Mundo Encantado - Fic Interativa escrita por Niickyta, ISayTheObvious


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

YOOOO MINNNAAAAAA!!!
NÃO VOOLTEI MAS VOOOLTEI!!!
Então um novo capitulo! MAIS DOIS NOVOS PERSONAGENS!!
Então, dividi este capitulo com mais um que irei começar a escrever assim que der! :P

Como vi que estava a demorar muito para postar e uma certa leitora disse para não abusar eu vim aqui mandar um ''OI''
OIII!! Boa leitura.



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– Você tem certeza de que quer passar por aqui? – A voz de uma menina adolescente e a insegurança na voz fina da mesma eram ouvidos perto de um beco escuro.

– Tsk’… é mesmo medrosa! – Uma outra voz feminina adolescente, porém, segura e brincalhona acompanhava a outra menina que caminhava firme e sem medo.

Eram quase seis horas da manhã, mas aparentava ser ainda de noite. O Inverno começava a se instalar e por essa mesma razão o sol não mostrava estar ainda visível embora ele começa-se a nascer. Não se ouvia nada a não ser os passos daquelas duas meninas que caminhavam por aquele beco desconhecido. Estava cada vez mais escuro, de tal maneira que se tornava difícil ver o começo daquele atalho.

– A-acho melhor você acender a luz do seu celular! – A menina amedrontada pede se aproximando da outra.

– Ok, Ok! – Diz a companheira oposta rindo e ligando o seu celular.

– Sabem… eu gosto mais de ação no escuro! – Uma voz diferente, uma voz masculina um tanto que sinistra. – Eu só preciso de uma de vocês ok? – Pergunta uma silhueta no meio do beco.

– Q-quem é você? – Pergunta a menina que outrora parecia confiante mas agora, nem parecia a mesma.

– O-O q-que você q-quer? – A outra menina que se esconde por detrás da companheira ainda mais amedrontada pergunta com o coração a mil.

– HIHIHI! – Sinistra, sádica, aterrorizadora e anormal risada. A silhueta pega no que aparentava ser um machado e o levanta para cima. – Um amiguinho… Que quer brincar. – Um último riso para baixar a sua arma ferozmente para baixo.

[.>.<.]

- Xeque… Mate!

Assim como acabava a noite, também encerrava um jogo amigável. O que para muitos poderia ser apenas um simples jogo amigável para eles não era. Era mais como uma competição em que tinha que se levar muito a sério. Já se tinham passado trinta minutos desde que o ponteiro do relógio daquela pequena divisão da casa, que fazia contraste com a grande mansão, tinha marcado seis horas da manha. As janelas semi- abertas deixavam uma brecha de luz aquecer a fresca “sala” e na mesma, dois bonecos estavam. Tinham cara de crianças, aparentavam serem uma. Não eram veteranos mas também não eram novatos. Sabiam as regras daquela casa, porém não as levavam a sério eram como vagantes dali. A menina boneca se levanta, cabelos brancos platinados e compridos, os seus olhos eram verde Jade, muito chamativos e também bonitos, a sua pele como marfim era sedosa e parecia que tinha brilho, um corpo bem constituído e elegante. Parecia entediada, não tinha nada mais para fazer, não lhe tinham proposto nada para fazer.

– Estamos empatados em relação a derrotas e vitórias. – O outro companheiro boneco, sem muita expressão tanto na voz quanto na cara, cabelo azul-escuro quase negro que lhe chegavam até um pouco mais abaixo do pescoço, na sua cara ele usava um tapa olho no olho esquerdo, o direito era azul e o seu estilo de roupa era igual ao da aristocracia vitoriana tradicional e o mesmo para além da sua expressão neutra olhava pegava no seu rei caído no tabuleiro.

– Hum… - A menina pega no seu casaco, estava com frio. Olha para a janela e repara que o sol já estava realmente a nascer. Ela suspira e vai para uma prateleira de ali perto onde tinha um monte de livros velhos, novos, recentes, enfim, um monte. Ela pega em um livro, um que a pareceu ter-lhe chamado a atenção. Vai para o verso e lê o resumo do mesmo e se senta no pequeno sofá dali da sala, continuava entediada mas lia.

– Oi pessoas… - Diz Sacha entrando na pequena sala, estava um pouco aborrecida, tinha recebido um dos atuais sermões de Dollyene. Silêncio foi a sua resposta, ela também não ligava, era sempre assim. Com aqueles dois era extremamente difícil de se conversar.

Cheshire era outro que estava mais do que emburrado, ele olha para os bonecos novos de Dollyene de canto mas não diz nada. Simplesmente se limita a encostar na parede e olhar para o teto, como quem come algo com os olhos, o boneco ‘Neko’ assim entende a quão requintada era aquela divisão da casa.

“ Estes humanos…eles comem o próprio dinheiro!”

Assim pensava enquanto deixava que os seus olhos guiassem a sua cabeça para puder olhar a maravilha da sala. Dá de ombros. Já estava satisfeito com o que vira. Não deixava de estar admirado, mas guarda isso para si.

– Oh! Afinal estão aqui! – Luise entra naquela sala indo em direção à prateleira de livros.

– O que foi? A princesa precisa de nós? – Pergunta Cheshire cruzando os braços e fazendo uma careta.

