Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 26
Almoçando com uma libélula


Notas iniciais do capítulo

Hey meninas, postando rapidinho, tenho que ir.

Olha, para quem quiser ver como é a cicatriz da Rose:
https://m.ak.fbcdn.net/sphotos-b.ak/hphotos-ak-prn2/q71/s720x720/1098241_413594562078827_1072914884_n.jpg

Não está perfeita, mas...
Espero que gostem.
Beijoos



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Olhem as notas iniciais

PDV Nate

-O Hagrid está arrasado. Então nós prometemos ajudá-lo com a defesa. –Hermione terminou de explicar.

Quando o pessoal voltou da visita à casa do Hagrid aquela noite veio com a notícia de que um julgamento para o caso do bicuço havia sido aberto e que provavelmente o hipogrifo seria sentenciado a morte.

-É injusto. –Lyra resmungou tristemente. –Aposto que o pai do Malfoy vai usar o fato que eu me machuquei também para aumentar o seu argumento. E o pior é que eu não vou poder fazer nada.

-Isso está pior do que a gente pensava. –Rony suspirou.

Harry, Mione, Lyra, Ron e eu estávamos na biblioteca procurando um jeito de ajudar bicuço, mas não estava dando muito certo, pois todos os casos de criaturas mágicas que atacaram bruxos tudo acabava mal para a criatura mágica, se é que você me entende.

---

Os dias se passando e o Natal estava cada vez mais perto, eu estava conversando com Harry no primeiro andar, Mione estava na biblioteca e Ron disse que iria pegar alguma coisa para o perebas, o rato estava cada dia com uma aparência pior, acho que ele logo parte dessa para um melhor.

-Já conseguiu arrumar uma vassoura para o próximo jogo de Quadribol? –Perguntei.

-Ainda não. –Harry exclamou desanimado. –Lyra fica insistindo que eu use a dela, mas não posso fazer isso, se eu usar a dela como a garota vai fazer os pontos? Se eu não conseguir pegar o pomo ela e as meninas vão ser nossa chance de vitória.

-Tem razão... –comentei pensativo.

Foi quando um pensamento passou pela minha cabeça de repente.

-Hum... Harry? Que dia é hoje? –Perguntei.

-21. Por quê? –Ele perguntou.

-Nada não. –Respondi simples.

Então você me pergunta: O que tem dia 21? E eu respondo: A data que a Lyra mais odeia no ano.

-Harry, eu vou procurar a Lyra. Mais tarde a gente se vê. –Falei batendo no ombro dele.

Harry sorriu e acenou afirmativamente.

-Vai lá. A gente se vê no almoço.

Fui até a torre da Grifinória, mas Lyra não estava por lá, fui até a biblioteca e Hermione acenou para mim.

-Você viu a Lyra por aí? - Perguntei.

-Ela estava aqui comigo, mas a ela saiu dizendo que ia ver o Hagrid. –Comentou Hermione.

-Obrigada Mione. –Falei sorrindo.

Saí correndo da biblioteca em direção a cabana do Hagrid, a neve já cobria o jardim, me lembrava, um pouco, da nossa casa, a cabana estava trancada e saia uma fumaça escura da chaminé.

Bati timidamente e Hagrid abriu a porta com seu cão de caça, Canino, colocando a cabeça pelo lado para ver quem era.

-Olá Nate, como vai? –Hagrid perguntou, sua voz estava desanimada.

-Estou bem Hagrid. –Respondi baixinho. –Lyra está aí?

-Sim, sim, quer entrar?

Eu acenei que sim e ele deu espaço para que eu passasse.

Olhei ao redor e encontrei Lyra perto da lareira, ela estava sentada no chão ao lado do Hipogrifo que tinha a cabeça deitada em seu colo enquanto a mesma fazia carinho.

-Nate? –Ela me olhou confusa. –O que está fazendo aqui?

-Você achou que eu fosse esquecer que dia é hoje? –Arqueei a sobrancelha.

Ela franziu o cenho, confusa, então pareceu perceber que dia era hoje e fez uma careta.

-Hoje são 21?

Acenei afirmativamente.

-O que tem hoje? –Hagrid perguntou confuso.

Ele olhou de um para o outro esperando resposta e então Lyra disse.

-Hoje é meu aniversário.

---

PDV Lyra

Eu sentei-me à mesa do almoço junto com o pessoal, Nate ficava me mandando olhar furtivo, todo ano ele fazia uma campanha para me fazer tentar comemorar meu aniversário, mas eu negava, não gostava dessa data.

-Lyra... –Ele me chamou timidamente.

-Não! –Cortei rápida.

Ele fez uma careta e ficou emburrado.

-O que vocês dois têm? –Rony perguntou daquele jeito discreto dele.

Todos os poucos alunos da mesa olharam.

-Nate quer me convencer a fazer o que eu não quero. –Reclamei e dei um olhar mortal em sua direção.

Ele simplesmente me ignorou.

Não era por nada em especial, sabe? Mas foi nesse dia que aconteceu a primeira transformação do Nate... Não gosto de comemorar essa data. Ele se sente culpado, eu acho, mas realmente não ligo, é somente um dia como outro qualquer.

-Lyra sua cabeça é mais dura que as paredes desse castelo! –Ele reclamou.

-Vou te ignorar. –Falei simples e me concentrei na comida.

-O que ele quer te convencer a fazer? –Mione perguntou.

Nate abriu a boca para falar.

-Não se atreva! –Reclamei.

Ele fechou a boca me olhando assustado. O pessoal me olhava curioso, Rony parou a comida antes dela chegar na boca, Mione tirou os olhos de um livro que estava lendo e Harry que estava meio aéreo se concentrou na conversa.

-Por que não quer nos contar? –Harry perguntou arqueando a sobrancelha.

-Eu só não gosto de falar sobre isso está bem? –Resmunguei. –Não é nada especial.

Naquele momento minha coruja, Jack, apareceu voando, ela trazia um pacote pequeno.

-Carta da Karina? –Nate perguntou curioso.

Eu acenei afirmativamente ao notar a caligrafia rebuscada na folha, abri a carta e uma musiqueta irritante soou no ar.

-Feliz aniversário! –A carta gritou.

Fechei os olhos fazendo careta, ouvi Nate dar uma gargalhada.

-Está aí o que eu queria. –Nate disse.

-Hoje é seu aniversário?! –Harry, Rony e Mione perguntaram surpresos.

-Não! –Falei.

-Sim! –Nate disse.

-Ok, é meu aniversário! Mas ignorem a data. –Avisei.

-Por quê? –Mione perguntou.

-Por que ela odeia. –Nate explicou sussurrando alto. Rony franziu o cenho e perguntou

-Mas por que ela...?

-GENTE! –Gritei. –Eu não quero falar sobre isso.

Todo o pessoal me olhou um pouco assustado e Nate bufou. Levantei da mesa irritada e não vi ninguém pelo resto do dia.

À noite eu fui para o quarto e deitei na cama, encolhida, fechei os olhos para cochilar um pouco.

“-Calma Rose. – Pedi chorosa. – Eu vou fazer parar, prometo.

-Ly-lyra. –Rose gaguejou.

Ela gritava enquanto eu tentando estancar o sangue do seu rosto. De repente ela parou de se mexer.

-Rose? Rose?! Rose! –Gritei.

Coloquei a cabeça no peito dela, seu coração estava batendo, respirei aliviada. Ela estava desmaiada, minha roupa estava cheia de sangue.

-Por favor, não morra. –Pedi baixinho.

Levantei e olhei ao redor, estava no celeiro da casa do vizinho, eu tinha que chamar ajuda, fui até a porta e tirei a corrente, saí devagar tentando achar o caminho, mas quando dei três passos alguma coisa se mexeu na escuridão, estanquei no lugar.

-Não! –Ofeguei.

A criatura correu em minha direção.

-Nate! –Gritei.”

