About Love escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 14
Capítulo 72


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero agradecer muito a Vi pela recomendação nessa história e em First Impressions, não agradeci antes, porque achava que isso merecia o topo e porque no capítulo anterior eu usei a nota inicial pada contextualizar a cena, mas quero agradecer muito muito mesmo! Agradeço também a Leticia Austen que me surpreendeu essa manhã com outra recomendação também, muito obrigada flor! Mais um agradecimento, as minhas novas leitoras que agora totalizam junto com as antigas, 26, vocês são uns amores e me incentivam a continuar, por mais que eu não tenha pensado em para :) Espero que goste do capítulo, trabalhei bastante nele, o Sr. Darcy que o diga!



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Darcy entrou no quarto se vestiu para a noite se livrando das roupas do dia, deitou na cama e por cerca de uma hora tentou dormir até que se levantou e foi se sentar na escrivaninha do quarto, pegou folhas, penas e tintas. Esteve aflito por todo o dia, a cada segundo sua perspectivas pareciam se esgotar assim como ele próprio, ter Lady Catherine ali era o pior dos pesadelos, poderia facilmente ignorar sua opinião sobre o casamento, mas não sua presença em uma visita inamistosa. Vira também parte dos planos de Georgiana e se surpreendera com eles algumas vezes ela parecia um pouco irreconhecível, não era mais a garotinha que ele se encarregou de cuidar junto com o coronel, então novamente ficou surpreso com a prima em seguida com o primo, podiam as ultimas ser as resoluções para o primeiro problema, mas era muito para um único dia e mesmo querendo deitar-se e dormir profundamente como os demais havia algo que sondava sua mente e ardia em seu coração. Apontado a pena ele começou a carta.

Cara Srta .Bennet,

Elizabeth, tenho lutado em vão e não posso mais resistir em lhe enviar esta carta, mesmo não tendo recebido nenhuma como é de se esperar de uma ausência de apenas um mês. Acredito também que deveria estar rasgando esta folha e suportar da melhor forma que encontrar sua ausência. Porém minha mente não pode se sentir calma e o meu coração menos aflito longe de sua presença.

Hoje em que o sono me foge assim como em quase todos os dias, não me sinto dono de mim mesmo e talvez seja por isso que cedi ao impulso de escrever-te. Acredito que minhas cartas, ou a única que já lhe escrevi, e que está em seu domínio se ainda não foi queimada, são peças que parecem desgostosas, sendo este o segundo motivo para lhe enviar esta e desfazer a má impressão que possa ter destas.

Devo contar somente as boas notícias e já consolidadas, as demais creio que teremos momentos mais oportunos para falar-lhe, Georgiana preparou uma surpresa para você e pouco posso dizer que se trata da decoração e sua sala privativa, não acrescento detalhes porque não estão em meu poder de dizê-los, já que é um mistério para mim também, não se preocupe com qualquer coisa, tenho certeza do senso de minha irmã não mais do que ele realmente é. O coronel Fitzwilliam está em Pemberly, e como o solteiro mais próximo de minha família me servirá de padrinho e parece animado com isto, ele levará também Georgiana para Londres depois do casamento já que ela se decidiu por partir.

Espero que essa carta te sirva de alento pela minha ausência contínua, algo que pretendo não repetir sem necessidade suprema e urgência, não se preocupe em mandar-me qualquer resposta ou algo para que me sirva de alento também, pois posso repetir com excelência da memória que nossos últimos encontros com maestria. Espero que se encontre radiante e bem, assim como sua família, deve passar meus cumprimentos a eles e minha expectativa de que fiquem algum tempo na região, assim como o Sr. e a Sra. Gardiner. Recebi durante esta semana um convite que a inclui, para um baile dado por Sir e Lady Middleton, que comparecerão a celebração do casamento. Me incumbi de pedir-lhe que guarde suas duas primeiras danças para mim se não estiver comprometida, srta. Bennet.

Georgiana e o coronel Fitzwilliam mandarão seus cumprimentos pela manhã quando souberem que pretendo lhe enviar esta carta e por isso tomo a liberdade de deixá-los aqui. Fitzwilliam gosta muito de sua presença e aguarda o seu bom humor para troçar de mim, mas assim como o último mês de Abril, eu continuo a afirmar que não tenho medo de qualquer coisa que a senhorita possa dizer ao meu respeito, faço essa afirmativa de forma tão inconsequente como a fiz na primeira vez, não por você não possuir algum argumento ou fato contra mim, mas porque sei que é muito boa para isso, se mesmo assim contar ao coronel algo, sei que tem a intenção de crítica para que eu repense minha atitude, qualquer que seja ela.

Acredito que devo me despedir e encerrar está carta sem mais notícias incompletas ou infelizes, mas com uma reafirmação de todos os sentimentos que nutro por você, a amo, tens aqui um coração mais seu do que o que lhe garanti a oito meses atrás e novamente a menos de um mês.

Do sempre seu e noivo,

Fitzwilliam Darcy.

Agora mais livre do peso de suas palavras depositadas naquela folha Darcy finalmente pode se deitar em paz e dormir profundamente, mesmo tendo ainda todos os seus pensamentos voltados para ela.

–-

Lizzie começava a sentir o reflexo de algumas noite mal dormidas, sua ansiedade podia ser prejudicial em vista de outras pessoal, mas para ela significa apenas que estava correta no caminho que escolhera, sentir-se tão apaixonada por alguém e sentir que o tempo lhe parecia um inimigo era o que sempre desejou ao se tornar noiva, como poderia se manter calma se a ausência dele a afligia em corpo e alma, ela não podia se sentir calma, como lhe pediam Jane, Charlotte, sua mãe e suas irmãs antes da engenhosa explicação que ela tentara dar a cada uma sobre o real significado de sua ansiedade benéfica.

O cansaço que as caminhadas e atividades que realizava sozinha, ou com alguma boa companhia, lhe garantiam algumas horas de sono, mas ela não podia desejar mais, saberia que só dormiria profundamente quando seu corpo se pusesse acima da mente, ou então quando estivesse em Pemberly. Lá ela seria afligida por sentimentos de saudade de Longbourn e Herefordshire, mas também sabia que poderia visitá-los sempre que desejasse, e teria como companhia constante aquele que seu coração escolhera, nada poderia ser mais gratificante.


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Notas finais do capítulo

Eu andei deixando um pouco de lado o que acontecia com a Lizzie em Herefordshire, entendam, o conflito estava em Pemberly, mas agora vou voltar com as narrações de lá também. Comentários? Recomendações? Kkkkkkkkkk brincadeira, se sintam livres para fazer e falarem o que quiser.