D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 5
Os Ataques aos Escolhidos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus pupilos fãs de Digimon. Apesar de atrasado na postagem do capitulo eu resolvi presenteá-los com um longo capítulo com mais de 4000 palavras. Vale a pena eu custar neh. Olha só vai ter evoluções (finalmente), mas tipo vai ser nada demais. Vai ser nada de inovador por enquanto. O que pode ser inovador é o digivice das crianças. Okay não gosto de mimimi então curtam a fic. Té as notas finais.

Ps: Quero agradecer ao Victor (Leitor de Fanfics) por recomendar. Apesar de estar no começo peço que ainda não recomendem por enquanto, mas esses doidos já fizeram isso ahuahuahau legal. Abraço.



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CAPÍTULO 082

Mia corria o mais rápido que podia para chegar ao local onde o “monstro” estava atacando. Era incrível como isso estava acontecendo, pois após a derrota de todos os inimigos o digimundo não poderia ter mais inimigos. Porém essa era uma realidade um tanto relativa, pois até mesmo no mundo real não haveria paz duradoura quanto mais no mundo digital. A garota foi até a praia e viu várias barracas destruídas e alguns coqueiros arrancados fora do lugar. Parecia mais que o furacão Sandy havia passado ali também. Betamon olhou para os lados e observou um grupo de digimons vindo da direção da zona dos corais. Eles corriam com muito medo. A garota pegou seu digivice e colocou na função radar. Viu um pontinho vermelho a duzentos metros dali. Assim eles fora.

— O que será que está havendo aqui? Esse alvoroço todo é por causa de quem? — perguntava enquanto corria.

— Não sei, mas pelo espanto desses digimons então deve ser alguém horrível — respondeu Betamon.

— Disseram que era um monstro em forma de polvo gigante que estava atacando a baía. Eu não vi, mas o senhor Gekomon Shogun chegou a ver e alarmar aos banhistas — disse o Gekomon enquanto corria.

— Veremos agora quem é que se atreve a me enfrentar. Vai ter que ter peito de aço para isso — respondeu Mia impaciente.

Eles chegaram numa área da praia onde havia alguns corais incrustados nas pedras. Alguns digimons lutando, sem êxito, contra algo bem assustador. Era um polvo gigante vermelho que usava uma casca ou carapaça na cabeça com chifres e uma coroa por cima. Segurava uma espada e uma arma.

— O que é isso? — assustou-se a garota ao ver o monstro — Nunca vi isso na minha vida.

Ela mexeu numa das opções do seu digi-touch e colocou em “status”. Apontou a tela do aparelho na direção do polvo e o escaneou rapidamente.

DIGIMON: OCTMON;

Atributo: Vírus;

Nível: Adulto;

Tipo: Molusco;

Família: Deep Savers;

Nível de Poder de Dados (NPD): 8520 PD

Descrição: Um monstro marinho que gosta de viver no fundo dos oceanos ou até mesmo em esgotos. Possui uma arma na qual solta um produto tóxico que pode até matar certos tipos de digimons. Sua arma preferida são seus tentáculos que os usa para agarrar as vítimas/presas e os asfixia com tais. [nenhuma descrição a mais]

— Então temos aí um tal de Octmon. Nunca havia visto um bicho feio assim na minha vida — disse a garota.

Octmon olhou para a garota e os outros que estavam com ela.

— Hehe, a digiescolhida. Vai ser divertido mata-la e entrega-la ao mestre Arkadimon. Vem aqui garota — ele começou a se locomover na direção dela.

— CORRAM! — gritou o Gekomon desesperado.

Mia e Betamon também correram para fugirem do bicho. Por um instante o parceiro dela parou e quis lutar.

— Toma isso, seu monstro grotesco — um raio sai das costas do anfíbio e atingiu o polvo, porém não fez muitos danos — Vixe deu zebra...

— Essa me fez sentir um pouco. Agora eu vou mostrar para vocês o que é o verdadeiro poder de um membro da Liga Negra.

Alguns Gekomons chegaram para ajudar. Reuniram-se e começaram a atacar o vilão com o instrumento que eles tinham nas costas. Começaram a fazer barulhos ensurdecedores. Octmon não aguentou o tormento que sentia e ficou se debatendo.

— Nossa... como é irritante isso — gemia Mia tapando os ouvidos.

Octmon resolveu agarrar os Gekomons com os seus tentáculos. De um por um ele foi capturando e jogando contra o mar.

— Não aguentava mais esse barulho. Agora sim está na hora hehe

— Está na hora do que, seu feioso? — perguntou Betamon.

— Do meu lanche. E serão vocês o meu prato principal...

— E quem disse que nós perderemos para um bicho medonho feito você? Vai sonhando Alice — falou Mia desdenhando.

— Toma isso então — o polvo soltou uma substancia preta da pistola que foi na direção dela.

— Cuidado — Betamon a empurrou salvando a vida da parceira.

— Obrigada.

— Não tem de que.

— Agora eu fiquei irritada. Nunca mais fiz isso, mas eu tenho que tomar uma atitude. Amigo você está preparado para lutar de verdade depois de três anos?

— É claro que estou.

Ela digita a função “Evolution” no seu digivice e aponta para o seu parceiro. Betamon começa a brilhar e evoluir.

— Betamon digivolve para... Seadramon!

A serpente marinha vai de encontro com o polvo e lhe dá uma cabeçada com toda a força, obrigando o vilão a se refugiar dentro da água. Octmon começou a soltar uma tinta preta para tentar confundir o rival. Seadramon foi atrás e mergulhou na água atrás do monstro.

— Vai em frente, amigo. Estarei aqui na torcida — disse ela.

Seadramon seguiu o polvo ao fundo do oceano. Octmon atacou com a sua espada, mas o escolhido o segurou com sua cauda e o fez soltar a arma. O vilão tentou usar sua arma química foi então que a serpente saiu de perto e começou a desviar dos ataques. Como a área de Seadramon era o oceano então era bem mais fácil se movimentar ali.

— Agora prove a minha cabeçada — ele foi à direção do digimau e deu um golpe com a cabeça tão forte que arremessou o monstro até a superfície. Depois o agarrou e o levou até a praia. Essa não era uma tarefa fácil visto que Octmon era pesado e estava desmaiado.

Todos na praia comemoravam a vitória de Seadramon. Mia olhava admirada a força do seu parceiro. Era incrível como ele derrotou um Digimon do nível adulto tão facilmente.

— Bom trabalho, parceiro. Esse aqui será preso pela polícia digital pra deixar de ser atrevido e tentar atacar um digiescolhido — falou a garota dando chutes no molusco desmaiado.

Octmon acordou com as pancadas que a menina deu nele. Furioso ele se levantou rapidamente praticamente voou pra cima dela na tentativa de esmaga-la.

— MIA! — por sorte o parceiro dela ainda estava como Seadramon e usou o seu poder mais forte, a Explosão de Gelo. O golpe foi tão certeiro e potente que congelou o polvo instantaneamente matando-o assim. Virou dados em seguida.

— Obrigada, Seadramon. Não acredito que matamos um Digimon. Preciso falar com meus amigos e com Linx rapidamente.

— E precisamos limpar esse estrago que ele fez na praia — falou Seadramon olhando para as barracas destruídas.

— É... Mãos a obra! — falou ela.

Na zona florestal existia a cidade chamada Grandes Árvores. Por que esse nome? Porque nela as casas eram feitas nas copas das árvores. Tais eram imensas chegando a mais de cem metros de altura. Era mais seguro morar no topo do que no chão. Pelo menos para Jin Fukuda que não se importava em nada de morar nas alturas.

Ainda existia o santuário dos escolhidos. Um lugar tomado por um belo campo com flores e um lago cristalino. Esse lugar que emanava paz era o abrigo dos parceiros dos antigos digiescolhidos. Eles viviam aqui sem preocupação alguma. Tailmon chegou ao santuário e viu Patamon brincando com Tentomon no campo.

— Olá, gente — disse a gata correndo ao encontro dos amigos.

— Olha só é a Tailmon vindo pra cá — disse Tentomon.

— Oi Tailmon, como vai?

— Oi Patamon. Ufa ainda bem que te encontrei. O Takeru quer que você volte pra casa. Ele disse que está com mau pressentimento sobre o digimundo e não quer que se arrisque. Ele quer que volte.

— Eita caramba. Um mau pressentimento é? A coisa está tão séria assim no digimundo? Eu não notei nada. Por enquanto não há nada de errado aqui — disse Tento.

— Sei lá, quando o T.K cisma com alguma coisa pode ter certeza que vai ser do jeito que ele cismou. É melhor voltar mesmo pra casa.

— É, Patamon. Não há nada melhor que o mundo dos humanos. Lá você tem de tudo. Apesar de eu gostar daqui nem se compara com lá. Inclusive Tentomon você também pode voltar para o Koushiro. Cadê os outros?

— Eles voltaram a um tempão. Agumon não vive mais longe do Tai por nenhum segundo e até vai trabalhar com ele, Gabumon só vive com o Yamato trabalhando com a tal banda deles, Palmon e Gomamon mal vêm pra cá, só vivem com a Mimi e Joe, Pyomon também não vive mais aqui e eu fui o único que fiquei. O Koushiro viajou, mas pelo que falou ele já deve ter voltado.

— É claro que voltou. Agora eu não sei se ele vai te chamar como o Takeru chamou o Patamon.

— Então vamos logo. Eu quero ver o meu parceiro depois de algum tempo longe dele — disse Patamon pulando de alegria.

— Okay, então vocês dois venham comigo para a casa do Jin. Ele está preparando o portal para nos levar para casa — a gata saiu na frente sendo acompanhada pelos outros dois.

A casa da árvore em que Jin vivia era a maior que tinha. Era bem maior e ampla do que as demais além de estar na maior altura, pois ficava na maior árvore da floresta. Dentro havia um modelo de casa normal: sala de estar, sala de jantar, cozinha, quartos e banheiros. Tudo de madeira até os móveis. Existia outra parte da casa em que ficava a “lan house”, um lugar em que um computador ficava e lá era o local de que Jin fazia seus programas e pesquisava os mistérios do mundo digital. Mushroomon o ajudava todo dia, como sempre.

— Jin, o Paulo chegou finalmente. Vamos lá dar boas vindas a ele — disse o cogumelo.

— É claro que vamos — o garoto finalizou e desligou o PC — muito bem. Vamos lá.

— Olha só eu vi no monitor e tem um homem com ele. Eu nunca vi esse homem na minha vida — o Digimon apontou na tela do monitor que ficava na sala.

— Pois eu tenho ideia de quem seja. E não é humano. Vamos descer pelo elevador.

O garoto e seu parceiro pegaram um elevador que havia dentro da sala e desceram cerca de cem metros até o nível do chão. Agora em solo eles caminharam até os dois que estavam em frente a grande árvore. A região era uma verdadeira floresta, com muitas folhas e raízes espalhadas no chão. Também havia cogumelos gigantes que serviam de casas para os habitantes.

— Finalmente chegaram. Depois de muita ansiedade eu posso ver de perto o resultado do programa audacioso de Linx em transformar Beelzebumon em humano. Bom, humano não, mas a imagem mais parecida com a de um homem — falou o japonês.

— O-o que? Então e-esse é o Beelzebumon? — espantou-se Mushroomon.

