –Falei mais para mim mesma do que para Mione e Rony.

-Mas ele não quer que a gente vá! –Rony disse.

-Além do mais vai ser depois do toque de recolher. –Mione disse.

Respirei fundo tentando pensar em alguma coisa. Olhei para Nate que tremia um pouco e parecia estar num estado semi-catatônico.

-Eu não posso... Não posso Mione! –Exclamei desesperada. –Não posso lidar com o caso de bicuço agora. Você vai ter que fazer isso sozinha.

-O que? –Ela me olhou chocada. –O que está acontecendo Lyra?

-Lupin! Ele descobriu tudo. Quer falar comigo, Nate e Rose... Agora! –Expliquei rapidamente. –Não consigo lidar com tudo isso ao mesmo tempo Mione.

Hermione arregalou os olhos e virou para Nate que dessa vez olhava para ela com uma expressão torturada.

-Tudo bem Lyra, você tem que ir. –Ela disse. –Eu me viro com os meninos.

Acenei que sim com a cabeça, ela foi em direção a Nate e lhe deu um abraço.

-Vai dar tudo certo ok? –Ela disse fazendo com que ele olhasse para os olhos dela.

Nate somente acenou que sim com a cabeça se acalmando. Eu o puxei pelo braço em direção ao salão comunal que é onde Rose devia estar conversando com Gina, nós dois corremos juntos esbarrando nos alunos que saiam dos seus testes e soltavam alguns impropérios pesados demais para adolescentes.

Encontramos Rose saindo do salão comunal da grifinória com Gina.

-Rose! –Nate e eu gritamos juntos.

Ela virou sorrindo.

-Gente, como foram os testes? –Ela perguntou.

Mas então ela pareceu notar nossas expressões, não só ela como Gina também.

-Aconteceu alguma coisa? –A ruiva perguntou.

-Lupin sabe de tudo. –Falei. –Quer falar com a gente agora.

Rose colocou a mão em frente a boca deixando cair alguns livros.

-Er... –Ela gaguejou tentando recuperar sua capacidade de raciocínio. –Gina será que você poderia guardar esses livros para mim? Tenho uma coisa importante para fazer.

Gina olhou para a amiga com uma expressão compreensiva.

-Claro Rose. –Ela disse.

Logo éramos três andando pelos corredores de Hogwarts em direção a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.

---

PDV Nate

Eu estava parado em frente a porta da sala dele, Lyra e Rose estavam bem atrás de mim esperando que eu fizesse alguma coisa. Fazer o que exatamente? Bater na porta? Ele já sabia que nós estávamos aqui, audição de lobo.

A grande questão é criar coragem para entrar. Lyra pareceu perceber isso.

-Ora, seja homem e bate nessa porta Nathaniel. –Ela disse irritadiça.

Ouvi a risadinha do professor Lupin dentro da sala com o comentário da minha irmã e respirei fundo dando três batidinhas.

-Podem entrar. –Ele respondeu num tom que as meninas também ouvissem.

Lyra passou na minha frente a abriu a porta entrando enquanto Rose me empurrava pelas costas, obvio que eu deixava ela me empurrar por que se eu quisesse ficar ali fora plantado não haveria nesse colégio quem me tirasse dali.

Dentro da sala o professor estava sentado numa poltrona vermelha e havia um sofá de três lugares nos esperando, nós três nos acotovelamos e resmungamos até que estávamos sentados.

O professor pegou então o mapa do maroto e abriu em seu colo apontando a varinha para o mesmo.

-Juro solenemente que não vou fazer nada de bom. –Ele disse.

Então o mapa se formou na nossa frente e ali estávamos nós, três pontinhos com nossos nomes na sala do professor.

-Rosemary Potter, Lyra Black e Nathaniel Lupin...- Ele levantou o olhar para nós. –Como?

Abri a boca para falar, mas Lyra foi mais rápida.

-Ah, então foi assim que o senhor descobriu? Hum... Eu devia ter lembrado que o mapa mostrava nossos verdadeiros sobrenomes. –Ela suspirou inconformada. –Uma coisa tão simples.

O professor parecia um pouco angustiado com toda aquela história.

-Er... É bom saber nossa paternidade de vez em quando, sei lá. –Rose respondeu dando de ombros tentando melhorar o ambiente.

Lyra soltou uma risadinha, mas o clima estava tão tenso para mim que não consegui nem mexer o músculo da face.

-Eu disse que tinha muito que explicar ao senhor. –Lyra continuou. –Só precisava encaixar as peças do quebra-cabeça e o senhor fez isso, acho que está na hora de contar a nossa história.

-Eu gostaria de saber. –Ele disse ansioso.

-Você gostaria de ter a honra Nate? –Lyra perguntou.

Todos na sala olharam para mim esperando um movimento meu, respirei fundo e acenei que sim. Aquele era o meu pai, nada mais justo que eu explicasse tudo a ele.

-Eu explico, talvez até ele consiga encaixar as lacunas dessa história. –Falei.

-Eu posso tentar, por que acredite ninguém está mais curioso do que eu para saber como tive um filho durante os últimos 13 anos e não fazia ideia de sua existência.

-Ah, fique tranquilo, a gente também não sabia que tinha pai até pouco tempo. –Rose disse sorrindo e colocou os cotovelos nos joelhos apoiando a cabeça nas mãos.

-Pode começar Nate. –Lyra me encorajou.

-Você vai ter que me ajudar Lyra. –Falei, ela acenou que sim. –Existe um método no mundo trouxa chamado inseminação artificial...

