D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 49
Slash


Notas iniciais do capítulo

SURGIRÁ UM NOVO PERSONAGEM DEPOIS DE ANOS-LUZ SEM NOVIDADE. AHAHAHAHA DÁ PRA VER QUE ESTOU CONTENTE!!!!!!!!!!!!!!! GENTE, ESTOU COM INTERNET EM CASA. ISSO QUER DIZER QUE AS POSTAGENS IRÃO VOAR. SABE POR QUÊ? PORQUE EU TENHO PROGRAMADO NA MINHA AGENDA ATÉ O CAPÍTULO 70 *0*, OU SEJA, EU JÁ SEI O QUE VAI ACONTECER ATÉ LÁ. SÓ FALTA ESCREVER MESMO. MAS, COMO ESTOU DESEMPREGADO (POSSO FALAR QUE NÃO É POR MINHA CULPA? CRISE EM "NÓIS" PQP PRESIDANTA) EU TENHO MAIS TEMPO.



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CAPÍTULO 146

— Imagina que quando eu o segui, vi o meu irmão pagando dinheiro ao tal de Leo. Também vi que eles estavam num grupo de uns cinco jovens. Não gosto nada do que está acontecendo — disse Lúcia.

— O certo não seria falar com o seu irmão ou com a sua mãe?

— Lucas, por favor. Qualquer um que tenha inteligência saberia que isso não daria certo. O Paulo vai negar tanto que vai parecer que o que ele está falando é verdade. Preciso de um outro plano para pegá-lo com a mão na massa. Algo que o impossibilitará de se defender.

Lucas se levantou do chão, abriu a gaveta e retirou uma câmera filmadora. Ele entregou o aparelho para a menina.

— É isso! Já sei uma maneira de fazer com que ele seja pego em flagrante. Foi por isso que pegou a filmadora, não foi?

— Não, na verdade eu peguei para fazer o documentário que vale nota — Lúcia caiu no chão.

— Droga, eu pensei que você pegou isso já sabendo das minhas intenções. Não! A filmadora vai servir para filmar o Paulo roubando a minha mãe. Eu tenho que colocar isso antes que a minha mãe ou Ray apareçam. Tenho a sensação que o Paulo vai roubar de novo.

— Então vamos colocar isso logo. Falta pouco para ele chegar da escola.

Os dois conseguiram entrar na suíte de Márcia e observaram a porta do closet. Lúcia abriu, viu a caixinha onde a mãe guardava dinheiro e mandou Lucas procurar um melhor lugar para instalar a câmera. Atrás dela havia outra estante onde se guardava os paletós e casacos. Ela colocou a filmadora naquele lugar e ligou em tempo real.

— Ligar a filmadora agora não vai acabar com a bateria mais cedo?

— A bateria dura umas 48 horas seguidas. Eu sinto que o meu querido irmão vai agir ainda hoje. E será antes da mamãe chegar.

...

As garotas suspiravam, alguns rapazes sentiam inveja ou admiravam, os professores ficaram de boca aberta com a mudança praticamente radical. Paulo conseguiu isso depois que entrou para a turma dos descolados liderada por Leo. Agora se tornou mais popular do que era e isso seria prejudicial.

Kari observou atentamente as atitudes do rapaz, apesar de não ser professora dele. Era algo errado, como se tivesse visto aquela cena antes. Ver Paulo agindo estupidamente assim lembrava Ken Ichijouji nos tempos gloriosos de imperador digimon.

Um colega de classe de Paulo, que sempre pedia ajuda a ele, se aproximou e tentou iniciar uma conversa. O rebelde, a princípio, nem deu bola pro rapaz, mas logo teve que atendê-lo.

— O que foi, Gyo?

— Eu preciso da sua agenda para escrever o trabalho de história. Faltei porque estava doente, cê sabe...

— Se vira, mané. Eu não tenho por que te dar a moleza de ficar pegando o trabalho que eu escrevo; isso porque eu praticamente nunca faltei, nem mesmo quando estava doente entrevado na cama, eu nunca faltei. Eu sempre te aturei, eu sempre te ajudei. Não recebi nada em troca. Faça o seguinte: vá embora e esqueça que somos amigos, seu gordo inútil, quatro olhos, comedor de batata frita, parasita. A partir de hoje não somos mais amigos, cai fora, obeso!

O garoto ficou estarrecido com o que Paulo falou. Kari, que estava no mesmo andar que o rapaz e estava na lanchonete da escola, viu tudo e ficou surpresa. Pensou seriamente em repreendê-lo, mas preferiu ficar ali mesmo já que agora entendeu o motivo de Impmon estar fora de casa.