Acordei num pulo, estava suada e respirava rápido. Olhei ao redor e vi Mione dormindo na sua cama, já devia ser tarde da noite, olhei para a janela, lá fora a neve caia silenciosa e a lua crescente iluminava o céu.

-Dois dias. –Sussurrei. –Feliz aniversário Lyra.

Dois dias para a Lua cheia.

---

Na manhã de Natal Mione me acordou animada.

-Bom dia Lyra! –Ela falou deitando na minha cama.

-Eu espero que tenha um bom motivo para me acordar às... –Olhei para o relógio. –Sete da manhã?! Você me acordou às sete da manhã?

-Feliz Natal para você também. –Ela disse.

-Tá, tá, feliz Natal. –Falei irritada e coloquei a cabeça debaixo do travesseiro.

Pude ouvir a risada de Mione ecoar pelo quarto.

Tirei o lençol de cima de mim e pulei da cama, havia um amontoado de pacotes ali assim como na cama da Mione. Corri para abrir os presentes, ganhei um suéter da senhora Weasley, eu sorri bobamente analisando, era preto com o meu nome em dourado na frente.

-Que bonito! –Mione exclamou.

-Meu primeiro suéter Weasley. Estou emocionada. –Falei sorrindo.

Deixei para ver o resto dos presentes depois e Hermione me chamou para ir até o quarto dos meninos.

Hermione pegou bichento e eu coloquei um colar fino de lantejoulas no pescoço dele, sempre com áquea cara mal-humorada, ele é tão fofo. Fomos em direção à ala masculina do dormitório e eu fui logo entrando no quarto, Harry e Rony estavam no chão vendo os presentes. Notei que a cama de Nate não estava desarrumada e lembrei que havia diso noite de lua cheia, pensei em ir até lá, mas agora ele tinha a companhia do Professor Lupin, os pessoal já nem ligava para esses sumiços de Nate, era normal.

-Feliz Natal minha gente! –Falei levantando os braços e fui até a cama de Harry.

-Do que estavam rindo? –Mione perguntou.

Levantei o lençol da cama de Harry e me aconchegando, estava tão quentinho ali debaixo.

-Não entra aqui com ele! –Rony gritou para Hermione.

Como eu vou dormir se eles ficam gritando?

-Ah, Harry, quem lhe mandou isso? –Ouvi Hermione perguntar.

-Não tenho a menos ideia, não tinha cartão nem nada. –Ouvi Harry explicar.

Então um silêncio incômodo preencheu o quarto, abri os olhos achando aquilo estranho.

-Lyra... –Hermione me chamou, parecia cautelosa. –Harry ganhou uma firebolt.

Levantei da cama num pulo.

Olhei preocupada para a vassoura nas mãos de Harry.

-O que é que você tem? –Rony perguntou para Hermione.

-Não sei. –Hermione respondeu lentamente – Mas é meio esquisito, não é? Quero dizer, é uma vasoura muito boa, não é?

Rony suspirou exasperado.

-É a melhor vassoura que existe no mundo Hermione.

-Então deve ter sido realmente cara...

-Acredite Mione, foi extremamente cara. –Eu disse sugestiva.

-Provavelmente custou mais do que todas as vassouras da Sonserina juntas. –Rony disse animado.

-Bem... Quem iria mandar uma coisa tão cara sem ao menos dizer que mandou? –Hermione perguntou.

Eu sabia quem podia ter mandado aquilo, mas a minha relação com Harry andava tão abalada desde que ele descobriu sobre a traição de Black, como eu poderia acabar com a felicidade dele levantando essa suspeita?

-Quem quer saber disso? –Rony disse impaciente. – Escuta aqui, Harry, posso dar uma voltinha? Posso?

Desesperei-me.

-NÃO! -Gritei.

-Acho que ninguém devia montar essa vassoura por enquanto. –Hermione falou com a voz esganiçada.

Harry e Rony olharam para nós um pouco surpresos, faziam caretas estranhas.

-E o que vocês acham que ele vai fazer com essa vassoura? Varrer o chão? –Rony perguntou irônico.

