Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL
Notas iniciais do capítulo
What's up girls? Gente eu consegui fechar a última fanfic com trezentos e dois comentários! E dez recomendações! Obrigada liinda Michelle Conrado.
aaaaaahhhhhh Adorei! Tudo graças a vocês, muito obrigada liindas. Aí vai um novo capítulo. Espero que gostem...
Beijoos
PDV Nate
Subi as escadas, Rose e Lyra estavam assistindo TV na sala, fazia uma semana que eu não conseguia olhar na cara de Lyra, entrei no quarto e tranquei a porta, peguei o pedaço de jornal rasgado que eu coloquei debaixo do meu travesseiro e olhei atentamente. Como eu iria dizer a Lyra que o possível pai criminoso dela conseguiu fugir da prisão? Essa informação estava me consumindo. Amanhã Karina iria chegar e eu não teria chance alguma de falar com a Lyra sozinho, por que aquelas duas não se desgrudam, teria que ser hoje a noite.
Nesse momento minha porta se abre com um estrondo, escondo o jornal debaixo do travesseiro de novo e vejo Lyra e Rose entrando revoltadas e trancam a porta. Elas param na minha frente de braços cruzados.
-Ok, o que inferno está acontecendo com você? –Lyra perguntou.
Minha chance chegou mais rápido do que eu previra.
-Lyra... Er... Você... Ai droga! –Resmunguei meio sem jeito.
-Nate... –Rose começou a ficar vermelha. –Você por acaso está... Apaixonado pela Lyra?
-OQUE?! –Olhei de uma para outra, surpreso demais com essa conclusão.
-Por favor, diga que não é isso! –Lyra pediu ficando branca.
-Eu... Não... De onde vocês tiraram isso?! –Perguntei perplexo.
-Você anda me evitando. –Lyra disse.
-E tia Andrea perguntou a ela se vocês estavam namorando. –Rose complementou.
-Não! NÃO! Eu e Lyra definitivamente nunca vamos ter um relacionamento amoroso. –Eu disse. –Não se ofenda, por favor.
-Foi exatamente isso que eu disse. Não ofendeu. –Ela respondeu sorrindo.
-Então o que aconteceu...? Você está parecendo eu no ano passado. Está com algum problema? Acredite em mim, é melhor pedir ajuda. –Rose disse sentando ao meu lado na cama.
Suspirei derrotado.
-Não sei como começar... –Falei.
-Pelo começo? –Lyra falou em um tom de voz como se indicasse que aquilo era óbvio.
Olhei para ela irritado.
-Ah você quer o começo? Então ta! Era uma linda tarde de outono quando uma garota chamada Andrea Kepner entra em uma clinica de inseminação artificial...
Ela me interrompe.
-Ok, nem tão no inicio assim. –ela falou rindo. –Pode pular o prólogo e ir direto onde interessa.
Olhei meio culpado para ela.
-Na minha última lua cheia o Charlie trouxe um exemplar do profeta diário para mim. –Falei.
-Ah, Você fez assinatura? Eu também estava querendo. – Lyra perguntou sorrindo.
-Hermione fez para mim. Depois eu te ensino. –Respondi sorrindo também então balancei a cabeça. – Mas não é isso que eu queria falar. É que havia uma notícia de primeira capa.
-Que notícia? –Rose perguntou.
Puxei o recorte de jornal e passei para Lyra. Ela pegou a folha meio confusa e começou a ler, seu rosto começou a ficar branco e então ela começou a cair.
Segurei-a antes que sua cabeça batesse no chão.
-Lyra! –Rose gritou desesperada. –O que você mostrou a ela?
Rose se aproximou de mim, Lyra estava desmaiada nos meus braços, ela pegou o pedaço de papel e leu em voz alta.
ELE ESTÁ FORAGIDO.
Sirius Black, provavelmente o condenado de pior fama já preso na fortaleza de Azkaban continua a escapar dos aurores, confirmou hoje o ministério da magia.