— Eu sempre pensei que você fosse uma pessoa boa. Você é igual ao outros trogloditas...

— Gyo, cara, na boa. Vaza que aqui não tem lugar pra gordo, não.

O rapaz saiu praticamente destruído. Alguns alunos que conheciam Paulo ficaram com muita raiva dele, outros adoraram a nova postura dele.

— Este novo Paulo chegou para ficar e não há nada que me detenha — disse o próprio.

— É isso aí, bro. Manda esses trouxas e zé ruelas para a casa do caramba. Você não precisa deles para sobreviver — disse Leo. — Inclusive eu queria te dizer umas coisinhas antes de acabar o intervalo.

— Pode falar.

— Aí pessoal, eu quero ficar a sós com o meu amigo de infância aqui. Rala peito todo mundo — os demais membros foram embora. — Você ultimamente parece infeliz, algo aconteceu?

— Problemas familiares. Mas já foi resolvido.

— Ótimo. Eu quero te dizer que você não está totalmente incluído no grupo.

— Pois fala, diz logo.

— Vai haver um racha... uma pelada, partida de futebol. Poderia roubar uns duzentos ienes da sua mãe?

— Só isso? Claro que dá. Deixei alguns que sobrou na caixinha dela. Ela nem olhou hoje. Assim que eu voltar pra casa vou direto pra lá.

— Outra coisa é que você precisa ser batizado. Isso ocorre quando a pessoa prova que é fiel ao grupo. Em alguns dias nós vamos até aquela loja que vende aparelhos eletrônicos e roubaremos alguns celulares. Você será o nosso vigia. Topa ou não?

Paulo engoliu seco, tremeu na base, porém decidiu que iria realizar a prova final. Era o momento certo para provar que sempre esteve preparado.

Kari retornou ao andar que dava aula levando alguns livros que trouxe da biblioteca. O elevador abriu, ela caminhou um pouco até esbarrar com outra pessoa. O homem pediu desculpas e se prontificou a ajudá-la. Os dois seguraram no mesmo livro e se olharam. Takeru que também estava no corredor olhou a cena com certo ciúme.

— Desculpa por ter atrapalhado o senhor.

— Eu sou muita novo para ser senhor... você, é a palavra certo. Sou a professor Ektor Müller. Sou nova aqui...

— Prazer, Ektor. Sou Hikari Yagami. Suponho que ainda esteja perdido e que seja estrangeiro. O seu sotaque não ajuda muito.

— Amor? Não era pra você está dando aula?

— Ah, sim. É que eu fui na biblioteca porque precisava destes livros. Ah... Takeru esse é o professor Ektor Müller; professor, esse é o meu noivo.

Os dois se cumprimentaram e Kari foi com o seu noivo. Müller ficou completamente encantado com Kari. Ficou nos seus pensamentos até Naomi aparecer por trás dele.

— Tá vendo a queridíssima Kari Yagami? Está interessado em fazer um acordo comigo?

O alemão aceitou sem pestanejar.

Enquanto os ciúmes rolavam à solta na escola, as coisas não eram tão diferentes na casa do casal. Impmon, que era muito amigo de Tailmon, ganhou os ciúmes por parte de Patamon que não gostou da sua colega dar mais atenção a ele. Mesmo assim, a gatinha não deu muita bola para o voador e continuou com mais atenção ao hóspede. Isso tudo era porque Impmon chamava a atenção pelo seu jeito mais humano e menos digimon; chamou a atenção também de BlackTailmon que, ao invés de fazer amizade, quis agredi-lo por suspeitar ser mais forte que ela. Em todos os casos, Impmon já deu o que falar nesses poucos dias que ficou fora.

...

Depois da traição que recebeu por parte dos seus colegas da diretoria, o velho Matsunaga não teve outra opção a não ser apelar para o plano B que seria eliminar todas as ameças possíveis do seu caminho. Para isso, ele teve que voltar ao laboratório mais cedo e se reunir com Nabucodonomon para o próximo ataque que será realizado na festa da União Mundial protagonizado pela empresa Genetech.

— O que o senhor quer que eu faça? — perguntou o híbrido.

— Acabe com todas as ameaças, isto é, os membros da diretoria. Aqueles cães sarnentos que ficaram ricos graças à minha empresa, fundada pelo meu pai. Os cinco vão me pagar muito caro por terem me desafiado daquela maneira. Mate os quatro e crie confusão. Enquanto isso, vou descobrindo quem foi o comprador.