Então eu comecei a explicar tudo o que aconteceu conosco, sobre a troca de etiquetas, o nascimento dos bebês errados, a descoberta da magia, a entrada em Hogwarts, a descoberta da paternidade até aquele momento.

-Quando voltamos para Hogwarts o reconhecemos na hora. –Lyra explicou. –Lá no trem, por causa do nome e também por que você e Nate se parecem um pouco.

-Eu não sabia o que fazer nem o que pensar, eu não tive pai durante minha vida inteira e então descubro que meu novo professor é supostamente o meu pai... Eu fiquei confuso. –Expliquei.

-É claro também que nenhum de nós podia simplesmente sair espalhando isso por aí, Lyra é filha de um assassino foragido, Nate de um lobisomem e eu de um herói que morreu para salvar mulher e filho... Vejam só, um herói casado! Se isso caí na boca de um jornalista é um prato cheio para criar teorias de que meu pai e minha mãe tiveram um caso por debaixo do nariz da mãe do Harry. –Rose falou.

-Harry! –Lupin exclamou como se tivesse acabado de se dar conta. –Como ele ficou quando descobriu que você era irmã dele?

-Ah... Eu não sei muito bem como ele ficou. Confuso talvez? Mas também não fiquei muito diferente, a nossa relação era um pouco tensa até o final das férias, mas nós estamos nos conhecendo e eu gosto dele tanto quanto ele gosta de mim. –Rose explicou.

-Entendeu agora por que nós temos que guardar segredos? –Lyra perguntou. –Nossa origem é complicada demais.

O professor Lupin acenou que sim com a cabeça e suspirou.

-É incrível! Eu ainda estou tentando descobrir como... -Então ele parou de falar como se tivesse levado um choque.

-Professor? –Lyra chamou.

-A despedida de solteiro do James! –Ele exclamou.

-O que?! –Rose, Lyra e eu falamos ao mesmo tempo.

-É claro! Foi naquela noite que tudo aconteceu! –Ele disse incrédulo.

-Hum... Lupin? –Lyra chamou a atenção dele. –Poderia nos explicar?

-Na noite de despedida de solteiro do James. Eu, ele e Sirius fomos comemorar no três vassouras, nós começamos a beber e não paramos, então numa hora da noite nós fomos para um bairro trouxa e havia uma espécie de hospital, ou alguma coisa assim.

-A Clinica de Inseminação Artificial. –Lyra exclamou.

-Isso! –Lupin disse animado. –A clinica. Nós fomos até lá por que Sirius achou a enfermeira bonita e ela acabou nos convencendo a deixar o nosso... Er... Material.

-Ah professor, pode falar sem problemas: Esperma. –Rose disse sorrindo. –Quando se é uma produção independente como nós três essa palavra faz parte do dia-a-dia.

Lupin pareceu um pouco vermelho com o comentário de Rose. Lyra e eu não aguentamos e soltamos risadinhas.

-Exatamente. –Ele respondeu. – Só que quando a enfermeira foi buscar uns papeis James olhou para o relógio na parede e viu que iria chegar atrasado se não saíssemos dali naquele instante então nós aparatamos.

-E a enfermeira nunca soube quem eram vocês. –Completei.

Naquele momento eu consegui encaixar todas as peças da minha vida e das minhas irmãs.

-No dia seguinte Sirius e James não se lembravam da noite direito, mas eu sim, por que a bebida não me afeta tanto quanto a eles.

-Coisa de lobo. –Falei.

Ele acenou que sim.

-Nossa, sou fruto de uma bebedeira! –Lyra disse se fingindo de chocada.

Rose riu.

-Bem, agora que já está tudo resolvido, acho que está na hora de Lyra e eu irmos embora. –Rose falou se levantando.

-Como assim ir embora? Na melhor parte? –Lyra disse inconformada.

-Lyra! –Rose exclamou horrorizada.

-Está bem, está bem. Eu já entendi ok? Eles precisam conversar.

Ela levantou do sofá sorrindo e as duas foram em direção a porta.

-Vejo você no salão comunal Nate. –Lyra disse acenando de costas.

Então as duas saíram deixando um silêncio meio incômodo para trás, somente quando os passos delas não puderam mais ser ouvidos foi que eu virei para olhar para ele... O professor Lupin me encarava maravilhado.

-Uma noite de bebedeira e... Eu tenho um filho. –Ele disse chocado.

-Arrependido? –Perguntei.

-Sim... –Ele disse. Senti como se tivessem me jogado um balde de água na cara. -... Arrependido de não ter descoberto antes.

Pisquei os olhos, surpreso.

-Como assim?

-Olhe para você! –Ele disse suspirando admirado. –Está entrando na adolescência, perdi toda a sua infância.

Não pude evitar sorrir, ele se arrependia de não ter estado comigo, essa informação me fez esquentar por dentro.

-Ainda tem tempo. –Falei meio envergonhado.

Ele sorriu compassivo.

-Eu posso... Posso te dar um abraço? –Ele perguntou.

Apenas sorri em resposta e ele entendeu. Naquele momento eu recebi o primeiro abraço do meu pai e cara... Eu estava feliz para caramba.

-Você vai ter que me ensinar como ser pai por que eu não faço a mínima ideia de como se faz isso. –Ele disse rindo.

Eu ri junto com ele.

-Pois o senhor também vai ter que me ensinar como é ter um pai.

Ouvimos o barulho e alguém correndo e então a porta foi aberta com um estrondo, Rose apareceu arquejante e com uma expressão apavorada.

-Nate! –Ela disse. –É a Lyra.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo