Carlos Daniel logo caiu na gargalhada. Paulina queria mata-lo diante daquilo tudo que ele acabara de aprontar.

-Eu...vou...te...matar! –Disse ela Pausadamente tentando acostumar seu corpo com a fria sensação que aquele creme passava a ela.

-Calma eu vou limpar tudo depois de brincar com você...

-Essa palavra brincar já esta me deixando com medo. Sempre que você diz isso, apronta algo. –Ela fica séria.

-Olha que gostoso... –Carlos Daniel pega um dos morangos e passa entre os seios de Paulina que estavam cobertos totalmente de chantilly, e coloca na boca dela. Ela sem nem pensar duas vezes, devora a fruta. Aquela vontade de comer morangos parecia algo de outro mundo.

-Viu? Está bom, neh? –Diz ele passando outro morango no corpo dela.

 Paulina apenas balança a cabeça concordado. Ela não conseguia ficar míseros segundos brava com as loucuras de Carlos Daniel. Ela estava vendo nele um homem mais animado, brincalhão, que gostava de aprontar. Um ser que parecia habita-lo por detrás daquela formalidade toda dos ternos e gravatas.

Carlos Daniel repetiu o “procedimento” dos morangos mais algumas vezes. Paulina não conseguia parar de rir da situação.

-Você esta louco...

-Sempre estive...

-Tem certeza?

-Não...

-Então?

-É que quem me enlouqueceu foi você!

-Eu não tenho nada a ver com isso Carlos Daniel...

-Tem sim... Primeiro você fez eu me apaixonar por esses seus olhos verdes, -Ele passa a mão sobre as pálpebras dos olhos da amada. - ...Depois por essa boca macia e quente... –Ele roça a ponta dos dedos nos lábios dela, fazendo-os tremer. -...e pra me fazer perder o controle total de mim, me enfeitiçou com esse seu cheiro maravilhoso... –Ele pega a mão dela, aproximando-a de seu rosto, respirando profundamente e inalando aquela fragrância maravilhosa.  -...e com esse corpo delirante... –Ele alisa levemente uma das coxas de Paulina, fazendo-a perder o ar. -...me deixou assim, todo seu.

-Ai Carlos Daniel, não fala assim... –Ela abre os olhos, e levemente vai soltando o ar.

-Esta bem, eu paro... –Ele faz um beicinho, passando o ultimo morango no corpo dela... –Posso pedir uma coisa?

-Diga... –Ela o olha carinhosamente com um leve sorriso.

-Posso comer? –Pergunta ele segurando o morango coberto por chantilly.

-Claro que pode! –Carlos Daniel pega o morango e põe na boca dela.

-Ué, mas você não queria?

-Eu não quero o morango, quero o chantilly!

-Nem pensar! –Diz ela rapidamente. –Eu sinto cócegas!

-Ah, sim senhora! -Carlos Daniel afasta as pernas de Paulina uma da outra, levemente encaixa seu corpo entre as pernas dela.

-Carlos Daniel, não... –Ela pede em meio a um sussurro.

-Se você não gostar eu paro... –Ele carinhosamente pega os pulsos de Paulina e os encosta na cama, apertando-a um pouco, de uma maneira que ela não interrompe-se os movimentos que sua boca logo mais faria.

Ela balança a cabeça concordando, e logo fecha os olhos, esperando apenas o toque dele.

Carlos Daniel levemente encosta a linga no ventre de Paulina. Ela arqueia o corpo dando um leve gemido, quase impossível de se escutar. Seu corpo rapidamente arrepiou-se, e Carlos Daniel adorou.

Ele, admirando cada movimento da esposa ao senti-lo, aproveitou a situação, e começou rapidamente a chupar todo aquele chantilly que cobria o abdômen e os seios da amada.

Quando ela sentiu o primeiro movimento de Carlos Daniel ao chupar a pele dela com força, seu corpo estremeceu. Ela rapidamente tentou soltar os pulsos, mas Carlos Daniel a pressionou com força a cama.

Ele vendo toda a agitação do corpo dela, começou a fazer aqueles atos com mais velocidade, chegando rapidamente aos seios dela. Ele a deixou de sutiã, e continuou as carícias literalmente doces.

Ele passou a língua entre os seios dela, e ela gemeu soltando uma pequena palavra sussurrada:

-Assim...

Carlos Daniel enlouqueceu e sugou o peito dela com força, fazendo-a arquear o corpo mais ainda para que pudesse senti-lo melhor.

Ele soltou os pulsos dela e segurou firme as mãos nas costelas dela, abaixo do sutiã. As mãos dela rapidamente foram aos cabelos dele. Ela segurava a cabeça dele contra seus seios, desejando sentir mais daquele prazer. Vez que outra sua mão corria as costas dele, mas sempre voltavam para o meio daquelas madeixas negras que a enlouqueciam.

Ele removeu todo o creme doce que cobria o corpo dela, mas mesmo assim continuou beijando-a desenfreadamente. Ela, sem controle de si, o puxou para cima, fazendo seus corpos se tocarem. Ele rapidamente invadiu a boca dela com a língua, fazendo-a sentir aquele gosto doce do chantilly novamente.

-huuum...

-huum o que? –Perguntou ele cessando o beijo com calma.

-Você esta doce... –Ela o puxa e o beija novamente.

Vez que outra, Carlos Daniel cessava o beijo e fazia perguntas a ela. Paulina apenas balançava a cabeça concordando positivamente.

-E você gosta?

-Posso continuar?

-Você é deliciosa, sabia?

Ele de repente desliza as mãos pelas laterais do corpo da amada e cuidadosamente começa a deslizar a calcinha que ela vestia para baixo. Ela cessa o beijo e balança a cabeça fazendo sinal de não.

-Não amor...

-Não?

-Não...

Ele se afasta dela descolando seus corpos que estavam melados de chantilly.

-Olha como estou?

-Linda e gostosa? –Diz ele aproximando-se do ouvido dela.

-Não seu bobo! Estou toda melecada... tudo culpa sua!

-Eu adorei te lambuzar.

-Bobo! Eu vou tomar um banho, e depois você vai tomar o seu, mas hoje vamos realmente tomar banho separados.

-Esta bem... Nem vou dizer nada.

Ela vai em direção a ele sentando-se na cama, dando um pequeno beijo em seus lábios. Ele reage deitando-a na cama, beijando-a e tentando tirar suas pequenas peças de roupa. Paulina interrompe o beijo empurrando cuidadosamente o rosto de Carlos Daniel.

-Depois...

-Esta bem...

Ele retira seu corpo do dela, deixando espaço para ela levantar.

-Já volto, vai ser rápido. Te amo.

-Eu também te amo.

Ela levanta e vai caminhando em direção ao banheiro.

-Não demora, eu estou ficando com saudade.. –Diz Carlos Daniel a olhando entrar no banheiro.

Ela volta até a porta.

-Não seja bobo, eu estou aqui. Não irei demorar. Prometo. –Ela ri, e ele retribui o sorriso.

Ela tira a lingerie que estava completamente grudada em seu corpo devido ao creme, e logo entra para o banho.

Carlos Daniel continuava deitado sobre a cama, lembrando-se de cada toque da amada em seu corpo, e de quão maravilhoso era ama-la.