Spilled Blood escrita por Bella Croswell Mikaelson


Capítulo 5
Capítulo 4 - Discovery


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, faz tanto tempo. .. mas agora eu voltei para terminar essa fic
Lembrando que eu a reescrevi, então quem está lendo só esse capítulo volte e leia tudo de novo. Haha
Aproveitem esse big capítulo
Bella CW 16/06/2016



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Pov. Klaus

Deixei a garota dormindo e tratei de arrumar a bagunça que eu fiz. Desci as escadas e peguei o corpo morto de meu já falecido anfitrião, o levei há um lugar no meu da mata, bem difícil de ser acessado por humanos devidos a muitas pedras e a altura, o escondi bem e voltei para casa. Liguei para polícia e informei o que havia visto colocando meu lado ator para fora e  dando minha versão dos fatos dramatizando um pouco e dizendo que havia uma jovem que estava sob os meus cuidados e que assim que ela acordasse a levaria para a sua casa imediatamente.
Acendi a lareira e vasculhei toda a casa em busca de fotos, documentos e qualquer coisa que poderia me incriminar, peguei tudo depois de ler o diário do falecido dono da casa e deixei queimar. Enquanto olhava fixamente para a lareira e o fogo consumindo os papéis comecei a inventar uma historia: Vim para a cidade para sair um pouco da rotina e comprei a casa de um certo homem vendedor de imóveis que havia ficado depressivo após a morte da esposa(por isso as roupas que achei para a estranha) , ele precisava vender rápido queria sair o mais brevemente possível daquela cidade que tanto recordava seu amor perdido, a transação foi rápida e com pagamento à vista , e o Sr. Magnus já a hora dessa devia estar em outro estado tentando reconstruir sua vida após a trágica morte de sua esposa, indo embora sem deixar recado e muito menos avisar alguém.
A história já estava pronta , e qualquer duvida que surgisse ou questionamentos, bem, eu poderia facilmente hipnotizar quem quer fosse.
Com a minha velocidade sobre humana subi até onde minha mais nova hóspede estava, queria saber o que ela fazia na mata e o que tanto ela viu... A pessoa que fez aquilo com aquelas pessoas? Seria um ser sobrenatural? Talvez. Mas era necessário grande força, havia vários corpos e uma só pessoa humana não faria isso.

— Vejo que a bela adormecida acordou! Como se sente? - Perguntei tentando ser o mais amável possível com um sorriso de canto.
Ela me encarava e de repente pareceu se lembrar de algo, provavelmente o que houve antes de eu a encontrá-la.

—Onde estou? - Ela me perguntou com a voz fraca e embargada

— Eu estava andando na floresta e avistei o rapaz... morto - Falei, me sentindo na beira da cama e tomando cuidado com o que eu dizia. - Te tirei o mais depressa possível de lá e te trouxe para minha casa , fiz seus curativos e troquei suas roupas por algumas de minha irmã.... e depois liguei para a polícia- Menti em algumas partes e ocultei outras.
Vi seu rosto corar com a parte de eu ter trocado suas vestes e abaixei minha cabeça lembrando de suas curvas , pele clara, cabelos compridos.... afugentei esses pensamentos e me virei para ela, agora a garota que eu não sabia o nome estava tensa, eu ouvia sem coração e respiração acelerados, talvez ela tivesse se lembrado de algo.

—Você está bem?

— Meu pai é policial, ele pode estar n floresta e o assassino também e , e ele pode estar ...- Ela disse recobrando a voz e tentando de certo modo não acabar com a frase.

Agora eu entendia, ela estava com medo de perder o pai. Ele sendo policial devia estar na floresta procurando por quem quer que tenha feito aquele estrago, sim, era uma possibilidade o pai dela estar ferido até mesmo morto se essa tal pessoa ainda estiver lá. Mas claro que não expressei isso em voz alta e preferi acalmá-la, sem saber ao certo o porquê.

—Ah, calma! Vou pegar a chave do carro e te levarei para casa agora mesmo, seu celular está na mesinha, tente ligar para ele e estarei te esperando lá fora - Disse e me  levantei indo em direção a sala de estar a deixando só.

