D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 27
A Ardilosa Naomi Matsunaga


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso a entregar este capítulo, mas era que o feriado me deixou lesado, mentira, kkk eu já estava com o capítulo pronto no dia 27. É que sempre bate a preguiça de postar incrível. Quero agradecer os comentários de vocês. Me motivam muito. Enfim capítulo com mais história e pouca luta (sim vai ter). Barbamon ainda dá uma ponta no final e uma revelação para a Naomi. Okay. Vambora.



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CAPÍTULO 104

Os dois parceiros retornaram para o mundo real depois de uma aventura com altos e baixos. Apesar de sentirem um alívio em livrar o digimundo do perigo eles ainda sofreriam as consequências por terem desobedecido Márcia, que da última vez, ficou furiosa. O portal se abriu bem no quarto dos dois e um grande tombo soou pela casa. O garoto caiu no chão com o digimon por cima dele.

— Dá pra sair de cima de mim, pois você é muito pesado e tá me esmagando — resmungou Paulo. Beelzebumon saiu de cima dele e tacou a cabeça no beliche. O garoto o empurrou e saiu do quarto. Quando foi abrir a porta deu de cara com a sua mãe.

— Muito bonito — falou Márcia com os braços cruzados — vamos os três à sala que tenho algo para falar.

O rapaz olhou para o digimon, este deu de ombros sem saber o que a mulher falaria. Então eles foram até a sala e se sentaram no sofá. Ela deu um grito para que os dois levantassem e não sujassem o estofado. Foi aí que ela viu a faixa no corpo do digimon e se preocupou com aquilo.

— Não foi nada. Fui apenas esfaqueado por um digimau e tive o meu braço quebrado. Nada demais, coisas da vida — falou o maior coçando a cabeça e rindo.

— Esse é o problema. Se morrerem no digimundo vão achar algo normal, banal, simples como se fosse pegar pirulito de criança? Meu filho você fez algo muito errado. Desobedeceu. Eu te pedi que ficasse aqui para a sua segurança — falou com a expressão de raiva.

— Mas mãe eu...

— Não use conjunções adversativas para tentar explicar seus erros. Isso é para os fracos. Encare a sua falha de frente. Encare o seu castigo — ela se aproxima do rapaz e estende a mão — o digivice.

— O que? Por quê? — perguntou tristonho.

— O castigo é ficar sem ir ao digimundo até a segunda ordem, vamos — Paulo entrega o seu aparelho a ela — muito bem eu guardarei no meu armário com chave e só irá vê-lo novamente até eu deixar. Enquanto isso está sem digimundo os dois. E você, Beelzebumon, ficará aqui cuidando de tudo enquanto eu saio com umas colegas de trabalho. Fique aqui e tome conta de tudo. Eu voltarei a tarde.

— Mas isso é injusto! Não fui eu que te desobedeci, não fui eu que saí sem dar cabimento a ninguém. Pelo contrário sou eu o mais comportado dessa casa e... — Paulo deu um chute na perna dele fazendo o maior sentir — Por que fez isso?

— Ai deixa de ser histérico. Parece aquelas mulheres barraqueiras que só sabem armar confusão. Eu vou para o meu quarto deitar na cama, pois estou exausto...

— Nada disso. Os dois vão tomar agora um banho e tirar esse fedor de "sovaco podre" com gambá que estou sentindo. E pelo amor de Deus se usarem a minha banheira depois lavem-na. Deixem-na limpa novamente por favor — depois de guardar o digivice ela saiu de casa.

Lúcia , Lucas e Kira que estavam no jardim entraram e viram os irmãos na sala parados ainda confusos com os castigos. O mais novo praticamente pulou nos braços do irmão mais velho, Paulo. Lúcia ficou preocupada com a saúde física do digimon. Era claro que a luta que tivera foi bastante dolorosa para deixá-lo daquele jeito.

— Paulo eu fiquei muito preocupada contigo. Também com o estado em que se encontra o digimundo — falou Lúcia abraçando o irmão.

— Valeu pela preocupação. Vocês me verão muito tempo por aqui já que estou de castigo mesmo. E se pelo menos o Lucas parasse de frescuras e virasse Lucemon e nos ajudasse...

— Cara a gente já falou disso, a Lúcia está de acordo e sua mãe também — falou o loiro dando um suspiro — por incrível que pareça eu não tenho mais vontade de me transformar em digimon quando fazia antes. Tem como respeitar isso?

— Tudo bem, desculpa. Acho que estou estressado com tudo que aconteceu nessas últimas horas lá no digimundo. Eu vou tomar um banho e depois vou ter que te dar um banho parceiro — falou Paulo apontando para Beelzebumon — ferido assim não conseguirá se banhar sozinho.

— Lá vem ele com essas ideias absurdas — disse o digimon revirando os olhos.

...

Naomi acordou na manhã de domingo sem muita disposição. Entretanto teria que ir ao hospital central investigar sobre o exame médico do seu avô. A moça saiu da cama e foi direto ao banheiro lavar o rosto para depois tomar o seu café da manhã. Depois do banheiro foi até a sala sentar a mesa, pronta pela empregada, tomar o seu café matinal com frutas, torradas, leite entre outras coisas. A mulher olhou as horas no celular e viu que marcava quase meio dia.

— Senhorita Matsunaga eu já estou indo embora. Deixei o almoço pronto e limpei a área de serviço — falou a empregada já saindo.

— Tudo bem — ela olha as horas e vai até o quarto tomar banho no banheiro que ficava no quarto. A moça se despiu e passou minutos a fio embaixo do chuveiro. Depois saiu com uma toalha enrolada no corpo e foi ao closet se vestir. Colocou uma calça jeans azul claro, uma sandália preta e uma blusa cinza com colete por cima.

A mulher pegou o seu notebook e o colocou sobre a sua cama. Depois de algum tempo ela colocou num programa que parecia webcam, porém não era nítido ver alguém do outro lado.

— Black pode aparecer pra mim — disse ela. Um ser escuro apareceu diante da tela do aparelho.

— Percebo que está preocupada com algo — falou o ser do outro lado — O que é?

— O meu avô me esconde algo grave e pretendo desmascará-lo com provas — respondeu — Porém ainda estou meio insegura se devo proceder.

— Só os fracos desistem no meio do caminho. Se quer realmente ser forte e superior deve ir até o fim. Aposto que conseguirá todas as provas necessárias para alcançar os seus objetivos.

— O que seria de mim sem você, amiga. Quando irei te conhecer?

— Digamos que moro num lugar bem distante de onde você está agora e que não sou tão comum como você pensa ser. Mas vontade não falta de também te conhecer — Naomi se concentrava para ver a silhueta pela tela, porém era impossível ver pois tudo era borrado e preto.

— Foi bom conversar contigo e ter me dado força, mas preciso ir agora. Depois a gente se fala — disse fechando o notebook.

A moça guarda seu aparelho, pega as chaves de casa e do carro e sai do apartamento.

...

Os olhos do loiro abrem e percebem a presença da morena e dos seus pais observando. O rapaz olha e vê que estava hospitalizado, deitado no leito de hospital. Sua cabeça doía e também o seu corpo devido aos maus tratos que sofreu durante o seu sequestro relâmpago. Se ajeitou na cama e logo recebeu um abraço da sua mãe.

— Meu menino, meu bebê, meu filho. Fiquei tão assustada.

— Calma mamãe, eu estou melhor agora, não precisa me apertar tanto — falou um pouco desconfortável — Oi Patamon, parceiro!

— T.K, T.K que bom que acordou! — falou o digimon voando para o colo do loiro.

— Dizem que foi Patamon que te encontrou e salvou a sua vida. Olá meu amor bem vindo ao mundo real — falou Hikari beijando a testa do noivo. — Já que acordou agora então eu posso chamar os nossos amigos. Não estão todos aqui, mas veio uma parte deles.

— Aposto que o Daisuke deu as caras assim que soube — falou o loiro.

— Acertou, né, cara? — disse o rapaz moreno entrando sem bater. O rapaz vestia uma bermuda branca com camiseta rosa e chinelo de dedo — o Cinderelo finalmente acordou com todo o respeito senhor Hiroaki e senhora Nancy. Falaê, cara.

