D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 68
15 de fevereiro - Parte V


Notas iniciais do capítulo

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Boa Leitura!



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CAPÍTULO 165

Lucas tentava de tudo para se soltar, mas o fios enrolaram em seu corpo e os raios penetravam a sua pele. Nesse momento, Lúcia ficou desesperada ao ver seu parceiro sofrer daquele jeito. Os ajudantes de Matsunaga fecharam o “sarcófago” e fizeram com que a máquina pudesse começar de vez.

Matsunaga estava com um respirador no nariz para não se afogar com os fluídos que saíam ali dentro. O líquido começou a encher o local e o idoso ficou completamente imerso. Lucas ficou de joelhos até vir uma agulha na ponta de uma desses fios e introduzir na sua nuca. A dor foi tanta que ele desmaiou. A seringa começou a sugar algo desconhecido para quem estava ali, mas para quem sabia dos planos aquilo eram os dados malignos que continuavam no corpo do menino.

─ Parem com isso. Vai matá-lo ─ disse Kari.

─ Fique paradinha aí. Isto faz parte do plano ─ avisou Weiz apontando uma arma.

Uma corrente elétrica passou pelos fios e entrou no cilindro onde estava o protótipo da larva de Lucemon. O líquido dentro começou a borbulhar e os dados malignos a entrar em seu corpo.

Matsunaga abriu os olhos ao sentir que não sentia mais as suas pernas. Estava virando dados e indo direto para a larva do outro lado. O processo foi um sucesso.

Enquanto isso do lado de fora do prédio, a polícia chegou com suas viaturas. Ken desceu do carro para pedir aos seguranças para abrirem os portões, mas foi recebido à bala quando os guardas da Genetech atiraram com suas metralhadoras.

─ Responder ao fogo! ─ disse ele atrás da sua viatura. Os policiais começaram a atirar contra os seguranças.

─ O que faremos, Ken? ─ perguntou Wormmon.

─ Droga, isso vai ser mais difícil do que imaginava.

Os policiais ficaram atrás das viaturas enquanto os seguranças também fizeram barricadas com veículos. A troca de tiros era intensa.

─ Droga! Eles estão mais preparados ─ disse o líder.

─ Senhor, chamamos o reforço. Eles virão daqui à meia-hora ─ disse um policial.

─ Em meia-hora os safados acabam com a gente. Dê-me cobertura enquanto pego a minha arma de estimação.

─ Certo.

Ken correu para a parte traseira do carro e abriu o porta-malas. O seu colega atirou para despistar a atenção dos seguranças para não atingirem Ichijouji. Este viu uma escopeta calibre 12 e a pegou.

─ Agora querem ver a potência da minha arma? ─ Ken deu um tiro matando um segurança lá dentro. ─ Na mosca. É como acertar latinhas de refrigerante.

Weiz observou no relógio e viu que dava 3 da tarde. Um dos seguranças avisou ao homem que a polícia estava invadindo o local. O vilão pediu calma e que continuassem a atrasar os policiais.

Kari e Naomi estavam na mira de Müller que ficou encarregado de vigiar as duas. Kari estava disposta a atrapalhar os planos e aproveitou um segundo da distração para correr. Ela só não contava que Weiz apareceria subitamente na frente dela.

─ Ninguém sai daqui enquanto o senhor Matsunaga não terminar o que começou.

...

Márcia andou sozinha pelo corredor até encontrar um quartinho onde guardava arquivos antigos, caixas de papelões e até produtos de limpeza. A luz incandescente do lugar dava um ar de filmes de terror. Ela desligou a luz e ficou aguardando o resgate.

Na parte de baixo, Nabucodonomon continuava a caminhar normalmente enquanto as pessoas corriam desesperadas para salvarem as suas vidas.

─ Pare aí. Se você não parar nós atiraremos ─ disse um policial. Havia cinco policiais na frente do digimon. Este sorriu e continuou andando. ─ Pare já! Abram fogo!