Enquanto saía, ouvi o som do teclado do celular e uma voz de homem preocupado:

—Alô, Alô , Bella?! É você? Pelo amor de Deus me responda

Já estava no andar de baixo, mas ainda conseguia ouvir com meus sentidos aguçados, mas me concentrei em outras coisas. Peguei a chave do meu carro e fiquei esperando sentado na poltrona, analisei a decoração da casa, eu iria fazer uma pequenas mudanças comprar alguns móveis novos, mudar os livros da estante, todos eram de um gosto meio duvidoso. Ouvi passos se aproximando:

—Conseguiu falar com ele? - Perguntei para a garota já sabendo da resposta, mas fingi não saber

—Sim- Ela disse mais calma

— Então vamos seus pais já estão muito preocupados com você - Falei me levantando da poltrona nada confortável, essa seria a primeira coisa que eu mudaria, depois os quadros....

—Meu pai. -Eu a olhei confuso e procurando uma resposta. - Eu só moro com meu pai, minha mãe mora com Phil, o meu padrasto em outra cidade.

Ela me respondeu, agora eu entendi, mais uma adolescente triste e deprimida que sente falta do amor maternal. A onde eu fui me meter?!? Afinal, nem sei porque a estava ajudando era muito mais fácil eu ter drenado seu sangue e acabado com tudo isso na mata mesmo, mas uma pequena parte de mim estava curioso em relação à uma coisa.

— Eu me perguntava o porquê de uma jovem estar sozinha numa floresta... o que fazia?! Ja vi não que responderá minha dúvida...- Disse recebendo de volta o silêncio.
A avaliei, ela estava com um semblante triste, olhos marejados... sentimentos, desilusão! Conhecia bem essa cara e esse sentimento, talvez tivesse brigado com o namorado. Pensei, é talvez fosse isso mesmo.

—Outro dia quem, sabe?! Teremos oportunidades para isso - Disse já sem muito interesse, achei que ela era diferente , mas não era, só era uma garota comum, diferente da decidida e forte Caroline.
Pensar naquela loira fazia meu coração apertar , então decidi levar a garota embora , e fomos em direção ao meu carro.

O silêncio no carro só era interrompido por suas direções de como chegar na sua casa. As vezes me pegava olhando para suas pernas desnudas com vários curativos e hematomas, nos quais provavelmente iriam estar doendo amanhã de manhã. Chegamos em sua casa, onde se encontravam viaturas, ambulância, vizinhos e amigos... quando ela saiu do carro o vento gelado nos bateu e ela se encolheu , me senti um pouco culpado por não ter colocado uma roupa mais quente nela. Vi um policial, provavelmente o pai da estranha correndo em sua direção desesperado , abraçando-a e verificando seus machucados.

—Obrigado, por cuidar dela , - disse ele se dirigindo a mim com olhos agradecidos  e me tirando de meus devaneios. Quando abri a boca para responder, uma mulher magra de  jaleco se aproximou da garota.

— Senhoria Bella, sou a Dra Abigail, seu pai mandou vir te examinar.- Disse a Dra. examinando a com cuidado e segurando uma maleta de primeiros socorros
 
Bella, era esse seu nome! Combinava com sua delicadeza.

— Não é preciso , estou bem- Disse Bella tentando se manter firme

— Não tem nada de não, a Dra vai te examinar e pronto, Bella.- O homem disse autoritário e uma voz firme

—Acredito que seja melhor , ela desmaiou assim que eu a encontrei na floresta - Me pronunciei recebendo a atenção de todos e um olhar mortal da moça

Após algumas tentativas falhas de nos convencer que não era necessário uma médica , Bella entrou contrariada para a casa acompanhada da Dra. Abigail.
O policial, Charlie, me agradeceu milhares de vezes na qual eu sempre cortês dizia que não era necessário agradecer que não havia sido incômodo nenhum ajudar sua filha. Então, ele começou uma narrativa sem fim de que sua filha não era mais a mesma já há algumas semanas após o término de relacionamento com seu namorado um tal de Edward. Como eu pensei: havia uma desilusão amorosa no meio!!! O xerife certamente concordava comigo quando disse que ela não podia ficar perdendo tempo chorando enquanto esse rapaz viajava mundo afora não dando a mínima atenção a Bella; Charlie falava dele com ódio, mas suavizava quando falava do pai adotivo, um médico exemplo de honestidade e humildade para a cidade que era um exemplo e  que a comunidade perdeu muito com sua ida blá blá blá