— Ei, Mush, é claro que sou eu, cara — disse o homem coçando a cabeça — eu ainda estou tentando me acostumar com o fato de estar quase vinte centímetros mais baixo. Porém me sinto muito melhor assim. Não tenho problemas de sair disfarçado como antes. Agora posso sair normalmente sem chamar atenção.

— Incrível e inacreditável. Eu nunca soube que isso poderia acontecer... Estou sem palavras cara. Fiquei perdido na maionese como diz Jin quando está confuso.

— Você não foi o único que ficou espantado com o resultado, Mush. Eu levei um baita de um susto ao ver o meu parceiro, Digimon, virar humano parcialmente. Acho que foi o melhor programa que a Linx criou para nós nesse últimos dois anos que está conosco — falou Paulo.

— Tem razão. Venham conosco. Eu quero te dizer algo que andei estudando — Jin foi na frente e entrou no elevador seguido de seu parceiro e dos outros dois. — Até que enfim conseguiu caber no elevador, Beelzebumon. Antes batia a cabeça no teto.

Eles subiram e foram até a casa do garoto. Jin pegou seu tablet e colocou num programa que decodifica os símbolos encontrados na escrita digital. Ele era o único que entendia o que estava escrito ali.

— É engraçado o digimundo. Somos de nacionalidades diferentes, contudo quando nos conhecemos pela primeira vez nos entendíamos como se fosse apenas um idioma só.

— Jin é verdade. Eu não saberia te dizer se estou falando contigo em português ou japonês. Sabe, eu não sei, simplesmente é difícil responder com clareza o que nós falamos quando estamos aqui. Porém eu tive que ter curso intensivo de japonês para poder entender as demais pessoas depois que me mudei.

— Isso mesmo, Paulo. Qualquer pessoa, que não seja Digimon, que teve contato direto com o digimundo aprende automaticamente a língua daqui. Nossos pais conseguem se entender perfeitamente por quê? Porque tiveram contato direto com o digimundo. Exceto a minha mãe no caso...

— É, eu gostei da sua pesquisa. Foi bem elaborada. Daria um dez em ciências sem sombra de dúvidas — falou Paulo sorrindo para o amigo.

— Não gosto de me gabar muito. Ainda tenho o que aprender sobre os mistérios do mundo digital. Enfim é só o primeiro passo até desvendar tudo. E sabe que minha maior dúvida é quem criou este mundo? Foi um homem ou uma máquina. Eis a questão, meu caro amigo — falou Fukuda olhando para os símbolos na tela do tablet.

Lúcia ultrapassou o portal acompanhada logo em seguida por Lucas. Eles agora estavam dentro de um grande templo com duas estátuas de leões com asas na entrada. O lugar era grandioso era uma construção de mármore puro com vários pilares. Eles saíram e desceram algumas escadarias. A paisagem era muito esplendida, pois dava para ver nuvens por alguns lados e pássaros voando. Ali ficava a Zona do Céu. Um lugar onde emanava a paz constante e que não se manchava pela impureza de alguns seres que viviam no digimundo. Algumas cidades eram suspensas em nuvens digitais que, por surrealismo, conseguiam suportar com milhares de habitantes morando ali.

— Está na hora de voltar a ativa — disse Lucas andando numa pequena estrada de pedras rosa — faz dias que eu não piso aqui. Culpa tua que eu mal tenho vindo pra cá.

— Culpa minha não, loirinho. Não coloque a culpa em mim. Eu não tenho muito tempo de vir pra cá por causa da escola. Aliás nós dois — retrucou a garota.

— Ah eu tava brincando contigo Lúcia. Não se irrite comigo. Afinal somos parceiros, não somos?

— Sim, somos. Desculpe qualquer coisa. Se eu te ofendi alguma vez...

Lucas parou e deu um abraço na parceira. A menina paralisou bem na hora e não soube como reagir diante daquele ato de carinho e afeto.

— Por que me abraçou desse jeito? — perguntou desconfiada.

