D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 84
Diana


Notas iniciais do capítulo

Capítulo calmo, relax. Sem nenhuma tensão. Esses episódios calmos são os que me dão mais trabalho.

Boa Leitura



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CAPÍTULO 181

─ Digiescolhidos! Aqui! Rapazes! ─ Diana gritava em direção aos jovens. Ela não conseguia sair daquele lugar sem um uniforme especial doado por Gennai que permite ela, uma humana adulta, a caminhar livremente. Como ela não estava preparada para esse encontro, não foi com o traje.

Mia, que estava um pouco à frente, escutou a voz da mulher. Ela ficou olhando para os lados quando viu uma parte do local semi-árido diferente como se fosse um portal para uma floresta. Chamou os outros e correram na direção. Foi então que só depois perceberam a presença da mulher.

─ Venham, deixem as perguntas para depois. Venham, venham!

Eles entraram. Diana apertou o controle e fez com que o portal fechasse. Mesmo assim dava para ver o que havia do lado de fora. Todos ficaram apreensivos quando escutaram um barulho ensurdecedor. Era o som das tropas do Chanceler se aproximando. Passados alguns segundos, um verdadeiro exército rasgou o céu do digimundo com dezenas de máquinas e soldados. À frente deles estavam Sanzomon e NeoVandemon e mais à frente o próprio Merukimon.

Os adolescentes ficaram confusos. Se o Chanceler e os demais conseguiam sentir a presença deles, por que então não sentiram? A mulher explicou rapidamente que naquele ambiente, era impossível os que estão do lado de fora sentirem a presença.

─ Você deve ser a pessoa que o Piccolomon havia nos dito. Você é algum programa como o Gennai? ─ perguntou Mia.

Os olhos de Diana foram direto a Paulo que segurava Impmon nos braços. Ela caminhou até o rapaz e ficou observando o digimon em seus braços.

─ Esse digimon... Você é o Paulo?

─ Sim. Como sabe o meu nome?

─ O que ele tem?

─ Foi tentar lutar com o Chanceler, levou uns golpes e está assim. Por favor, se a senhora for médica mesmo, ajude-o.

─ Ok, vou ajudar. Vamos à minha casa. Juro que respondo a todas as perguntas, porém, primeiro, preciso ajudar esse digimon. Parece que a coisa está feia para o lado dele. Sigam-me.

Diana foi na frente e os demais atrás. A loira de olhos verdes chamou a atenção dos garotos, exceto do brasileiro pois estava mais preocupado com o seu pai do que que com mulheres bonitas. Eles caminharam numa trilha ou estrada, porém não de terra e sim de paralelepípedos. As árvores se misturavam com cogumelos gigantes e flores também. Pássaros voavam e havia animais também. O local tinha uma área do tamanho de Mônaco e era bem verde.

A casa dela ficava bem no meio da região. Era parecida com aqueles templos japoneses, com telhados peculiarmente orientais. O local era bem grande, com parquinho, jardim, garagem, até um laboratório ao lado.

─ Uau. Como é grande ─ disse Jin encantado com a casa.

─ Huh, isso não é nada se comparar com a minha ─ desdenhou Rose.

─ Você fala isso porque é a única rica por aqui, não é? ─ disse Ruan.

Lúcia ajudava a Lucas quando ele pediu que não precisava mais.

─ Você tem certeza que não precisa mais de ajuda?

─ Claro que sim. Obrigado, mas posso caminhar sozinho agora.

Diana levou os jovens para a parte externa onde havia uma varanda na frente da casa. O lugar era bem espaçoso e possuía cadeiras, mesas, redes entre outras coisas. A mulher pediu para que eles ficassem à vontade. Enquanto isso, ela pediu para que Paulo levasse Impmon.

─ Quer que eu vá? ─ perguntou Lúcia.

─ Não, é melhor ficar. Quantos menos pessoas, melhor. Vamos.

Paulo entrou na residência dela. Era bem espaçosa. Diana pediu que o jovem retirasse os tênis e entrasse descalço. Ele fez assim pois estava acostumado com esse tipo de costume. Carregou Impmon durante um longo trajeto em um corredor. Havia uma porta metálica no final. Ela apertou o botão no painel e uma sala branca apareceu. Era muito parecida com um consultório médico. Havia duas entradas bem na frente deles, uma no lado esquerdo e outra no direito. Ela entrou na o lado direito.

Paulo observou a sala seguinte. Era bem climatizada, branca e espaçosa. Havia no meio um tipo de cabine toda de vidro, na horizontal, com uma espécie de maca dentro dela. Alguns fios saíam do chão e iam até lá.

─ Por favor, salve o meu pa... Parceiro. Ele é o meu digimon parceiro e não quero que ele morra ─ disse o rapaz.

