D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 66
15 de fevereiro - Parte III


Notas iniciais do capítulo

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É o clímax se aproximando. O passado e o presente vão se encaixando e finalmente Matsunaga revela que vai despertar Lucemon mal hahaha Boa leitura.



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CAPÍTULO 163

LABORATÓRIOS GENETECH

─ Não entendi o que o senhor disse.

─ É claro que não, minha neta. Se você fosse mais inteligente ou tivesse 10% da minha astúcia, entenderia. Trabalhamos anos para que esse dia chegasse, esqueceu da sua função?

─ O senhor me pôs naquela escola para vigiar os digiescolhidos.

─ Exatamente. Depois que os digimons invadiram o nosso mundo há três anos, eu tive quase certeza que o digimon DNA que preciso estava naquela panelinha. Quando vi as lutas com os meus próprios olhos, aquela última luta daquele ser chamado Daemon contra os digiescolhidos, capturei DNAs de alguns digimons dos digiescolhidos, contudo o corpo de Daemon foi pego completo até formamos aquela larva no cilindro. Observe o Nabucodonomon, ele é o clone de Beelzebumon quando ele lutou contra ChaosDukemon. Criei teorias, puxa, o dito cujo digimon só poderia estar entre os novos digiescolhidos, e identidade dele nem Blizzard Daregon sabia. Portanto, eu te contratei para vigiá-los, mas em mais de 4 meses você não conseguiu. Portanto, sabendo da sua rixa com Hikari Yagami, eu a contratei no dia que você virou dona daquela escola. Mas com os problemas que Ako e Honda me deram, eu tive que adiar meus planos e resolver morrer para a sociedade. Resolvi contratar Müller para isso, e ele é muito competente. Encontrou o digimon.

─ Mas eu não entendo por que matar meus pai?

─ Eu já disse que não vou discutir problemas pessoais agora. E você não está no direito de exigências, afinal tentou matar a sua rival. Você é igual a mim, pode não ser do mesmo sangue, mas virou a minha essência e não vai ser fácil tirar a minha imagem de você. Contudo, sua simploriedade é nada fugaz. Tanto que ficou tão perto do digimon e não fez nada.

─ Eu não sou médium para adivinhar o digimon!

─ Já ouviu falar da família Kyoto? Ah, pela sua cara sim. E que tal Lucas Kyoto? Sim, ele é um digimon disfarçado de criança. O garoto mais superdotado que existe.

─ Não pode ser... Não! Ele é uma criança! O senhor vai matar uma criança?

─ Eu sabia que a sua ingenuidade ia te entregar ─ Matsunaga foi até um computador. ─ Pensa que o que você vê é a realidade, mas tudo não passa de uma casca. Os dados de Lucas irão me dar o poder de fazer reviver o Projeto Anjo de Luz e o digimon escolhido é Lucemon.

Naomi viu o seu avô digitando algo e surgindo uma máquina igual aquelas que fazem tomografias  a imagem de uma larva digimon dentro de um cilindro cheio de fluídos e fios, e um domo cilíndrico que serviria de cativeiro para Lucas.

Além de Naomi, B.Tailmon e Matsunaga, ainda estavam ali Weiz, outros cientistas auxiliares e seguranças armados. Naomi queria fazer alguma coisa para impedir os planos do seu avô, mas o lugar era muito vigiado.

Do lado de fora, a van preta finalmente chegou. Os seguranças permitiram que passasse, pois havia os dos sequestrados.

Lúcia estava encolhida no canto enquanto Lucas ainda ficava sob o efeito do choque que tomou. Depois de uns 50 minutos rodando, o veículo parou.

─ Bora, caia fora ─ disse um capanga para Lúcia e ela saiu. Lucas foi carregado nos ombros do outro comparsa. Para não chamarem a atenção, eles usaram a entrada dos fundos que havia um elevador reservado apenas para a segurança e desceram. Lúcia, claro, estava morrendo de medo do que poderia acontecer.

...

Enquanto isso, Kari não se convenceu de que Matsunaga havia enganado os policiais. Sua insistência foi tanta que até seguiu Ken para a delegacia. Tai pediu para que eles não fossem, mas a moça ameaçou ir sozinha. Os dois estavam sós, sem os digimons, e Takeru estava aflito aguardando alguma ligação na casa da sogra. Os dois ficaram conversando com o policial no seu gabinete.

─ Por favor, Kari. Eu não posso sair por aí fazendo prisões arbitrárias. Isso pode custar a minha carreira.

─ Só que eu estou dizendo que o velho veio me ver horas antes do meu pai morrer. O porteiro é testemunha, já disse. Não é possível que não queira acreditar.

─ Kari, vai com calma. O Ken está certo. Mesmo se for verdade que o tal Matsunaga esteja vivo, a polícia precisa de provas, testemunhas. As coisas infelizmente dependem de certas burocracias.

