Mundo Encantado - Fic Interativa escrita por Niickyta, ISayTheObvious


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OIII !!!!
Demorei?? Não digam que sim!!! T^T
Só para vos alegrar irei começar agora a escrever um próximo capitulo... o próximo será um extra de natal e Postarei dia 25 de Dezembro!
" Capitulo extra- Um natal bonénalicio! " Boneco+ Natalício!
SOOOOO... ENJOY!!!!!!



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Com passos apressados Luise e Akira percorriam o extenso corredor. A vontade de chegar à sala era grande por isso, enquanto corriam, parecia que o corredor não tinha fim. Assim que a porta estava à vista as duas se entreolham e com cara séria e rapidamente entram naquela parte da sala. Não tinham dúvidas, afinal o que as meninas tinham pensado, mas que não se tinham dado ao trabalho de trocarem ideias, talvez pelo receio ou então por falta de tempo, era o que realmente estava a acontecer.

A parede estava destruída, era dai que tinha vindo o estrondo e do lado de fora, Anick mais uma vez se metia com algum boneco. Desta vez tinha sido os dois de 14 anos de idade. Assim como se fosse treinado, Luise e Akira se separam por lados diferentes. Luise tenta acalmar os dois companheiros e Akira com cara de poucos amigos para à frente do boneco. Este ri de lado sem medo da menina.

– O que foi Kira-chan? – Indaga corajosamente e então pousa no chão.

– Akira para você! – Diz pegando nas suas duas armas e apontando para o mesmo. – Realmente detesto ouvir os sermões de Dollyene mas você, sendo boneco privado ou não privado dela, não irá escapar de mim hoje! – Diz partindo para ele, este que vê a aproximação da menina se esquiva rapidamente sem parecer que mexera um músculo.

Akira notara a rapidez de Anick, era igual ao de Dollyene, talvez um pouco mais lento. A menina sem pensar duas vezes dispara contra o rapaz sem a menor piedade ou sem ao menos pensar nos danos que o podia causar e que, com toda a certeza, iriam ser revidados para ela por conta da impura mais velha. Desta vez Anick não se esquiva simplesmente faz uma barreira negra e logo a seguir quando os disparos por parte de Akira param ele manda uma forte energia negra conta Akira, energia esta que faz com que ela fosse parar do outro lado da rua e batesse fortemente na parede dura de uma das casas, rachando-a um pouco.

– Você não é páreo para mim. – Diz rindo. Mas sem notar Akira já se tinha levantado e lhe dado um cotovelada nas costas e logo em seguida um chuto na barriga, o fazendo encolher de dor ajoelhando no chão. – O que raio…?

– Tudo que está aprendendo com Dollyene… - Ela lhe chuta a cara. – É o que eu já sei mas duas vezes melhor. – Anick embora não demonstrasse estava completamente enervado com a atitude mesquinha de Akira. Na opinião dele Akira simplesmente se tentava mostrar a mais forte.

– Hunf… - Nina mostrava-se visivelmente nervosa e chateada com o boneco de Dollyene. – Se não fossem elas teria acabado com você em dois segundos! – Admite confiante na sua vitória e subestimando o poder de Anick e as suas capacidades. – Fraco! – Fala ríspida, sem preocupação nenhuma e começa andando para um outro lado.

– Haja coragem hein! – Anick diz olhando para Nina que saltava de encontro à parede destruída desafiando assim as leis da gravidade.

Souseiseki preferiu ficar calado, não pretendia dirigir a palavra para Anick.

«Pessoas mandam, animais obedecem!»

Assim eram os seus pensamentos em relação ao boneco recém-chegado. Akira pega nele pela gola da camisa e lhe atira para dentro de casa a partir da parede destruída, Luise ria freneticamente por conta da força que Akira depositara para lançar o boneco. Sasha embora não fosse dela ria-se disfarçadamente. Cheshire apenas revira os olhos e sai daquela divisão da casa.

… Na casa de Rachel…

Já fazia pouco tempo desde que os bonecos haviam visto a luz do sol se manifestar. Nenhum deles tinha dormido. Todos eles tinham ficado incrédulos após a vinda de Miki e queriam de certa forma ajudar o boneco. Hikaru e Anicky ajudavam na base da cura, ambos tinham vocação para tal, Kikyou também dava a sua contribuição (Quase que sendo suplicada por Anicky, que se encontrava desesperada no momento) mantendo a pulsação de Miki constante a partir de partilha de energia que a mesma depositava no pulso do mesmo.

– Trouxe água! – Ayame entra no quarto com uma garrafa de água na mão. Kikyou estava cansada e estica a mão para Ayame como se quisesse um pouco. A boneca com a água pensou em dizer algo em relação ao “pedido” de água que Kikyou fizera.

– Como é que ele está? – Pergunta Hei entrando dentro do quarto pela janela.

– Bem melhor do que antes! – Hikaru afirma com um sorriso afastando-se do mesmo.

– Ainda bem. – O alívio de Hei era visível; se sentou numa cadeira e olhou para a janela. – Está realmente frio lá fora.

– Isso é normal, o inverno já está a chegar! – Yumi que estava deitada no chão, ao lado das cortinas da janela do quarto, deduz brincando com o seu cabelo vermelho-sangue.

– E… já se vai fazer um ano desde que aquilo aconteceu… - Shuu baixa a cabeça depois de tudo lhe passar como pequenas imagens dolorosas.

Realmente perdera vários amigos na batalha contra os impuros mas as suas formas de bonecos não tinham desaparecido até porque da mesma forma de pelúcias, barbies ou outro tipo de bonecos eles permaneciam na prateleira e eram brincados e continuavam sendo tratados por Rachel… Todavia eram simples e não tinham o pequeno fragmento. Bonecos logo após a morte perdem os seus fragmentos vitais que, funcionavam assim como corações. Serrara o punho, estava a custar-lhe tirar os olhos da bonequinha de rendas e algodão com uma face sorridente segurando um cãozinho pequeno. Era a sua companheira e boneca preferida… do que adiantava olhar para ela se iria se recordar do que queria esquecer?

– O que aconteceu? – Anicky não entendia muito bem o que se passava. Já tinha curado os ferimentos de Miki e deixava-lhe repousar na forma de boneco.

Yumi tinha-se levantando mandando o cabelo para trás. Aproximou-se da prateleira de bonecos de Rachel e apontou para eles.

– Não notou que estes bonecos NUNCA se transformam em humanos?- Pergunta rindo.

– N-não… - Admite corada olhando para Yumi.

– Pois… eles não se transformam em humanos pois estão mortos. – Esclarece com um enorme peso. – Perderam o fragmento vital… não respiram, não falam, não se transformam… Mortos!

Yumi estava consciente do dia da luta, ela e Shuu foram os únicos sobreviventes e que, agora com Miki, eram três.

– Nós eramos quinze bonecos no total… - Começa Shuu se lembrando do dia como se fosse algo passado recentemente:

Eram cinco da manhã, Rachel dormia… Miki, Yumi, Alice e eu dormíamos ao seu lado. Rachel não conseguia ter uma cara tranquila e via-se pelas expressões da sua cara que ela não estava a ter um dos sonhos mais perfeitos. Na noite passada tinha sido o seu aniversário e aconteceu uma grande festa cá em casa dela. De repente, sem vontade própria, nos encontrávamos como humanos. Tentamos de tudo para que ficássemos outra vez como bonecos normais mas, infelizmente, nada funcionou. Todos nós saímos dos lugares onde estávamos com cautela para que não acordássemos Rachel. Do outro lado da rua era o caos… as ruas estavam quase destruídas e o céu… o céu não era o mesmo cheio de estrelas e com um sol a nascer lá no outro lado… era um céu roxo azedo e completamente horripilante com trovoadas e sons ensurdecedores.

Entreolhamos-mos uns aos outros e saímos pela janela do quarto de Rachel um a um… do lado de fora Dollyene e os seus bonequinhos estavam a com o mesmo ar que nós, confusos. Foi então que depois de sentirmos uma grande pressão sobre nós é que percebemos que … estava na altura do combate. Na altura de eliminarmos Dollyene…

– Shuu… é agora que iremos fazer algo sobre estes monstros?

Alice olhava de canto para frente segurando o seu pulso. Estava a preparar-se para a grande batalha. Miki tinha pela primeira vez perante os meus olhos sorrido como se estivesse em prontidão… Sem perceber os bonecos impuros começaram a atacar sem dó… defendemo-nos e não tínhamos quase hipótese nenhuma para atacar, decidi ir de encontro a Hei e lhe atacar, notei que era um dos mais fortes pois estava sempre com Dollyene. Ele não me atacava mas defendia-se dos meus violentos ataques.

– Qual o vosso interesse ao lutar contra Dollyene? Ao lutar contra nós?

Eu tinha notado também que Hei não tinha aquela sede de querer matar-nos… tanto que ele não fez mal a nenhum dos nossos companheiros e cheguei a tentar entender de que tipo era o seu fragmento vital… Mas não o conseguia fazer.

– Eu sou puro se é isso que quer saber!

–Você? Puro? Não brinque comigo…

Eu realmente continuava com intenções de o matar mas depois de ter ouvido o que mesmo me tinha dito fiquei com uma reação diferente da anterior… Eu tinha parado de atacar Hei queria ter a certeza de que ele REALEMENTE era puro.

“Seria mesmo verdade?”