-Digo... Está muito frio lá fora, devíamos esperar o tempo melhorar. –Falei rápida.

Mas antes que qualquer um de nós dissesse mais alguma coisa, bichento, que estava deitado na cama de Simas deu um pulo direto em Rony, que só naquele momento notei que estava com perebas no bolso do pijama.

-TIRE-O DAQUI! –Rony gritou irritado.

Perebas tentou fugir pelo ombro de Rony, mas o garoto puxou o rato pelo rabo, ele tentou dar um chute em bichento para mandar o gato para longe, mas seu pé acabou batendo no malão de Harry que caiu espalhando algumas coisas pelo chão e fazendo Ron uivar da dor.

Um barulhinho fina preencheu o quarto fazendo bichento se arrepiar .

-Tinha me esquecido dele... –Comentou Harry. –Nunca uso essas meias se posso evitar.

Harry pegou o bisbilhoscópio no chão e o objeto ficou girando na sua palma.

-É melhor você levar esse gato daqui Hermione! –Rony falou furioso e massageou o dedão do pé. –E será que dá para guardar essa coisa?

Harry jogou o bisbilhoscópio nas meias e colocou de volta no fundo do malão. Olhei para Perebas e fiz uma careta, o rato estava só coro e osso, nem para alimento da minha cobra ele servia mais.

-Ele não está com uma aparência muito boa, não é? –Harry comentou.

-É estresse! –Respondeu Rony. – Ele estaria bem se aquela bola idiota de pelos o deixasse em paz.

Hermione pegou bichento e saiu do quarto, eu fui junto com ela.

-Você está pensando no mesmo que eu Lyra? –Hermione perguntou quando eu já estava do seu lado.

-Se você está falando do fato que aquela vassoura possa ser uma cortesia de Sirius Black, sim, eu estou pensando na mesma coisa que você.

---

Eu desci as escadas já com outra roupa, o clima estava estranho no salão comunal, Rony e Mione estavam irritados um com o outro por causa de bichento e perebas, já Harry admirava sua vassoura nova com adoração, eu me senti desconfortável, queria dizer a ele sobre minha ssuspeitas.

-Harry, eu... –Mas antes que eu terminasse Rony me interrompeu.

-Estou morrendo de fome.

Olhei para o relógio de pulso que Nate me deu e suspirei.

-Já é quase hora do almoço. –Expliquei.

-Devíamos descer. –Hermione sugeriu.

Nós quatro fomos calados em direção ao salão principal.

-O que aconteceu com Nate dessa vez? –Rony perguntou querendo começar um assunto.

Um péssimo assunto devo dizer.

-Er... Ele está... –Decidi por contar parte da verdade. –Ele está com o professor Lupin, o professor está doente e Nate está o ajudando com algumas coisas do colégio. Professor Dumbledore que pediu.

Quando entramos no salão principal as mesas das quatro casas estavam afastadas a havia apenas uma no meio que estava ocupada pelo diretor, os professores Mcgonagall, Snape, Flitwick e Sprout. Assim como o Filch e dois alunos, sendo um novato nervoso e um mal-humorado da Sonserina.

-Feliz Natal! –Dumbledore disse animado, eu sorri carinhosa. – Como éramos tão poucos, me pareceu uma tolice usar as mesas das casas. Sentem-se, sentem-se.

Sentamos-nos lado-a-lado, Dumbledore parecia bastante entusiasmado, fazendo brincadeiras e conversando com todos animadamente, eu estava desligada do mundo, eu queria saber como eu iria contar para Harry sobre a vassoura e... Desde quando eu sou tão delicada assim? Ah, nem parece comigo, se fosse no ano passado eu já tinha dado uma bronca no Harry por não ter desconfiado daquele presente, toda essa história estava mexendo muito comigo, eu tinha que voltar a ser eu mesma.

Estava remexendo na comida quando a porta do salão foi aberta.

-Sibila que surpresa agradável! –O professor Dumbledore falou.

