The Secret escrita por Secret Midnight


Capítulo 3
Capítulo II




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                             Capítulo II:

                          As fases do Medo



P.O.V. Bella:

Eu realmente não entendo, como que no meio da minha possível morte eu ainda conseguia pensar na minha aula de biologia. Enquanto tentava desviar do- sem dúvidas, agora- Vampiro, que me sorria maliciosamente, meu cérebro repassava todas as fazes e efeitos do medo, que eu havia aprendido em livros e na sala de aula.

E, eu sabia exatamente o que estava acontecendo; o tremor nas pernas e mãos, a adrenalina correndo pelas minhas veias, junto com a vontade de auto proteção, completamente irrelevante naquele instante. Os batimentos cardíacos acelerados e tão altos que retumbavam em em meus ouvidos, cobrindo qualquer outro barulho que poderia ser ouvido naquela noite. E, por último, a minha respiração que parecia sair à força dos meus pulmões.

Também havia o óbvio daquela situação; uma garota adolescente sozinha e indefesa, em um beco comercial à noite , com um assassino pronto para mata-la. Tudo que vemos em filmes e ouvimos do nossos pais. Pode se dizer que tudo era muito clichê, se não fosse por um motivo.

Entre tanta coisa normal e dentro da realidade, havia uma questão que saí da nossa realidade: Ele. O ser noturno, de livros, filmes e histórias de terror. A lenda viva de algo que não devia existir, mas existia. Um vampiro, que era deslocado até para o meu mundo, por ser diferente daqueles que eu tive a oportunidade de conhecer. Resumindo a ópera : O meu futuro assassino, que era e não era, algo conhecido para mim.

–Não tente fugir, gracinha.- disse o Ser que se aproximava de mim . Finalmente, havia conseguido sair de perto da parede, mas agora eu andava mais para dentro daquele beco escuro, onde eu tinha certeza era uma péssima opção naquele momento.- Sei que é inteligente o bastante para saber que se eu quiser acabar com isto agora, eu consigo. E, não haverá nada que você possa fazer para impedir isto.

Ele estava certo; eu era inteligente o bastante para saber que eu só estava viva até aquele momento, porque ele por algum motivo não queria que eu morresse agora.

–Então, se pode me matar, por que não faz isto logo?- Sei que provavelmente aquela era uma das falas mais idiotas que eu já tinha falado. Como uma pessoa com juízo eu devia estar pensando em uma maneira de fugir ou acabar com o meu opressor, não pedir para ele acabar comigo. Infelizmente, eu nunca havia sido uma pessoa muito ajuizada quando a cena que se desenrolava envolvia a minha provável morte.

–Você é realmente muito estranha- comentou o Vampiro, enquanto jogava a cabeça em uma risada que soava adorável e assustadora em meus ouvidos- Bom, se deseja tanto assim a sua morte... talvez eu devesse apressar a situação.

A minha respiração ficou presa na garganta, quando em uma velocidade assustadora, o Vampiro se pôs atrás de mim, com a boca a um centímetro do meu pescoço. Eu sentia sua respiração fria fazendo cócegas em meu pescoço, causando um arrepio por todo meu corpo e uma risada rouca vindo dele.

–Sabe, você até que é bonitinha, daria uma boa vampira- Mordi meu lábio controlando uma resposta mal criada. Desde que eu havia conhecido Edward eu sonhava em ser vampira... mas este plano envolvia ele e os Cullens, não qualquer outro vampiro que tenta-se me matar. Eu não queria ter uma imortalidade sem a pessoa que eu amava ao meu lado- Talvez, eu devesse te transformar em vampira... Você quer a imortalidade, mon amour?

Nunca se para isto eu precisar de você, imbecil- respondi em um último ato de coragem antes de minha já declarada morte. Entre morrer e viver uma vida como zumbi, não parecia haver muito diferencia para eu ter algo a temer.