Para o monstro, as balas vieram tão devagar que poderia ser em slow motion. Os projéteis vieram na direção dele. Ele desviou facilmente de algumas, mas foi atingido por vários disparos até cair no chão.

─ Conseguimos... O quê?

Nabucodonomon ficou sentado no chão, pegou uma bala e atirou com a mão contra um dos policiais. O projétil atravessou o corpo do homem e perfurou a parede logo atrás.

─ Essas balinhas são mais inofensivas que algodão, mesmo assim devo admitir que doeu receber vários disparos. Por isso vão pagar por terem me machucado.

Nabucodonomon utilizou apenas uma mão e sua rapidez para atacar os 4 homens restantes. Em menos de cinco segundos ele estava do outro lado. Os policiais estavam com as cabeças viradas para trás depois de serem atingidos pelo “tapa” poderoso do vilão. Eles caíram e só depois sangraram.

A porta do elevador abriu, ele entrou e ficou assobiando enquanto subia ao quinto andar.

Beelzebumon conseguiu chegar próximo à emissora de TV. Muitas pessoas saíam, policiais isolavam o local. Estava uma grande confusão. Ele decidiu sobrevoar até o terraço e descer para os andares inferiores. Assim preferiu regredir para Impmon. Queimou a fechadura da porta e desceu às escadas.

O elevador parou no quinto andar, a porta abriu e o vilão saiu caminhando normalmente. À medida que caminhava, ele se aproximava cada vez mais de seu alvo. Abria as portas de uma por uma, mas não conseguia ver uma pessoa viva.

─ Acho que Weiz errou quando disse que ela ficava neste andar.

Ele chutou a porta do estúdio e foi procurar em cada canto. Viu alguém agachado debaixo da mesa. Era um homem, colega de Márcia. O monstro o segurou pela cabeça com sua garra.

─ Conhece Márcia Kyoto?

─ S-Sim. E-Eu conheço...

─ Onde ela está?

Márcia abriu a porta e viu o corredor livre. À frente estava o elevador de serviço. Ela correu até ele e apertou o botão desesperadamente. Esse elevador era depois do estúdio de gravação, ou seja, ela e o invasor estavam a menos de dez metros.

─ Onde está Márcia Kyoto?

─ Ela estava escondida... pediu pra eu falar nada...

Nabu escutou pequenas batidas. Ele estourou a cabeça do pobre coitado na sua mão e correu. A parede explodiu em frente a ela. Márcia teve tempo de entrar no elevador e fechar a porta. Ela respirou fundo.

─ Aonde pensa que vai? ─ ele socou a porta e a destruiu. Viu a parte de dentro e viu o elevador descer.

Impmon ainda estava longe. Para o azar dele, ele estava no outro prédio da emissora. Desistiu de tanto procurar. O único canto que ele ainda não havia procurado era o subsolo. Ele desceu para ver.

Nabu pulou até atingir o teto do elevador. O impacto foi tão forte que afundou o teto. Márcia gritou quando o digimon enfiou seu braço para tentar alcançá-la. Pelo menos a porta abriu revelando o subsolo. Ela teve a chance de sair e se proteger. O vilão destruiu o teto conseguindo também acesso ao local.

Márcia se escondeu atrás de vários carros que tinha. Ela levou um susto ao ver o cadáver do cachorro morto horas antes. Ela continuou escondida e espiou para ver se vinha alguém. Ninguém. Ela ficou mais acomodada até sentir um par de botas atrás de si. Virou-se, era o digimau. Ele a pegou pela gola do casaco e a colocou contra a parede. Depois a cheirou.

─ Hmm cheiro de mulher boa. Seria uma pena matá-la, não é mesmo?

─ Por favor, não me mate.

─ E quem disse que vou matá-la? Entregue este comunicador 3D para Impmon e dê a minha boa sorte a ele.

O monstro soltou-a quando ouviu os gritos de Impmon chamando-a.

Impmon viu alguém sentado encostado no pilar. Márcia levou um susto, mas logo recuperou o fôlego.