— Fala aí, cara — repetiu Veemon também entrando — o Dai quis vir assim que soube. E sabe como ele é teimoso, nem arrumado veio.

— Não começa, Veemon, por favor. E aí, irmão, como se sente?

— Bem melhor. É bom ver gente conhecida por aqui, mesmo sendo você cara. Eu tive momentos bastante difíceis com aqueles homens que me sequestraram — ele vê os olhos da sua mãe começarem a lacrimejar e parou de falar no seu sequestro. Os seus pais saíram da sala — Enfim cadê o Ken?

— Aquele lá depois que virou policial não para mais. Mas ele disse que se der tempo dá uma passadinha por aqui.

Após conversarem por alguns minutos entra no quarto Mimi Tachikawa. Agora ela deixou seus cabelos longos e castanhos como sempre foram. Como era de praxe levou a sua parceira para ver o rapaz no leito. Depois de Mimi entraram Taichi, Sora, Agumon e Pyomon. Além destes estavam Kouchiro com seu Tentomon e Joe sem Gomamon, pois estava no trabalho e atendia o seu amigo.

— Oi gente! — todos olham para trás e se espantam com a presença de Tominaga, amiga de Kari. O silêncio pairou, o suspense — Calma gente eu conheço os digimons. Não precisam fazer essas caras não.

— Puxa eu fiquei assustado agora — falou Tai.

— Gente a Tominaga sabe sobre os digimons. Ela presenciou tudo desde a invasão dos digimons até o dia em que ela viu Tailmon comigo — explicou Hikari.

— Isso mesmo. A propósito... oi Daisuke meu lindo. Como vai essa potência? — falou dando uma piscadela e fazendo um gesto de mordida com os dentes.

O rapaz colocou suas duas mãos na frente da sua cintura tapando a virilha e chamando a atenção de Veemon: — Oi Tominaga, estou bem.

Veemon cutucou o rapaz e começou a fazer cara de malícia para o parceiro. Recebeu um cascudo no meio da cabeça que logo cresceu um galo. Veemon partiu pra cima dele e começaram uma verdadeira algazarra.

— Por favor, se não se comportarem terão que sair do quarto — falou o médico seriamente — onde já se viu, gente? Vocês ficarem brigando no meio de algo sério.

Na sala de espera...

— Eu entendo vocês meus amigos e espero que o jovem Takeru se recupere do choque que teve. Porque o que mais vai marcar nisso tudo não são as agressões físicas, mas sim o trauma que a pessoa leva — falou uma mulher com idade acima dos quarenta anos, morena, cabelos castanhos e longos.

— É verdade, Yuuko, querida — falou Nancy — o coitado do meu filho vai sempre se lembrar disso. Porém eu espero que ele não fique com nenhum trauma desse sequestro. O que eu não entendo são os motivos desse crime. O meu filho não é milionário. É um simples professor.

— A polícia já está investigando esse caso. Quem for o culpado vai pagar pelo que fez, eu te prometo — falou Hiroaki abraçando a esposa.

— Bom eu tenho que ir. Taichi e Sora estão vindo com Koromon e Pyocomon. Ainda bem que as coisas acabaram bem amigos. Beijos — falou a mulher acompanhando o filho e a nora.

...

O carro de Naomi estaciona bem em frente ao hospital. A mulher pega o exame, sai de dentro e rapidamente vai na direção do prédio. Com muita pressa ela entra na recepção do hospital. Sem olhar pra frente, também porque usava óculos escuro, ela esbarra com outra mulher deixando o envelope cair no chão.

— Será que não vê pra onde anda, senhora? — falou recolhendo o envelope.

— Desculpe, senhorita. É que você andou depressa e não pude desviar — falou a mulher tentando se explicar.

— Tudo bem é que eu estou apressada — ela olha para a outra mulher. Naomi ficou poucos segundos olhando para a outro sem entender o motivo de ficar assim — Com licença.

— Quem será essa, mamãe? — perguntou Taichi com Koromon nos braços ao perceber a sua mãe olhando para a mulher que se distanciava.