“Estamos todos fazendo o possível para recapturar Black.” Disse o Ministro da Magia, Cornéliu Fudge. “Pedimos a comunidade que se mantenha calma.”
Fudge tem sido criticado por alguns membros da Federação Internacional de Bruxos por ter comunicado a crise ao Primeiro-ministro trouxa.
“Bem, na verdade eu tinha que fazer isso, ou vocês não sabem?” Fudge falou irritado. “Black é doido! Um perigo a qualquer um que o aborreça seja bruxo ou trouxa. O Primeiro-ministro trouxa prometeu que não revelará a verdadeira identidade de Black. E vamos admitir quem acreditaria se ele contasse?”
Enquanto os trouxas foram informados apenas que Black estava armado, a comunidade bruxa vive o temor que ocorra outro massacre como o de doze anos atrás onde Black matou treze pessoas com um único feitiço.
-Por tudo o que é mais sagrado... Não me diga que esse é o pai da Lyra... –Rose falou sufocada, ela colocou a mão na boca.
-Pois bem, eu não digo, mas que é ele... É! –Falei colocando Lyra deitada na minha cama.
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PDV Lyra
Acordei meio zonza com a vida, havia algo que cheirava forte no meu nariz, enruguei-o, isso feria meu olfato. Resmunguei abrindo os olhos, Nate estava do meu lado segurando o perfume da Tia Andrea, olhei ao redor.
-O que houve? –Perguntei.
-Você desmaiou. –Rose explicou, ela veio para o meu lado trazendo um copo com água.
-Alguém mais sabe?
-Não, somente nós. Quer que chamemos sua mãe? –Nate perguntou.
-Não. Não quero preocupa-la. Mas por que mesmo eu desmaiei...?
-Você viu a reportagem no jornal... –Rose começou.
Então tudo veio na minha cabeça, a foto no jornal trouxa da mamãe, a forma como eu achava que conhecia o foragido, a foto no profeta diário, a reportagem... Sirius Black.
-Oh Droga! –Falei dando uns pulos da cama. Vi tudo escuro por um instante e Nate me segurou pela cintura.
-Você acabou de voltar, não desmaie de novo.
-Nate, a quanto tempo você sabe disso? –Perguntei preocupada.
-Mais ou menos uma semana.
-E por que não me contou?! –Gritei irritada.
-Eu estava tentando achar um jeito... –Ele disse envergonhado.
-Nate, você não entende a gravidade disso?! –Perguntei. –Não se trata dele possivelmente ser o meu pai, mas que se ele está solto existe uma única pessoa que ele vai atrás.
A expressão de Nate se iluminou.
-Harry... –Ele sussurrou assustado.
-Não! –Rose reclamou. –Será possível que todo mundo quer pegar o meu irmão! Não me importa se ele é o seu pai, se ele se aproximar do Harry eu juro que não me responsabilizo pelos meus atos!
-Rose, não seja idiota. –Falei, comecei a andar de um lado para o outro. –Ele é um assassino, você viu no jornal, além de ser um bruxo mais velho, aquele homem nos mataria sem remorso.
-Lyra, você não está pensando em procurá-lo, está? –Nate perguntou.
Eu o encarei, séria, era exatamente isso que eu estava pensando.
-Não! Você não pode fazer isso. –Ele reclamou.
-Agora minha preocupação é o Harry. Vou amanhã à casa dele ver se está tudo bem, tenho que ficar de olho. –Eu disse.
-Lyra, não se meta em confusão. –Rose pediu.
-Pode ficar tranquila Rose. –Eu disse forçando um sorriso e saí do quarto indo para o meu.
Dentro de mim estava uma revolta de emoções, aquele assassino descrito no jornal era, possivelmente, o meu pai, agora ele estava solto por aí, possivelmente, atrás do meu melhor amigo. Eu não sei o que fazer... Pela primeira vez na minha vida eu não sei o que fazer.
