The Secret escrita por Secret Midnight


Capítulo 2
Capítulo I




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Capítulo I:

Os olhos não importam.


P.O.V. Bella:


O tempo estava passando ridiculamente lento, diferente dos dias e horas dessas semana, que pareceram correr o mais rápido, para a chegada desta noite.Encostei minhas costas na cadeira estofada do cinema e observei a minha frente sem realmente ver. Jéssica estava ao meu lado, mandando mensagens de texto sem prestar atenção ao filme que logo iria começar ou a mim. O que não se encontrava sendo diferente da viagem inteira de Forks até Port Angeles, onde ela não havia falado uma palavra a não ser um rápido oi para mim, o que me dava alívio e desespero ao mesmo tempo. Alívio, porque não precisava fingir estar bem ou interessada em qualquer coisa que Jéssica falava. Desespero, porque o seu silêncio, me dava tempo para pensar. Tempo demais. O que acabava se tornando uma ação perigosa que poderia me levar de novo ao meu estado "zumbi".
Me abaixei na cadeira quando as luzes se apagaram e a tela começou a mostrar as imagens do filme que eu não tinha a mínima ideia de qual era, já que apenas concordava com tudo que Jéssica fazia desde que chegamos lá, enquanto eu sentia meu coração despedaçar e pensava nas coisas que estava acontecendo.

Alguns nomes de atores apareceram na tela, acompanhados por uma música de fundo meio apavorante, que me fazia entender que o filme que íamos ver era de terror . Os nomes rolaram pela tela, eu conhecia alguns, mas muitos eram desconhecidos. Um pouco depois, quando todos os nomes desapareceram, o título brilho em vermelho sangue.
Senti meu estômago dar um nó e de repente senti vontade de me levantar e sair correndo. Drácula. Eu estava assistindo Drácula, um dos filmes de vampiros mais famosos. O clássico dos vampiros. Eu não consiga acreditar naquilo. De tantos filmes que eu poderia ter assistido, eu vim assistir o que mais lembrava "ele". Olhei para o meu lado, Jéssica ainda estava mandando mensagens para alguns de seus amigos, seus olhos levantavam algumas vezes para dar uma olhadela para a tela. Será que ela perceberia se eu saísse? Será que eu devia mesmo sair daquele cinema? Jéssica teria muito que falar se eu fizesse isso, e eu teria que ouvir muito e meu pai também. Suspirei e olhei para a tela. Meu coração saltou. A mínima ligação com ele faria meu coração despedaçar e eu tinha certeza que voltaria ao estado decadente que eu estava. Na verdade eu já estava voltando. Sentia isso e sabia disso. Eu não podia deixar aquilo acontecer, seria pior do que ouvir toda a cidade falando, depois que Jéssica espalhasse para todos.
Me levantei sentido um nó na garganta. Caminhei pelas pessoas sentadas nas cadeiras estofadas, rápida e discreta, tentando chegar o mais rápido na saída. Assim que percebi que estava longe o bastante da sala e as pessoas não iriam me ouvir, comecei a correr. A correr o mais rápido que eu poderia, com as lágrimas que eu não lembrava quando chegaram atrapalhando minha visão, enquanto eu passava por ruas que eu não conhecia, tentando chegar a nenhum lugar.
Meus pulmões queimaram com o esforço e minhas pernas doeram. Parei ainda chorando e encostei na parede de um prédio velho comercia, escorregando até o chão. Onde me sentei e abracei meu joelhos. Não me importava onde estava ou o quão perigoso aquilo poderia ser. A dor em meu peito quando me lembrei ''dele", era pior do que qualquer coisa que poderia acontecer comigo. Aquilo era terrivelmente doloroso e o pior: eu já estava acostumada.

***
Não sei quanto tempo eu passei ali sentada e chorando. Devo imaginar que o filme já tivesse acabado, graças as mensagens de Jéssica junto com suas ligações. Encostei a cabeça no joelho e tentei acalmar a respiração. Já era tarde e eu precisava me encontrar com Jéssica. E, neste meio tempo até ela encontrar uma boa desculpa para ter sumido logo no começo do filme. Me levantei e comecei a caminhar em direção a rua, quando algo aconteceu.
Não sei quando começou, mas de repente uma dor se apoderou do meu coração. Não era nada que eu estivesse acostumada, era diferente, era torturante. Se eu pudesse supor diria que era parecido com um ataque cardíaco. Cai de joelhos sentindo a dor dominar meu corpo. Arfei e contrai meu corpo, quando a dor em meu coração se espalhou até a cabeça. Segurei minha cabeça com as mãos e lutei para tentar conseguir me levantar. Falhei miseravelmente. Cai de novo no joelho, desta vez resignada a esperar a dor passar, enquanto eu sentia meu corpo queimar. E ela passou. Na verdade, ela passou rápido demais. Do mesmo jeito que ela veio, ela se foi. E, Isto foi para lá de estranho e preocupante.
Me levantei trêmula, e quase cai de novo assim que olhei para a frente. Um homem olhava para mim.Parecia ter no máximo uns 19 anos e era extremamente bonito. Cabelos pretos que iam até um pouco abaixo de seu queixo, olhos azuis e um sorriso perfeito. Era tão belo e sua aparência, tão encantadora, que se não fosse os olhos eu diria que ele é um vampiro.
E quem disse que ele não pode ser? Por que os olhos importam?
Pela terceira vez aquela noite, quase fui ao chão, com um espaço de segundos. A voz não era minha, isto eu tinha certeza. Era uma voz completamente diferente que eu nunca havia ouvido em minha vida e aquilo me surpreendia, tanto quando me assustava. O que está acontecendo? Olhei para o garoto a minha frente. Ele continuava a me observar, a alguns metros de distância. Forcei meu corpo a ficar ereto, meus olhos ainda grudados no cara a minha frente.
–Você está bem?- a voz dele me assustou um pouco. Era levemente rouca e sexy. Perfeita, atrativa e hipnotizante.- Vi você cair... Parecia estar com dor.
–Eu e-estou bem. N-não foi n-nada.- a minha fala não havia passado de um sussurro bem baixo , mas ele pareceu conseguir entender. Ele caminhou até mim, os passos rápidos e elegantes. Em poucos segundo, ele estava na minha frente. Os olhos azuis brilhando com mais força.
–Tem certeza?- ele perguntou. Levantei meus olhos para o rosto dele. Sereno e perfeito demais. Havia algo errado e eu sabia disso. Minha mente gritava Corra e meu corpo, parecia não conseguia se mexer.- Eu poderia te levar algum lugar? Sabe... ir ao médico, casa ou beber alguma coisa. Você não parece bem.
–Obrigada. Não precisa- murmurei, com a minha voz um pouco mais forte. Estava com medo e queria sair dali. O mais rápido que pudesse para o mais longe possível .- Eu realmente estou bem. Consigo ir embora.
–Ah, mais eu quero fazer isto. Você parece precisar de ajuda- ele andou para a frente e eu fui para trás. Meu corpo bateu na parede do prédio comercial e eu me xinguei mentalmente, por parar em um lugar onde não tinha fuga. Ele estava mais perto, seu sorriso havia deixado de ser sereno para intimidador. Fazendo os pelos da minha nuca se arrepiarem.
–Saia de perto de mim agora. Eu quero ir embora- eu disse. Minha voz saindo mais firme do que eu imaginava ser possível. Ele olhou para mim com certo desdém, o que me deixou furiosa- Eu mandei sair de perto. AGORA.
Gritei a última parte, e tentei passar por ele, mas ele segurou meus braços, me jogando na parede com força. Seu rosto estava diferente feroz e assustador. E, com toda a certeza nada humano. Tentei gritar, mas ele colocou sua mão sobre minha boca e me olhou, abrindo lentamente um sorriso de um caçador que pegou sua presa. Seus dentes faiscaram e eu senti o medo me dominar, quando percebi o que ele era.
Vampiro! Droga!


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Notas finais do capítulo

Então...
—Gostaram?
—Odiaram?
—O que acharam?
Mandem reviews com suas opiniões é importante e me ajuda a ter criatividade para escrever.
**Avisos**
1- Desculpa a escrita confusa. Quase que eu não conseguia escrever este capítulo. Toda a história que eu tinha na minha cabeça quando eu criei está fanfic, pareceu se perder na minha cabeça. Foi difícil, mas eu tinha que postar e acredito que talvez vocês possam me perdoar e por algum milagre, gostaram desta capítulo.
—Ah,também gostaria de pedir desculpa sobre a ortografia e se tiverem críticas podem mandar, aceito todas(como também aceito elogios) Espero que gostem e vou tentar postar o mais rápido que eu puder.
Beijos e Adeus.
The Angel.



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