─ Parece que os dados dele foram bem bagunçados ─ disse ela colocando o jaleco. ─ Por isso que ele está se tremendo assim. Sinceramente, seu digimon é muito forte pois se fosse outro já teria explodido em dados. Pode colocá-lo dentro da cabine de recuperação.

Diana apertou um botão e uma entrada abriu. O rapaz colocou o digimon deitado lá. A mulher pegou um respirador de oxigênio e colocou no nariz dele. Fechou a cabine e ligou-a. O objeto começou a se encher de líquido de coloração rosa.

─ Não se preocupe. Esse líquido é um remédio que faz os dados dele se reorganizarem e ainda alivia os hematomas da luta. Ele ficará curado em 1 hora no máximo. Depois eu cuido dele.

─ Muito obrigado por ser tão generosa conosco.

─ Tudo que eu faço é por prazer. Não cobrarei nada a nenhum de vocês. Afinal, são os digiescolhidos. Mas vocês se arriscaram demais enfrentando aquele perverso Chanceler. Ele é muito poderoso e mesmo digimons na fase suprema não conseguem derrotá-lo. Obra do querido Blizzard Daregon.

─ Conhece-o?

─ Claro que sim. Ele é famoso por estas bandas. Nossa, esqueci os seus amigos no lado de fora. Fique aqui e os buscarei.

Diana foi até a varanda e chamou todos os digiescolhidos que estavam lá. Ela pediu que eles se sentassem nas cadeiras da sala e no sofá. Apresentou o seu nome.

─ Diana, pelo que eu vejo você disse que não é um programa. Deve ser uma digiescolhida antiga. Estou certa ou errada? ─ perguntou Mia.

─ Corretíssima. Sou uma digiescolhida veterana. E o motivo de eu estar morando aqui no digimundo é que não tenho onde morar fora daqui. Além de casada e ter um filho.

─ Você é casada e tem um filho? ─ perguntou Rose bastante curiosa. ─ Onde estão eles?

─ Estão pescando lá fora.

─ Cadê seu parceiro digimon? ─ perguntou Betamon.

─ É verdade. Se você é uma digiescolhida ─ disse Mushroomon.

─ Depois eu explico isso. Mas ainda bem que eu os encontrei, digiescolhidos. Enfrentar o Chanceler de frente foi um erro brutal e quase custou a vida de todos vocês. Aquele digimon é impiedoso e muito poderoso. Como disse há pouco para o Paulo, nem mesmo digimons no nível mega conseguem detê-lo. Nunca vi alguém ser tão forte assim.

─ Bem que eu disse para o Ruan para irmos embora. Mas ele insistiu em ficar naquele farol ─ reclamou Rose.

─ O digimundo mudou muito desde que vocês saíram. Blizzard Daregon se apossou do comando e treinou os governadores a mando daquele cientista japonês. Toda a estrutura que vocês conhecem deste mundo mudou drasticamente.

─ Gennai nos disse para juntarmos as relíquias e assim podermos derrotar os governadores ─ falou Jin.

─ Infelizmente não será suficiente. Os governadores também estão no mesmo nível que o Chanceler e o povo das ilhas idolatram eles. Se vocês querem realmente derrotá-los, comecem por mostrar a verdade ao povo.

...

Enquanto isso, o Chanceler e seus subordinados ainda procuravam pelos digiescolhidos. Eles pararam no meio do ar e ficaram olhando para os lados. Desceram até o chão.

─ O que fazemos, mestre? Eles desapareceram ─ disse Sanzomon.

─ Não precisa me lembrar. O Piccolomon ajudou na fuga deles, mas parece que mais alguém deu abrigo a eles. Se não fosse por isso, já teríamos achado. E mais uma coisa me preocupa, eu não sinto a presença deles em parte alguma. Provavelmente alguém deu abrigo a todos com algum método especial.

─ O senhor acha que pode ter sido o próprio Gennai? ─ perguntou NeoDevimon.

─ Não. Aquele idiota não pode ter sido tão rápido assim. Aproveitem bem seus últimos momentos, crianças, pois os governadores jamais deixarão vocês viverem. E vocês, ampliem as buscas desses indivíduos.

─ Sim, mestre ─ disseram.

─ Mestre, eu esqueci de dizer que o Imperador pediu para que o senhor fosse no castelo dele ─ disse Sanzomon.

─ E você só me diz isso agora?

─ PERDOE-ME, MESTRE!

─ Continuem com o serviço. Eu voltarei ao palácio ─ disse Merukimon indo embora sozinho.

...

─ Lavem bem as mãos e vamos para a mesa ─ disse Diana.

─ Oba! ─ disseram.

Eles lavaram as mãos e se sentaram à mesa. Mia e Nashi, junto de seus digimons, ajudaram a mulher a levar os pratos e talheres para a mesa. O lanche era torta de morango com refrigerante. A torta já havia sido feita por ela e era enorme. Provavelmente fez já pensando neles. Ela começou a separar os pedaços e a colocar nos pratos. O refrigerante eram várias latinhas.

─ Isso aqui é só um lanchinho antes do jantar ─ disse ela.

─ Essa torta foi a melhor coisa que eu comi na minha vida ─ disse Palmon.

─ Onde aprendeu a fazer isso tão bem? ─ perguntou Lúcia.

─ Séculos de vida pacata me levaram a fazer isso. Faz tempo que não batalho junto com o meu parceiro e por isso resolvi levar uma vida de bela, recatada e do lar, mas vocês pensam que só eu faço serviço de casa? Os homens desta casa também cuidam daqui. O bom que eles são belos, recatados e do lar assim como eu.

─ Ai que lindo ─ disse Rose.

Diana pegou um pedaço da torta e refrigerante. Levou para o lado de fora. Viu Monodramon no balançador do parquinho que seu filho ficava brincando. O digimon parecia solitário, mas essa era uma condição que ele quis.

“Tia, quando receber os digiescolhidos provavelmente o Monodramon desta época virá junto. Por favor, não conte nada para ele. Se contar algo antes do tempo, a história vai ser alterada. Vai ser muito arriscado consertar depois” ─ pensou ela quando estava com Slash.

─ Oi, pequeno dragão. Por que não se junta aos outros?

─ Eu nem deveria estar aqui ─ disse ele.

─ Eu trouxe um lanchinho pra você. Vou deixar aqui em cima deste banco para você. Deve estar com fome. Até logo. E quero você banhado antes do jantar.

Um pingo de suor surgiu na cabeça de Monodramon.

A mulher retornou para a sala de jantar quando viu que a torta, enorme, foi praticamente extinta. Todos estavam satisfeitos. Ela levou também para Paulo, que vigiava o seu pai enquanto se recuperava dos ferimentos. Após isso, pediu às meninas que fossem chamar seu marido que estava na lagoa. Mia, Rose e Lúcia foram sem seus parceiros. A trilha para a lagoa era fácil, porém era longa.

─ Me diz uma coisa, Mia. Você ainda está com raiva do meu irmão?

─ Estou sim, Lúcia. Ele fez algo bem machista, não foi? Ainda sinto como se fosse hoje.

─ Compreendo a sua raiva. Mas discordo quando você disse que ele fez algo machista. Paulo nunca foi machista e jamais será. Acontece que ele estava sendo influenciado por um rapaz chamado Leo e que era amigo do Weiz, nosso tio que já tentou nos matar antes. Ele foi grosseiro com todos nós, mas ainda bem que se arrependeu. Deveria dar uma chance pra ele.

─ Acontece que isso é só joguinho da minha querida Mia. Afinal, ela está se fazendo de difícil pra conquistar o Paulo. Essa daí quando menos esperar vai ser a mãe dos filhos dele.

─ Rose! Eu não te chamei pra conversa! Quanta saliência. E Lúcia, seu irmão vai ter que penar para me reconquistar. Ainda estou magoada.

─ Ahhh não seja estraga prazeres. Aposto que em menos de um mês você vai se agarrar com Paulo em alguma caverna por aí. Escreve o que estou dizendo. Os dois vão passar uma lua de mel numa praia deserta, dentro de uma caverna... Meu pé é quente, minha filha.

─ Idiota.

Lúcia começou a rir das duas.

Elas caminharam mais um pouco e puderam ver um menino carregando um peixe enorme. Ele segurava-o pela cauda do bicho. O garoto estava molhado e usando apenas um calção. Assim que viu as meninas, parou de andar. Rose e as outras foram até ele.

─ Quem são vocês? ─ perguntou ele.

─ Somos amigas da sua mãe. Você deve ser o Gary. Viemos chamar você e o seu pai ─ disse Mia.

─ Olha como ele é lindo, gente ─ disse Rose apertando a bochecha dele. ─ Quantos anos você tem?

─ Oito...

─ Você pode nos levar até o seu pai? ─ falou Mia.

─ Ele ainda está pescando. A vara quebrou e ele decidiu pegar pirarucus...

─ Hei, esse peixe é natural da amazônia. Falo isso porque sou do Brasil e sei que ele é natural do norte do meu país ─ disse Lúcia.

─ Não sei. Acho que existe no digimundo também... Aqui está a lagoa. PAPAI, OS AMIGOS DA MAMÃE CHEGARAM!

Um peixe foi atirado da água e caiu na margem. As três correram para não serem pegas por um animal com quase 3 metros de comprimento. Gaia saiu de dentro da água. O homem estava apenas com a bermuda e sem a camisa por cima. Ele mostrou o seu peito malhado e molhado enquanto caminhava, além de seu porte atlético. As três acharam o homem lindo, em especial Rose.

─ MEU DEUS! OBRIGADA POR ME DAR ESSE COLÍRIO. QUE HOMEM É ESSE!!! QUE GATO!!!

─ Realmente, o marido de Diana é bonito demais ─ disse Mia também impressionada com a beleza do moço.

─ Por isso Gary é tão lindinho assim. A mãe é gata e o pai também ─ concluiu Lúcia.

─ E aí, bonitão. Como vai? ─ disse Rose perto dele.

─ Aff, ela não toma vergonha ─ resmungou Mia.

─ Vou bem, garota. Obrigado por se preocupar tanto comigo. E eu tenho nome, me chamo Gaia. Pode me chamar por ele...

─ Não interessa se for Gaia ou Gaiato, o que importa é que você tenha muita saúde, viu? ─ Rose praticamente segurou no braço do homem. Mia teve que desgrudá-la à força e levá-la para ali perto.

─ Com licença, Gaia.

─ Ai, não precisa me arrastar dessa maneira!

─ Não tem vergonha na cara não? Dando em cima de um homem adulto. Por Deus, você ainda é adolescente.

─ Mia, por favor, sou a terceira mais velha do grupo atrás do Aiko e do Jin. Farei 16 no mês que vem, por isso sou quase uma adulta.

─ E mesmo que você tivesse 30 sei lá quantos anos, não é certo dar em cima de homem casado. Quer virar vagabunda?

─ Olha o jeito como você fala de mim. Claro, partindo de uma típica fracassada amorosamente. É isso mesmo, fracasso de pessoa.

─ E você é uma pessoa mimada. Vagabunda anônima sustentada pelos pais.

─ E você uma pé rapada que mora num barraco na beira da praia.

─ Repita!

─ Não sou papagaio pra repetir!

As duas começaram a soltar raios pelos olhos. Lúcia teve que interferir, senão as duas se engalfinhariam ali mesmo. Gaia ficou confuso com tudo aquilo.

Diana voltou ao laboratório e viu Paulo dormindo sentado no chão. A mulher acordou o jovem. A máquina de recuperação havia terminado o tratamento, o líquido diminuiu e a cabine abriu. Diana pediu ao rapaz uma toalha, ele deu e ela enxugou Impmon. Depois o levou para a sala ao lado. Havia uma esfera branca bem no centro da sala e embaixo havia um tipo de sensor. A esfera era mais ou menos do tamanho de uma bola de futebol.

─ Segura ele pra mim? ─ Diana entregou Impmon para Paulo e apertou um botão que estava na parede. Uma pequena tela surgiu. Ela programou a maca para ficar do tamanho certo do digimon. A esfera, como uma massa de modelar, foi tomando forma até virar uma pequena maca flutuante.

─ Uau!

─ Pode colocá-lo ali em cima.

─ Que é isso nesse pote?

─ Uma pomada que vai cicatrizar os danos dele por completo até amanhã, mas ainda sim a dor vai passando aos poucos.

Ela retirou a pomada com as mãos e foi passando no abdome de Impmon passando levemente. Achou engraçado a carinha amarela na sua barriga e os pelos curtinhos de coloração roxa. Depois passou mais pomada no rosto dele. Pegou umas ataduras e começou a enrolar seu abdome e também enrolou a cabeça deixando-o apenas com o rosto do lado de fora.

─ Nossa. Realmente a senhora é médica como Piccolomon disse. Obrigado.

─ Não precisa me agradecer. Pode ir com os seus colegas. Eu fico cuidando dele. Logo logo ele acorda.

Paulo saiu deixando-a sozinha com o digimon. Ela puxou uma caideira e ficou sentada olhando para o rosto dele. Diana retirou uma foto do bolso da calça e ficou olhando para ela. A mulher ficou com os olhos cheios de lágrimas, falando baixo que era a única fotografia que ela tinha do irmão.

─ Esta foto, quando foi tirada, você já era um bom cientista. Tão lindo sem os óculos... parece mais aqueles príncipes de histórias da Disney. Paulo do futuro, meu sobrinho e também Slash, havia me dito que esse era o seu rosto no momento em que havia sofrido o acidente com o carro nesta época. Agora te olhando como ficou, sei do que o perverso do Weiz é capaz de fazer. Ainda bem que está aqui, irmão.

Minutos depois, os cinco que estavam na lagoa chegaram. Gaia e Gary colocaram os peixes no lado de fora pois não davam para passar pela porta.

─ Olha só, vocês devem ser os demais digiescolhidos. Aposto que apanharam feio do Chanceler, né não? ─ disse Gaia.

─ Como sabe disso? Nós nunca falamos disso quando estávamos na lagoa? ─ indagou Mia.

─ Ora, porque eu sou o irmão do Gennai.

Um ponto de exclamação surgiu entre todos os jovens.

─ Sim, sou irmão dele. Mas a gente nunca mais se falou, porque eu decidi deixar a minha missão para cuidar da Diana e virar seu cônjuge. Aí brigamos, resolvemos nos isolar do resto do mundo e estou aqui até hoje.

─ Irmão? Como assim, cara? Gennai é um programa de computador que ganhou vida. Não foi gerado por uma mãe ─ disse Ruan.

─ Sim, eu também sou. Surgimos com os mesmos dados, porém saí com um diferencial que me deu uma certa vantagem. Agora vou tomar um banho com meu filho pra tirar esse cheiro de peixe morto... Cadê a minha esposa?

─ No laboratório ─ respondeu Paulo.

─ Ah, é melhor não interrompê-la. Assim ficará sozinha com a pessoa que ela tanto queria ver. Bora, filho.

─ Ta bom, pai.

Impmon começou a se mexer. Primeiro mexeu os dedos das mãos e os pés, depois a boca e o nariz. Seus olhos começaram a abrir lentamente, mas ainda assim via um pouco embaçado por causa da luz branca no teto. Fez um pouco de esforço pois ainda sentia dor. Ficou sentado. Olhou para os lados até notar a presença da humana. Ele tentou ir para o chão, porém caiu logo em seguida. Fez um pequeno berro. A mulher acordou.

─ Oh meu Deus, você já acordou?

─ O quê? Quem... é você?

─ Antes deixe eu levantá-lo até a maca...

─ Não! Humana, eu faço isso sozinho ─ ele foi tentar se levantar, mas caiu de novo. ─ Aiaiaiaia!

─ Viu, ainda está muito machucado. Não seja orgulhoso ─ ela o levantou e o deixou sentado na maca. ─ Pronto, não doeu nada.

─ E quem é você?!

─ Eu sou Diana, amiga de Piccolomon. Após Chanceler te golpear, ele salvou todos vocês e os enviou para a minha casa a meu pedido. Infelizmente o coitadinho foi morto ou capturado. Como sou médica, eu decidi curá-lo.

─ E pensa que eu vou agradecer, não é? Pode tirar seu cavalinho da chuva porque faz mais do que sua obrigação. Sabe quem eu sou? Um herói, e como tal preciso ser tratado como rei.

─ Ui, tudo bem. Vossa majestade precisa ser bem tratada. Portanto, vou dar uma sopinha na sua boquinha.

─ O quê?!!!

─ Chamarei o Paulo agora mesmo pra depois não vir dizer que sou uma intrusa.

Diana ficou alegre. Seu irmão não mudou muito. Apesar de ser gente boa, ainda possuía o velho orgulho de sempre. Era exatamente assim que ele era no século XXII, assim quando era humano no século XXI e agora como digimon. Ela foi chamar Paulo e o rapaz foi vê-lo sem dizer nada para Lúcia ou outra pessoa.

─ Ahhh essa mulher cortou minhas orelhas!

─ Não cortei, não. Eu enfaixei sua cabeça e seu abdome pois eram os locais mais atingidos. Agora pare de resmungar e ouça o que o Paulo tem a dizer.

─ É isso aí, Impmon. Vai ter que tomar aviãozinho.

Segundos depois...

─ Não estou acreditando nisso. O Paulo vai me pagar. Um hom... digimon como eu tomando na boca como se fosse uma criança... Ai ai ai ai ai ai ai ai

─ Cuidado quando for falar. Olha a sopinha. A melhor do mundo.

Ele abriu a boca e foi tomando a sopa. Diana ficou com os olhos brilhando para o lado dele. Impmon só queria sair dali o mais depressa possível. Se ele pensou que aquilo era vergonhoso para um homem adulto, desabou quando Diana decidiu carregá-lo no braço. No começo ela o colocou no chão, mas como o pequeno sentia muita dor, não conseguia se manter de pé. Ela o levou até o banheiro de hóspede e deu banho numa banheira, depois o secou com o secador e fez tudo o que uma majestade precisava.

─ Droga, depois dessa eu nunca mais vou ser o mesmo.

─ Mas não vai mesmo. Agora vai ser uma pessoa ainda melhor do que já era ─ retrucou Diana.

...

 

1ª Ilha sob o Regime do Novo Governo Mundial

Zona Window

Doumon foi ver o governador da primeira ilha conforme o mesmo havia pedido para que ele fosse. O governante morava num castelo idêntico à piramide Maia bem no meio da floresta. O local era enorme e possuía muitos soldados guardando o local. A pirâmide não chamaria tanta atenção assim se não fosse por ser feita completamente de ouro. Todo o metal precioso que o governo mundial dependia era achado nas minas dessa ilha, sob os domínios desse governador.

Doumon, que era seu subordinado, foi ao encontro do seu mestre. Havia uma sala vermelha em que ficava no topo da pirâmide. O general se sentou no tapete estilo árabe no meio da sala. No altar bem à frente, surgiu uma cadeira de ouro com uma pessoa sentada sobre ela. A pessoa parecia bem à vontade naquele lugar.

─ Que história é essa que o lacaio do Chanceler morreu?

─ Ele foi destruído horas atrás pelos digiescolhidos.

─ Você deve estar fulo, hein? Afinal aquele feiticeiro era o seu amigo. Mas guarde o seu luto na hora que for enfrentá-los. Tenho coisas mais importantes para me preocupar.

─ Sim, mestre Djinn.

─ Chamei você aqui porque eu soube que o Chanceler deixou os pestinhas escaparem mesmo eles estando quase mortos. Aquele cara se acha muito forte e seu maior defeito é se achar demais. Enfim, você vai continuar atuando no perímetro fora da ilha. Não os deixe passar.

─ Conte comigo, mestre.

Djinn balançava uma taça de vinho enquanto observava o seu subordinado à sua frente. O olho amarelo era bastante intimidador.

─ Não perdoarei um erro sequer, Doumon. Será gravíssimo se os pestinhas subirem para a minha ilha. Já foi surpreendente eles terem matado o general do Chanceler. Tenho um mau pressentimento.

─ Não se preocupe, mestre. Mesmo que os digiescolhidos fiquem mais fortes, é impossível eles o derrotarem. O nível deles está muito baixo.

Djinn desapareceu da cadeira e apareceu bem à frente do seu lacaio. Doumon se levantou com medo.

─ Você está desconfiando do meu pressentimento?

─ Não, mestre.

─ Então saia.

Doumon saiu da frente do governador.

 

Castelo do Imperador Lucemon

Local Desconhecido

Merukimon caminhou por um corredor bastante espaçoso com muitos quadros, estátuas e tapete vermelho. Ao lado havia janelas enormes e candelabros. O digimon lobo parou em frente a uma grande porta dourada cravejada de pedras preciosas. A porta se abriu e uma pessoa saiu de dentro. Era um homem com pelo menos 1 metro e noventa de altura, aparentemente humano, trajado no que parecia ser uma armadura de coloração azul escura, com uma capa branca atrás; seus cabelos eram vermelhos, porém escondidos uma boa parte por causa do elmo em forma de uma caveira da mesma cor que a armadura. Os olhos do homem eram azuis e ele era caucasiano, e forte. Ele caminhou até o Chanceler.

─ Até que enfim chegou, Merukimon. Papai estava preocupado com a sua ausência.

─ Príncipe Cranos, sou o governador chefe das ilhas. Eu sempre estarei trabalhando em prol do seu pai. Dê um abraço nos seus irmãos caçulas em meu nome.

─ Não precisa dessa bajulação.

Cranos deixou Merukimon falando sozinho. Este decidiu entrar de uma vez na sala em que o Imperador costumava ficar. Era como um gabinete, porém bem maior. Afinal de contas o castelo do imperador era cinco vezes maior que o Palácio de Gelo. Ele entrou. Entre duas estátuas de ouro maciço ficava uma grande mesa de madeira. Atrás havia uma vidraçaque dava para ver o céu. A poltrona estava virada para o outro lado, pois o sujeito estava olhando o lado de fora.

─ Soube que o seu subordinado, Wisemon, foi morto há pouco pelos digiescolhidos. Isso procede?

─ Sim, majestade.

─ Os garotos estão nos surpreendendo. Sabe, são como aqueles formiguinhas vermelhas que existem na Terra. Tais formiguinhas vivem em parques e praças e se você pisar numa toca delas poderá ser ferroado. Um pequenino inseto, mas quando ele ferroa dói, coça, irrita... É isso o que aqueles jovens estão fazendo hoje.

Ele se virou para Merukimon revelando a real identidade. Lucemon Anjo Caído. O homem se levantou e caminhou para perto do Chanceler.

─ Passei 60 anos da minha vida estudando genética. Depois dos 80 eu consegui o que tanto almejei. Não será reles humanos que irá atrapalhar os meus planos de conquistar todo o mundo.

─ Majestade, o que pretende?

─ Merukimon, você é o meu Primeiro-Ministro. Governa em meu nome. Aqueles digimons merecem uma lição por estar ajudando as formiguinhas. Você vai ter uma missão muito importante amanhã. Vai decretar que todos, inclusive quem está nas ilhas, sejam presos caso deem abrigo aos digiescolhidos sob pena de no mínimo cinco anos de prisão em regime fechado nos domínios de Megido.

─ Já imaginava isso do senhor. Porém não era apenas disso que queria tratar comigo. Há mais coisas. Posso ajudá-lo?

─ É por isso que gosto muito de ti. Sim. Você sabe perfeitamente qual é o meu plano final. Resolvi 80% do que eu quis, porém os outros 20 ainda não consegui. Portanto, quero a sua ajuda. Você é o único governante que conhece o meu plano além dos meus filhos e de Weiz. No entanto, uma coisa que você não sabe é que para o alinhamento dos dois planetas, precisa-se das pedras sagradas. Como o antigo ser chamado Barbamon destruiu todas elas, ficaram apenas os seus núcleos. São cinco pedras de cinco cores diferentes. Quero que junte o seu pessoal e cace-as para mim. Sua recompensa é aquela que combinamos ─ finalizou Matsunaga.

Merukimon deu um sorriso de satisfação. Faria o trabalho o mais rápido possível.

...

─ Hora do banho ─ disse Diana.

Os jovens puderam tomar banho enquanto a mulher colocava suas roupas numa máquina de lavar ultra rápido. Em poucos minutos as peças estavam limpas e secas. As meninas tomaram banho numa banheira juntamente com Palmon, os meninos e os digimons machos tiveram que revezar o banheiro de hóspedes.

Depois do banho teve o jantar. Eles ficaram muito satisfeitos e agradeceram. Após isso, o comunicador portátil da casa alertou que era uma mensagem holográfica de alguém de fora. O aparelho mais parecia um tablet. A mulher colocou-o sobre a mesa e a mensagem apareceu. Era de Slash. O rapaz avisou a todos que passaria na casa para dar algumas explicações, porém só faria isso no dia seguinte, haja vista que o exército das trevas estava rondando toda a região e qualquer cuidado era pouco. Logo após a transmissão, era a hora de irem dormir.

A casa de Gaia era grande. Possuía uns cinco quartos para hóspedes além da suíte do casal e o quarto do menino. Portanto, os digiescolhidos puderam dividir os quartos.

─ O quê? Mas por que eles têm que ficar na nossa suíte? ─ indagou Gaia para a sua esposa.

─ Você sabe muito bem o que eles são. Lúcia e o outro garoto preferiram ficar com os demais, porém o Wesley precisa de mais conforto para se recuperar mais rápido. Infelizmente ele não foi páreo para o Chanceler. Agora vamos ─ disse ela praticamente arrastando o marido pelo braço.

─ Hei, espera.

Os dois puderam se deitar na cama do seu filho. Gary achou legal ter que dormir no meio dos pais.

Enquanto isso, Impmon e Paulo ficaram deitados na cama dos anfitriões. O pequeno ficou à vontade sobre os travesseiros enquanto o rapaz ficou ao lado.

“Mulher estranha. Está me tratando como se eu fosse uma criança. Se bem que é muito bonita, mas é chata pra caramba. Nunca achei uma mulher bonita chata. Não sei o que está acontecendo” ─ pensou Wesley.

A noite passou. Impmon abriu os olhos e levou um susto ao ver Diana deitada ao seu lado observando-o com bastante atenção.

─ Ahhhh que susto! Droga!

─ Pra que o susto? Só estava admirando você dormir. Agora vamos voltar para o tratamento?

─ De novo não. Eu não saio daqui!

Pouco tempo depois...

─ Droga, se aproveita que estou debilitado.

─ Resmunga demais.

─ E onde estão Paulo e os outros?

─ Lá fora brincando com Gary. Agora retirarei as ataduras para ver como foi que ficou ─ Diana retirou as ataduras da cabeça e do abdome. Estava visivelmente sem hematomas. ─ Recuperou dos ferimentos como havia planejado, mas ainda sente dor?

─ Ai! Não aperta a minha barriga, porque dói.

─ Desculpa.

Ela começou a afastar os objetos da sala. Depois pediu para ele mega evoluir. A princípio, Impmon ficou relutante pois não se recuperou totalmente, mas decidiu se transformar. Seu corpo começou a brilhar, a soltar uma rajada de vento e a aumentar de tamanho. Logo o homenzarrão tomou conta do local.

─ Como ele é alto ─ disse ela.

Beelzebumon ficou em pé, mas logo ficou de joelho pois ainda estava muito fraco.

─ Você está bem?

─ Estou.

─ A maca ficou bem maior para se adaptar ao seu tamanho. Deite-se e tire a jaqueta. Consegue tirá-la, consegue?

─ Acho que sim, mas...

─ Hum, primeiro preciso tirar esses dois braceletes. Você tem muitas fivelas na sua roupa ─ disse ela com o homem já deitado. Diana desfivelou os braceletes e pediu para ele tirar a peça de cima.

Beelzebumon ficou sentado e retirou a jaqueta ficando apenas com a parte de baixo. Era a primeira vez que ele fazia isso na vida enquanto digimon. A parte preta que subia da cintura até o seu pescoço ficava apenas no seu tronco; seus braços eram da mesma cor que a sua face. Ele de certa forma era um pouco musculoso, mas ainda assim era magro.

─ Satisfeita?

─ Excelente ─ Diana tocou no peitoral dele. Era como se estivesse tocando numa pele normal. Ela ficou observando a marca no centro que mais parecia um caminho de um zíper. ─ Escuta, onde fica o zíper para eu abri-lo?

─ Isso faz parte de mim, não é nenhum zíper.

─ O quê? Quer dizer que isso é a sua pele?

─ Exato. Na verdade essa parte preta é uma roupa que só pode ser retirada quando eu quero ─ Diana fez cara de criança pidona. ─ Tudo bem.

O peito de Beelzebumon brilhou e aquela parte preta deu lugar à uma pele da mesma cor que o seu rosto. Diana começou a passar a mesma pomada no corpo dele. O homem começou a ficar vermelho com aquilo. Fazia tempo que uma mulher não o alisava assim. De certa forma, por ter uma mente sujinha, ele pensou que a moça estava dando mole pra cima dele.

─ Pronto. Sabe de uma coisa, para um digimon resmungão até que você é bonito. Posso te beijar?

─ O quê?! Ma-Mas assim do nada?

─ Sim.

─ Tudo bem.

“Que safadinha. Ainda gostando da Tominaga, não sou de ferro. Se ela vier mole pra cima de mim, eu vou duro pra cima dela” ─ pensou ele.

Ele fechou os olhos, fez biquinho, mas Diana beijou seu rosto. Ele ficou decepcionado, mas não desistiu e segurou a mulher pela cintura. Ele fez bico e Diana teve que agir rápido colocando a sua mão no rosto dele.

─ O que está tentando fazer?

─ Você não quer que eu seja seu amante? ─ disparou.

─ Não ─ ela começou a rir da cara dele. ─ Não é isso. Pode me colocar no chão? Entendeu errado. Eu gosto de você, mas de outra maneira. E pode ter certeza que jamais trairia meu marido.

─ Ah me desculpe, que vergonha!

─ Não se preocupe com isso.

─ Amor, ainda não terminou? ─ disse Gaia aparecendo de repente.

─ Droga. Estou sem minha roupa. Hei, cara, só estava sendo medicado por sua mulher. Não me leve a mal ─ disse Beelzebumon todo sem jeito. Gaia ficou tranquilo.

─ Oi, querido. Ainda não terminei com ele.

─ Como está se saindo?

─ Ele tem um temperamento difícil de lidar.

─ Assim como alguém que eu conheço. Só vim avisar que Slash já chegou. Ele está na sala esperando todos.

─ Tudo bem.

Diana cuidou do homem e o ajudou levando para a sala. Todos estavam lá incluindo Slash que havia acabado de chegar. Beelzebumon tomou uma boa parte do sofá pois sua cauda ficou espalhada.

─ Fala, Slash, como vai? ─ perguntou Paulo.

─ Bem, obrigado. Vejo que recuperaram a Lúcia das garras do Wisemon. Porém, soube que quase foram mortos pelas mãos do Chanceler. Por que fizeram uma insanidade dessas? ─ ninguém respondeu. ─ E você, Wesley, quase morreu.

─ Foi pura sorte. Eu não estava lutando a sério.

─ Mentira sua. Ponham isso na cabeça de vocês: os governadores são terríveis de tão poderosos, portanto nada de enfrentá-los agora. A não ser que juntem todas as relíquias, e pelo visto a Mia já está com a dela. Não fique dando trabalho para a Diana, ela não merece.

─ Eu dar trabalho pra ela? Eu não pedi essas mordomias todas. Ela que veio me tratar como se fosse...

─ Irmão ─ respondeu Slash.

─ Que disse?

─ É isso mesmo, Wesley. Eu falei irmão. E sabe por que eu fiz isso? Porque Diana, essa moça que está cuidando bem de você, é a sua irmã biológica. E mesmo não levando um "obrigado", ela faz isso por prazer.

─ QUÊ!! MINHA IRMÃ? ESSA DAÍ É MINHA IRMÃ?!! ─ o queixo dele caiu. Os demais digiescolhidos ficaram espantados com a notícia.

Diana sorriu. Não era bem assim que deveria ser contado, mesmo assim Slash foi extremamente direto.


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Notas finais do capítulo

Capítulo este focado em Diana e Wesley. O próximo também terá esse mesmo foco. Depois da primeira tensão com Wisemon e com o Chanceler, realmente eles precisavam de um descanso.

Monodramon só morgando. Logo logo o monstro sai da jaula. Futuramente vocês entenderão o que estou querendo dizer.

Próximo capítulo: A continuação deste. Revelações de Slash, os irmãos cada vez mais próximos, teremos umas cenas da primeira ilha e acredite se quiser, o retorno de um antigo vilão. Boa tarde, pupilos.

Ps: Um pouco antes do arco da ilhas, deixarei de falar sobre os próximos capítulos. Não quero dar spoilers, né?



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