— Ninguém. Uma senhorita que esbarrei agora há pouco.

— Olhe para uma professora de ciências a sandália dela tá um escândalo — comentou Sora. Os dois olharam para ela sem entender.

Naomi foi até a recepção perguntar sobre o médico particular da família que também dava plantões no hospital A recepcionista disse que ele já estava trabalhando e era no quinto andar. Ela agradeceu as informações e se deparou com uma antiga conhecida que também esperava o elevador abrir.

— Não posso acreditar. O mundo, o planeta é pequeno demais para nós duas. Naomi Matsunaga colega a quanto tempo! — falou a morena.

— Mimi Tachikawa, a caubói oriental de Nova Iorque. Que coincidência te ver — as duas dão beijinhos de cumprimentos e entram no elevador — que é isso?

— ESSA é a Palmon minha digimon. Sabe, eu sou digiescolhida das antigas. Palmon e eu estamos juntas nessa desde sempre.

— Olá, Palmon — falou Naomi um pouco receosa.

— Olá como vai — disse ela dando um susto na mulher.

— Caramba eu to perdendo muita coisa. Preciso um dia me tornar digiescolhida.

— E não só sou eu não. A minha amiga Hikari e o irmão dela também são. Além do coitado do Takeru que está hospitalizado.

Naomi quase tem uma síncope ao descobrir que estava correta a respeito do loiro e também da condição da Kari. Ela havia descoberto que eles eram digiescolhidos. Mas agora que está com muita raiva do seu avô, preferindo ficar em silêncio.

— Eu conheço o professor Takeru e a professora Hikari. Nós somos colegas de trabalho lá na escola. Olha só que coincidência. A caubói oriental conhece os meus colegas de trabalho. O destino brincou conosco, não é?

— Legal que você os conhece. Agora tadinho do T.K.. Foi sequestrado ontem e agora está aqui no leito — disse ela saindo do elevador com a digimon e com a mulher. Era o quinto andar — se os conhece tão bem que tal fazer uma visita?

— Não seria uma má ideia. Porém antes preciso me preparar — as duas pegaram rumos diferentes.

Naomi foi ao consultório do médico, porém não havia ninguém na sala. Havia algumas poltronas com alguns pacientes esperando o médico chegar. Ela ficou sentada, entretanto não deu muito tempo até se cansar de ficar ali e ter uma ideia ardilosa.

...

— Beelzebumon pode vir — falou Paulo chamando o seu parceiro. O garoto preparou a banheira da sua mãe com água e sabão — Lucas você também!

— Cheguei, Paulo. Eu não acredito que vou ter que dar banho num cavalo — retrucou o loiro que usava luvas de borracha e um avental — ele é três vezes mais alto do que eu.

— Não reclama, cara. Você me deve muito... Olha só, cara, ele chegou.

Beelzebumon chegou confuso olhando para aquela banheira cheia de água. Se abaixou um pouco para não encostar a cabeça no teto do banheiro. Ficou assustado ao ver os dois meninos. Andou pra trás e quis sair, mas Paulo foi mais rápido e fechou a porta atrás.

— Eu não quero que outras pessoas me deem banho. Não posso, é muita vergonha — falou indignado.

— Ah deixa disso, cara. Eu vou te ajudar. Você tá com o braço quebrado e com o corpo ferido. Vamos lá, deixa de onda — falou Paulo.

O digimon não acreditava naquilo. Para ele era ignorar sua honra, seu orgulho, era uma vergonha. Porém como não havia escolha ele aceitou a contra gosto. Sentou-se no chão a pedido do seu parceiro.

— Vem Lucas retira aquela bota direita e eu retiro a do pé esquerdo — Paulo retirou algumas fivelas da bota e tirou o calçado revelando um pé pálido igual de humano e com unhas negras — Graças ao meu bom Deus você não tem chulé.

— Isso é constrangedor aff — falou Beel constrangido.

— Deixa de abuso. Olha não vai dar pra tirar essa jaqueta com esses tentáculos. Tem como tirá-los? — o digimon fez um pequeno esforço e os tentáculos nas suas costas sumiram — Lucas retire o protetor dos braços dele.

