About Love escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 10
Capítulo 69


Notas iniciais do capítulo

Estão ignorando só pode! Como eu posso postar os próximos capítulos se ninguém ler esse? Eu vou continuar, óbvio, mas não brinquem comigo senhoritas (tem alguma senhora ou senhor ai?)

Vamos as regalias, eu quero deixar escrito o quanto agradeço a MariaWesley pela linda recomendação que ela fez a essa história, eu te amo flor! É a primeira!

Agora precisamos continuar...



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Antes de completar uma semana e meia da estadia de Darcy em Pemberly, nenhuma carruagem foi vista vinda do sul, o Capitão Fitzwilliam estava terrivelmente atrasado e Georgiana estava começando a se preocupar.

"Envie uma carta a ele, Fitzwilliam!" Pedia ela.

"Sim, mas para onde devo endereçá-la? Não tenho suspeitas de onde ele pode estar a esse momento, creio que ele deva estar a caminho e uma carta de nada valerá."

"Está correto." A desanimação era consistente em sua voz enquanto ela olhava pela janela da sala de estar.

"Toque algo Georgiana, estou sentindo que esta casa está muito silenciosa a dias." Verbalizou ele em voz alta.

"Deveras ela esta." Respondeu a irmã dando uma ultima olhada pela janela ao longe.

"Acredito que completou seu projeto, não?" Insinuou ele.

"Sim, estou feliz por ter terminado" disse ela mostrando três chaves. E ele as observou com curiosidade, nunca passara pela sua cabeça que ela tinha mudado outro comodo além do da mãe.

"De onde são?" Perguntou.

"Fiz algumas alterações na sua sala."

"Georgiana..."

"Não se preocupe, não tirei nada do lugar que você designou para cada papel, juro que não encontrei em nenhuma folha!"

"Se você está com a chave como poderei consultar minhas folhas?"

"Minha intenção é que o nosso primo já estivesse aqui, ele se comprometeu em não deixar que você pense em trabalho, mas ele está atrasado." Disse ela preparando o piano.

"Muito bem, parece que não posso aprovar seu plano porque já começou a executá-lo sem me consultar. De que comodo seria a terceira chave, porque acredito que não se trata do meu quarto."

Ela começou a tocar em acordes fortes e ressonantes, e impediu que ele continuasse o questionário. Fitzwilliam queria reprovar suas atitudes, mas a confiança que Georgiana emanava era tal que ele nunca tinha visto, nem antes dos fatídico acidente nos seus quinze anos. Era uma recuperação lenta e complicada e como ele poderia desencorajá-la quanto a algo que mostrava os reais resultados de todo o esforço que ela, e ele fizeram para que tudo jamais parecesse ter acontecido, aparentemente nem a sra. Annestey parecia saber o que realmente havia acontecido em Ramsgate.

--

Depois do almoço, enquanto todos estavam perdidos em livros na biblioteca, com um agradável silêncio pode se ouvir o galopar dos cavalos puxando uma carruagem. Eles largaram seus livro para observar se realmente se tratava de quem eles a dias esperavam, a confirmação um tanto indesejada, se o Coronel houvesse chegado sozinho, eles o esperariam ali mesmo, mas as outras duas figuras pareciam irreais aos olhos deles: Lady Catherine de Bourgh e Anne de Bourgh.

Se havia algo que Fitzwilliam Darcy poderia considerar um pesadelo com certeza era o de ver a tia e a prima em Pemberley a duas semanas e meia de seu casamento. Eles desceram as escadas e se preparam para recebê-los com a melhor expressão que conseguiram fazer. A irmã que pouco sabia da insistência da tia para que ele se casasse com Anne de Bourgh, apenas reagiu negativamente por não estar preparada para tal visita e pelo receio que tinha da tia e suas linhas severas em um rosto quase tão amargo quanto a personalidade intolerante.

Depois da recepção, elas foram acomodadas na ala oeste, o máximo que ele pode fazer para ficar afastado da tia e da prima e a primeira coisa que pode fazer foi questionar o coronel.

"Como trás Lady de Bough a Pemberly sem me avisar?"

"Foi inesperado Darcy, Lady Catherine me escreveu a um dia da viagem, me pedindo para visitá-la em Rosings Park e passei apenas três dias lá e então elas expressaram a vontade de vir comigo a Pemberly quando fui avisá-las que partiria na outra manhã e não tive como negar!"

"Acredito que saiba ao menos a intenção delas aqui." Disse tentando se resignar.

"Assistir o casamento, não? Lady Catherine me pareceu bastante mortificada com a notícia, mas esteve por todo o tempo muito resignada."

"Que Deus pudesse me fazer acreditar em você, mas pela carta que encontrei quando cheguei a uma semana atrás, bom, ela me parece muito longe de resignada."

"Que dizia a carta?"

"Ela gostou de enunciar todos os principais motivos para que eu me casasse com Elizabeth."

"Não pensa em protelar, não é?"

"De forma alguma, só espero que elas se vão antes do evento."

"Desculpe, mas me vi em uma sinuca de bico e não consegui evitar que viessem, espero que não esteve muito bravo comigo."

"Não discutiremos mais isso, preciso ir ver Georgiana e gostaria que você me acompanhasse, ela estava ansiosa pela sua chegada."

--

As tarde em Meryton eram agradáveis, mas só o suficiente para manter Lizzie ocupada, ela passeara com Kitty, visitara os Philips e outras famílias, reinava um sentimento de despedida, não havia ninguém que não gostasse daquela moça.

"Herefordshire está perdendo mais uma beldade" falou triste Sir Lucas em um jantar, em resposta a esposa comentou sobre como o noivo era totalmente apropriado e nunca encontrariam outro para lhe fazer tanto juízo como este. Elizabeth corou com a fala e se limitou a sorrir.

"Jurei que a um ano atrás você se casaria com Wickham, mas vejo que ele não estava altura de uma senhorita como você." Comentou uma das senhoras e a cor da face de Lizzie desapareceram, aquele era um assunto que ela considerava proibido, não faria nada para lembrar dos horrendos dias em que seu pai e seu tio - e o sr. Darcy - passaram a procura de Lydia ou de como ela defendeu aquele terrível homem perante ao último em Rosing Park.

"Acredito que Mary derevia tocar para nós" disse ela em uma tentativa que se tornou muito positiva de desviar o assunto.

"Concordo" respondeu Sir Lucas. "Mas a senhorita deve cantar!"

Ela se levantou com a irmã e se dirigiram ao instrumento, mesmo ela não tendo vontade de cantar, o fez com toda a excelência que pode para livrar-se daquelas memórias.


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Notas finais do capítulo

Sou má né? Mas você pensou que seria tão fácil assim? Mesmo William Shakespeare: Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.
Mas eu penso um pouquinho diferente, obstáculos tornam tudo mais forte e valioso, o que se alcança muito fácil pode se perder muito fácil e eles ja sofreram bastante, mas só mais um pouquinho.

P.s: Alguém sabe onde encontrar o livro Wives and Daughters da Elizabeth Gaskell para ler? Em português fica Esposas e Filhas, mas eu não achei nem para vender, nem em pdf na internet e muito menos pra me emprestar :c