Em um gesto de coragem, Darcy desdeu para o jantar depois de concluir que estava o suficientemente arrumado para a refeição. Nas escadas se deparou novamente com a irmã, ela não quis olha-lo nos olhos como se esperasse por uma expressão descontente, mas ele a parou com um toque no ombro.

"Fitzwilliam" disse ela com uma naturalidade forçada.

"Georgiana" respondeu ele "obrigada!" Ele deu um meio abraço naquela figura delicada e de cabelos cor de mel "se não fosse por você, acho que eu nunca teria percebido o quanto precisava ser feito, desculpe estragar sua surpresa" de uma forma muito maior que você pode imaginar "mas você se lembrou de coisas que nunca passariam pela minha cabeça" sussurrou Fitzwilliam.

"Percebi que você não tinha se lembrado do quarto." Ela deu um sorriso singelo e desceu o resto das escadas ainda ao lado do irmão. De todos os jantares de família que aquela casa já havia celebrado, parecia ser aquele o mais desagradável que se poderia ter, a angústia causada pela presença da tia no salão era quase palpável. A refeição teria passado possivelmente em silêncio, mas uma pergunta recaiu no ar.

"Anne não ira descer?" Perguntou o coronel.

"Não, jantará em seu quarto, acredito que mandou suas desculpas." Respondeu o primo com pena da criatura que a pouco encontrara no quarto.

"Anne falou com você, Darcy?" Exprimiu Lady Catherine de Bourgh em uma felicitação particular, como se houvesse programado aquilo.

"A encontrei no corredor, madame." Disse rispidamente.

"Subirei para ver como ela está..." Assim que a refeição terminou ele o fez e o resto partiu para a sala de música, onde Georgiana se obrigou a entreter a tia pelo resto da noite até a chegada do primo e a então retirada da tia que acusava cansaço e aborrecimento. Os três finalmente puderam relaxar por um momento em uma conversa mais animada, mesmo não tendo havido grandes acontecimentos nesse período, sempre havia o que se comentar.

"Bingley, ou melhor, os Bingleys virão para o natal? Perguntou Fitzwilliam.

"Não, acredito que se unirão com os pais de Jane, os Hurts provavelmente irão para o norte e a Srta Bingley seguirá com eles, porque não lhe faz gosto de Herefordshire." respondeu Darcy.

"O campo não a agrada, por mais que tenha parecido fez no primeiro dia aqui, depois incrivelmente transtornada com a paisagem 'rural', como ela própria disse" concordou a irmã que suspeitava, assim como todos, que Caroline se sentira humilhada pelo irmão, que a sempre tratou com certa indiferença, como se elafossee a melhor mulherer para manter Pemberly nos eixos segundo a própria, e não apens a irmã de um amigo querido como era vista pelos moradores. Com o fim do assunto ela se lembrou te uma indelicadeza própria e e o irmão.

"Oh! Não acredito que não perguntamos a você o estado de nossa prima." dirigindo-se ao coronel "perdoe o nosso relapso de mal educação."

"Sim, ela está completamente bem dentro do possível, Geogiana. E não se culpe, tem estado muito atarefada com Pemberly e é comum que se esqueça de algo, não comentei o fato pelo incomodo que causaria. " A acusação se acomodou na figura que estava na poltrona em uma das pontas do triângulo de conversação e ele precisou remediá-la diante da revelação que tinha tido da prima.

"Estou livre de Anne, tanto ela como eu, como sabem, desaprovo as ideias e a insistência de Lady de Bourgh. "A confissão de Darcy recaiu no silêncio do salão e ele completou "acredito, Georgiana, que Anne possa apreciar uma amizade com você, as duas são deveras solitárias, mas não quero que se sinto obrigada a promover este relacionamento. " O silêncio pareceu intenso ate ser quebrado pela pequena pergunta do primo de olhar aflito.

"Darcy, pode me acompanhar até o seu escritório?" Eles trocaram estranhos olhares e então se despediram da terceira e subiram para o segundo patamar até o escritório. Eles entram em silêncio, Darcy segurou a porta para o primo que se acomodou na cadeira em frente a mesa e incitou que ele se sentasse no lugar cativo do dono de Pemberly.

"Estou curioso sobre o que pode querer falar com tanta urgência. " "Estive me decidindo a vários dias e quando soube que não pensava mal de Anne senti que era a hora de lhe pedir um concelho."

"O que poderia envolver minha situação com Anne?"

"Irei pedi-la em casamento. Acredito que é uma situação favorável a todos, ela não conheceu a sociedade e não conseguirá qualquer oportunidade de um casamento..." Darcy pouco ouviu após isso, estava muito submerso em seus pensamentos, não ouviu sobre como aquilo o favorecia, a Georgiana, ou mesmo ao próprio coronel, somente Lady Catherine pareica poder ver algum empecilho.

"Faz isso por ela, ou você primeiramente?" Perguntou ele após uma reflexão. "Ela" respondeu o outro rapidamente.

"Ele a ama" foi a única conclusão. Dacy se levantou subitamente e assustando o coronel.

"E ela?" A resposta do coronel foi apenas um singelo aceno e Darcy só pode abraçá-lo em uma felicitação pela felicidade futura do primo.