─ É isso que estou tentando explicar.

─ Gente, mas é um absurdo. O homem veio me ameaçar e vocês não querem se mexer. Pois bem, se vocês não vão fazer nada, eu vou.

─ Espera, Kari ─ disse Tai.

Kari abriu a porta e viu Nakawa parada do lado de fora. Imediatamente conheceu aquela figura.

─ O comissário da polícia está?

─ Sim, pois não? ─ falou Ken.

─ Preciso testemunhar algo muito importante. Quero falar sobre Ryuu Matsunaga e seus planos.

Nakawa contou muita coisa mesmo a respeito de seu ex-patrão. Revelou que ele se fingiu de morto, falou dos planos para a Genetech e até da morte do pai de Kari. Era isso que digiescolhida veterana quis ouvir. Nakawa agora podia estar aliviada do peso da sua consciência.

A polícia imediatamente fechou o cerco no prédio da Genetech. A polícia federal foi chamada para verificar os casos de anos de superfaturamento e até a morte dos acionistas minoritários. Já a polícia civil ficou encarregada na mansão do velho e confiscou todos os computadores da casa e trabalho. A primeira coisa que a polícia faz é congelar a fortuna do denunciado, mas para a surpresa de todos é que os 10 bilhões de dólares da fortuna pessoal do ricaço virou zero. Sim, todo o dinheiro foi transferido muito antes disso acontecer. Isso deixou Ken puto da vida.

...

Lúcia viu o ambiente ao seu redor. As paredes de concreto, o ar semi-úmido e um salão que mais parecia uma garagem para aviões, mas que era um depósito de computadores velhos. A garota foi levada até ver Weiz parado na sua frente.

─ Pra que a cara de espanto, Lúcia? Até parece que eu sou feio. Bem, eu não tenho nada contra você, apenas o titio tem que resolver umas pendências com o papai.

─ Não é o meu tio. Eu tenho nojo de você.

─ Hohoho, olha só. Uma pirralha de doze anos falando que nem gente grande. O destino do seu pai e irmão está traçado, e até do seu irmão digimon sei lá o quê. Cuidado, você pode ter um destino ruim também igual esses três. Levem-nos para o patrão.

Matsunaga inspecionava os últimos detalhes para o seu experimento quando vê a chegada das crianças.

─ Olha só quem está aqui. Uma digiescolhida e seu digimon ─ ele se aproximou de Lúcia. ─ Você não é japonesa. Já sei, brasileira? O que a sua mãe veio fazer aqui se ela morava do outro lado do mundo?

Lúcia não respondia, apenas chorava e evitava olhar para o idoso.

─ Não chore, querida. Eu me derreto quando vejo crianças chorando. É por isso que quero revolucionar o mundo e criar um governo único que porá fim neste capitalismo opressor. Coloque o menino na máquina.

─ Lucas ─ disse Naomi ao vê-lo sendo carregado para o domo que servia de prisão.

O menino acordou deitado num chão de vidro. Ele viu luzes sobre a sua cabeça e coisas que lembravam canos metálicos com as extremidades finas, eram quatro. Ele logo ficou surpreso e se levantou. Tentou encostar na parede de vidro do domo, mas levou um choque e pulou pra trás. Foi só depois que notou as pessoas do lado de fora.

Matsunaga pegou um headset e colocou no ouvido. Começou a falar pelo microfone.

─ Olá, criatura. Você não me conhece, mas eu sei quem você é. Estive trabalhando há anos para que esse dia finalmente pudesse chegar. Você fará parte de uma experiência que devia ter acontecido há muito tempo.

─ Onde estou?

─ Ah, você está no meu laboratório. Eu sou aquele cientista louco que faz experimentos mirabolantes. Essa é a minha sina e sua sina é servir de cobaia para mim. Olhe ali do lado, um casulo de um digimon poderosíssimo. O seu DNA servirá de bateria para carregar aquela criatura.

Lucas ficou morrendo de medo, principalmente depois de ver Lúcia vigiada por um dos seguranças.

─ Eu vou contar uma história que ninguém aqui soube. Tudo começou há muito tempo atrás quando o meu pai serviu como cientista na Segunda Guerra.

FlashBack On

Tóquio, 1944

Eu tinha apenas oito anos na época e o meu pai já era um brilhante cientista e médico. Ele devia ter uns 34, 35 anos na época. E eu me lembro que ele trabalhava num hospital que nem existe mais há décadas e era perito em doenças. Só que mesmo com toda a sua experiência profissional, não conseguiu salvar mamãe da Leucemia.

Lembro-me de quando eu era garotinho e vê-la morrendo na cama, tão fraca, tão pálida. Foi o que me motivou a fazer isto aqui.

Mansão Matsunaga

─ Mamãe, não morra.

─ Querido... Ryuu... não se preocupe comigo. Seu pai vai cuidar de você, querido. Eu te amo ─ e faleceu.