–Ah, que pena. Você é realmente linda...- suspirou o Vampiro, e eu senti vontade de vomitar por ser elogiada por ele- mas se você deseja tanto assim a sua morte. Quem sou eu para não cumprir este seu último desejo?

Fechei meus olhos, já imaginando quando minha vida se esvairia junto com o sangue em meu corpo. Como será que era morte? Será que seria mais fácil ou mais difícil do que a vida que eu levo? Realmente teria algo do outro lado? E se tivesse, eu iria para qual lado: Céu ou Inferno? Tantas perguntas e nenhuma delas, realmente importaria naquele momento, que se passava antes de minha morte.

Algo afiado cortou meu pescoço e eu abafei um grito, mordendo os lábios. Uma dor tomou conta do meu corpo, e ao longe eu podia ouvir um barulho como o de um rosnado, junto com passos.

Primeiramente , o barulho não parecia ter tanta importância em minha mente enquanto aquela dor dominava meu corpo, mas quando a dor sumiu e o rosnado se tornou mais alto, eu entendi que aquele era um momento para me preocupar.

A pressão que o Vampiro fazia enquanto me segurava, sumiu e eu senti meu corpo indo em direção ao chão e minha cabeça batendo em algo duro. Por alguns segundos que pareceram se arrastar demoradamente, eu não conseguia abrir os olhos ou sentir algo que não fosse o fim da dor e o sumiço do Vampiro, mesmo que eu ainda pudesse ouvir o barulho de rosnados e movimentos rápidos demais para serem humanos.

Algo quente descia pelo meu pescoço e testa, manchando a blusa cinza que eu vestia e endurecendo meus cabelos, enquanto também tampava um pouco da minha visão. Trêmula eu ergui a mão, limpando o sangue que escorria na direção dos meus olhos, antes de abri-los completamente. A minha mão havia voltado vermelha, o que provava a tese em minha mente, que o liquido quente que escorria pela minha pele era sangue e também, que eu não havia morrido.

Minha mente estava completamente desnorteada, enquanto eu tentava ignorar a tontura que passava por mim e conseguir sentar-me. Respirando fundo, eu lutei para focar meus olhos em algo e logo depois me arrependi de tê-lo feito.

Na minha frente, estava o Vampiro, com a boca suja ainda do meu sangue, e na frente dele, estava uma outra pessoa- ou ser- segurando algo na mão. Meu coração deu um salto... Será que seria Edward? Ou algum Cullen?

O ser deu um passo para a frente e meu coração bateu mais rápido, no mesmo tempo que a decepção chegou nele. Não era Edward, mas mesmo assim ainda era alguém que fez algo dentro de mim, querer dar um mortal de alegria, por mais estranho que aquilo fosse...

Cabelos pretos, olhos azuis e um sorriso irritante. Eu o conhecia de algum lugar... Só não sabia de onde... Ou de quando...

Continua...



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Notas finais do capítulo

Eu sou uma péssima autora, admito.
Primeiro: Desculpa qualquer erro, eu estou realmente precisando de um Beta, se alguém quiser se candidatar, eu 'tô aceitando. Avise nos comentários ou mande uma M.P.
Segundo: Eu acho que ficou meio confuso. Mas, foi que eu só consegui escrever isto no começo da noite, ai fui dormir e acordei agora, com a obrigação de postar isto, já que faz um mês que eu não posto e por isto ficou meio estranho. Então desculpem.
Terceiro: Como eu disse, faz 1 mês, que eu não posto e eu estou muito envergonhada disso, por isto peço desculpa e prometo postar mais rápido. Talvez até está semana...
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Quarto: Então quem quer Preview? Olha, quem mandar um review lindo para titia, vai ganhar um Preview do próximo episódio e dependendo do quando o review for bom, eu posso dar um Preview de alguns capítulos mais para frente, quando a história for realmente andar. Então o que acham? Mereço reviews?
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Bom, de qualquer jeito, Beijos e até o próximo capítulo.
6:12
Anjo Caído