Paulina enquanto toma seu banho não consegue tirar aquele sonho do pensamento. Cada detalhe era perfeito. Sua roupa, o rosto de Carlos Daniel, tudo era muito real.

-Meu Deus, diga-me o que esta acontecendo? Eu nunca me senti assim antes, parece que algo esta mudando. Meu pensamento parece que já não me pertence! Deus meu! Não me deixe criar expectativas antes da hora... –Pensou Paulina enquanto alisava a barriga com as mãos cobertas de espuma.

Paulina fica por mais alguns minutos no banho. Enquanto isso, Carlos Daniel esperava o jantar brincando com o sutiã vermelho que Paulina usou.

Saindo do banho, Paulina vestiu uma das lingeries que Patrícia tinha mandado. Sua intensão não foi de provocar o marido, apenas ficar bonita para ele. Ele adorava e depois de tudo, uma lingerie não faria diferença, afinal, era com elas no chão que o clima esquentava. Ela vestiu o conjunto branco, que era belo e delicado. Por sobre ele, uma camisola de seda branca com detalhes no busto em renda, davam um charme total.

Saindo do banheiro, Paulina deu de cara com Carlos Daniel rodeando seu sutiã vermelho pela alça na ponta dos dedos...

-Carlos Daniel o que é isso?

-Isso o que?

-Isso! –Ela aponta pra mão dele.

Carlos Daniel para brincar com ela põe o sutiã no rosto, tapando os olhos.

-É um óculos! –Ele cai na gargalhada.

Paulina fica mais vermelha que a peça íntima.

-Me da isso ai! –ela corre em direção a ele tentando pegar o sutiã.

-Vem pegar!

Os Dois começam a correr feito criança dentro do quarto.

-Me dá isso aqui! Carlos Daniel! Me devolve!

-Pega aqui ó! –Ele pula por sobre a cama deixando a amada do outro lado da cama.

Paulina rapidamente sentou-se na cama com a mão na testa. Carlos Daniel preocupou-se.

-O que foi!?

-Nada estou bem. –Diz ela começando a suar.

-Não esta não! Vou ligar para a recepção e pedir um médico.

-Para Carlos Daniel! passou!

-Então o que foi?

-só fiquei tonta...

-Olha pra mim...

Paulina olha para ele nos olhos.

-Eu já estou bem, deve ter sido aquele vinho que bebemos hoje no almoço. Estou bem meu amor.

-Tudo bem, então deite-se. Vou deitar aqui com você.

Paulina deita e Carlos Daniel a aconchega em seus braços. Ela solta um leve suspiro, mostrando a serenidade que o abraço do amado proporciona a ela. Ela a alisa os cabelos, colocando-os por traz da orelha.

-Você esta mesmo bem?

-Sim, estou bem, meu amor...

-Acho melhor eu ligar para a cozinha do restaurante e pedir algo mais leve para você comer...

-Não! –Diz Paulina sentando-se a cama rapidamente.

-Nossa! Por que esse “não” tão rápido? –Diz Carlos Daniel rindo da atitude dela.

-Eu estou com muita fome! Faminta!

-Eu também estou, mas minha fome é diferente! –Ele a provoca.

-Carlos Daniel! não começa com isso... eu fico com vergonha... –Diz Paulina enquanto brota uma vermelhidão em suas bochechas.

-Esta bem, eu paro. Mas quero um beijo!

-Só um! Entendido?

Carlos Daniel a pega pelos ombros e coloca seu corpo sobre o dele. Com uma das mãos envolve sua nuca e a beija com força, adentrando sua boca com a língua em um beijo quente e enlouquecedor.

Mesmo exaustos como estavam, qualquer faísca que era produzida por aqueles corpos, logo tornava-se um fogo intenso que os consumia.

Carlos Daniel deslizou a mão na cintura de Paulina e a puxou para cima, fazendo-a abrir as pernas, ficando com suas intimidades tocadas, apenas separadas pelo roupão e a camisola.

Eles não paravam de se beijar. Suas bocas estavam perdidas em meio aquele calor de seus corpos.

Carlos Daniel segura a camisola que Paulina vestia e a puxa para cima, deslizando-a no corpo dela, fazendo suas bocas se desconectarem por um leve instante enquanto ele a despia. Seus olhares se encontraram, mas Carlos Daniel ao ver o que ela vestia seu olhar foi absorvido por aquela bela imagem. Ele a empurrou cuidadosamente para trás, segurando seus ombros, deixando-a sentada exatamente sobre ele. Carlos Daniel deslizou as mãos até as coxas dela, e as subiu por sua barriga, alisando seus seios, e logo acariciando seus lábios.

-Nossa, quando penso em tentar te surpreender, você me enlouquece!

Ele inclina o corpo ficando quase sentado frente a ela. Envolvendo um dos braços em sua cintura e colocando a outra mão em sua nuca, Carlos Daniel inicia um novo beijo. Ele deita-se novamente e a puxa sobre ele, enquanto suas mãos corem as costas dela e vez que outra passeiam em suas coxas.

Naquele momento de troca de carícias um pequeno som interrompe-os. Alguém batia na porta.

Ao Escutar Paulina rapidamente senta-se sobre Carlos Daniel e joga seu corpo para o lado, ficando deitada.

-Vai ver Carlos Daniel, deve ser o jantar...

-Ai, só mais um beijo, vem... –Ele apoia as mãos na cama e a beija.

Outra batida na porta soa no interior do quarto. Paulina vira o rosto interrompendo o beijo.

-Esta bem, sua faminta! –Ele levanta e vai em direção a porta.

Paulina ri da atitude que teve de tomar, e tapa-se embaixo das cobertas cobrindo totalmente seu corpo.