Na mansão do Matsunaga, Nakawa dispensou a arrumadeira por causa de algum problema pessoal e decidiu limpar o quarto que era da mãe de Naomi. Fazia tempo que não entrava lá, mas percebeu que as coisas continuavam do jeito que estava; tudo no seu devido lugar.

— Não mudou nadinha — deu um suspiro e foi limpar os móveis. Antes, porém, abriu as cortinas deixando o vento soprar para dentro do quarto. Algumas folhas secas entraram e se espalhara; ela juntou uma por uma com as próprias mãos até sobrar uma que ficou logo abaixo da velha escrivaninha que o pai de Naomi adorava escrever. Ela teve que se abaixar para apanhar a folha, porém desistiu disso ao ver, em baixo do móvel, um tipo de papel grudado. Ela apalpou o papel e percebeu que era um envelope antigo; puxou com certa dificuldade e viu que quem havia escrito era a própria mãe de Naomi. — “Para a minha filha Naomi. Por Susuka”. Não posso acreditar nisso.

Nakawa escondeu a carta e foi embora do quarto. Guardou o envelope no seu aposento na parte inferior da mansão. A carta ficou guardadinha na última gaveta da sua cômoda. A idosa percebeu que não seria o momento adequado para ler aquele conteúdo, apesar da tentação quase extrapolar.

...

MUNDO DIGITAL, DIAS ATUAIS

Num lugar não tão distante, um homem corria dos Mekanorimons liderados por Weiz. Ele vestia uma roupa completamente preta com traços verdes fluorescentes, que mais pareciam fios luminosos e um capacete mais pequeno que o dos motociclistas, mais parecido com daqueles caras que saltam de aviões e tem roupas apropriadas para planar o voo para depois soltar o paraquedas; em suas costas havia duas espadas enfiadas numa espécie de mochila. O homem era perseguido sempre pelas máquinas e por digimaus que agora serviam ao seu novo mestre.

— Atenção, intruso! — as máquinas alertavam.

Ele estava praticamente dentro do centro financeiro de Nova Digicity reformada. Os prédios altos, os muros, as pistas, calçadas e tudo formavam um enorme labirinto de concreto; já não havia mais digimons morando na cidade como antes. Enfim, o moço entrou no metrô, pilotou o próprio trem e saiu de vez da cidade. As máquinas descobriram isso dele e foram no seu encalço. Na sua mão direita, no anelar, havia um anel com uma pedra vermelha; ele simplesmente fechou o punho, apontou para frente e, do anel, saiu um holograma com o rosto de um digimon guerreiro.

— Justimon, me dê as coordenadas. Estou encurralado.

— Esse trem vai para um local onde há florestas densas. Se você aumentar a velocidade vai conseguir chegar em menos de vinte minutos.

— Esse painel é complicado demais. Não há nada moderno como em hologramas ou tela de toque. Só tem botões e alavancas.

— Então tente puxar a alavanca.

O homem fez isso e o trem praticamente triplicou de velocidade. Em pouco tempo já estava na parte florestal. Um robô lançou um raio que explodiu um dos vagões e fez o trem sair do trilho. Ele saiu da locomotiva e adentrou na floresta. Chegou um momento em que estava encurralado; vários inimigos reunidos à sua frente e, atrás, uma cachoeira que dava até embaixo. Ele pulou e acionou um tipo de planador que saiu da mochila e virou um tipo de asa de alta tecnologia. Um Mekanorimon atirou na asa do planador, obrigando-o a cair no rio logo abaixo. A correnteza o levou para o mais longe possível.

PRISÃO DO MUNDO DIGITAL

— Quer dizer que vocês não o executaram? — perguntou Weiz num salão escuro com quatro tochas em cada lado.

— Há meses nós mantemos o detento preso numa área mais restrita. Parece que ele fugiu, causou uma grande confusão, mas os digiescolhidos foram quem o prenderam — respondeu um Anubismon.

— Eu sei exatamente disso, meu querido. Posso vê-lo?

Anubismon assentiu, porém Weiz não poderia ter nenhum contato com ele; só o veria longe. Os carcereiros levaram o preso para uma sala escura onde só havia um vidro na frente. Do outro lado do vidro o homem o observava.

— Quantos anos ele levou?

— Prisão perpétua. Mas tudo isso só vai depender de senhor.

— Essa forma não parece com a antiga forma Astamon que ele tinha. Lembro muito bem dessa forma pré-evoluída.

— Inibimos todo o poder dele. Nos últimos dias ele ficou mais poderoso do que já era. Achamos mais prudente drenarmos as forças, por isso ele retrocedeu.