Eles retiraram os protetores e por fim a peça de roupa. O digimon ficou apenas com a camiseta preta que ia até as mãos. Retiraram a tipoia e a faixa no seu abdome. A ferida já estava fechando e cicatrizando. Depois o próprio Beelzebumon se encarregou de retirar as últimas peças de roupas e entrar na banheira. Suas pernas mal cabiam dentro além da cauda que sempre ficava do lado de fora.

Minutos depois após o banho, o digimon se vestiu novamente e agora no seu quarto. Paulo entrou e o viu sentado no chão do quarto com as pernas cruzadas e bastante triste. O rapaz sentou ao lado, pois ficou preocupado, e perguntou o motivo da tristeza.

— Paulo... eu tenho que te confessar que eu fiquei muito triste naquele banheiro. Eu tenho algo dentro de mim chamado honra, orgulho e você quebrou essas duas coisas. Coisas que me deixam fortes e fui desrespeitado.

— Ah, puxa, parceiro, eu não sabia que a coisa fosse tão séria assim. Desculpa, por favor. Não foi minha intenção em te magoar.

— É claro que não. Eu até te entendo, mas é que passei tanta vergonha. Pareci uma criança sendo banhada por um adulto...

— Desculpa te dizer isso, mas você é criança. Apenas ficou na forma extrema. Não se esqueça que continua sendo o mesmo Impmon de sempre — ele olha o semblante do outro e fica com pena — tá bom, desculpa de coração. Mas poxa vida você tá ferido e enfaixado. Achei que precisava de ajuda.

— Tá desculpado — respondeu com um sorriso — a propósito eu tô faminto.

— Tá, mas não ficará na sua verdadeira forma aqui não. Fique na sua forma humana para ficar mais fácil, porque senão vai acabar quebrando algo.

Os dois saem do quarto, mas antes Beelzebumon utiliza a sua nova habilidade em virar humano. Eles vão para a cozinha e encontra as outras crianças lá. Paulo só queria ter a certeza de que iria ficar tanto tempo sem ir ao digimundo. Se for assim será muito ruim.

...

Depois de algum tempo os amigos de Takeru saíram deixando apenas Hikari e os digimons. A moça ficou sentada ao lado da cama fazendo cafuné ao noivo. Patamon dormia no colo do parceiro e Tailmon no chão. Mimi entrou devagar no quarto e olhou para os dois. Viu que eles estavam conversando e falou que uma pessoa iria visitá-lo. Kari ficou curiosa até que a outra morena falou a palavra Naomi deixando-a transtornada.

— Olá gente, olá professor Takeru como vai? — falou Naomi entrando sem bater para a surpresa da noiva do acamado.

— Na-Naomi! — falou Hikari atônita por causa dos digimons — O que faz aqui?

— Não se preocupe, amiga. Naomi é uma amiga minha desde a época lá dos Estados Unidos em que fui estudar lá. Ah ela sabe sobre os digimons, porque eu disse a ela que tanto eu como vocês somos digiescolhidos — disse Mimi para o desespero dos outros.

— O que?! — perguntaram.

— Não fiquem preocupados com a minha presença, pois eu sei guardar segredo direitinho. Só para provar que conheço os digimons este deve ser o Patamon e este o Tailmon — ela se aproxima do loiro, fica bem próxima — tadinho de você, professor Takeru. Deve estar traumatizado, coitado.

— Não tanto. Eu sou uma pessoa forte apesar dessa minha cara de menino — disse Takeru coçando a cabeça e rindo para a mulher. A noiva ficou incrédula ao ver aquela aproximação.

— É verdade você é tão bonito que não pode ser judiado — falou tocando nos seus cabelos.

— Está bem, Naomi — interrompeu Yagami — eu sei que você pode ser confiável e tudo, mas por favor espaço vital aqui. Não fica bem uma mulher solteira ficar muito perto de um homem noivo.

— É claro que sim, minha querida. A propósito, Mimi, não deixe de me ligar. Deixei o meu número contigo amiga.

— E nunca deixarei. Agora que encontrei Naomi Matsunaga na cidade a minha vida ficou mais glamourosa.

— Tchauzinho a vocês em especial ao loiro Takaishi — falou dando um beijo para o homem — Bye bye.

Hikari ficou completamente transtornada com a visita repentina por dois motivos. Primeiro que a sua amiga Mimi contou que ela era digiescolhida e segundo com a atitude da professora com o seu noivo. Agora deveria tomar mais cuidado.

...

Enquanto isso no digimundo os digiescolhidos retornaram para a cidade de Las Merinas que, depois dos bombardeios, ficou em ruínas. Os jovens foram ao hotel em que Freddy estava hospedado dias antes e foram ao andar em que estavam. No quarto as coisas estavam completamente em desordem. Vidros quebrados, móveis fora do lugar e muitos escombros. Freddy foi até o quarto e abriu o cofre com uma senha que tinha. De lá pegou o seu notebook e o cartão de crédito com uma passe de um milhão de digizones. Respirou fundo ao tomar a coragem de quebrá-lo, pois aquele dinheiro era fruto de um roubo, portanto sujo e corrompido. Todos deram os parabéns para ela até que digivice de Mia toca. Ela coloca no holograma aparecendo Jin.

— Olá, pessoal, que bom que estão aí. Olha só eu preciso da ajuda de vocês aqui na parte florestal.

— Jin por favor ficamos preocupados com a sua saída repentina do hospital. Ficamos preocupados achando que algo aconteceu. É que não deu uma explicação convincente — falou Mia.

— Eu juro a todos que eu tenho uma grande ideia e preciso compartilhá-la com todos vocês. Por favor Mia, por favor amigos venham para a parte florestal.

— Tudo certo nós iremos — falou Ruan — mas se for besteira eu vou te dar uns cascudos pra deixar de ser besta.

— Tenha calma Ruan. Garanto que será algo inédito — desligou.

Eles saíram da cidade e encontraram um portal que dava direto a zona florestal. Ao passar pelo portal ficaram na zona de Jin e Mush, local em que ficavam as maiores árvores do digimundo. Nesse lugar a floresta é mais densa que na zona de Rose e Palmon.

— Nossa! Que quente é essa floresta. Nunca vim por essas bandas — reclamou Freddy suando devido ao calor tropical da região.

Depois de poucos minutos eles ficam num local parecido um pântano. Tal pântano havia um lago bem no meio. Eles pararam e ficaram sentados na margem do lago. De repente a água começa a borbulhar chamando a atenção de Rose que ficou observando. Todos foram surpreendidos quando algo sai de dentro do lago. Era o próprio PrinceMamemon que havia encontrado os digiescolhidos. Estes ficaram surpresos com a presença do digimau.

— Não posso acreditar que esta bola amarela está aqui pronta para nos atacar — falou Rose com muita raiva por ter um digimau no seu encalço.

— Ahhh pestes eu trouxe mais um digimon para acabar com vocês. Deem graças ao digimon que foi criado a partir de uma junção de lesmas com vírus. Devil Numemon.

Surge de dentro da água um monstro amarelo com uma boca enorme e olhos iguais de lesma. Ele se mexia lentamente para fora do lago deixando uma gosma para onde passava. Tal monstro era grande, mais ou menos do tamanho de um ônibus. Rose ficou toda arrepiada de nojo ao ver o bicho rastejando e deixando a gosma para trás.

— Opa deixa comigo. Ele surgiu da água e então eu lutarei na água — falou Betamon.

— É isso aí colega, mostre a ele do que é capaz — falou Mia.

— Betamon digievolui para... Dolphmon.

O anfíbio deu uma cabeçada no monstro o fazendo cair na água. O parceiro de Mia mergulhou no lago e nadou pra perto do monstro lesma. Este jorrou uma gosma preta pela boca, entretanto o digiescolhido teve tempo de desviar do ataque.

— Vocês são irritantes, mas dessa vez eu acabarei com todos agora — falou PrinceMamemon com muita raiva.

— Dessa vez somos nós que acabaremos com a sua raça — bradou Ruan.

— Hagurumon digievolui para... Mekanorimon.

— Palmon digievolui para... Sunflowmon.