— Você é a minha parceira e eu gosto muito de você. Ai eu não acredito que ficou zangada comigo só por causa de um abraço.

— É claro que não. Deixa de ser bobo, Lucas — ela começou a rir e o menino também.

Eles chegaram à Cidade dos Anjos ou Cidade Angélica. Era uma cidade com casas comuns e muitos arbustos. O chão era branco e em algumas partes com gramas bem verdes. A menina correu até um lugar parecido com um casarão. Ela tocou a campainha e um Cupimon atendeu.

— Olá, senhorita Lúcia. Olá, senhor Lucas, como vão. Olha só eu deixei bem organizado o quarto de vocês...

— Desculpa, Cupimon, porém não vamos ficar pra dormir. A gente só vai passar o dia aqui depois voltamos — disse a menina subindo as escadas para o andar de cima.

— Aqui está muito vazio sem vocês. O dia em que eu os vejo, não ficam pra dormir — disse o pequeno anjo triste.

— Não fique triste, meu caro Cupi. A gente vai ficar o dia todo hoje. E tenho muita confiança de que os arcanjos sempre cuidarão desta zona sem que eu interfira.

— Sabe das suas responsabilidades senhor Lucas. Você precisa um dia assumir as responsabilidades — falou Cupimon olhando para o garoto a sua frente.

— Nem me fale disso. Eu não quero assumir responsabilidade nenhuma. Eu odeio ser Digimon. Prefiro ser humano. Nunca quis ter nascido neste mundo — ele suspirou — Nunca mais quero me transformar para minha outra forma. Nunca mais.

— Tudo bem não está mais aqui quem falou. Com licença — o pequeno anjo saiu voando para um outro cômodo da casa.

Lucas não gostava de ser meio Digimon. Ele queria ser totalmente humano. Faz três anos em que se transformou pela derradeira vez. Hoje só em pensar em uma transformação o deixa com repulsa. Ele odeia mesmo se transformar em Digimon. Lúcia compreendeu isso, além da sua família. O mais curioso é que ele está crescendo como se fosse totalmente humano. Fruto do DNA doado de Ray. Enfim ele subiu até o outro andar também para estudar com sua parceira.

Paulo e Beelzebummon já haviam ido embora há algum tempo. Tailmon, Tentomon e Patamon chegaram na casa de árvore de Jin e subiram. O rapaz gostou da visita dos digimons e os convidou para um chá. Eles sentaram no chão da sala mesmo.

— Olha só daqui a pouco eu abrirei o portal para o mundo humano. Só estou ocupado com algumas coisas com o meu computador e Digivice. Espero que não percam a paciência por isso.

— É claro que não, Jin. Até gostamos da sua casa. Ela é linda demais — falou Tailmon bebendo um pouco de chá verde.

Os digimons ficaram conversando enquanto o garoto trabalhava no seu computador. De repente ouvem-se vozes e gritos vindos de baixo. Patamon foi até a varanda da casa e olhou para baixo.

— Olha aquilo! — alarmou e todos foram ver.

— Aqueles digimons estão correndo com medo de alguma coisa — falou Tailmon.

— O que aconteceu? — perguntou Jin chegando logo em seguida.

— Jin tem alguma coisa atacando os moradores lá de baixo. Vamos ver o que é e quem é. — falou Mushroomon com uma cara séria.

— Então vamos lá — falou o menino sendo acompanhado pelos outros.

Eles desceram até o solo e viram os moradores correndo com medo de alguém. As casas estavam destruídas e o ambiente com um mau cheiro quase insuportável. Jin andou alguns metros até ver alguém dentro de uma casa destruindo-a por completo. Parecia mais com uma barata gigante e fedorenta. O menino pegou o seu digivice e escaneou a coisa grotesca.

