D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 58
Inverno na Terra do Sol Nascente - Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Fala Pupilos. Postando nesse final de quinta feira. Pra mim foi a melhor postagem desde o começo da saga. Não deu branco como sempre acontece de eu ficar 1 ou 2 dias parado no meio da fic. Eu escrevi direto e terminei em um dia. Ficou interessante principalmente para as fãs de takari, pois a megera da Naomi será desmascarada aqui. Haverá passagens curtas sobre Muller e Ako e peguem esses detalhes senão passam despercebidos. Ah, tem também o conteúdo da gravação da Naomi. Preferi colocar aqui do que no episódio anterior. Enfim, sem delongas, boa leitura.



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CAPÍTULO 155

─ Maldito Slash! Como ele voltou no tempo?

─ Eu não sei. Só escutei quando o Gennai havia dito que ele estava a caminho. Então decidi sair porque ele poderia desconfiar de mim.

─ Fez certo. Aquele idiota é mais esperto do que eu imaginava. O dia dele ainda está a chegar. Por culpa dele eu não matei o Shawn quando ainda era bebê, por culpa dele eu precisei alterar a genética de um ser humano transformando-o em digimon, por culpa dele eu fiquei preso nesta época arcaica para sempre.

─ Chefinho, o que quer que eu faça?

─ Nada ainda. Vai chegar o momento em que o meu plano extra será colocado em prática. Matarei pai e filho e já escolhi o dia certo para isso. No feriado de Natal. Olha que lindo. Um dia lindo e cheio de simbologias e aí eu venho e acabo com tudo isso.

Enquanto falava, Weiz percebeu que Dracmon estava assaltando a geladeira. Foi até o digimon e de um um soco na cabeça dele.

─ Seu trash de merda! Só sabe comer?

─ Eu tô com fome. Saí da casa sem comer...

─ Da próxima vez que você roubar comida sem a minha permissão, eu te desintegro em dados. Está ouvindo? ─ Dracmon afirmou. ─ Estou planejando algo bem foda contra aquela família. Verá a cara de beta daquele filho da mãe chamado Wesley quando ver o filhinho sendo morto por mim.

Weiz não medirá esforços até conseguir o que mais queria.

...

Os digiescolhidos ajudaram Slash a entrar na casa. O homem estava completamente exausto, isto porque gastou energia à toa com a luta contra Cyberdramon. Ele agradeceu a hospitalidade que todos ali deram e pediu apenas um copo d’água para beber. Márcia foi pegar e entregou ao homem.

─ Obrigada, dona Márcia.

─ Como sabe do meu nome?

─ Eu sou um viajante do tempo.

─ Espera aí ─ disse Ray descrente. ─ Já apareceram vários charlatães dizendo que são viajantes do tempo. Aquele John Titor é o master das fraudes. Como podemos acreditar?

─ Tem razão. Eu vim do ano de 2035, mas até aí era impossível construir uma máquina do tempo. Então o acelerador de partículas foi construído no digimundo. Foram centenas e centenas de anos para construir a primeira máquina que faz a gente viajar de volta no tempo na velocidade da luz. Eu fui o primeiro voluntário e único homem a voltar no tempo, além de viajar para o futuro mais distante.

─ Nossa, que legal isso. E sua família? A sua esposa? Pai e mãe?

─ Na verdade eu faço parte da resistência contra a Genetech e contra o Weiz, conhecido como Blizzard Daregon. Sou órfão de pai e mãe, e também não tenho ninguém que eu ame ainda vivo.

─ Por isso você aceitou viajar no tempo ─ concluiu Jin.

─ Slash, você veio para nos avisar exatamente sobre o quê? ─ perguntou Ray.

─ O que tenho a dizer, não posso dizer na frente de todos vocês. Preciso falar apenas com Paulo e o parceiro digimon dele. É um segredo que só cabe aos dois saberem.