─ Mamãe!

─ Filho, eu sinto muito ─ disse o médico abraçando a criança.

FlashBack Off

─ Por isso eu jurei pra mim mesmo que pra vingar a morte da minha mãe, nem que seja a última coisa que eu faça vivo, é poder criar pessoas híbridas, longe de doenças, longe da dor da morte. Foi quando eu conheci Daregon em 1980. Ele me encontrou todo maltrapilho, esfarrapado, sujo e o dei suporte para se infiltrar naquilo que seria o digimundo. Mas os meus planos davam sempre errados porque surgiram os digiescolhidos para me atrapalharem. Foi aí que eu soube da profecia de Lucemon e tudo o que ele poderia fazer naquele lugar. Lucemon era para ser o imperador, mas a ironia do destino prega peças. O Weiz, com seus problemas familiares, transformou o irmão dele em digimon . Aí o irmão dele serviu anos para o meu propósito de impedir novos digiescolhidos, e quando Gennai estava no seu encalço encontrou o digitama de Lucemon. O seu digitama. Gennai sabidamente usou seu ovo para ser parceiro de um digiescolhido, mas ele não contava que mesmo todos esse anos você guarda trevas no seu coração. São essas trevas que vou extrair de você para colocar em um outro corpo. Se isto lhe servir de consolo, o seu sacrifício vai ajudar milhões de digimons. Daregon, pode ir. Está livre para fazer o que bem entender.

─ Sim, senhor.

─ Olha só quem vai se juntar a nós. Doutor Strong. Venha!

Strong foi levado até o vilão.

─ Você enlouqueceu, Matsunaga? Matar crianças faz você ter um orgasmo? Preferiria ter ficado na cela em vez de assistir a esse ultraje.

─ Não seja moralista, doutor. O grande final já vai começar.

─ Você subverteu o real significado da ciência. Está prestes a fazer algo abominável.

─ Sinceramente, doutor. Não estou nem aí para suas falácias. Vamos começar com a experiência.

Naomi e BlackTailmon se afastaram dali. A mulher enganou dizendo que ia ao banheiro e claro o velho caiu no seu papo.

─ O que vai fazer?

─ Não ficarei aqui de braços cruzados. Vou ligar pra minha mãe para ligar para a família deles.

Naomi conseguiu ligar para Yuuko. A dona Yagami ficou horrorizada e concordou em ajudar em alguma coisa.

...

─ Não entendo por que eles demoram tanto. Já liguei para o celular dos dois mas só dá caixa-postal ─ disse Paulo.

─ Eu posso ajudar em alguma coisa?

─ Não, pai. Eu vou ligar pra mamãe.

─ Não dá tempo ─ interrompeu Slash. ─ Aiko, Agumon, Paulo e Impmon, os quatro subam enquanto eu cuido deles.

─ Como assim “cuidar”? ─ perguntou Aiko.

─ Eu sei que é estranho a demora de Lúcia e seu parceiro, contudo eu sou realista. Acho que alguma coisa ruim aconteceu. Espera, não se desesperem. Os capangas de Matsunaga já chegaram.

─ O quê? ─ falou Paulo.

Dito e feito. Slash parece ter adivinhado, pois um carro parou de frente da casa. Cinco homens armados saíram do veículo prontos para executarem quem estivesse naquela casa.

─ Vão, subam para o quarto superior.

─ Mas Slash, e você? Papai pode ajudar.

─ Eu vou ficar bem. Fiquem aqui, eu sei me cuidar. Agora vá.

Slash desceu e se preparou. Seu anel do milênio concedeu-lhe a armadura preta feita de titânio ─ não era a digievolução da alma, poupou seu digimon para isso. Fez também aparecer apetrechos como alarmes que grudou nas paredes. Duas metralhadoras de plasma surgiram nas suas duas mãos.

Yuuko aproveitou para falar com Kari a respeito do que a Naomi disse.

─ Mamãe, estou na delegacia ainda. Mas vou falar com o Ken sobre isso. Eu juro que volto assim que pud...

Kari, que estava do lado de fora, foi atacada por trás. Um homem colocou um pano em seu rosto e se aproximou de seu ouvido.

─ Eu disse que ia me vingar ─ disse Müller levando-a para o seu carro.

Tai viu a sua irmã sendo levada e correu. Müller deu um tiro na perna do homem que caiu sangrando. Os policiais saíram do local assim que ouviram o tiro, mas só puderam ver o carro sair em disparada.

─ O que foi isso?

─ Ichijouji cara, levaram a Kari. Levaram ela!

Müller sorria enquanto dirigia. A moça estava desacordada ao seu lado.

─ Não se preocupar, meu amor. Depois que o velho te dispensar, eu vou me aproveitar desse seu corpinho gostosinho mesmo que à força.

Müller levava Kari para a Genetech.

Continua...


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