— Ui esses dois de novo. Esse repeteco já ta me cansando — ironizou.

Mekanorimon utilizou o seu raio gêmeo para tentar atingir o digimau. Sunflowmon tentou atacá-lo com sua cauda de espinho. Ambos ataques não tiveram êxitos, pois o vilão era rápido suficiente para desviar dos golpes.

— Agora vamos ajudá-los, Agumon.

— Estou louco para lutar mais uma vez. Agumon digievolui para... Geogreymon!

O dinossauro soltou uma bola de fogo. PrinceMamemon olhou a chama se aproximar e usou o seu ataque favorito. Ele se encolheu e girou feito uma bola. Conseguiu passar pela bola de fogo e atingir Geogreymon em cheio. Aiko ficou surpreso.

— Droga, eu quero ajudar. Eu quero ajudar muito Freddy — reclamou Gokuwmon.

— Eu sei, parceiro. Eu também quero que você lute, mas está machucado e pode piorar. Por favor me entenda — respondeu. Gokuwmon olhou para o garoto.

Dolphmon usou o seu sônico para atacar o Devil Numemon. O monstro ficou confuso demais e resolveu fugir entrando no fundo do lago. Dolphmon vendo que ele entrara numa caverna submersa resolveu usar o seu poder para fazer com que algumas pedras fechassem o caminho.

PrinceMamemon conseguia suportar o ataque de três digimons na forma adulta. Nenhum dos digiescolhidos conseguia uma maneira viável de acabá-lo. Foi aí que Ruan não teve escolha a não ser fazer com que o seu parceiro ficasse na forma perfeita.

— Mekanorimon Super Evolui para... Megadramon!

— Megadramon agora que ficou mais forte conseguirá acabar com a sua raça — falou o espanhol.

— Veremos — Prince tentou dar um golpe no dragão, porém com apenas uma cabeçada do gigante ele foi nocauteado e desistiu de lutar — esta luta não acabou como eu esperava.

Prince fugiu pela floresta deixando os garotos com muita raiva. Betamon saiu da água e ficou no braço da parceira. Os demais também regrediram.

De repente ocorre uma explosão tão intensa que todos foram jogados. Outra explosão foi provocada. Com certeza alguém os atacava e não era Mamemon. Então eles correm para se protegerem dos bombardeios constantes.

— Psiu ei aqui — falou um digimon em forma de pinguim em frente uma árvore. Os garotos o olharam — venham digiescolhidos. Por favor aqui tem abrigo.

Todos entraram na árvore. A entrada era protegida por um holograma em forma de tronco. Aiko foi o último a entrar, porém estava curioso em saber quem os atacou. Olhou para os lados e viu uma sombra no chão. Olhou para o céu e viu algo que o deixou perplexo.

— O que? Não pode ser possível — falou isso ao ver a silhueta de Dynasmon sobrevoando a região.

...

Barbamon andou sobre as águas de uma lagoa. Ficou bem no centro e levantou o seu cajado. As águas começaram a se dividir ao meio e sobrar o solo seco, desceu até chegar perto de um sarcófago com alguns símbolos. Leu e fez o mesmo procedimento anterior. NeoVandemon olhava todos os aspectos do ritual do seu mestre.

— Acorde — ele proferiu mais algumas palavras, utilizou sua magia negra e por fim libertou mais um digimon — bem vinda ao mundo novamente, senhorita Mermaimon.

Uma digimon em forma de sereia acordou e viu o seu novo mestre. Jurou lealdade e como era óbvio sua missão era matar os digiescolhidos.

...

Hospital Central

Tóquio

— E então, doutor Keniyako, o que o senhor pode me falar a respeito do meu avô? Lembre-se que sou da família e a mais interessada na saúde dele — disse Naomi entregando o envelope ao médico.

— Tudo bem, senhorita. Só farei isso porque realmente eu te conheço e sei que é interessada no bem estar do seu avô — ele pega numa gaveta uma pasta com um diagnóstico — o seu avô realmente está doente.

Naomi ficou surpresa com a notícia. Ryuu era tão saudável apesar dos seus setenta e nove anos.