─ Impmon, ainda bem que você veio. Eu fiquei com tanto medo!

─ Calma, Márcia. Agora explica o que houve? Cadê ele?

─ Ele não veio para me matar.

─ Como assim?

─ Ele me deu isso e disse para mostrar a você. Parece que ele já sabia que você vinha.

Impmon pegou o dispositivo parecido com um smartphone e clicou em sua tela. A imagem da pessoa que ele mais odiava apareceu. Era uma gravação de Weiz que estava usando máscara e com a voz alterada.

─ Parabéns, cumpriu a sua parte. Infelizmente, para você, eu menti quando disse que mandei Nabucodonomon para matar Márcia. Na verdade foi um blefe. O verdadeiro plano é afastá-lo de Paulo e assim o garoto ser morto. Sim o plano era sempre matar Paulinho.

Impmon queimou o transmissor.

─ O que faremos?

─ Temos que sair daqui ─ disse ele.

Ray chegou até o local, mas já estava isolado pela polícia. Viu sua esposa vir com Beelzebumon.

─ Você está bem?

─ Sim, cadê o Kira?

─ Eu o mandei para a casa da minha tia. Aiko me ligou avisando sobre isso...

─ Agora tenho que ir. O Paulo precisa da minha ajuda.

─ Isso, vá. E traga a minha filha de volta também.

Wesley confirmou e correu para algum lugar ermo para assim fazer suas asas brotarem de suas costas e voar.

...

Ken ainda estava na troca de tiro quando TK chegou com o seu carro com Patamon e Tailmon. Alguns policiais fizeram barreiras para civis não passarem.

─ Ken! Ken Ichijouji!

─ O que quer com ele?

─ Sou amigo dele. Por favor poderia chamá-lo?

─ Não. Aqui é muito perigoso. Retire-se antes que se machuque.

─ Espere. Conheço esse rapaz. É amigo de infância do capitão ─ disse um outro policial. ─ O que você quer?

─ Diga para Ken que Kari foi sequestrada e está aí dentro.

O policial com todo o esforço conseguiu chegar até o homem e explicou a situação.

─ TK? Está havendo uma troca de tiros lá na frente. É perigoso.

─ Kari foi sequestrada. Ela está aí dentro.

─ Sei que ela foi sequestrada. Por isso estou aqui.

─ E você mantém essa tranquilidade?

─ Eu sou um policial.

─ Se você não vai ajudar, eu vou pular o muro e entrar lá dentro.

─ Espera!

Ken e Wormmon seguiram os outros três.

...

Aiko se perdeu no trânsito caótico quando viu um atalho para chegar ao laboratório. Era uma via expressa que cortava boa parte da cidade. O trânsito ali era menos denso e podiam ganhar mais tempo.

─ Tomara que seu pai consiga salvar a sua mãe.

─ Tomara mesmo, cara. Estou até com dor de barriga depois do que o maldito do Weiz falou. E a Lúcia, como está?

─ Se eu fosse você me acalmava. Ficar desesperado num momento crítico desse só vai piorar as coisas ─ disse Aiko. ─ Agumon, vê se tem algum carro estranho atrás.

─ Não tem, não.

─ Ótimo.

Slash terminou de matar todos os capangas que invadiram a casa. Passou uma água no rosto e nas mãos e foi embora em sua moto.

Alguns minutos depois, Aiko ainda continuava dirigindo. No entanto uma picape se aproximava cada vez mais rápido deles. Aiko olhou pelo retrovisor.

─ Ho-Hou!

─ Como assim “Ho-Hou”? ─ perguntou Paulo.

─ Estão nos seguindo.

Assim que Aiko terminou de falar, a picape bateu com toda a força na traseira do carro. Todos ali sentiram um forte solavanco. Dois homens e Lady B. estavam dentro do carro. A mulher apareceu na traseira do carro com uma metralhadora.

─ Merda! ─ disse Aiko assim que viu a mulher segurar a arma. ─ Abaixem-se!

Lady B. começou a atirar contra o carro em que os digiescolhidos estavam. Aiko manobrou o veículo para que ele ficasse do outro lado de alguns carros. O rapaz acelerou o veículo e ficou ultrapassando outros que estavam na frente. A picape também foi no encalço, com a mulher atirando.

─ Droga, são capangas de Weiz ─ disse Paulo.

─ Fiquem abaixados!

Lady B. voltou a atirar contra os veículos. Ela pouco se importava se as balas atingiam outros carros. Um carro ficou entre os dois, a vilã atirou contra ele. O veículo capotou batendo em outros veículos atrás.

Slash já conseguia ver a bagunça na estrada. Ele conseguiu localizar os digivices dos dois rapazes, por isso soube exatamente onde estariam. Ele viu a picape e pegou a sua arma. Teria que ficar muito perto para poder atirar.

Um caminhão tanque apareceu na estrada. Aiko foi para um lado, a picape para o outro. Por alguns segundos eles ficaram assim até que o carro parou na frente e a mulher começou a atirar.

─ Segurem-se! ─ Aiko freou o carro para distanciar-se mais ainda do veículo à frente.

Lady B. soltou a metralhadora, retirou um pano sobre algo e pegou um lança-foguete. Aiko acelerou. Slash fez o mesmo lá atrás. A mulher preparou o bélico para soltar contra o carro. O homem acelerou a sua moto, deu um pulo e saltou sobre o capô do carro. O foguete atingiu a moto explodindo-a no meio da pista. Os carros desviavam. Paulo abriu a porta para que o adulto entrasse.

─ Slash, você conseguiu.

─ Claro, Paulo, eu disse que os alcançaria ─ ele preparou uma pistola comum que havia pego dos bandidos.

Uma explosão aconteceu logo atrás. Um foguete atingiu um carro próximo ao que eles estavam. Lady pediu que eles mantivessem a velocidade estável. Ela ficou sobre a picape, deu um pulo bem alto e parou no teto do carro. Os vidros do carro explodiram com o forte impacto. A mão dela tentava agarrar Paulo de qualquer jeito, mas era muito difícil já que o rapaz se abaixava. De repente a lâmina de uma espada perfurou o teto e quase atingiu o ombro de Paulo.

─ Droga, faz alguma coisa ─ disse o rapaz.

Slash começou a atirar na direção da inimiga, mas não a atingia. Ela continuou enfiando a lâmina sem parar. Aiko teve a brilhante ideia de frear bruscamente o carro, assim ela caiu com espada e tudo na pista. Eles continuaram.

─ Valeu ─ disse Paulo.

─ De nada ─ respondeu Aiko.

─ Olhem, eles estão vindo ─ disse Agumon.

─ Não por muito tempo ─ falou Slash.

A picape ficou do lado direito do carro e começou a bater. Os dois homens pegaram armas para atirarem. Slash foi mais rápido e atirou nos pneus do outro carro e depois no tanque de combustível. A picape explodiu na mesma hora causando uma grande labareda de fogo.

Lady B. continuou no meio da pista quando ficou na frente do caminhão tanque. O motorista parou o caminhão e desceu.

─ Você está maluca!

Ela cortou a cabeça do homem com a sua espada e entrou no veículo.

─ Olha ali, tá dizendo na placa “Genetech a 2 km” ─ disse Paulo.

─ Aqui tem um viaduto que que vai direto para a Genetech ─ disse Aiko.

Paulo olhou para trás para se certificar se não estavam sendo seguidos. Teve uma surpresa quando viu algo.

─ Gente, acho que temos companhia.

Os demais também olharam para trás. O caminhão vinha atropelando os outros veículos que estavam à sua frente.

─ Essa lata velha não corre mais do que isso? ─ perguntou Slash.

─ É de segunda mão. Droga, é o máximo que posso chegar.

O caminhão alcançou-os. O veículo maior começou a bater de lado do menor. Slash começou a atirar, mas nenhum disparo atingia os pneus. Ele teve que recarregar a arma. Enquanto isso Lady B. imprensou-os contra o meio-fio diversas vezes.