Peguei um pergaminho e escrevi para a única pessoa que saberia me responder essa pergunta... Albus Dumbledore. O convidei para o nosso piquenique antes das aulas, dessa vez Karina estaria aqui, ela chega amanhã a noite, acho que não fazia mal levá-la. Enviei Jack para o castelo, aquela coruja preguiçosa, depois eu caí na cama.
No dia seguinte eu acordei com Jack bicando minha janela, eram seis da manhã levantei as cegas e abri o vidro, ela trazia a resposta de Dumbledore na perna e uma carta no bico, coloquei-a na gaiola onde já havia água e comida, eu sabia que de manhã não conseguiria fazer nada então ajeitei aquilo a noite, segurei a mensagem na mão e voltei a dormir, acordei meia hora depois com Nate me chamando para comer. Fui até o banheiro para lavar o rosto e senti a carta em minha mão, olhei para o papel e abri devagar.
Cara Lyra,
Fico encantado em aceitar seu convite, irei encontrá-la no fim dessa semana.
Albus Dumbledore.
Voltei para o quarto e em cima da minha escrivaninha havia uma carta de Hogwarts, dentro havia uma lista dos livros e um segundo papel, um formulário avisando sobre uma visita ao povoado de Hogsmead ao lado do colégio. Provavelmente Nate também recebeu um, Rose vai surtar de inveja.
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Era cedo ainda, sete horas, a hora em que Harry saia para comprar coisas para a tia, minha mãe me deixou perto da Rua dos Alfeneiros e foi trabalhar, ela disse que quando eu quisesse voltar era só usar o telefone.Arrumei minha mochila nas costas e fui em direção a casa n° 4. Esperei por alguns minutos e vi Harry voltando com algumas compras e sua tia que tinha cara de cavalo.
-Psiu. –Chamei baixinho.
Harry olhou para o lado e me viu, seu rosto se iluminou em um sorriso aberto. Ele olhou para a tia e inventou uma desculpa para voltar, a tia reclamou e brigou, mas deixou. Quando ela estava fora de vista eu corri e me joguei nos braços dele.
-Como você está? –Perguntei.
-Péssimo, tia Guida, a irmã do meu tio, vai vir passar uma semana aí, vai ser um inferno, a mulher me detesta. –Ele falou.
-Uma semana inteira? Boa sorte!
-Por que não me ligou?
-Rony me contou sobre a ligação, achei que não fosse uma boa ideia. –Expliquei.
-Eu achei que não veria você essas férias. –Ele disse sorrindo.
-Queria fazer uma surpresinha.
Tirei um envelope da minha mochila e entreguei a ele, era um presente pequeno, pois eu sabia que ele não podia voltar com algo grande para casa.
-O que é isso? –Ele sorriu.
-Feliz Aniversário. –Eu disse. –Rose e Nate falaram que Charlie enviou o presente deles, mas eu queria trazer pessoalmente.
Ele abriu o envelope e dentro havia uma foto minha com ele, Colin havia tirado no ano passado e revelou daquele jeito que se moviam, pedi a ele depois que tomou o suco de mandrágora e deixou de ser pedra, o garoto ficou feliz em me entregar. A foto foi tirada no nosso treino de quadribol, eu e Harry estávamos atrás das arquibancadas conversando, ele falou algo engraçado e então começamos a rir. Era uma lembrança doce.
-Obrigada. –Ele falou sorrindo e me olhou de modo intenso.
-E então, como anda a relação entre você e Rose? –Perguntei ajeitando a alça da bolsa no meu ombro.
-A gente conversa bastante pelas cartas. Gosto dela Lyra. Temos uma ligação. –Então ele dá de ombros mostrando que não tem mais nada a dizer.
Harry não é o tipo de garoto que fala abertamente EU TE AMO. Mas ele demonstra com ações, ele é corajoso e protege a todos, não importa quem for. Eu olhei para o rosto dele e me perguntei como vou contar a ele que o homem que pode ser o meu pai está querendo matá-lo.
-Harry, eu...
-Lyra eu tenho que ir. –Harry falou olhando para trás, apavorado. –Minha tia está voltando.
-Tudo bem, vejo você no beco diagonal, quando for comprar os materiais dê um jeito de me avisar. –Falei.
-Tchau. –Ele me abraçou rápido.
-Se cuida. –Falei.
Ele correu em direção a sua casa, olhei ele partir, eu daria um jeito de protegê-lo.
-Pelo amor de Deus... Tome cuidado. –murmurei.
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Sentei debaixo da árvore no campo de grama, Karina estava correndo e gritando feito uma criança, o sol da tarde deixava os cabelos dela mais claros, era como se eu estivesse me vendo correr, um pouco bizarro. Ela se aproximou ofegante de mim.
-Você disse que ele nos encontrrarria aqui? –Ela perguntou, o sotaque estava cada vez mais leve.
Peguei as comidas dentro da cesta de piquenique, eu havia contado a Karina que todos os anos eu e o diretor de Hogwarts fazemos um piquenique antes das aulas começarem. Esse ano eu escrevi a carta avisando que levaria uma amiga para que ele conhecesse, mas que não se espantasse com a semelhança.
-Ele vai chegar logo. –Falei arrumando a ponta do lençol que havia voado.
-Como é mesmo o nome dele? –ela perguntou sentando ao meu lado.
-Albus Dumbledore. –Uma voz falou atrás. –Muito prazer.
Eu e Karina viramos ao mesmo tempo, o diretor ofegou.
-São realmente muito parecidas. É impossível não se assustar. –Ele falou.
-Olá Albus. –Sorri. –Essa á Karina Ivanov, minha prima búlgara.
-Muito prrazer. –Ela falou.
Ele veio até a nossa frente e se sentou ao meu lado.
-Como foram as suas férias? –Perguntei ao diretor.
Ele começou a me contar que foi visitar velhos amigos e coisas do gênero, mas eu não estava prestando muita atenção, claro que Karina ouvia tudo admirada.
-O senhorr conhece o Prof. Karkaroff? –Karina perguntou.
-Sim, nós temos uma relação quase pacifica. –Dumbledore falou. Então ele olhou para mim. –O que há de errado Lyra?
O olhei por um segundo e então forcei um sorriso pequeno.
-Desculpe. Eu queria ter certeza. –Falei com a voz chorosa.
Karina colocou a mão em cima da minha e sorriu. Ela sabia de tudo o que houve comigo.
-Dumbledorre. –Karina disse. –Ela viu no jorrnal que Sirrius Black fugio de Azkaban.
-Eu imaginei que a senhorita havia me chamado por isso. –O diretor falou.
-Alvo... –Falei. –Por favor... Diga-me... Ele realmente é o meu pai? –O tom saiu como se eu tivesse implorando.
-Sim, ele é.
-Oh meu Deus? Dumbledore! –Senti o chão se mover debaixo de mim.
-Eu estou aqui com você Lyrra. –Karina falou colocando os braços ao meu redor.
-Só me prometa uma coisa Lyra. –Dumbledore pediu. –Prometa que não vai atrás dele.
-Mas Albus...
-Prometa Lyra. –Karina falou firme.
Olhei de uma para o outro, eu queria ir atrás dele, mas...
-Tudo bem, eu prometo.
O resto do dia foi até um pouco interessante, Dumbledore e Karina se deram bem,a conversa fluiu e eu me senti melhor, estava precisando de algouma coisa para me situar no mundo e quando o sol estava se pondo olhei para ele.
-Está na hora de ir? –Perguntei.
-Sim. –Ele disse tristemente.
-Tudo bem, nós podemos voltarr sozinhas. –Karina falou. –Foi um prrazer conhecerr o senhorr.
-Digo o mesmo querida. Até a próxima senhorita Ivanov.
-Até.
-Vejo a senhorita dia primeiro de setembro senhorita Anderson. –Albus falou sorrindo. –Tudo vai dar certo.
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BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo