D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 9
Astamon


Notas iniciais do capítulo

Fiquei com muita vontade de fazer este capítulo. Demorou um pouco pra sair porque tive que pensar em várias maneiras de escrevê-lo. Com certeza este é o melhor capítulo que escrevi e o maior. Espero que aproveitem bem a leitura. Agora leiam com moderação. ^^



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ARCO: ASTAMON

PERSONAGENS PRINCIPAIS
(em ordem de importância)

BEELZEBUMON;

ASTAMON;

BARBAMON;

LINX;

PAULO VICTOR;

MARILYN WHITE E SEU PARCEIRO BETAMON;

LÚCIA E LUCAS (forma humana de Lucemon);

ROSEMARY ARCHIBALD E SUA PARCEIRA PALMON;

JIN FUKUDA E SEU PARCEIRO MUSHROOMON;

RUAN CASTILLO E SEU PARCEIRO HAGURUMON;

E FREDDY COM O SEU PARCEIRO GOKUWMON.

PERSONAGENS SECUNDÁRIOS:

HIKARI KAMIYA E SUA PARCEIRA TAILMON;

TAKERU TAKAISHI E SEU PARCEIRO PATAMON;

NAOMI MATSUNAGA;

PROFESSORA TOMINAGA;

GENNAI;

MYOTISMON (Moreno);

ANTYLAMON;

SKULLMERAMON;

MÁRCIA KYOTO;

RAYMOND KYOTO;

VADEMON;

CERBERUSMON;

ASURAMON;

GIGADRAMON;

NEODEVIMON;

WITCHMON;

AIKO KYOTO E SEU PARCEIRO AGUMON.

PERSONAGENS QUE APARECEM EVENTUALMENTE:

W-WEIZ-W;

ÄDOLPHUS;

LINK;

SLASH ANGEMON;

TAICHI YAGAMI;

SORA YAGAMI;

YAMATO ISHIDA;

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:

RYUU MATSUNAGA

 

CAPÍTULO 086

Base de Operações da Zona de Green Land, Sábado, 15h32min.

A base operações especiais de todo o digimundo ficava na planície de Green Land. Um lugar muito distante do continente Server que os digiescolhidos são responsáveis. A verdade é que essa base de operações serve como centro de pesquisas de digi-humanos, além de ser militar. Fortemente vigiada por pessoas humanas que ficam de vigília horas a fio. O lugar era responsável por tudo o que era feito no planeta referente a segurança e atualizações, inclusive enviar qualquer tipo de mensagem aos jovens escolhidos. O lugar não era murado. Apenas um grande prédio parecido com uma torre em forma de espiral toda feita de vidro por fora, o que refletia intensamente a luz do sol. O próprio prédio possuía características surreais como, por exemplo, ele se localizava a cem metros do chão, havia uma escadaria que permitia subir até o “primeiro andar”, a sala das máquinas ou simplesmente sala de informação era responsável por captar todas as informações necessárias de qualquer coisa mesmo que essas informações estejam a milhares de quilômetros. Ao redor um campo verde com uma floresta densa e cheia de árvores gigantescas. Todo o local, num raio de cinco quilômetros, era monitorado por sensores.

— O que faremos agora que não capturamos aquele tal de Astamon? Porque nem as crianças têm ciência de que ele existe. Pelo menos faz quase uma semana que aconteceu isso e ninguém fez absolutamente nada — falou Weiz totalmente nervoso com o fato da soltura do digimon.

— Eu peço que se acalme, Weiz. Nunca vi você tão agitado assim. Eu sei dos riscos daquele lunático solto por aí. Linx está cuidando para que nada estrague o melhor dia em que as crianças terão. Hoje será a tal corrida patrocinada por eles e nada nesse mundo pode dar errado — Gennai e seu colega andaram pelo longo corredor até chegarem numa porta que só abria com digitais da mão direita dele. Eles entraram e revelou uma grande sala com vários computadores e pessoas sentadas trabalhando. Um grande telão era visível e dava para ver a cidade de Las Merinas.

— É que ultimamente eu sinto que Linx está estranha. Penso que não quer mais ficar como protetora dos escolhidos. Não gosto de ser estraga prazer, mas vocês deveriam dar uma boa explicação para eles. Já pensou se Astamon os ataca de surpresa.

— Weiz, não seja pessimista. Todos os lugares neste planeta são monitorados por esse pessoal competente. Se por acaso alguém tentar atacar nós saberemos por antemão. Não se preocupe.

Alguns seguranças vigiavam pela floresta com suas armas. Eles vestiam roupas de militares e portavam armas pesadas como fuzis e metralhadoras. Eles guardavam a segurança externa de toda a região.

Um dos seguranças rondava o perímetro quando percebe um som estranho vindo de trás de algumas árvores. Ele se aproxima e olha se há algo atrás do tronco. Quando se vira, uma faca é lançada em sua direção e crava no seu peito esquerdo, matando-o. Uma pessoa vestida completamente de preto caminha, retira a faca do corpo e limpa com um lenço branco. A pessoa revela estar usando um capuz negro o deixando irreconhecível.

— O show vai começar — ele diz essas palavras e sai correndo com grande velocidade entre as árvores. Ele chega numa outra parte com mais dois guardas.

— Quem é você? — perguntou o segurança apontando a arma para o intruso. O outro também fazia o mesmo.

— Quem sou eu? Querem saber mesmo cavalheiros — ele retira o capuz e mostra ser Astamon. Os homens não o conheceram, por isso fizeram pouco caso.

Astamon pegou a sua faca de prata e colocou na mão. Por um segundo ele se movimentou e atacou um dos seguranças. Enfiou a arma na garganta dele atingindo a jugular e matando-o. O outro começou a atirar com sua metralhadora e acertou vários lugares, menos o inimigo.

— Perigo. Intruso está invadindo o perímetro. Reforce a segurança! Reforce a segurança — disse o homem num rádio. Assim que ele desligou levou uma facada nas costas.

Gennai e Weiz conversavam quando um alerta surgiu em todo o prédio. A mensagem foi enviada e logo o alerta acionado. Os dois acharam estranho todo aquele alvoroço e foram ver pelas câmeras que vigiavam a floresta. Puderam ver uma pessoa andando na mata, mas não reconheceram. A pessoa se virou e deu um tiro contra a câmera.

— É melhor reforçarmos as nossas defesas. Weiz, mande todos ficarem à espreita. Temo que seja ele que veio nos atacar — disse o homem saindo da sala. As outras pessoas também saíram.

— Espera, Gennai. Ele quem?

— Astamon.

Um homem olhava pela guarita perto da base central e viu, por um binóculo, algo gigantesco se aproximando pelo ar. Apesar de ser enorme ainda não era identificável por causa da neblina forte na região. Foi quando por um instante ele conseguiu enxergar que se tratava de um Gigadramon pronto pra explodir tudo.

— Míssil Genocida — o monstro soltou um míssil e explodiu a guarita matando todos que estavam ali.

Depois ele começou a bombardear toda a floresta e o perímetro correspondente. Os guardas que vigiavam morreram carbonizados com as explosões.

Numa outra parte, NeoDevimon atacava-os com suas garras. Mesmo armados eles eram dilacerados pelo demônio com muita facilidade. Gennai pegou algumas armas, Weiz fez o mesmo.

— Precisamos dar um jeito nisso. Pega aquela pistola — falou o ex-velho numa sala onde ficavam várias armas de fogo.

— Nunca pensei que este lugar seria atacado. O Ädolphus e o LinK, aonde foram?

— Aqueles lá não podem deixar a missão deles de lado. Agora somos nós dois. Garoto nós vamos arrebentar com esses caras. Vamos lá — eles saíram armados. Não só eles, porém vários outros homens.

Astamon segurava duas pistolas e em suas costas havia uma metralhadora. Ele atirava contra seus inimigos que insistiam em entrar floresta adentro. Escondia-se atrás de um tronco grosso duma árvore. Percebeu que eles carregavam as armas e nesse momento único atirou várias vezes acertando cinco pessoas.

— Quem é o foda aqui? Respeitem o rei da pontaria. É isso aí. Agora ruma ao esconderijo do querido Gennai — ele saiu andando normalmente.

Um grupo de Revolmons também fazia parte da invasão e atiravam com seus revolveres. Além destes também havia alguns outros que nem eram digimons nem humanos. Esses eram os chamados Seres Misteriosos da Zona das Trevas, aparentavam serem humanos, mas sem rostos. Apenas eram seres feitos somente para matar. Eram como se fossem androides sem inteligência.

— É isso aí. Vamos tentem acertar minha cara se puderem — ele acertava alguns golpes físicos nos inimigos. Eram socos, chutes, joelhadas, cabeçadas e muito mais. Era um verdadeiro lutador. De vez em quando ele optava por atirar com suas duas pistolas.

Finalmente Astamon chegou à área em que ficava a base. Com certo esforço ele foi avançando. Também não era nada fácil passar com muitos homens armados até os dentes. Enfim ele conseguiu chegar e começou a subir as escadas. Eram vários degraus a serem subidos.

— Adoro o que eu faço. Primeiro eu vou destruir este local depois atacar os digiescolhidos — ele subiu e assim que pôs os pés na entrada da base foi recebido com muita bala. Teve que se esconder atrás de uma estátua de pedra com a imagem de Azulongmon.

— E aí vai aparecer para nós ou vai continuar se escondendo?

De repente o Astamon retira uma granada da cintura e joga contra os homens que guardavam a entrada. A bomba explodiu e todos morreram. Ele continuou sua ida até chegar à entrada que ficava a recepção. O Digimon admirou a grandiosidade do local. Somente na recepção havia um hall com vários elevadores e escadas de incêndio. O chão era completamente translúcido e dava para ver o solo a cem metros de altura. As paredes eram da cor gelo e o teto com várias lâmpadas de LED iluminava. Ninguém ficou ali. Ele ficou esperando o elevador quando saiu dele Gennai. Escondeu-se atrás da porta da escada de emergência. Mesmo tendo a chance de mata-lo não o fez.

“Velho Gennai, sua vida nunca esteve por um triz como está agora. Porém, não o matarei, porque sua hora não chegou e nem serei eu quem te matará. Preciso subir”

Ele foi pelas escadas subir até o último andar onde ficava a base de todas as informações.

Gennai saiu para lutar contra os invasores e ajudar os seus colegas que apanhavam feio.

Weiz ficou no prédio fazendo a segurança do andar. Ficou andando nos corredores vazios. Com uma pistola na mão ele andava e parava quando ficava de frente duma porta. Abria lentamente e apontava. A tensão era tanta que a cada passo que dava podia ser fatal. As luzes de brancas ficaram vermelhas provocando mais ainda a tensão.

Ele chegou perto das escadas de emergência e, ao ouvir passos, escondeu-se numa porta de serviço aguardou a pessoa chegar. Os passos se intensificaram. Astamon abriu a porta e andou em direção à sala de operações. Weiz o seguiu.

— Vamos lá, gente. Não vamos desistir tão facilmente! — gritava Gennai para os seus parceiros. Eles estavam se protegendo com escudos parecidos com os da tropa de choque, porém mais resistente.

— Senhor, eles estão armados até os dentes. Precisamos de reforços o quanto antes — falou um soldado.

— Não precisamos de reforços não. Podemos vencer esses infelizes sim — ele começou a atirar e acertar alguns inimigos que eram ou androides ou digimons — podem me dar cobertura?

— É claro que sim, senhor — três soldados foram com três escudos e Gennais logo atrás. Revolmons atiravam, entretanto as balas eram impedidas pelos escudos.

Gennai atirava e conseguia acertar alguns inimigos matando-os.

Weiz seguia o Digimon até que finalmente Astamon para em frente a porta da sala de operações. Ficou parado por um instante, porém percebeu a presença de alguém. Virou-se e atirou contra a luz no teto que logo causou um curto circuito generalizado no andar afetando a energia.

— Pensei que o idiota do Gennai fosse o único com sede para me capturar, no entanto já vi que outros bastardos estão na minha cola. Vamos apareça logo ou está se escondendo de medo de mim — ele voltou pelo corredor e viu algumas portas de acesso para outras áreas de serviço.

Weiz carregou sua pistola e atirou contra o outro. Rapidamente Astamon entrou num outro cômodo para se proteger das balas.

— Desista, Astamon. Você será capturado e será preso por mais algumas eras naquela prisão que eu te coloquei. Você se soltar e atrapalhar a mim e a todos foi um erro.

— Isso é o que você diz, Weiz. Não é o que acontecerá, pelo menos não agora contigo aqui. — o Digimon observou que existia uma tubulação de gás no teto e, com um tiro, acertou fazendo o gás escapar — não explodiu. No entanto desta vez vai — atirou mais uma vez.

Gennai foi atraído por uma explosão vinda do último andar da base. Deixou seus colegas de combate e foi para a base central.

A porta da sala de operações foi praticamente arrancada com a explosão. O homem entrou e viu muitos computadores e um grande monitor. Abaixo deste havia outro computador, porém era a central. Ele pegou a metralhadora das suas costas e disparou contra tudo. Os PCs foram severamente danificados juntamente com o computador central. A sala ficou em ruínas. Assim que terminou foi para a janela de vidro e a quebrou. As janelas eram grandes o suficiente para permitir a passagem de alguém alto. Ele saltou e foi pego por Gigadramon.

— Okay, operação concluída com sucesso. Valeu, parceiro — falou sentando nas costas do dragão.

— É isso aí. Conte comigo para o que der e vier.

— Então temos uma corrida nos aguardando. Okay já podem sair daí — falou num rádio.

Gennai correu até o último andar e viu a destruição completa. Muitos escombros eram facilmente vistos. Ele andou com certa dificuldade até chegar ao corredor principal. Tudo havia sido destruído. De repente num cômodo era possível ouvir a voz de alguém pedindo por socorro. O homem foi socorrer e viu um pedaço de concreto sobre Weiz. Ele retirou e ajudou o homem a sair dali.

— Não pude evitar que ele destruísse a sala de operações. Agora não temos como nos comunicar com o exterior e principalmente com os digiescolhidos — falou o ferido sendo carregado.

— Eu sei muito bem. Tentarei me comunicar com Linx de qualquer jeito. Não posso permitir que esse monstro estrague o dia dos digiescolhidos — ele colocou o outro encostado na parede e pegou um aparelho parecido com o digivice. Tentou se comunicar, porém sem sinal.

— Eu te disse que ele destruiu o nosso sistema de comunicação avançada. Agora o contato mais rápido que podemos fazer é de algumas horas.

— Maldito Astamon! Acho que ele queria fazer isso pra não ter a minha intromissão nos assuntos dele. Fica aqui, eu vou tentar achar uma maneira de falar com ela e alertá-la — ele saiu daquele andar e deixou o outro sentado. Foi pedir ajuda.

...

Cidade de Las Merinas, 17h30min.

A grande corrida de kart organizada pelos digiescolhidos estava para começar. A arena de Las Merinas lotou em pouco tempo. O publico pagante ultrapassava mais de cinquenta mil.

Paulo e os outros ficaram num camarote reservado e separado dos outros. Era bem espaçoso e parecido com uma suíte de hotel. A arena era como se fosse um estádio de futebol, porem em vez de gramado era uma pista oval que tomava conta. Enfim os escolhidos, apesar de assistirem ao vídeo do dia anterior, não se intimidaram com ameaças de alguém que eles nem conheciam.

Barbamon chegou ao camarote para a surpresa das crianças. Elas correram em direção ao velho e o abraçaram. Ele era muito querido por todos até mesmo pelos próprios digimons. Barbamon era o conselheiro deles e dava muitos conselhos. No entanto ninguém sequer sonhava que o velho era do mal e que a Liga Negra só veio a existir por causa dele.

— Faz tanto tempo que não o vemos — disse Lúcia abraçando o Digimon.

— Eu precisei me ausentar esses dias porque precisava resolver algumas coisas que ficaram pendentes. Nossa como esse ginásio ficou maravilhoso — ele olhou pela janela do camarote toda a imponência do lugar.

— E então... Que tipo de pendências estava tratando? — perguntou Beelzebumon nada discreto. O velho desviou o olhar na tentativa de disfarçar.

— Como sempre a discrição não é o seu forte, meu rapaz. Tem coisas que eu prefiro não dizer. Todos têm segredos escondidos e se falássemos deixaria de ser segredo. Bom entretenimento — o velho saiu de perto dele e foi falar com os outros.

Linx também ficou com seus protegidos. Apesar de estar com a espada ela mesma admitia que não haveria preocupação alguma e que o dia era para diversão. Pelo menos é o que ela achava, porém essa não é a realidade.

Lúcia, Lucemon, Aiko e Agumon foram convidados especiais para essa comemoração feita pelos cinco escolhidos principais. O irmão de Ray era o maior dentre todos os jovens. Era quase um adulto com os seus dezessete anos. Apesar de ter a mesma personalidade do seu irmão mais velho fisicamente eles são diferentes. Enquanto o padrasto do Paulo tem cabelos pretos lisos e olhos claros, Aiko tinha cabelos castanhos curtos e meio enrolados e olhos escuros.

O camarote possuía cadeiras acolchoadas para uma boa visão. Ar condicionado não faltava ali e os jovens sabiam que todo aquele luxo e conforto só foi possível graças as lutas que eles fizeram no passado contra as trevas. Agora era só conforto e muita diversão, por enquanto.

Rose vestia um vestido roxo e um lenço rosa no pescoço. A patricinha pegou seu kit de maquiagem e ficou passando uma porção de produto na cara. Mia também quis fazer isso, mas foi impedida por Linx que queria tirar uma fotografia com todos reunidos.

— Vamos, gente, juntem-se, galera. Vamos tirar uma foto nesse momento raro — disse ela com a câmera digital na mão — Rosemary levante-se e fique lá de frente à vidraça.

— Eu mereço. Espera, Linx, mulher. Deixa-me guardar pelo menos o meu estojo aqui — disse a garota.

— Vamos, Rose. Para de lambuzar a cara com esses pincéis.

— Não são pincéis, Palmon. É blush, batom, sombra e outras coisas. Vamos logo de uma vez.

— Linx quem vai tirar a foto para nós? — perguntou Paulo.

— Barbamon querido você pode tirar a nossa foto? É que eu não tenho mais a quem pedir e quero sair também nela. Pode ser?

— É claro que sim, Linx. Fique sossegada. Pode ir pra lá que eu tiro a foto de vocês — o velho pegou a máquina e se posicionou para retirar a fotografia.

Ele retirou a foto com todos os digiescolhidos e seus parceiros mais Linx. Com certeza ficará no álbum de recordações deles. Depois disso eles ficaram mais alguns minutos descontraindo-se com músicas e jogos até que finalmente na parte exterior a competição iria começar. Eram cerca de sete karts e com sete competidores.

....

KART 01

 

COMPETIDOR: FLORAMON

COR DO CARRO: BRANCO, VERMELHO E AZUL ESCURO.

PATROCINADOR: ROSIMARY ARCHIBALD

REPRESENTA: A VIDA DAS FLORES E DOS BOSQUES

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KART 02

 

COMPETIDOR: BEARMON

COR DO CARRO: BRANCO COM VERMELHO

PATROCINADOR: JIN FUKUDA

REPRESENTA: FLORESTA E TODA A REGIÃO SELVAGEM

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KART 03

 

COMPETIDOR: PENGUINMON

COR DO CARRO: VEMELHO COM LISTRAS AZUIS

PATROCINADOR: MARILYN WHITE

REPRESENTA: TODA A VIDA DOS OCEANOS E MARES

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KART 04

 

COMPETIDOR: SOLARMON

COR DO CARRO: VERMELHO E LARANJA

PATROCINADOR: RUAN CASTILLO

REPRESENTA: A FORÇA DAS MÁQUINAS

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KART 05

 

COMPETIDOR: DRACMON

COR DO CARRO: VERDE E AMARELO

PATROCINADOR: PAULO VICTOR

REPRESENTA: O DESERTO E SUAS CURIOSIDADES

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KART 06

COMPETIDOR: DRACOMON

COR DO CARRO: LARANJA

PATROCINADOR: AIKO KYOTO

REPRESENTA: A FORTALEZA DOS DRAGÕES

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KART 07

 

COMPETIDOR: LOPMON

COR DO CARRO: BRANCO

PATROCINADOR: MARIA LÚCIA

REPRESENTA: A ZONA DO CÉU

Todos os competidores ficaram prontos para a corrida. Faltavam apenas um minuto para começar. O publico ia ao delírio a cada segundo que se passava. Os karts roncavam com seus motores potentes. Dez segundos... nove... oito... sete... seis... cinco... quatro... três... dois... um... INICIA A CORRIDA!

O barulho nas arquibancadas era ensurdecedor. Dracmon iniciou largando na ponta, mas logo atrás ia Lopmon. O último era Floramon que teve um leve problema no seu veículo, porém continuou para o desespero de Rose que apertava Palmon quase sufocando.

— Vamos, minha filha. Vai logo! — gritou ela apertando a Digimon.

— Ai Rose, eu to sufocada — reclamou Palmon.

Dracmon era o primeiro; Solarmon o segundo; Bearmon o terceiro; Lopmon o quarto; Penguinmon o quinto; Dracomon o sexto e Floramon o sétimo. Essa era a posição dos competidores em vinte minutos de prova.

Passaram-se quarenta minutos e Floramon já estava praticamente fora do páreo. Solarmon ficou emparelhado com Dracmon que, para garantir o primeiro lugar, jogou o carro pra cima do outro.

— Isso não vale. Paulo, isso não vale!

— Calma, Ruan.

— Calma não, cara. Ele fica jogando o kart pra cima dele direto!

— Relaxe e goze. Vamos gozar da vida e das vitórias — disse o garoto rindo da sua afirmação.

Dracomon ultrapassou Penguinmon e arrancou mais ainda. Mia e Betamon ficaram tristes, pois os Estados Unidos, uma potencia em esportes, estava para trás. A americana apenas ficou assistindo à sua derrota calada enquanto Rose se contorcia na cadeira com ódio por Floramon ser a lanterna.

Bearmon aproximou-se de Solarmon e o ultrapassou na curva. A pista era oval tal qual de fórmula Indy e ultrapassagens na reta eram mais comuns. Jin ficou maravilhado mesmo estando em segundo lugar.

Lopmon continuava estável no seu quarto lugar.

Um pit-stop aconteceu em quarenta e cinco minutos de corrida. Faltavam apenas dez voltas. A vitória estava praticamente nas mão de Dracmon que ficou a vinte segundos do segundo colocado. Paulo já contava vitória pelo êxito do corredor.

Penguinmon teve problemas no motor e deixou a corrida faltando apenas oito voltas. Mia aceitou a derrota e aplaudiu o seu competidor que saiu do carro e foi para a garagem a pé.

Seis competidores, um publico delirante. Enquanto acontecia uma guerra entre quatro rodas lá embaixo, Freddy e Gokuwmon assistiam num camarote coletivo. O rapaz não gostou de ficar naquele lugar, porque pensou que ficaria junto dos digiescolhidos. O camarote coletivo cabia cerca de cem pessoas e que ficavam sentados num dos pontos mais altos da arena. Os assentos eram melhores e macios, contudo não melhores do que do camarote particular dos digiescolhidos.

— Vamos, anime-se. Nós ficamos num dos lugares melhores. Daqui da pra ver tudo da corrida — falou Gokuwmon tentando animá-lo.

— Não gostei, não estou satisfeito. Eu quero ir embora — ele se levantou ainda segurando o cachorro quente que comia e a latinha de refrigerante de guaraná — pensei que fosse ficar perto deles.

— Ei, não fica triste. Eu tentei pegar o melhor lugar para nós assistirmos. Agora se você quiser ir embora então vamos.

— Obrigado, Gokuwmon. Até porque eu estou muito desanimado pra continuar assistindo essa corrida que mesmo sendo boa está um tédio.

Eles saíram do camarote e passaram pelo corredor até chegarem à rampa que dava até uma das saídas da arena. Eles caminharam. Gokuwmon esbarrou num Musyamon esquisito. Desculpou-se e continuou a caminhar com o seu parceiro.

Musyamon observava o estádio do lado de fora e viu que era bem vigiado por fora. Os guardas eram Guardromons, alguns Gorimons e dois Golemons. A segurança foi reforçada por causa da ameaça da Liga Negra em tentar atacar todos os digiescolhidos. O samurai ficou olhando a arena.

O estádio ficava na região próxima de alguns edifícios e lojas de roupa. O digimau ficou escondido numa das lojas fazendo os vendedores de reféns. Pegou seu radio e disse:

— Estou numa loja perto. A arena está fortemente vigiada. Porém são todos máquinas e alguns digimons na fase adulta que podem ser muito bem derrotados com facilidade pelo míssil orgânico do Gigadramon — ele saiu da loja e escalou o prédio de quatro andares para observar a movimentação. O sol se pôs depressa e a noite escureceu a cidade. Era a chance de o digimau atacar primeiro.

Musyamon pulou do prédio e escondeu-se entre a penumbra. Os postes não acenderam e isso deixou os guardas alertas. A energia numa parte da cidade foi cortada e isso em Las Merinas nunca acontecia. A beleza, as luzes e incandescência da metrópole deu lugar a uma escuridão. Enfim o samurai aproveitou e saiu matando alguns guardas Gorimons por trás.

— Esta parte do ginásio está limpa. Agora são com vocês colegas — disse ele com o radio e entrando na arena por um dos portões.

Gigadramon sobrevoou a cidade e quando observou a arena ele baixou voo e mirou nos Golemons na parte sudeste. Apontou e disparou seus misseis. A explosão causou grandes danos numa parte do estádio e reduziu os Golemons a dados. Guardromons jogaram seus projéteis contra o grande dragão, entretanto foram atacados por NeoDevimon. Os Gorimons deram mais trabalho aos vilões, no entanto nem seus ataques mais potentes deram efeito.

A corrida ficou mais acirrada ainda quando Bearmon ultrapassou Dracmon faltando duas voltas para o desespero de Paulo e alegria de Jin. Tudo deu certo exceto pelo fato de que, na última volta, o motor do kart de Bearmon falhou o forçando parar. A parada brusca causou os acidentes dos outros. Dracmon bateu e foi parar na mureta de proteção. Solarmon girou na pista e caiu fora da competição. Lopmon e Dracomon colidiram-se e também saíram fora. Apenas Floramon conseguiu ultrapassar a pilha de karts e passar em primeiro na linha de chegada para o delírio do público que ovacionou o competidor.

— EEEEEEHHHHHHHHHH! Ganhamos! Wow! Olha só para a carinha deles, Palmon. Todos com os queixos caídos não acreditando que a Floramon venceu.

— Pelo menos eu não estou sendo mais sufocada.

— Viva o império do Reino Unido. Viva a rainha. Quem ganhou, hein? Ahan, ahan, ahan — Rose começou a dançar na frente de todos debochando da derrota deles. Foi nesse exato momento que aconteceu um tremor e a vidraça trincou.

— Espera aí. O que aconteceu com a vidraça e que tremor foi esse? — perguntou Mia desconfiada.

— Não sei o que foi. Tem um cara lá fora que é digi-humano igual a mim e está na liderança da segurança deste evento. É só uma ligação e ele dirá o que aconteceu — Linx pegou um celular e ligou para o tal cara. Ninguém atendeu. Ela tentou várias vezes sem resposta — estranho ele não me atender.

— Vai ver está dormindo em serviço — falou Ruan.

— Não. Impossível ele deixar de me responder. Eu vou sair lá fora ver o que aconteceu. Fiquem aqui e Barbamon também — ela passou por uma porta automática e saiu.

— Não estou gostando nada disso. Aconteceu algo grave e ela está nos escondendo — disse Paulo nervoso.

— Escondendo o que? Se acontecer algo ela deveria nos falar — disse Beelzebumon.

— E sobre aquele vídeo em que cada um de nós recebeu na noite anterior? — indagou Jin deixando todos com calafrios e apreensivos.

As saídas foram fechadas. Agora ninguém podia mais sair ou entrar. Outro tremor aconteceu assustando todos os espectadores. A cobertura do Beelzebumon e Paulo foi destruída com uma grande explosão no andar. Uma bomba foi detonada no centro comercial da cidade matando vários digimons inocentes e ferindo muitos.

Um dirigível branco parou sobre a arena. As pessoas olhavam para cima aguardando o que aconteceria. Os digiescolhidos também olhavam para cima. A aeronave era muito grande. Seu formato lembrava um helicóptero com tantas hélices que tinha. Uma porta abriu-se e dela pulou alguém. Milhares de pessoas gritaram de pânico pela loucura que a tal pessoa fazia.

O sujeito caiu até chegar ao chão sem nenhum ferimento. O sujeito era Astamon com a sua tradicional roupa e seu elmo de animal com olhos vermelhos. Ele olhou para todos os lados e viu a massa de gente reunida em todos os cantos. Uma Witchmon aproximou-se dele, deu-lhe um beijo no rosto e entregou algo parecido com um microfone.

— Caros cidadãos de Las Merinas. Boa noite a todos vocês. Para começar com as apresentações eu quero dizer o meu nome: Astamon. Estou aqui para que me respondam uma pergunta: onde estão os digiescolhidos? Apareçam de uma vez ou a ameaça que eu fiz pelo vídeo se concretizará hehehe.

Os digiescolhidos no começo ficaram confusos, no entanto a ficha caiu quando se lembraram do pequeno vídeo que receberam noite anterior.

— Quem é aquele cara? Barbamon, você sabe de quem se trata? — perguntou Aiko.

— Não. Nunca o vi na minha vida.

— Tem certeza, velho? — perguntou Beelzebumon olhando sempre o semblante do outro que logo ficou desconcertado com a pergunta.

— Sim. Se eu soubesse eu diria. Aquele homem eu nunca o vi tão estranho. Provavelmente é alguém novo por aqui — falou tentando disfarçar. Beelzebumon nunca engoliu as conversas fiadas daquele velho.

— Linx... Aonde foi? — indagou Jin.

Linx foi atrás do seu colega. No caminho foi interceptada por Musyamon. Ela pegou a sua espada dourada e ficou preparada para qualquer batalha que travaria. Passado alguns minutos eles começaram uma luta de espadas. A mulher foi muito bem treinada e era rápida nos movimentos.

— Não pense que será fácil me deter com a sua espada de quinta — ela desviou de um golpe e acertou outro no braço do digimau. Ele sentiu a pressão e se afastou.

— Acha mesmo que eu ficarei aqui nesta luta contigo? Olha em volta. Há uma guerra neste lugar e está interessada numa pessoa enquanto os seus protegidos estão correndo riscos com o Astamon por perto — após falar isso ele saiu de perto dela. Linx apenas ficou parada, depois correu de volta.

Astamon compreendeu que ninguém se manifestaria. Portanto deu um ultimato para todos. Disse que se ninguém dissesse onde os escolhidos estavam ele mataria mais inocentes. Como mesmo assim ninguém disse nada então ele pegou um detonador do bolso e apetou um botão parecido com uma tomada de energia. Ele apertou e uma explosão aconteceu numa parte do estádio matando centenas de digimons. Os milhares ficaram apavorados e corriam com medo para as saídas, todavia elas estavam sendo vigiadas por Fugamons e Hyogamons. As pessoas ficaram presas no terror e pânico proporcionado por um terrorista profissional.

Paulo ficou com muita raiva e pensou em ir lá enfrenta-lo. Todavia, Ruan teve a ideia de todos saírem pelas portas dos fundos. Uma passagem secreta existia no camarote particular. Barbamon não gostou muito, mesmo assim resolveu também ir embora.

Não daria tempo de abrir um portal. A passagem secreta ficava atrás de um armário com livros e mostrava um pequeno elevador que descia até o subsolo e de lá um corredor secreto.

Linx estocou sua espada nas costas de um Fugamon matando-o. Abriu uma das saídas. Vários digimons saiam aos atropelos. Ela entrou na arena pela arquibancada. Desceu os degraus e foi até a pista se encontrar com Astamon.

— O que você quer? — perguntou sempre manejando bem a sua espada.

— Olha só. Não mudou nada, Linx. Continua gostosa como sempre foi hehehe ironias à parte, eu soube que o Gennai não está mais no cargo de auxiliador dos escolhidos. Meus parabéns.

— Eu perguntei o que quer?

— Apressadinha você. Sabe o que eu mais quero nessa vida... — Witchmon começou a agarrá-lo e a beijá-lo. Logo quis se desvencilhar dela — Só um momento. Estou no meu momento. Vilão-fodástico-que-fode-com-as-crianças-e-sai-bem-na-fita. Se ficar me agarrando feito um carrapato não vou parecer sério.

— Ai seu chato. Depois te espero lá no dirigível — ela saiu voando na vassoura até a aeronave.

— Estamos a sós. Sabe eu tive um sonho curioso noites dessas. Passava noites a fio tentando esquecer o inesquecível. O que eu nunca posso esquecer. Estou aqui para matar as crianças, entretanto o que mais me chamou a atenção foi o fato do vínculo que demonstraram lá naquele lugar. Amor? É isso? Se eu, ao invés de matar fisicamente elas, eu as matasse sentimentalmente? Seria um grande feito.

— Não sei como conseguiu fugir e não me interessa. Não deixarei que fuja de novo. Prepare-se para ser derrotado — ela avançou pra cima dele com a sua espada. Astamon apenas ficou parado.

Os digiescolhidos entraram na passagem secreta. Paulo e Beelzebumon seriam os últimos a entrarem. Só cabiam de dupla em dupla de humanos. Como são sete crianças Paulo apenas iria com seu parceiro e Barbamon por último. O rapaz olhou e viu que Linx tentava atacar o inimigo.

— Linx! — ele correu e saiu pela porta automática.

— Paulo não faça isso — Beelzebumon saiu atrás dele.

“Menino maldito” — pensou Barbamon.

— Você tem que fazer alguma coisa. Ela vai morrer e você é forte o suficiente para derrota-lo — o garoto foi parado pelo homem.

— Eu a ajudarei — ele se transformou na sua forma original — venha comigo. Não quero que fique perto daquele velho nojento. Paulo, não quero que corra riscos por minha causa.

— Tudo bem — eles correram pelo longo corredor.

Ainda na arena, Astamon imobilizou a mulher e pegou a sua espada. Encostou o fio na garganta dela. Olhou para Beelzebumon que se aproximava dele andando. Seus olhos ficaram fitando o outro se aproximar. Deu um golpe na nuca dela fazendo-a desmaiar. Largou a espada.

— Eu sabia que viria. Aguardava esse momento tão oportuno há tempos. Minha ansiedade era muita que não conseguia dormir muitas noites pensando neste momento. Legal...

— Quem é você? O que quer conosco? — o parceiro de Paulo ficou muito sério olhando o louco homicida a sua frente.

O garoto ficou na arquibancada longe dali. Apontou o seu digivice em direção ao vilão.

DIGIMON: ASTAMON;

ATRIBUTO: DESCONHECIDO;

NÍVEL: DESCONHECIDO;

TIPO: DESCONHECIDO;

FAMÍLIA: DESCONHECIDO;

NÍVEL DE PODER (NPD): ???

Descrição: Sem descrição disponível.

— Como isso é possível? — Paulo indagou.

— Eu quero as crianças aqui ou mais pessoas vão morrer. É o preço que se paga quando quer se esconder enquanto inocentes morrem. Fazer o que?

— Não fazemos acordos com loucos.

— É claro que não — ele sorriu de canto — eu sou louco. Loucos não fazem acordos com ninguém. Eu sou tão demente e débil mental que resolvi explodir centenas de vítimas tanto aqui como em várias partes desta cidade. Implantei explosivos até onde o seu protegido mora naquele prédio hehehehehe eu disse que teriam uma surpresa comigo. Sou tão imprevisível que nem eu mesmo sei o que farei daqui a pouco. Apenas o caos me alimenta por dentro. A vontade de fazer tudo ir pelos ares. Exemplo o seu querido menino está escondido naquela direção da arquibancada. O que aconteceria se o telão de duas toneladas caísse sobre ele? Hehehe.

— O que está falando?

— Hehehehe olha a tua cara hehehehe vou acabar me mijando de rir. É isso aí mais vale um detonador na mão do que cem mil megatons voando por aí. Saca só — ele apertou um botão e a estrutura que suportava o objeto explodiu. Duas toneladas despencavam sobre Paulo.

Beelzebumon usou sua velocidade extrema para chegar até o menino e salvá-lo dali. Conseguiu salvá-lo a tempo. Levantou-se com o menino, porém foi pegou por trás pelo vilão. Eles rolaram até vários metros. Astamon ficou por cima do outro.

— Estou até gostando dessa brincadeira nossa. Acho que daríamos uma ótima dupla. Tatá e Bebel, a dupla do barulho. O que acha? — ele se divertia da desgraça alheia.

— Desgraçado! Ninguém tenta matar o meu paulo e sai vivo dessa pra contar história.

— Eu sei disso, não discordo. Porém sempre há exceções hehehe.

Beelzebumon levantou-se e empurrou o inimigo. NeoDeovimon o atacou por trás. Desviou a tempo de ser atingido pelas garras deste.

— Vamos mermão. Hora da caça — o antagonista puxou uma arma com calibre doze e atirou em todas as direções. Beelzebumon empunhou sua Berenja e deu seu tiro mortal. Astamon desviou de todas as balas.

— Que rapidez é essa?

— Você está lutando comigo — NeoDevimon usou suas garras e atingiu o herói — consegui.

— Conseguiu me atingir. Agora é a minha vez seu maldito. Garra das Trevas! — ele distraiu o adversário e o colheu de surpresa. NeoDevimon foi arremessado muitos metros e fugiu.

Astamon aproveitou a distração de Beelzebumon e capturou Paulo. Ficou com sua escopeta apontada para a cabeça do menino.

— Se puxar o gatilho vai se arrepender de ter nascido.

— Uhuuu eu me arrependo de nunca ter morrido. Legal que posso matar o meu primeiro alvo, porém essa aventura será mais interessante se eu não mata-lo. Pelo menos não serei eu quem matará todos os digiescolhidos — ele ergueu o braço e uma corda com gancho saiu do dirigível e prendeu o seu braço. Ele subiu com Paulo em seus braços — Infelizmente eu tenho que ir. Acho que mudei de plano, meu caro amigo — soltou o garoto. Este caiu, mas foi pego pelo Beelzebumon.

— Você está bem?

— Estou legal. Valeu. Ei, boa pegada.

Eles olharam para cima e viram o dirigível voar e se distanciar. Agora os digiescolhidos em especial Paulo estão cientes de que seu próximo desafio não será nada fácil. Principalmente quando esse desafio só tem um nome: ASTAMON.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Que capítulo! Ufa! Botei todas as minhas energias aqui. Foi muito interessante. Deixem seus reviews por favor e nos falamos por lá. Será que mereço algum favorito? Recomendação? Sei não acho que estou pedinte demais ahuahua Fui e até a próxima atualização.