— Eu não sei nem o que dizer, doutor. Fiquei arrasada com tal notícia. Estou sem ação — fingiu comovendo o homem.

— Ele apresenta um câncer em fase terminal na próstata. Durante anos o senhor Matsunaga tratava desse perigo, entretanto de uns tempos para cá ele relaxou e nunca mais fez exames. Isso é de tempos mesmo. Por exemplo aí tem o relatório da biópsia há vinte anos. Depois nessa folha mostra o período em que fez exame de toque. Depois há dez anos ele parou de fazer prevenção e em 2010 foi concluído o câncer nele. Há um ano ele está em fase terminal.

— Caramba doutor e se é fase terminal então isso quer dizer que...

— Seu avô tem poucos meses de vida.

Naomi não podia acreditar. Agora tem a prova necessária para falar com o seu avô e enfrentá-lo. Agradeceu o médico e saiu da sala as pressas. Preferiu não rever Mimi, pois estava com muita pressa.

— Agora, velho maldito, eu serei a herdeira da sua fortuna por direito. Velho caquético tomara que morra e suma da minha vida — colocou os óculos e entrou no carro. Arrancou com tudo até o seu próximo destino.


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Notas finais do capítulo

TESTE DE QI

SKULLMERAMON: Vilão coadjuvante que só serviu para libertar o Astamon e se lascar. Morreu na mão do próprio. Estava roubando os outros nas minas de metal digizoide.
QI: 123 pontos

ASURAMON: O cara que se fud333 nas mãos do Freddy.
QI: 110 PONTOS

VADEMON: Um alienígena comedor de coco e vendedor de cérebros. Ele e outro cara com cabeça de caveira metálica tirou da detenção o Fernandinho Beiramar mais conhecido como Astamon no digimundo. Traiu um velho barbudo e se lascou nas mãos dele.
QI: 129 pontos

ARKADIMON: O mais burro da equipe negra. Só ficou 7 capítulos enchendo liguiça e veio um cara foda e heroi (beelzebumon) para aniquilá-lo.
QI: 100 pontos (ainda é muito. To bonzinho hoje)

CERBERUSMON: Um cachorro sarnento que se achava o fodão só porque apareceu no digimon Frontier lutando contra o Takuya na forma de Agunimon. Daí foi enfrentar o Beel e se fedeel. Na verdade foi morto por Astamon disfarçado.
QI: 120 PONTOS

MYOTISMON: Ele ainda tá vivo na pele de NeoVandemon, mas antes queria ser mais foda que um certo velho, daí fez um acordo com Vademon para matá-lo, daí o et morreu, daí lutou contra o velho, daí perdeu e daí até hoje ta fic, porque ele é necessário e o cachê é pouco hehe
QI: 133 pontos

ANTYLAMON: Apesar de não ser vilão ele fez parte do grupo. Morreu ao salvar Gennai
QI: 145 pontos

BARBAMON: Um velho sádico que fez a amizade com os digiescolhidos, mas era mau desde o começo. Sempre quis destruí-los por isso formou o grupo das trevas. Foi gravemente ferido e cuidado por Astamon que utilizou os dados de Lilithmon para dar essa aparência que nós conhecemos a ele.
QI: 160 pontos

ASTAMON: O FODA. FODA DEMAIS. TALVEZ NÃO HÁ NENHUM VILÃO MAIS SÁDICO DO QUE ELE NO UNIVERSO DIGIMON. QUERO FAZER UMA APOSTA COM OS ROTEIRISTAS E CRIADORES DE TODAS AS SAGAS. NÃO HÁ. EU SOU DEMAIS. ENFIM ELE SE LIBERTOU, FICOU A FAVOR DOS DIGIMAUS PRA DEPOIS TRAÍ-LOS E ATACAR OS DIGIESCOLHIDOS. MATOU LINX (UM PERSONAGEM PRINCIPAL DA FIC QUE NÃO IRIA MORRER NO 1º ROTEIRO QUE FIZ) RAPTOU PAULO COM A AJUDA DE FREDDY E ENGANOU O MESMO. QUANTAS MALDADES. E AINDA NÃO FORA MORTO, MAS PRESO.
QI: 225 pontos



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