DIGIMON: GOKIMON;

 Atributo: Vírus;

Nível: Adulto;

Tipo: Inseto;

Família: Unknow;

Nível de Poder de Dados (NPD): 7450 PD

Descrição: Um Digimon barata gigante. Essa espécie vive em esgotos e florestas e muitas vezes vivem em bandos, porém outros vivem isolados. Possui hábitos impuros e nojentos. Seu mau cheiro é percebido a dezenas de metros de distancia causando um desconforto para quem sente.

— Caramba que bicho mais fedido. Nunca vi um bicho tão grotesco como esse — falou o garoto.

— Seu pirralho de uma figa, eu vou mostrar para ti o que é algo grotesco no momento em que eu te matar — Gokimon ficou sobre as duas patas traseiras.

— Calminha aí, cara. Não pense que vai ser fácil nos vencer — disse Tailmon saltando bem no meio.

— E quem disse que eu to só nessa, sua nanica? — Gokimon estralou os dedos e surgiram alguns DoKunemons vindos de todos os lados.

Jin e os outros ficaram encurralados com o cerco que estava sendo fechado. Então a gata resolveu lutar pra valer e acabar de vez com a raça dos inimigos.

— Soco de Gato! — disse acertando um — Vamos pessoal. Vamos acabar com eles.

— Bolha de Ar! — Patamon acertou uma das larvas.

— La vai o meu choque — Tentomon fez uma descarga elétrica que atingiu outra larva.

— Pensam que vai acabar com os planos do mestre Arkadimon só por destruir esses inúteis? Ainda tem eu na parada — Gokimon começa a jogar os objetos da casa sobre os digimons. Jin e os outros correm para não serem atingidos. — Voltem aqui.

— Soco de Ga... droga — antes de completar o golpe ela foi atingida por um abajur e caiu ao chão desacordada.

— Tailmon! Droga eu acho que está na hora de acabar com isso de uma vez por todas. Mesmo que há muito tempo não lutemos, chegou o dia meu amigo — disse Jin apontando o seu aparelho na direção do seu parceiro.

— Vamos lá amigo. Eu sempre vou estar pronto — falou Mushroomon cerrando os punhos e com cara de bravo.

Gokimon segurou a gata nas mãos e ia comê-la quando percebe uma luz forte.

— Mushroomon digivolve para... Woodmon! — o Digimon árvore foi na direção da barata e a empurrou fazendo largar Tailmon. Salvou-a e logo em seguida segurou o digimau com a suas raízes e começou a girar.

— Aaaah! O que pensa que vai fazer comigo?

— Adivinha. Já voou antes? Então vai ser a sua primeira vez — Woodmon girou várias vezes até soltá-lo e arremessa-lo bem longe. O vilão saiu atordoado e foi embora.

— Ela está bem? — perguntou Jin ao ver os outros digimons amparando a gata.

— Eu estou bem. Parece que haverá um novo inimigo depois de tanto tempo — falou ela já acordada.

— É, com certeza — assentiu Jin.

Barbamon chegou na cidade de Las Merinas pela tarde. O Digimon tinha uma aparência de um senhor de idade e vestia-se com uma roupa escura parecida com uma capa. Ele estava hospedado num hotel que era o mesmo prédio em que Paulo morava na cobertura. Enfim ele desfez as malas e foi até a suíte. Todos os apartamentos possuem o mesmo jeito. Era uma sala, cozinha, dois banheiros e dois quartos. O homem descarregou as malas e vestiu uma roupa branca que guardava. Era um terno completamente branco e com uma bengala ele saiu do seu apartamento e foi andar na cidade.

— Tenho que ficar apresentável para os queridos digiescolhidos — disse ele saindo. Ele pendurou sua longa barba sobre o ombro esquerdo e saiu cantarolando.

Barbamon era um Digimon que ficou no cargo de conselheiro oficial dos escolhidos. Após a última grande luta contra Daemon, as trevas nunca subiram nos corações dos seres digitais e alguns digimons ficaram com os poderes restringidos. Mesmo o velho ser um nível extremo ele é bem mais fraco que um do seu nível. Por isso que nunca traiu oficialmente as crianças. Há meses ele, em segredo, formou uma quadrilha com outros seres e adotou o nome de Liga Negra na qual é o líder. Nunca foi um líder muito respeitado pelos outros, por isso quando a própria liga chega ao acordo unanime ele apenas concorda com o tal acordo. Também cuida dos negócios financeiros dos membros.

...

Enquanto isso no mundo real a noite chegou voando. Márcia chegou em casa e encontrou seu esposo sentado no sofá da sala assistindo a um filme.

— Olá, meu amor — disse ela dando um beijo nele.

— Oi amor. Oi filhão. Como foi lá a creche? — falou Ray segurando o menino nos braços.

— Papai... foi bom — respondeu.

— Desculpa ter demorado a chegar. Hoje eu fiz hora extra na redação. Desculpa — ela olhou para o dedo dele — Ué cadê a sua aliança?

— Ah, eu deixei sobre a cômoda lá do quarto. Tirei porque fui tomar banho. Depois eu coloco.

— Okay — falou ela olhando um pouco desconfiada — Eu vou para o meu quarto. Vem filho.

Ray ficou um pouco nervoso, porém se conteve. Ele sabia que uma cena engraçada aconteceria a qualquer momento, porque sua querida esposa teria uma surpresa ao ver Beelzebumon diferente. Depois de um grito histérico ele começou a rir no sofá.

— Quem é você? O que quer? — perguntou Márcia ao ver Beelzebumon no corredor de casa.

— C-calma! Sou eu, dona Márcia — disse ele se justificando. Paulo, Lúcia e Lucas saíram dos quartos e viram a confusão. Logo Paulo explicou sobre tudo.

— Incrível como isso aconteceu — agora Márcia estava na sala olhando para Beelzebumon e o analisando centímetro por centímetro. Isso até incomodou um pouco Ray. — Essa mulher é realmente inteligente. Que tal um dia eu convidá-la a jantar conosco? Desculpa, dá um abraço.

Eles se abraçaram, mas o abraço foi cortado por Ray já que a sua esposa estava abraçando um homem ali na sua frente. Beelzebumon entendeu o recado e com muito esforço regrediu para a forma criança. Aí sim pôde abraça-la.

— Está bom pra você, babaca? — Impmon deu língua para o homem arrancando risadas dos outros.

Patamon e Tailmon retornaram para o mundo real e para o lar de seus parceiros Takeru e Hikari. Tentomon também voltou ao mundo humano, porém ficou hospedado com eles porque depois iria para a casa de Koushiro. Enfim o dia foi longo e cheio de surpresas tanto para quem é escolhido ou não. Agora um descanso merecido era bem vindo. O amanhã pode ser muito imprevisível para todos.

...

Barbamon caminhava pelas ruas brilhosas de Las Merinas. Tal cidade é muito linda a noite era mais ainda com seus prédios cheios de luzes e letreiros gigantes luminosos. A cidade dos jogos encantava qualquer um. Enfim o velho andava por uma rua bastante movimentada quando vê uma pessoa saindo de dentro de um bar. Era Astamon. O velho logo se esconde num beco e viu o outro atravessando a pista para o outro lado. Mesmo que Astamon esteja diferente, o velho mesmo assim o reconheceu.

— O que ele está fazendo aqui? — ele esperou mais um pouco e o seguiu.


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Notas finais do capítulo

Seadramon

NPD: 32500

Woodmon

NPD: 24000

Por isso que eles venceram facilmente. Nem se compara o nível deles com dos digimaus que perderam. Essa é uma nova ferramenta que eu coloquei no aparelho digital das crianças. Além de ser um ótimo acessório por si só ainda pode medir o poder dos concorrentes. Legal. Espero que tenham curtido o capítulo e que tal deixar um review? Não custa nada né.

Ahh valeu Victor pela recomendação mais uma vez. ^^