Foi então que aconteceu o que me arrependo desde hoje de ter acontecido…

– Não se engane Shuu… ELE É IMPURO, ELE CONTINUA SENDO O CACHORRINHO PRIVADO DA VACA DA DOLLYENE…

Leonora… a boneca com quem eu mais convivi, com quem mais me relacionai. Ela era a minha boneca preferida…

– Morra sua vadia… - Dollyene num movimento de mão fez com que o seu poder atingisse a boneca que corria para Shuu e tentava matar Hei.

E…

– CUIDADO LEONORA! – Shuu tentou correr… uma tentativa vã. A magia de Dollyene penetrava em Leonora e lhe fazia vários cortes tanto fora como dentro dela.

Ela…

– KYYAAAAAHHH!!– A mesma cai no chão gritando e chorando desesperadamente. Querendo ajuda.

Morreu!

– Leonora? – Shuu preocupado abana a menina e tenta pensar em alguma magia de cura mas nada lhe vinha à cabeça, estava tudo demasiado confuso para que ele compreendesse algo.

E… embora ter sido uma das que morreu não em primeiro mas não em último foi a que tinha sido atacada diretamente por Dollyene em um só movimento de mão. Eu sabia que ela se podia defender mas não o fez e assim se transformou em boneca. Alice tinha-a levado para casa e depois daquilo nunca mais vi a Alice mas a Leonora, continua na prateleira.

– Shuu continuemos a atacar!

Depois de tudo acontecer Yumi ainda me incentivava ao lado de Miki que concordava com a cabeça tentando atacar Luise, por sorte conseguiu a deixar inconsciente mas do outro lado a coisa estava feia… só eramos cinco contra Dollyene e outros bonecos impuros.

– Se eu vos ajudar… deixam-me ser do vosso grupo?

Foi nesse momento que Hei entrou no nosso time. Ele não tinha nem atacado nem ferido nenhum dos nossos e eu estava certo que ele seria uma mais-valia. Yumi não queria concordar Miki também não mas eu sabia que Alice estaria morta e também sabia que o desejo de Alice era tornar puros em impuros. Aceitei a ajuda de Yukimura e aceitei a sua vinda para os puros com a decisão de que, se Hei fosse um traidor fosse punido com qualquer castigo que me fosse dado pelos puros. Miki havia apenas aceitado… era tão no seu canto! Yumi teimou mas acabou por aceitar olhando Hei de lado e com um ar de poucos amigos…

Assim que todos os nossos amigos foram mortos e só restaram eu, Yumi e Miki, Hei executou o seu plano e penetrou a sua catana no coração de Dollyene. Ela se contraiu no chão e assim atirou um ataque contra Hei que conseguiu se esquivar infelizmente nao foi o mesmo com Miki, que fora brutalmente magoado e por conta disso desaparecera. Eu e Yumi ficamos preocupados e decidimos não pensar no pior . No mesmo momento que a pedra da vida aparecera, ela disparou contra ela, com um pouca das forças que ainda tinha… Um grande raio impediu a sua destruição e um vulto passou sobre nós levando a pedra da vida.

– Não permitirei que levem esta pedra… Não merecem isso. Não agora!

E desapareceu! Dollyene que pensávamos estar morta voltou à vida e com Akira e Luise voltaram para a casa de Megan. Ela conseguiu até agora encontrar um número de bonecos superior ao nosso e claro… muito mais forte. Miki então apareceu... vivo.

Shuu explicara tudo que se lembrava, Anicky estava surpreendida.

«Poderia ser Dollyene assim tão má para fazer isso tudo. De matar uma boneca sem dó nem piedade. De matar sem pensar… De deixar os outros matarem quem ela queria? »

– Q-que horror! – Anicky mal sabia do que Dollyene era capaz, além do que Shuu não lhe contara todos os detalhes mas só os que mais lhe marcaram. - Então depois é que Miki voltou... acho que foi com a ajuda do guardião não?

Yumi preferia não falar nada e ficar no seu canto. Não queria pensar no assunto e apenas olhava para Miki à espera que este acordasse.

– Anicky espero que esteja ciente de que isto não vai ser fácil e, mais uma vez terá uma batalha e se nós conseguirmos a pedra da vida… poderemos também ressuscitar todos os nossos companheiros antigos.

A boneca de porcelana já entendera a menos o que devia fazer… Iria lutar. Iria ajudar os puros na sua missão: Ressuscitar os seus companheiros. Ela sorri e acena positivamente.

– Eu irei vos ajudar a conseguir a pedra da vida.

Do outro lado, de frente da casa de Rachel estava sentado um senhor com aproximadamente 20 anos por conta da estatura. Segurava um cetro e nele… uma pedra roxa brilhante como uma pedra muito preciosa.

– Causando o desequilíbrio, causando a ambição, destruindo o mundo em que estão e sendo desprezíveis da força imensa da pedra da vida… Não conseguirão a ter.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO MINNA? Gostaram? HAI!
Afinal existe mesmo um guardião da pedra da vida? 'o'
Não sei! 'o'
ENTÃO...
ENTÃO...
Até mais gente



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