Eles se beijaram por um longo tempo. Carlos Daniel a beijava com delicadeza, com carinho. Aquele era um momento de uma troca de amor tranquila, sem pressa.

As mãos de Paulina alisavam as costas de Carlos Daniel como se tentasse eternizar aquele toque. Suas pernas estavam totalmente embaixo do corpo dele, o que não permitia a ela o sentir muito, porem era maravilhoso. Eles se amavam, simplesmente se amavam. Naquele momento uma relação sexual não era necessária. Beijos diziam as palavras, e caricias acentuavam e pontuavam as falas de seus corpos.

Carlos Daniel alisava seu rosto. Vez que outra cessava os beijos e admirava a beleza daquele rosto perfeito que tinha nas mãos. Seus dedos roçavam os lábios dela que estavam um pouco avermelhados devido aos beijos quentes.

-Você é linda... –Disse ele com os olhos fixos para aqueles lábios carnudos.

-Você acha? –Perguntou Paulina com um sorriso curto, um pouco envergonhado.

-Tenho mais certeza disso a cada segundo que estou contigo... –Ele a beija de leve e novamente volta a admira-la.

-Você é muito bobo sabia? –Ela acariciou a nuca dele, logo passando a mão por seus cabelos negros.

-Sou, sou bobo sim... –Ele a olha com um ar de malícia. –fico bobo nesse teu corpo, teu cheiro... –Ele cola o rosto no pescoço dela e respira profundamente, inalando aquele perfume maravilhoso.

Paulina fica completamente arrepiada.

-Ai Carlos Daniel... –Diz ela o empurrando um pouco de seu corpo, para que pudesse ver em seus olhos.

-O que foi amor meu? –Pergunta ele com a maior cara de inocente.

-Não faz assim... Olha como eu fico? –Diz ela mostrando o braço arrepiado para ele.

-E isso não é bom?

-É e não é... –Ela fica séria

-Como assim? Agora não entendi... –Ele pergunta fazendo uma carinha de desentendido.

-Adoro te sentir... –Ele ri ao escuta-la falar. –Mas com o frio que esta, eu sinto mais frio quando você me deixa arrepiada.

-Hum, é mesmo? –Ela começa a respirar próximo aos seios dela.

-Ai Carlos Daniel, não faz isso comigo...

-Esta com frio? Eu posso te esquentar sabia? –Ele sorri maliciosamente.

-Claro que eu sei... –Ela entrega a ele um leve sorriso no canto da boca.

-Sabe mesmo? Então posso te esquentar? –Ele afasta as pernas dela com o joelho, e cuidadosamente aproxima seu corpo ao dela, mas ainda sem tocar suas intimidades nas dela.

-Não acha que esta muito tarde? –Ela o olha fazendo um biquinho.

-Nunca vai ser tarde para amar você, nunca...

Ele beija os lábios dela com paixão, desejo. Suas bocas rapidamente se perdem em um ardor incontrolável. Carlos Daniel movimenta o corpo para cima, fazendo suas partes íntimas se tocarem. Um gemido saiu dos lábios de Carlos Daniel ao sentir as intimidades da amada quente e úmidas, pedindo suas carícias.

Ele cessa o beijo e corre sua boca pelo pescoço de Paulina, toca sua boca na orelha dela e a morde, fazendo um gemido involuntário sair de seus lábios.

-Viu, eu sei como te esquentar... –Ele diz com uma voz rouca, maliciosa.

Ela balança a cabeça em sinal de concordância. No mesmo ato, o aperta contra seu pescoço, como se pedisse para ele aquece-la mais ainda.

Carlos Daniel sempre gostou de provocar Paulina, não era novidade. E assim, com um tom de malícia, continuou:

-Eu posso te esquentar muito mais sabia?

-Deixe eu te ajudar... –Paulina afasta com um dos braços o corpo de Carlos Daniel, e com o outro puxa as cobertas para cima dele, deixando apenas seu rosto descoberto.

-Assim também ajuda... –Ele a beija o pescoço e desliza as mãos nas pernas dela, puxando sua coxa um pouco para cima, fazendo suas intimidades ficarem exatamente coladas e sensíveis.

Paulina sorri vendo a carinha que Carlos Daniel fazia. Sua expressão era de carinho, buscava amor, pedia amor a ela, e claro, ela não negaria.

-Assim ficaremos mais aquecidos ainda. –Diz Paulina com um olhar de carinho.

-Agora eu vou te aquecer da minha maneira... –Carlos Daniel suavemente acaricia o seio da amada e aproxima sua boca do ouvido dela. –Vou te esquentar tanto que você vai suar...

Paulina geme ao sentir as carícias quentes do amado, e um calafrio percorre seu corpo no momento em que aquelas palavras adentram sua mente.

Carlos Daniel a olha com desejo. Ela corresponde o olhar e um beijo cheio de procura, extremamente quente, toma conta dos lábios do casal, os deixando sem ar. E assim, aos beijos e carícias, aquele casal se perde em meio aos delírios que um proporcionava ao outro.