— Por ora, ele não é necessário. — Weiz conhecia muito bem esse digimon. Era a forma criança do Astamon que atacou as crianças. Mas ele conhecia o Astamon bem antes disso. Qual o segredo entre Weiz e Astamon?

Anubismon assentiu e mandou levar o certo digimon de volta à cela.

Voltando à floresta, o homem acordou depois de ser levado pela forte correnteza. Agora ele estava deitado numa folha parecida com a da bananeira. Levantou-se, observou a aldeia em volta e viu muitos digimons a observá-lo. Uma mulher saiu de uma oca de palha com roupas modernas.

— Cuidei de você, mas agora me diga quem é você?

— Eu sei quem é você... — disse ele para a mulher.

— Não foi isso que eu perguntei.

— Mesmo assim, eu sei quem é você.

— E quem sou eu?

— Linx, faz parte do grupo que guarda o sistema operacional deste planeta digital. Sei que todos esses nativos são digimons, por isso não me assustei já que estou acostumado a lidar com digimons.

Linx puxou uma arma, apontou na direção dele.

— Quem é você? Não me obrigue a usar isto.

O homem apertou um botão ao lado do visor e retirou o capacete. Era um homem humano adulto, branco, cabelos pretos repicados, olhos azuis e tinha entre 30 e 40 anos. Ele era bem atlético, mais parecia um soldado.

— Eu sou Slash, viajei no tempo para ajudá-los.

— Ajudar com o quê? E contra quem?

— Ajudar com o meu conhecimento sobre o futuro. E lutar contra três pessoas cruéis: o Weiz que todos conhecemos, um sujeito chamado Chanceler que ainda vai aparecer e o cruel imperador Lucemon. Esses três vão dominar tudo e todos em poucos meses.

— Lucemon?! — exclamou Linx. — Entendo que o Weiz é o traidor, não conheço esse tal Chanceler, mas Lucemon eu conheço e ele é o parceiro de um digiescolhido. Explique melhor isso! É impossível o Lucas se tornar um ser cruel.

— Não posso explicar tudo de uma vez, porque posso causar uma ruptura no espaço-tempo e as coisas sairiam do planejado. Infelizmente o tempo aqui vai ocorrer igual no meu tempo. Lucemon se tornará o pior inimigo dos digiescolhidos e até... até matará a maioria deles.

Linx baixou a guarda, pois acreditou. Realmente Weiz acabou com a liberdade no digimundo. Porém ela ainda se tremia quando o assunto era o Lucemon. Ver aquele viajante do tempo chamado Slash foi uma grande surpresa. Será que nesse tempo atual daria para mudar o destino? Era tudo muito nebuloso porque Slash não podia dizer mais nada. Como Lucemon ficará maligno? Como será a reação da Lúcia a isso? Como? Como? Como?

Logo atrás dela havia um Dinohumon e Nashi Zumi.

— Quero me encontrar com os digiescolhidos — disse Slash.

...

Enquanto isso, na Terra, Naomi passou em frente a casa dos Kyoto para pegar Lucas a fim de pagar um sorvete para ele. Como Lúcia também estava com ele, a mulher resolveu levá-la junto.

Sorveteria...

— É bom esse sorvete, não é? Adoro baunilha com flocos de chocolate e calda de morango, é o meu sabor favorito.

— Engraçado... — disse Lúcia.

— O que é engraçado, menina Lúcia? — perguntou a mais velha.

— A professora Yagami também adora sorvete de baunilha com flocos de chocolate e calda de morango. Isso não é uma grande coincidência?

— Uau! Que coincidência — disse Lucas.

— É... só uma coincidência mesmo — falou Naomi pensativa.

— Talvez porque vocês duas gostam do mesmo homem. O professor Takeru — Lucas abriu a boca, Naomi ficou vermelha e Lúcia o puxou.

— Não liga, não. Ele tá só brincando...

Lúcia viu o grupinho de Leo entrar na sorveteria. A garota pediu que os levasse logo para casa. A megera levou as crianças de volta para casa. Lúcia já estava ansiosa para ver o que aconteceu com a filmadora que deixou no closet. Primeiro teve que averiguar se Paulo já havia chegado... CONFIRMADO! Agora era só ir para a suíte da sua mãe procurar pela câmera. O objeto ainda estava lá; parou a gravação e retornou o filme.

— Te peguei.

A filmagem mostrou claramente Paulo pegando mais dinheiro da sua mãe.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Desculpa o capslock ligado. Acordei em êxtase mesmo.



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