Um dos subordinados do xerife Charlie Swan, o chamou para receber o legista, o xerife me pediu desculpas e disse que logo voltava. Resolvi caminhar entre todas aquelas pessoas talvez alguém tivesse uma remota ideia de quem havia feito aquilo na floresta... mas nada o que todos sabiam é que eram de 6 a 8 jovens mortos, mas por enquanto ainda não sabiam a identidade dos adolescentes.
Andei até o fundo da casa dos Swan e parei um pouco antes de virar: vi 3 pessoas, o primeiro era um homem numa cadeira de rodas, o segundo estava encostado na cadeira e tinha cabelos até os ombros e o terceiro era o maior, tinha músculos e cabelo quase raspado e por incrível que pareça estava apenas de shorts , a cidade era incrivelmente gelada para ele estar aguentando temperaturas tão baixas...

—Isso é um grande trauma para a menina Bella, encontrar aquele corpo daquele jeito...- Disse o de cadeira de rodas mexendo a cabeça .- Pelo menos os frios foram embora de perto dela!- O mais velho continuou satisfeito.

Frios? De quem eles falavam? O ex da Bella e a família haviam ido embora pelo que o xerife havia me dito.... mas "frios"? O que isso significava?

— De novo não , pai.- Disse o cabeludo resmungando. - Chega dessa história de frios, sugadores e vampiros... são só lendas

Vampiros? Então, eles acreditavam que a família do tal Edward eram vampiros? Interessante. É claro que poderia ser mentira, mais uma lenda , no entanto eu nunca tenho tanta sorte assim.

— Jacob, respeite o seu pai! Billy é o ancião da tribo e ele sabe de muitas coisas.- Disse o mais alto

— Obrigado Sam e quanto a você Jacob teremos uma conversa longa quando chegarmos em casa- Disse raivoso para seu filho

— Pai, eu só quero ver a Bella! E... afinal o que você está fazendo aqui Sam? Não basta recrutar todos aqueles adolescentes para aquela sua gangue ????- Perguntou Jacob indo para cima do maior.

—Você não sabe do que está falando! Estou protegendo eles e toda a cidade?- Disse Sam, bufando de raiva e quase batendo no mais novo

—Ei,ei,ei. Podem parar! Sam,se acalma não queremos que aja um desastre - disse o mais velho tentando apartar a briga

— Ele não se atrev....- Começou Jacob e quase desmaiou

—Filho,filho? O que houve?! - perguntava aflito indo em direção ao seu filho

—Ele está se transformando! - Disse Sam atônito- Irei chamar os outros para ajudá -lo

E de repente Sam são correndo e se transformou num imenso lobo e saiu uivando , enquanto deixava um Jacob passando mal e muito confuso , O tal Billy com o rosto sereno e a mim sem saber o que pensar dessa história toda!!!

Saí dali atônito e encontrei o Xerife Swan me convidando para entrar para a casa e ver sua filha. Aceitei prontamente e nos dirigimos em direção ao quarto da garota, ela estava quase dormindo quando chegamos.
Observei seu quarto rapidamente, muitos livros clássicos dos quais eu gostava, uma mesa com notebook, cadernos e muitos livros escolares, alguns itens de maquiagem....

— Dei a ela um calmante, ela começou a chorar e bem, acho que agora que a ficha dela caiu- Disse nos olhando preocupada a Dra Abigail.- Charlie, acho que é necessário ela conversar com um terapeuta, posso recomendar um amigo meu de Port Angeles, ele é muito cuidado e a ajudará com certeza.

Eles continuaram conversando, Charlie aceitou a sugestão e pegou o número do telefone do terapeuta, logo depois a Dra foi embora e eu achei melhor ir também, observei a garota dormir tranquilamente e me despedi de Charlie, deixando para trás uma casa bem movimentada com policiais e curiosos e o mais importante: uma garota repleta de segredos!!!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem... amo vcs