Paulina fica alguns minutos na frente do espelho. Seus pensamentos voam e ela decide que sem duvidas ela deve ir até aquele quarto. Ela sabe que no fundo o que ela mais quer é ir até aquele quarto e deixar Carlos Daniel ama-la com intensidade, a fazendo cada vez mais ser dele.

-Carlos Daniel? –Paulina o chama...

-Sim meu amor o que foi?

-Eu...

-O que foi Paulina?

-É que...

-Diga meu amor?

Paulina se esconde na porta, deixando apenas o rosto amostra. Ela olha para Carlos Daniel. Ele estava recostado a cama, quase deitado. Seu peito estava a mostra, sua camisa estava completamente aberta. Um dos lençóis tapava apenas uma de suas pernas até a coxa, deixando o restante de seu corpo a mostra.

-Fale meu amor? –pergunta novamente Carlos Daniel.

-Você promete não rir? –pergunta Paulina com a voz tristonha e leve.

-Claro que não minha vida, jamais iria rir de você.

-Jura? Pergunta Paulina olhando para ele cabisbaixa.

-Juro, com todo meu coração, toda minha alma.

Paulina sai lentamente, um pouco envergonhada, de dentro do banheiro.

Carlos Daniel chega a respirar profundamente ao ver a amada vestida daquela maneira. Aquela lingerie parecia que tinha sido desenhada para o corpo dela. Olhar Paulina assim, fazia Carlos Daniel pensar que era uma alucinação.

Rapidamente ele se sentou a cama. Quase ficou de queixo caído ao ver quão perfeita ela estava.

-Diz alguma coisa Carlos Daniel! Pelo amor de Deus! –Diz Paulina angustiada

Carlos Daniel levanta da cama e vai em direção a Paulina.

-Estou sem palavras... -Ele toca sua cintura com as mãos. –Você esta linda... linda... perfeita.

-Satisfeito? Agora já cumpri minha parte do trato... –Diz Paulina enquanto o olha sorrindo..

-Mas você demorou muito, e eu resolvi cobrar juros... –Diz Carlos Daniel com um olhar safado.

-Juros?

Carlos Daniel a puxa com força contra seu corpo, fazendo um leve gemido sair dos lábios de Paulina.

-Aham... –Ele começa a beijar o pescoço de Paulina... –muitos juros...

-E terei que paga-los agora? –Diz ela começando a perder o ar e a noção de tudo.

-Sem dúvidas!

Carlos Daniel tira lentamente o pequeno bolero que cobria os braços de Paulina, deixando seus ombros a mostra e fazendo com que ela o olhasse nos olhos.

Era na profundeza daqueles olhos verdes que Carlos Daniel se perdia. Lá era onde ele fazia morada, onde era seu lugar favorito.

Logo, o bolero já estava no chão do quarto, e as mãos de Carlos Daniel percorriam o Corpo de Paulina.

Loucamente os lábios de Carlos Daniel encontraram os de Paulina. Cada vez mais eles tinham a certeza que tinham sido feitos um para o outro.

O beijo se intensificou, Carlos Daniel estava enlouquecido com a esposa.

As mãos dele apertavam sua cintura contra a dela, sem nenhum segundo deixando de beija-la. As Mãos de Paulina estavam no peito de Carlos Daniel, elas o acariciavam com intensidade.

As Mãos de Carlos Daniel logo desceram para as nádegas de Paulina. Quando ele as apertou, Paulina involuntariamente gemeu, Fazendo Carlos Daniel delirar.

Ao escuta-la gemer, as duas mãos de Carlos Daniel seguraram as nádegas de Paulina,  puxando seu corpo para o dele, fazendo que ela sentisse o quão excitado ele estava.

Carlos Daniel agarra Paulina no colo, fazendo-a entrelaçar seus braços no pescoço dele e suas pernas em sua cintura. Carlos Daniel não conseguia tirar a mão do corpo de Paulina, parecia algo de outro mundo.

Com delicadeza ele a deitou na cama, deixando seu corpo sobre o dela, encaixado entre suas pernas.

Carlos Daniel ficava cada vez mais excitado ao sentir o corpo da esposa. Para ele, parecia que cada ato de amor era único.

Ainda nem era meio dia, mas os dois já estavam ali, perdidos em meios as carícias, e a vontade de amar sem fim.