Beelzebumon já conseguia ver o carro de Aiko de longe e o caminhou que ia atrás dele. Ele aumentou a velocidade.

Slash voltou a atirar, mas quando o caminhão bateu atrás do carro, a pistola caiu na pista.

─ Merda! Olha, o desvio. Pegue o desvio ─ disse o homem.

O carro virou para pegar a pista da direita pelo desvio do viaduto que dava para uma outra pista logo abaixo. O caminhão não se intimidou e continuou seguindo logo atrás. Na rodovia abaixo do viaduto, dava diretamente para a entrada da Genetech. O carro teve que passar entre o posto de combustível, pessoas corriam. O caminhão destruía tudo à sua frente. A mulher aumentou a velocidade e encostou o caminhão na traseira do carro, obrigando-os a ficar a toda a velocidade.

Os policiais que fizeram barricadas para os civis não passarem ─ pois ocorria uma troca de tiros ali ─ saíram da frente. O carro passou com tudo e o caminhão também. Os policiais tiveram que correr para abrirem espaço. Até que tanto o carro quanto o caminhão arrombaram o portão principal da Genetech. Pronto, eles estavam dentro da fábrica de genes.

Beelzebumon pousou sobre o tanque do caminhão e andou sobre ele até chegar na porta do motorista. Arrancou, puxou Lady para fora e manobrou a direção para o veículo seguir outro rumo. Quando ele viu que o caminhão ia se chocar contra a parede, ele pulou fora.

O carro de Aiko subiu à grama e se chocou levemente contra uma árvore. O caminhão tanque chocou-se com tudo contra uma parte do prédio causando uma grande explosão já que o que havia no tanque era gasolina. A explosão foi tanta que os vidros das janelas do prédio estouraram, o nome GENETECH foi abaixo quando o pilar de sustentação do nome da empresa ruiu, causou uma onda de choque poderosa que derrubou os rapazes. As pessoas que trabalhavam lá fugiram desesperadas. Lady B aproveitou a multidão de gente para entrar no laboratório sem ser vista.

Beelzebumon levantou-se e foi até o seu filho para ver se ele estava bem. Aiko e os demais levantaram depois da onda de choque. Mesmo estando muito longe, eles ainda sentiam o calor do fogo.

─ Vocês estão bem? ─ perguntou Wesley.

─ Sim, eu estou. E a mamãe? Você conseguiu salvá-la?

─ Sim, mas Weiz havia preparado uma armadilha para você ter sido a vítima. Ainda bem que cheguei a tempo.

─ Precisamos nos organizar para invadirmos ─ disse Slash.

─ Oi ─ disse uma voz familiar.

Todos viram que Jin também havia chegado para se juntar a eles.

...

DIGIMUNDO

Linx não tinha outro jeito para voltar para a base a não ser roubar uns aeroplanos do aeroporto pertencente à uma área restrita dos domínios do feiticeiro. O avião parecia mais uma espaçonave extraterrestre no formato de uma letra U. Ela ligou todos os motores e saiu dali. Em pouco tempo, três naves seguiram-na pelo vale do norte, um lugar cheio de morros e desfiladeiros.

As demais naves começaram a atirar laseres sem parar. Ela desviou, fez manobras para não ser pega. Desceu para o fundo do desfiladeiro. Por um tempo ela havia desaparecido, porém apareceu logo atrás das outras. Linx conseguiu destruí-las e foi embora para a base.

Um carro no estilo Rolls Royce antigo, anos 50 e preto parou numa pequena cidadezinha do dimundo selvagem.

─ Sim, governador Locky... Eu tenho consciência de que os meus digimons falharam na perseguição de Linx. Eu sei, senhor... Certo, manterei informado caso tenha alguma notícia.

Monodramon e Dracmon estavam dentro do carro. O dono do Rolls Royce falou com Monodramon.

─ Eu tenho uma missão para você enquanto o senhor Weiz não vem. Afinal foi passada por ele.

─ Diz.

─ Alguns dos digiescolhidos já pisaram no digimundo. Preciso que você engane-os, faça com que eles se separem e entrem em discórdia. Está disposto?

─ Sim.

─ Pode sair. Os digiescolhidos estão nesta cidade, aproveite bem.

─ Só uma pergunta. O que ganho com isso?

─ Isso só o Weiz vai te responder. Agora vá.

Monodramon entrou na cidade. Enquanto isso Dracmon continuou dentro do carro.

─ Hehehe chefinho Wisemon, como sempre sendo bem duro. Tomara que ele faça tudo o que foi mandado.

─ Saia você também.

─ O quê?

─ Quero que vigie-o enquanto isso. Não podemos nos esquecer que ele é um digimon de um digiescolhido. Sai.

O sujeito no carro parecia um muçulmano misturado com mago. Ele vestia uma roupa vermelha parecida de sacerdote e um turbante branco. Seu rosto escuro apenas mostrava seus olhos brilhantes alaranjados. Depois que Dracmon foi embora, ele pediu ao Bakemon que dirigia o seu carro para ir continuar com o trajeto.

Prisão Digital - Dark Area

O carcereiro, que era um Raremon em miniatura, levava uma bandeja de comida para o o detento.

O digimon preso retirou o casaco de seu corpo e o pôs no chão. Em seguida, ele olhou para o teto da cela. Enquanto isso, o carcereiro levou um susto quando viu que supostamente o digimon estava deitado no chão. Ele viu pela janelinha que havia na porta de aço.

─ Vamos, anda.

Havia uma espécie de gaveta onde colocava comida entre outras coisas e ao fechar abria do lado de dentro.

─ Droga ─ o carcereiro, que não era muito inteligente, desligou o sistema que faz com que o preso tenha o seu poder retido. Grande engano.

A porta de aço, com mais de 60 cm de espessura, foi empurrada na direção do digimon que morreu com o impacto virando dados em seguida. O preso vestiu o seu casaco branco com listras rosas. Ele era baixinho, com um chifre róseo além do corpo também ter essa cor. O alarme soou em todo o presídio.

─ Droga, o Psychemon fugiu! ─ disse um dos carcereiros. ─ Avisem ao mestre Anubismon que ele está fugindo.

─ O mestre está fora hoje.

Um Bakemon usou um robô para confrontar o fugitivo. Logo ele começou a atirar com um tipo de metralhadora giratória. As balas foram paradas apenas com a telecinésia do menor que depois as usou para destruir tudo pela frente. Aonde Psychemon passava, causava destruição e morte de digimons. Ele estava perto de sair da cadeia. Andou pelo fogo. Suas patas pequenas, com garras, logo foram substituídas por um par de botas, uma calça azul listrada, um casaco por cima. De costas o indivíduo usava máscara e possuía longos cabelos brancos.

A ilha prisão afundou completamente. O paradeiro do fugitivo: desconhecido.

...

No mundo dos humanos...

Matsunaga desapareceu completamente da máquina e Lucas caiu desmaiado no chão depois de tanto sofrer. Ele teve sorte e muita força pois era para ele ter morrido depois de sofrer muita dor. Lúcia estava desesperada, mas o segurança não a deixava ficar perto do irmão adotivo. Kari e Naomi sentiam-se impotentes.

O lugar começou a tremer do nada. A larva brilhou no cilindro e logo explodiu causando um forte vento ali dentro e um brilho poderoso. Os demais cientistas deixaram o lugar às pressas ficando só os personagens principais.

Quando o brilho e o vento parou, Weiz viu a silhueta de alguém. Doze asas, um corpo de uma criança, loiro, com marcas no lado esquerdo do corpo. O ser estava sobrevoando aquela sala.

─ Ele conseguiu? ─ indagou Weiz maravilhado com a visão.

Os olhos do digimon se abriram revelando uma cor diabolicamente escarlate.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!



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