Ah, então aquela era a professora de adivinhação? Encarei a mulher por um instante, ela parecia uma libélula gigante.

-Estive consultando minha bola de cristal professor. –Ela disse com uma voz meio distante como se tentasse dar um ar sobrenatural a suas palavras. – E para o meu espanto me vi abandonando meu almoço solitário para vir me reunir a vocês. Quem sou eu para recusar a inspiração do destino? Na mesma hora me apressei  deixar minha torre e peço que perdoem o atraso.

-É claro. –Dumbledore disse sorrindo. –Deixe-me pegar uma cadeira para você.

Com um floreio de sua varinha a cadeira veio em direção a mesa.

-Que modo interessante de dizer que não queria comer sozinha. –Eu comentei alto.

Hermione, Harry, Rony e a Professora Minerva deram uma risadinha. A professora me olhou por um instante e fez um barulhinho de desdém, me ignorando em seguida.

-O que eu disse? –Perguntei confusa com a atitude dela.

A professora ia se sentar mas então olhou ao redor na mesa e fez uma careta horrorrizada.

-Eu não me atrevo senhor diretor! Se eu me sentar seremos treze! Nada poderia ser mais azarado! Não vamos esquecer que quando treze comem juntos o primeiro a levantar será o primeiro a morrer!

-Vamos correr o risco Sibila. –A professor Mcgonagall disse impaciente. – Por favor, sente, o peru está esfriando.

A professora sentou com os olhos fechados e a boca numa linha fina, como se estivesse esperando um raio cair em sua cabeça.

-Caramba, você não estava brincando quando disse que a mulher era louca! –Comentei com Hermione.

-Mas onde está o nosso caro professor Lupin? –Professor Sibila perguntou.

-Receio que o coitado esteja doente outra voz. –Dumbledore disse desanimado. –Pouca sorte que isso fosse acontecer no Natal.

-Mas com certeza você já sabia disso não é Sibila? –Professora Minerva alfinetou.

A professora Sibila lançou um olhar gelado.

-Claro que sabia Minerva. –Ela disse com a voz controlada. – Mas a pessoa não deve fazer alarde de tudo que sabe. Muitas vezes finjo não ter visão interior, pois isso deixa os outros nervosos.

-Isto explica muita coisa. –A professora Minerva disse com azedume.

Gente, eu nunca pensei em ver Mcgonagall tão descontrolada. Fiquei chocada.

-Se você quer saber Minerva, vi que o professor não vai estar conosco muito tempo. E ele próprio parece saber que seu tempo é curto. Decididamente fugiu quando me ofereci para consultar a bola de cristal para ele...

-Imagine só! –Mcgonagall disse sarcástica.

-Tenho minhas dúvidas... –Dumbledore disse com a voz alegre, porém alta, que fez a conversa das duas se acabar. – De que o professor Lupin corra algum perigo iminente. Severo preparou a poção dele outra vez?

-Sim professor. –Snape respondeu simples.

-Ótimo, então ele logo estará de pé... Derek você já se serviu dessas salsichas apimentadas?

O garoto do primeiro ano a quem Dumbledore se dirigiu ficou instantaneamente vermelho e pegou a travessa com as salsichas, sua mão tremia levemente.

O almoço foi quase normal depois disso, a professora Sibila ficou até quietinha, mas eu notei uns olhares estranhos dela em direção ao professor Snape.

Ho ho ho, acho que alguém tem uma admiradora!

Imaginei o professor Snape fazendo casal com a Sibila e fiz uma careta, sei lá, negócio estranho gente.

Quando o almoço terminou Harry e Rony levantaram juntos da mesa, mas a professora Sibila deu um grito fino que me fez dar um pulo.

-Meus queridos! Qual dos dois levantou da cadeira primeiro? Qual? –Ela perguntou preocupada.

Essa mulher definitivamente tem um parafuso a menos.

-Dúvido que vá fazer muita diferença. –A professora Minerva falou seca. – A não ser que o tarado da machadinha esteja esperando aí fora para matar o primeiro que aparecer no saguão.