– Não. – Responde pegando em um livro dali. – Pensei que estivessem com os outros bonecos que estão a procura da pedra da vida.

– Essa pedra da vida… - O rapaz com a pala no olho olha para Luise sério. – Se realmente existe não acham que seria ingenuidade simplesmente procurar assim?

– Talvez. – Diz Luise.

– O mais provável seria que essa pedra tivesse um guardião. – A menina que lia o livro fala sem ao menos os seus olhos se movimentarem para encarar qualquer um dos bonecos.

– Eu ouvi sobre isso! – Sasha admite pensativa. – Uma lenda qualquer do guardião da Pedra da vida. O boneco mais velho ainda vivo, ele tem 327 anos embora ter parado de crescer aos 23. Em boneco ele é irreconhecível pois se transforma em vários bonecos diferentes. Ora um dia está uma pelúcia, ora outro está num action figure… - Sasha suspira.

– Poderia até isso não ser uma lenda e ser um boneco real. – Luise fala enquanto olha para Sasha.

– Você tem provas disso? – Cheshire indaga ainda encostado na parede.

– Há algum tempo atrás quando os bonecos puros combateram contra os impuros. Por conta da nossa falta de atenção, perdemos contra os puros. Dollyene tinha-lhe dado uma magia negra que o fazia morrer em pouco tempo ao tal boneco que vocês encontraram, Miki. Ele tinha desaparecido, contando nós que ele tenha morrido. Mas então ele apareceu agora e… vivo, sem nenhum dano. Estava como novo. – Luise olha para Cheshire. – A pedra da vida é poderosa e as chances de que o guardião a tenha usado para salvar Miki são elevadas.

– Hunf… - Cheshire dá de ombros.

– Mas também podem pensar que é apenas uma lenda para não vos confundir a cabeça. – Luise afirma saindo da sala. – A Ai concorda, é a melhor forma! – Diz mostrando a língua e saindo do local rindo infantilmente.

– A Ai? – Sasha fica confusa mas abana a cabeça.- Ei Luise-chan, eu tenho uma coisa a te perguntar… - Fala indo atrás de Luise.

– Sim? – Ela se vira para Sasha.

– Aqueles dois bonecos… Conhece-os? – Pergunta curiosa.

– O rapaz é Souseiseki, 14 anos, impuro, o primeiro de muitos bonecos de um jovem aprendiz, a menina é Nina Whitley, 14 anos igualmente, impura, Pertencera a uma menina cm câncer que passara os seus últimos dias no hospital. Akira os encontrou a um tempo e os trouxe para cá. São novatos juniores. – Fala e depois dá de costas.

– Eles são crianças! – Sasha opina arqueando uma sobrancelhas.

– Isso porque você não sente a aura deles! – Diz rindo.

– É assim tão forte? – Questiona confusa.

– HIHI! Hai! – Afirma ainda andando e se distanciando de Sasha.

Luise caminhava sorrindo pela mansão, estava à procura de Akira. Sua companheira e sua ÚNICA amiga. Sim, amiga. Elas davam-se bem, faziam as coisas juntas e foram as únicas que sobreviveram junto com Hei, que se mudara para os puros logo depois da batalha. Luise nunca gostou de Hei, nunca gostou da forma como ele ficava naquela casa. Por ser o que mais Dollyene confiava.

“ Os tempos são outros.”

Pensa ainda sorrindo. Ela entra em uma biblioteca onde tinha muitas pinturas e desenhos, ai estava Akira, lendo e rindo com alguns versos do livro.

–Kuro-chan… - Luise chama se sentando na mesa assim como Akira estava. - Olhe, como gosta de ler livros eu te trouxe este. – Ela sorri mostrando o livro.

– Ahn? Ah!! Obrigada! – Diz sorrindo. – Você está imaginando alguém com uma cabeça de cinquenta polegadas? – Pergunta ainda lendo o seu livro.

– Não! – Diz pensativa. – Seria deselegante. – Ri.

–HAHAHA! Pois é, espera… Realmente é deselegante. – Luise ri mais uma vez.

– Sabes do paradeiro do Anick? – Pergunta Luise arqueando uma sobrancelha.

– Não lhe vejo desde hoje à noite. – Akira responde dando de ombros. – Deve estar paquerando.

– Pois, e depois se acontece algo com ele nós seremos atiradas de novo na parede até as tripas saírem! – Luise suspira. – Nem quero pensar nisso. – Ela dá uma pausa longa e olha para Akira. – Nee Kuro-chan, você acha que Anick será o preferido de Dollyene?

– Eu acho que sim! – Diz descansada. – Eu não me preocupe assim tanto com ser a preferida ou a menos de Dollyene.

– Ér… tem razão! – Diz olhando para os pés. – Hoje… O que será que iremos fazer hoje?

– Bem… Se for por Dollyene… - Akira no mesmo momento que ia falar algo ouve um estrondo vindo da pequena sala onde Luise tinha saído. Ambas arregalam os olhos e olham uma para a outra. Sabiam o que tinham a fazer e se levantam rumo aquele mesmo sítio.


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Notas finais do capítulo

PS.: Digam um '' Oi SAY-CHAN!!! '' nos comentários quem tiver alma caridosa...
Pessoas me rejeitando em 3...2...1....!



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