Todos concordaram. Paulo levou Slash para um local mais afastado da casa. Apenas os três estava sozinhos. Slash mostrou o anel dele para Paulo.

─ Eu também sou digiescolhido, mas o meu parceiro digimon está restrito a este anel. Uma tecnologia dos laboratórios da Genetech espalhados pelo mundo. Paulo, no futuro, os dois mundos será apenas um só e se chamará Digi-Terra. Humanos e digimons viverão entre si. Isso parece ser legal, mas alguns digimons escravizaram alguns humanos. A nova ordem mundial começou quando o Imperador surgiu entre 2016 e 2017.

─ Estamos em Dezembro de 2016 e ainda não apareceu ninguém se intitulando o Imperador. Mas eu soube que no digimundo há novos governantes.

─ Os governadores e o Chanceler. Eles são monstruosos de tão fortes. Conseguiram matar os meus outros parceiros digiescolhidos e invadiram o nosso mundo. Isso tudo aconteceu por causa da ambição de Weiz. A história dele começa da mesma forma que a sua, Wesley.

─ Co-como sabe o meu nome? ─ perguntou o Impmon.

─ Eu vim do futuro. Eu sei quem é você, por isso decidi trazê-los aqui para uma conversa mais discreta para não causar embaraço nos outros. Aposto que a sua mãe, Paulo, não sabe ainda. Enfim, prepare-se para o que vou lhe contar, Shawn McBarner.

Impmon e Paulo fizeram uma cara de interrogação. Não faziam ideia daquela nome.

─ Wesley, conheceu alguém chamado Daregon pouco antes de sofrer o acidente há doze anos?

─ Sim.

─ Seu verdadeiro nome não é Wesley, e sim Shawn McBarner. Calma que vou explicar a sua história e os motivos que levaram Weiz ou Daregon a fazer a sacanagem de transformá-lo em um digimon.

Slash contou a mesma coisa que contou à Linx. Os dois ficaram com a cara de What the fuck?, principalmente Impmon. Agora ele entendia os motivos pelos quais o vilão fez isso com ele. Sentiu uma mistura de ódio com desespero. Todos os dias ele sentia falta do seu verdadeiro corpo.

─ Não posso acreditar que sou do futuro.

─ Caraca, Slash. O meu pai é mais novo 80 anos do que eu?

─ Sim você é do futuro e sim o seu pai é mais novo. Eu pulei no futuro para salvá-lo quando ainda era um recém-nascido.

Paulo ficou pensativo e Slash perguntou o que era.

─ Aiko disse para mim que um digimon estranho estava sobrevoando Nerima e me vigiava. Será que tem algo a ver com Weiz?

─ Sim, Paulo. Weiz não vai descansar enquanto não destruir a sua família. O ódio que ele tem por Wesley é tanta que vai tentar matar pessoas inocentes para conseguir o que mais almeja. Ah, e se estão em dúvidas do por que dele não os atacou no digimundo, saiba que provavelmente não estava nos planos dele. Ele precisava disfarçar-se perfeitamente para colocar o seu outro plano em prática. Vejo que já esteja fazendo efeito porque ele treinou escondido cerca de nove digimons e são esses os governantes do digimundo.

Depois da conversa, os três retornaram para os outros.

...

MANSÃO MATSUNAGA

Naomi estava furiosa da vida com Ako, esta que havia mandado terroristas destruírem completamente a escola.

─ Não negue. Eu sei que foi você a responsável. Confessa logo.

─ Deixa de paranoia. Eu não fiz nada. Não me acuse sem provas.

─ Ah é? Então você vai ver o que é uma paranoia de verdade.

Naomi saiu do quarto de Ako. Esta pensou que seria mais uma birra da sobrinha, mas se assustou quando três seguranças invadiram o quarto dela. Os homens começaram a abrir o closet da madame e juntar as roupas dela.

─ Saiam daqui! O que estão fazendo?

─ Expulsando você da minha casa.

─ Como é que é?

─ Segundo o testamento do meu avô, esta casa agora é minha. Você é apenas uma parasita que mora comigo.

Os seguranças pegaram as malas da mulher e juntaram as roupas e objetos. Pouco tempo depois, Ako estava sendo literalmente expulsa da mansão. Nakawa ficou sem palavras ao ver a cena. Os seguranças praticamente jogaram as malas na parte de fora.

─ Você vai se arrepender de ter feito isso!

─ Estou morrendo de medo da sua ameaça. Cai fora daqui e não volte nunca mais!

Naomi entrou deixando Ako para trás. Ela teve que chamar um táxi para sair da mansão, pois a limusine estava indisponível para ela. Foi a sua maior humilhação.

...

Ainda na casa de Márcia, saíram as notícias da destruição da escola. O repórter havia dito que possivelmente era obra da Yakuza porque algumas testemunhas viram os homens com tatuagens nos braços e pescoço e que portavam armas pesadas como metralhadoras.

Slash também assistiu ao noticiário e negou as explicações oficiais.

─ Isso está me parecendo obra da Genetech.

─ Por que você acha isso? ─ perguntou Paulo.

─ Depois eu explico. Alguém pode me levar para a escola?

Paulo se ofereceu. Slash foi juntamente com Aiko e Paulo, além dos digimons.

Slash não precisava ser guiado até o caminho da escola, pois já sabia o percurso todo. Isso deixou os demais confusos. Paulo até pensou em perguntar a ele, mas desistiu quando olhou para várias viaturas da polícia cercar o quarteirão da escola. Muitas pessoas estavam no local.

─ Droga, como vamos passar com essas pessoas? ─ indagou Aiko.

─ Não se preocupem ─ disse Slash.

As pessoas não conseguiam ver os três humanos e os dois digimons porque Slash havia ativado o modo invisibilidade. Ele deu broches para os quatro e esse broches davam invisibilidade em tecidos orgânicos e não orgânicos por 1 hora. Impmon colocou no lenço vermelho e Agumon nas luvas vermelhas que ele usava nas duas mãos. Eles passaram entre as pessoas e viram a desgraça que ficou a escola.

─ Olha que merda ─ disse Paulo.

─ Parem de falar ou vamos ser percebidos ─ avisou Slash.

Os bombeiros conseguiram apagar o incêndio e conter o avanço da nuvem de poeira. Os curiosos estavam a mais de cem metros, ou seja, um quarteirão. Slash pegou o binóculo e observou um movimento estranho sobre um edifício ao lado da escola. Ele ampliou o zoom e viu um dos capangas da Genetech.

─ Nabucodonomon. Aquele desgraçado está aqui ─ disse Impmon correndo.

─ Não digievolua ou vai desfazer a inv...

Impmon não esperou e se digievoluiu. Um clarão apareceu sobre as pessoas. Estas presenciaram Beelzebumon estender as asas negras e voar acima do prédio.

─ Droga, você de novo?

─ O que você faz aqui? Eu sei que esse crime tem alguma coisa a ver com você.

─ Sabe de uma coisa, eu desejo muito ter que destruí-lo, mas não tenho tempo de lutar com você. Hoje estou muito ocupado e indisposto.

─ Ah fala sério. Não vou deixá-lo sair daqui.

─ Vai sim ─ Beelzebumon olhou pra trás e viu alguém atirar com uma bazuca. Imediatamente ele formou um escudo para conter o impacto.

Lady B, irmã de Nabucodonomon, estava sobrevoando sem nenhuma asa. Ela saiu e em seguida o seu irmão logo atrás. Beelzebumon voou atrás. Conseguia ver os dois de muito longe, mas não conseguia pegá-los. A perseguição durou até quando ele se distanciou muito e foi parar quase fora da capital. Ele viu os dois entrarem nos laboratórios da Genetech.

Paulo, Aiko, Agumon, Slash e posteriormente Impmon retornaram para casa. O viajante do tempo teve que contar algo muito importante para todos naquela casa.

─ O mundo em 2035 está completamente diferente. Os humanos são governados pelos governadores mundiais. Oito digimons super poderosos que nem mesmo os digiescolhidos conseguiram destruir. Além deles, há um Imperador ainda mais poderoso. Não posso dizer o nome desse imperador, e pedi para que Linx e um tal Nashi para que não dissessem nada. Falar sobre o imperador para vocês poderá implicar no tempo e causar eventos imprevisíveis nesta época. Mas saibam que Weiz conseguiu dominar a parte oeste da Terra e com a ajuda de dois governadores conseguiu acabar com a América toda. Os ataques começaram um pouco depois do ano novo de 2017. A Genetech foi a responsável por tudo desde o início.

─ Que relação a Genetech tem com tudo isso? ─ perguntou Jin.

─ Eu sei. Já fiz estágio por lá. Parece que eles estudam genética ─ disse Ray.

─ Acertou. Eles estudam e trabalham não só com humanos, mas com digimons. Neste tempo, a empresa estava mesclando DNA de humanos e digimons e criando híbridos. As ambições dele foi tanta que conseguiu mais tarde invadir o digimundo.

─ Dele? ─ perguntou Paulo.

─ Sim. Ryuu Matsunaga, o presidente da Genetech. Ele uniu forças com Weiz para poder controlar um digimon poderoso que depois viria a ser o tal Imperador. Não sei exatamente o procedimento que ele fez para controlá-lo, no entanto é certo que tanto Weiz quanto Matsunaga conseguiram a proeza de unirem forças com o Chanceler e o Imperador. Não subestime a capacidade de seres humanos.

─ Impossível ─ disse Márcia. ─ Totalmente inconcebível. O milionário Ryuu Matsunaga morreu dias atrás com oitenta anos. Sou jornalista e sei de muita coisa.

─ Impossível digo eu. Ryuu Matsunaga não morreu na minha época. Ele continuou vivo até conseguir controlar o híbrido perfeito.

─ Talvez porque alguma coisa mudou com a sua chegada nesta época. Deve ter ocorrido alguma distorção no tempo e nos acontecimentos. Já vi isso num documentário ─ disse Koushiro.

─ Você tem razão. Na minha época, não houve um viajante do tempo para me avisar.

Márcia percebeu o quão bonito era Slash, mas não olhava com olhos de maldade, mas sentiu que o conhecia de algum lugar.

Um carro preto ficou parado alguns metros da casa dos Kyoto. Quando Koushiro e Jin saíram, o motorista começou a tirar fotos da entrada da casa.

...

Gennai e Linx não conseguiram realizar uma simples missão: recolher as relíquias digitais que possibilitavam os digimons digievoluírem para a fase perfeita e até mega. O único que conseguiu pegar foi Nashi, que possibilitou Kotemon evoluir para Knightmon.

─ Então essa é a famosa relíquia digital? ─ disse Linx.

─ Sim. Foram feitas muito antes de nós assumirmos o digimundo. Dizem que foram feitas diretamente pelos deuses digimons.

A relíquia de Nashi era um capacete de bronze igual a dos cavaleiros da idade média. O objeto era visto como holograma dentro do digivice do garoto.

─ Como foi que descobriu isso? ─ perguntou Gennai.

─ Numa caverna perto de uma ilha vulcânica. Não foi fácil, pois os capangas do Mago seguiram a gente por vários dias. Quando achei o elmo de bronze e o toquei, ele brilhou e entrou no meu digivice.

─ Interessante. Aquele mago ainda nos dará muito trabalho, mas você conseguiu driblá-lo. Eu odeio muito ele. Pau mandado do Chanceler ─ disse Gennai.

Depois de analisar o digivice de Nashi, alguns pontos surgiram num mapa grande do digimundo. Eram as localizações das demais relíquias. Algumas ficavam no mundo digital, outras estavam nas ilhas zonais. Eram 9 restantes.

ZONA 8

Na ilha remota da prisão digital, Anubismon era o responsável por vigiar os prisioneiros mais perigosos. Antigamente trabalhava para os deuses como selador das celas, mas quando os governadores assumiram o poder, ele teve que servir a eles. Como a ilha foi parar na zona guardada por um dos governadores, ele teve que trabalhar para ele.

A Montanha Babylon era uma montanha negra com a base no formato de uma boca de um monstro; dali saía um brilho que dava a forma de um rosto de um monstro. Vários fios saíam de dentro da montanha.

Anubismon ficou num salão escuro, mas com marcas de pentagramas no chão. Havia um ser estranho à frente dele, grande, com grandes olhos.

─ E O PRISIONEIRO? ─ sua voz era tão grave que causava eco.

─ Governador, ele está separado dos outros. O senhor Weiz pediu para que ele permanecesse assim.

─ USAREMOS ELE PARA CONFUNDIR OS DIGIESCOLHIDOS QUANDO ELES RETORNAREM PARA O DIGIMUNDO!

─ Sim, senhor.

Na prisão, o prisioneiro permanecia numa cela especial. Ele se olhou no espelho e lembrou dos digiescolhidos. Sua aparência era inocente, como a de um Gabumon de cor roxo. Em breve sairá daquela prisão.

...

Voltando ao mundo humano, Müller atendeu uma ligação. Recebeu instruções do que faria daí para frente. Pouco tempo depois, um segurança entregou um envelope para ele. No conteúdo estavam fotos da frente de uma casa, uma chave, instruções mais detalhadas e um cheque de cem mil dólares.

No final do dia, o táxi parou em frente a uma casa. Müller saiu. Tanto ele como o motorista levaram as bagagens até a frente da casa. Ele pegou a chave e abriu a porta. A sua casa era bem espaçosa, grande o suficiente. A sua missão era investigar de perto a família Kyoto enquanto era o seu vizinho.

Strong continuou em sua cela quando a porta da mesma se abre. O seu olhar de espanto quando viu a pessoa na sua frente. O susto foi tanto que ele ficou paralisado. Quem será?

Ako foi expulsa de casa e por isso foi morar num hotel luxuoso chamado Hampton’s Palace Sendai. Um carro preto com um segurança ficou esperando do lado de fora quando viu o carro de Honda chegar ao local. O segurança começou a tirar fotos.

TK ligou para Naomi para que a mulher fosse se encontrar com ele. Ela, crente que ele estava se interessando por ela, foi o mais rápido possível. O rapaz abriu a porta e deixou que ela passasse esbanjando um vestido vermelho. Ele mesmo estava arrumado.

─ Quero saber a ocasião especial?

─ Decidi dar um novo rumo à minha vida. Vamos nos sentar.

─ Eu trouxe este espumante. Vale cinco mil, podemos abri-lo.

TK foi até a cozinha, abriu a garrafa, colocou em taças e os dois beberam. Logo ele disse que ia colocar uma música para dar mais um charme ao encontro. Ele pegou o celular e conectou ao System. A música não foi nada agradável.

─ Diz, gostosa. Não tem ninguém te seguindo?

─ Deixa de ser previsível, Müller. Eu sei me cuidar. Quero um drinque, estou exausta. Hoje foi mais um dia em que eu tive que aturar o retardado do Takeru. Aquele idiota sequer me deu um beijo. Foi só um abraço.

─ Eu te conheço muito pouco, mas você gosta de pegada. Aquele viado não vai te dar futuro. Ele é classe média.

─ Aquele pobretão não vai prestar nem pra me dar chifre quanto mais joias. O meu anel de safira vale mais que aquele carro popular que ele deve ter comprado em sessenta vezes. Idiota pobretão. Otário! Achou mesmo que eu tive algo com ele. Apenas dopei ele, colocando no suco dele, e o despi. Quando a Kari viu a cena e terminou com ele, eu quiquei de alegria. Puta merda... Mas você tem razão. Ele não faz o meu tipo. Quando passar alguns meses aí dispenso ele.

─ Vamos parar de falar do otário para partirmos para o final feliz. Minha cama está esperando ansiosa.

A cara da Naomi quando ouviu a gravação foi de choque. Ela gaguejou, suou frio e tentou dar uma explicação absurda.

─ Isso não é verdade. Essa não sou eu.

─ Como assim? A sua voz está nessa gravação. Como pode ter zombado da minha cara nas minhas costas?

─ Isso é armação. Não há provas visuais...

─ Ei, psiu ─ Tominaga apareceu na porta de saída. ─ Tem gravação sim. Quando você saiu na terça-feira logo após deixar a escola, eu a segui. Vi você e Müller irem a um motel. As imagens estão no meu Iphone aqui.

─ Isso foi tudo plantado. Há uma conspiração querendo destruir a mim!

Naomi tentava se abraçar em TK, mas ele se desvencilhava dela.

─ Já chega! Eu não sou burro. Qualquer um com sã consciência saberia que foi você a responsável da minha separação com Kari.

─ Ela não te merece. Sou eu! Sou eu que posso te fazer feliz! Ela nunca vai fazer...

─ Ah faço. Pode ter certeza que faço o TK feliz desde quando a gente tinha uns oitos anos ─ disse Kari vindo da cozinha.

─ Desgraçada, eu vou acabar com você ! ─ Naomi pulou no pescoço e Kari e as duas rolaram no chão. Foi uma confusão. Era Tominaga, TK, até os digimons queriam separar as duas. ─ Vou te estrangular como uma galinha!

TK conseguiu desvencilhar as duas. Naomi ficou presa pelo rapaz enquanto Tominaga ajudava a amiga a recuperar o fôlego. Kari não ficou abaixo e logo se aproximou de Naomi.

─ Esse tapa é por ter prejudicado a minha vida! ─ Kari deu um tapa no rosto dela. ─ Este outro é por ter feito o TK, meu noivo, de trouxa. E este último é por ter nos separado.

Kari a pegou pelos cabelos e começou a arrastá-la até a porta de saída. Logo em seguida jogou as sandálias e a bolsa dela.

─ Nunca mais entre nas nossas vidas ou em vez de tapas serão socos! ─ bateu a porta.

─ Maldita! Maldita! ─ gritava ela. Os vizinhos saíram dos apartamentos. ─ O que foi? Nunca viram alguém gritando? Bando de fofoqueiros!

Ela foi tentar calçar as sandálias. De tanto bater o pé, o salto de uma quebrou. Ela ficou mais furiosa. De cabelos desarrumados, batom e maquiagem borrados, salto quebrado, com a cara marcada de tapa... O que que faltava a ela?

─ Não posso acreditar nisso! Isso não tá acontecendo comigo! ─ o reboque veio pegar o carro dela que estava estacionado na vaga para deficiente.

Kari, TK, Tominaga e os digimons comemoraram que finalmente o fantasma de Naomi Matsunaga nunca mais assombraria eles. Mas por quanto tempo essa paz vai durar?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Legal, né? Foi um barraco. Gostei de fazer, apesar de não ser fã de exageros.

Antes que eu termine aqui, quero dizer que um colega meu está precisando de ajuda. Ele faz fanfic digimon também e quer alguém que saiba desenhar melhor que ele. Quem estiver disposto numa parceiria com ele, o nome dele aqui é Fahel 7 id 841113 favor ajudam o cara, a fic dele é ótima e só eu comento. Digimon Masters Overclock. Ele inventa digimons, daora!!

Próximo capítulo: Haverá o começo de uma vingança. De quem? hahahaha aguardem (mas vcs já sabem...)



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