Estou abismada! Minha boca se abriu em um O. Rony começou a rir e eu não me aguentei tapei a boca para impedir que a risada saísse, mas não deu muito certo. A professora pareceu muito ofendida.

-Vocês vêm com a gente? –Harry perguntou para Hermione e eu.

-Eu vou! – Levantei da mesa.

-Eu não! –Hermione disse. – Quero falar uma coisa com a professora Mcgonagal.

-Provavelmente vai ver se consegue assistir mais aulas. –Rony disse rindo.

Eu dei uma tapa na cabeça dele.

-Ai! –Ele reclamou.

-Não seja malvado. –Falei.

Ele resmungou uma coisa que eu não entendi e massageou o lugar onde eu bati. Eu só consegui sorrir, estava voltando a ser eu mesma de novo.

Nós saímos do salão principal e não pude evitar a brincadeira.

-Ufa! Nenhum tarado da machadinha por aqui! –Falei.

Harry e Rony começaram a rir. Nós encaminhamos até o salão comunal da Grifinória, Sir Cadogan estava tendo um almoço de Natal junto com dois frades e alguns ex-diretores de Hogwarts.

O cavaleiro levantou a viseira e nos cumprimentou levantando uma jarra de quentão.

-Feliz... Hic... Natal! Senhores e Senhorita. Senha?

-Cão despresível! –Rony falou.

Não pude evitar rir.

-O mesmo para o senhor, meu senhor! –Berrou Sir Cadogan enquanto abria o quadro.

Eu entrei no salão comunal e segui diretamente para o meu quarto, queria tomar um banho rápido e r visitar Nate e o Professor Lupin. Quando terminei de me arrumar desci as escadas encontrei Rony e Harry admirando a firebolt, com toda aquela briga no salão principal acabei esquecendo esse assunto.

-Harry, será possível que você é tão idiota assim?! –Reclamei.

Harry e Rony levantaram a cabeça, surpresos. Naquele momento o buraco do retrato se abre dando passagem a Hermione e a professora Mcgonagall. Hermione passou por nós e sentou numa cadeira abrindo um livro e escondendo o rosto atrás dele, olhei a professora, desconfiada.

-Então é isso? – Mcgonagall falou se aproximando da vassoura.

Não acredito que Hermione fez isso!

-A senhorita Granger acabou de me informar que alguém lhe mandou essa vassoura senhor Potter.

Todos olharam em direção a Hermione, ela estava corando por detrás do livro, que a propósito, estava de cabeça para baixo.

-Posso? –Mcgonagall perguntou já pegando a vassoura das mãos de Harry.

Ela examinou de cima a baixo, do cabo as lascas.

-Hum... Não havia nenhum bilhete, nenhum cartão Potter? Nenhuma mensagem de nenhum tipo?

-Não! –Harry disse sem entender.

-Entendo... Bem, receio que tenha que levar a vassoura.

-Q... quê?! –Harry levantou num pulo. –Por quê?

-Teremos que verificar se está enfeitiçada. Naturalmente não sou especialista nesse assunto, mas acho que o professor Flitwick e a professora Hooch possam desmontá-la...

-Desmontá-la?! –Eu e Rony exclamamos juntos.

-Não deverá levar mais do que algumas semanas, você a receberá de volta se estiver tudo certo com ela...

-Não tem nada de errado com a vassoura! –Harry exclamou. –Francamente professora...

-Você não pode saber Potter! –A professora disse com bondade. –Não até que tenha voado nela, e receio que isso esteja fora de cogitação até verificarmos que ninguém a alterou. O manterei informado.

Então a professora saiu deixando Harry chocado para trás.

-Hermione... –Ofeguei.

-Por que você foi correndo contar a professora?! –Rony gritou.

Hermione levantou da cadeira, ela tinha o rosto vermelho, mas mesmo assim enfrentou o ruivo.

-Por que eu acho, e a professora Mcgonagall concorda comigo, que a vassoura foi mandada para Harry por Sirius Black.

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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo