D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 22
Duelo de Titãs! Surge Megadramon


Notas iniciais do capítulo

Como prometido estou hoje dia 16 de dezembro postando o penúltimo capítulo de digimon do ano e o antepenúltimo da saga. Neste terá lutas e mais lutas, emoções fortes. Digievoluções e tudo o que há de direito para um dos últimos capítulos. Enfim eu devo ter demorado umas três semanas, mas estive ocupado com muitas coisas e juro que vou ler as fanfics que prometi ler e estou acompanhando. Notas finais um teste de qi para a saga zero two.



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CAPÍTULO 099

Freddy ficou completamente arrasado com as palavras chocantes que Astamon estava dizendo. Ele se sentiu culpado por tudo que ocorreu de ruim na vida dos digiescolhidos nos últimos dias. Se tivesse escutado Gokuwmon desde o começo nada disso teria acontecido. Foi uma lástima para o garoto. Levantou-se para se recuperar e fugir dali o quanto antes.

— Eu fui um burro mesmo — disse a si mesmo.

Freddy olhou para os lados certificando-se que ninguém o iria surpreender naquele corredor escuro. Correu. Correu para fugir ou poderia ficar e ajudar Paulo a se libertar. Enfim não tinha uma ideia fixa na sua mente. Só quis correr e avisar o parceiro.

Astamon ainda conversava com o líder dos digiescolhidos.

— Por que vocês não enxergam o que eu quero fazer? O digimundo não precisa de leis específicas para governar a vida dos digimons. Nenhuma lei é boa o suficiente. O anarquismo é o melhor caminho para o mundo evoluído. Eu quero mostrar esta realidade.

— Você é louco! Anarquia é uma arma letal pra sociedade. Foi comprovado cientificamente que o anarquismo é um fracasso. Nada se consegue com o caos.

— Já vi que eu não te convencerei de absolutamente nada. Porém os digiescolhidos não sobreviverão. Eles vão morrer.

— Não adianta falar isso. Beelzebumon é um parceiro maravilhoso. Ele é bondoso e gentil. Ganhou muito amor com a minha família. Não tem coragem de matar nem uma mosca quanto mais seus próprios amigos. Eu estou tranquilo de que ele não fará nada.

— Aí que se engana. Eu apenas o atrasei, porém quem vai matá-los será você, Paulinho. Você que vai matar os seus próprios amigos — o vilão sorriu, o menino ficou com o queixo no chão.

Freddy chorava amargamente enquanto corria. Tentava enxugar cada lágrima que insistia em escorrer. Foi um choque tremendo saber que alguém que achava ser o certo era o errado da história. Suas pernas fraquejaram, pois havia corrido muito. Parou por um pouco e ficou na lembrança tudo que fez para ajudar o vilão. Até mesmo a capturar os digiescolhidos que posteriormente culminou na morte de um inocente. Enfim ele tinha muita culpa no cartório e nunca deu ouvidos ao seu parceiro que sempre o alertou contra Astamon.

Ele ficou parado no corredor escuro sem saber pra onde ir apesar de saber muito bem onde fica o quarto. Uma mão o agarrou por trás. Ele quase grita, porém percebeu que era Gokuwmon. Ele ficou aliviado por isso.

— Gokuwmon eu descobri algo... algo horrível.

— Eu sei do que se trata. Nosso "amigo" na verdade é inimigo.

— Como sabe?

— Porque o segui e também ouvi o que ele disse.

— Então sabe que eu sou um idiota ingênuo. Droga, droga! Não sei o que fazer. Foi por minha culpa que o Paulo está preso naquela cela. Puxa vida, eu falei tantas coisas horríveis pra ele. Como posso tirá-lo dali?

— Não há como — respondeu o digimon. Freddy ficou surpreso — Astamon está o tempo todo perto dele e, quando não está, ele deixa os comparsas dele. Logo saberiam. Vamos embora eu sei onde há uma saída mais próxima.

O garoto não queria deixar o outro, porém seu parceiro estava coberto de razão. Era muito arriscado para suas vidas. Então ele correu atrás do digimon até essa saída.

Astamon continuava observando Paulo quando um Bakemon chega para avisar que as duas presas haviam fugido. O vilão logo percebeu que ambos estavam sabendo de tudo. De certa forma fugiram para não ter que enfrentar as consequências. Se bem que Astamon estava com uma vontade de matar alguém.

— Olhe o rapaz, quando NeoDevimon chegar pode entregá-lo. Ele vai para o dirigível que está quase pronto pra partir. Agora eu preciso resolver uns assuntos pendentes. O labirinto no meu esconderijo vai levá-los até onde eu quero — estampou um sorriso cretino no rosto e foi embora.

Ambos corriam para o fim do corredor. Chegaram numa bifurcação. Pegaram o caminho esquerdo. Ultrapassaram uma ponte de pedra e lá embaixo estacas pontiagudas que se ocorresse uma falha era morte na certa. Por sorte eles atravessaram e foram para um local onde havia uma enorme escada de pedra em forma de espiral. A lógica era descer e chegar até a saída. Ali tinha a saída, pois foi por ali que entraram. Assim que desceram boa parte dos degraus, eles pegaram um outro corredor que dava diretamente para a saída. Entretanto uma parede se moveu e ficou na frente deles tapando a saída. A parede ao lado se moveu para baixo e revelou uma outra rota.

— Droga e agora? O que faremos? — perguntou Freddy.

O macaco resolveu pegar o outro rumo. Contudo quanto mais corriam mais ficavam longe da saída. Por quê? Porque eles chegavam num ponto em que as paredes se mexiam constantemente. Algumas eram obstáculos e outras saíam do lugar. A última saiu e revelou um corredor diferente. Era iluminado com energia elétrica e tinha muitos símbolos escritos nas paredes. Após caminharem eles pararam num local parecido com uma arena de gladiadores.

— Bem vindos, meus amigos. Estou surpreso que tiveram a sorte de descobrir o meu segredinho. Realmente foram espertos, pois iria matá-los quando fossem dormir. Mas como nessa história nada se consegue fácil então já desconfiava que os dois fugiriam — disse Astamon no meio da arena.

— Eu descobri tudo, seu bandido! — gritou Freddy — Descobri que você não presta, não vale nada.

— É melhor calar a boca, pirralho, ou sua língua pode sumir antes que perceba.

O local possuía alguns monitores do lado. Uma tubulação esquisita passava pelo teto. Eram canos enormes que mais parecia uma tubulação de esgoto ou até mesmo gás.

Astamon resolveu lutar contra Gokuwmon. Uma coisa que o antagonista tem é coragem para enfrentar seus inimigos sem depender dos capangas para isso. Gokuwmon ficou na frente do parceiro e aceitou lutar. Quem sabe o derrotaria. É claro que levou o seu bastão consigo, contudo suas técnicas especiais seriam impossíveis, porque o campo de batalha era coberto.

Astamon foi com o peito e a coragem. Não usou sua Oro Salmón por enquanto. Ficou na posição de batalha. Gokuwmon se aproximou e ficou andando em círculos ao redor do oponente. Logo usou sua técnica de usar a multiplicação e ilusão. Era impossível descrever a expressão do antagonista por conta do elmo em forma de cabeça de animal. Gokuwmon sumiu nas sombras do local pouco iluminado. Freddy gostou do que viu.

Gokuwmon usou seu bastão para golpear o rival, porém o vilão era tão rápido que desviou com certa facilidade. A outra cópia do lutador também foi com tudo, porém sem sucesso. Astamon desviava com muita facilidade e era muito rápido. Então Gokuwmon teve a ideia de atirar sua arma contra o inimigo. É claro que ele segurou o bastão impressionando aos dois.

— Impossível!

— Uma bela arma. Sinceramente eu gostei muito dela... Opa!

O bastão retornou para a mão do seu dono impressionando agora o inimigo. O lutador ficou na sua posição de ataque. Pegou impulso, deu um pulo muito alto e retornou com tudo para o chão cravando a arma no solo. Uma onda de choque percorreu todo o local e um tremor em seguida. A atenção do Astamon foi voltado por alguns segundos para o tremor. Quando se deu conta levou um golpe de bastão na cara fazendo se chocar contra a parede. Um buraco foi formado no local em que ele atingiu. O rosto ficou com uma leve marca rósea. Os dois parceiros comemoraram.

— Não riam muito cedo. Isso não foi nada para mim — disse o chefão saindo do buraco da parede e voltando ao chão — Se conseguiram perceber eu nem usei algum ataque.

— Como é que é? - indagou o Gokuwmon.

— É verdade, amigo. Ele somente se defendeu até agora. Ou seja ainda não lutou para valer.

— Exatamente. Estava apenas testando as suas habilidades. Nada mal para um iniciante. Sabe por que todos me temem? Porque eu sempre sou o mais forte. Prepare-se para aprender a lutar de verdade.

Gokuwmon ficou irritado demais com as palavras sarcásticas do rival. Partiu para cima dele com a sua arma. Astamon sorriu e segurou o bastão com a mão esquerda. Gokuwmon tentou puxar o mais forte possível, porém era impossível.

— Tá vendo a diferença entre nossos poderes — falou calmamente sem expressar esforço algum. Logo ele puxou Gokuwmon para perto dele e deu-lhe uma joelhada no estômago fazendo o outro sentir uma dor infeliz e largar a arma. O parceiro de Freddy colocou as duas mãos na barriga numa tentativa de amenizar a dor.

O macaco lutador não se deu por vencido e atacou com seus próprios punhos. Astamon deu vários mortais para trás se afastando de cada investida. No último movimento ele dá uma pirueta e meia no ar girando com as pernas bem esticadas. Gokuwmon levou um chute bem no queixo e caiu ao chão. Astamon foi para cima dele e deu-lhe um chute na cara. Antes que caísse no chão ele segurou o braço do outro e começou a aplicar-lhe vários golpes sucessivos na barriga. Por fim um chute mais parecido com uma voadora. Gokuwmon caiu longe e atingiu um pilar, destruindo.

— Gokuwmon! — gritou Freddy ao ver seu digimon apanhando.

Gokuwmon se levantou todo machucado, mas não desistiu ainda. Segurou o seu bastão novamente para atacar com seu poder. Reuniu a maior quantidade de energia até disparar um raio poderoso. Astamon não ficou para trás e materializou a sua arma mais poderosa. Oro Salmón surgiu.

— Hellfire! — as balas poderosas da arma atravessaram o raio. Gokuwmon teve que sair antes de ser atingido, pois senão seria eliminado com toda a certeza. As balas atravessaram a parede do lugar com muita facilidade.

— Tive uma ideia — ele olhou para cima e torceu para que a encanação seja de gás. Ele subiu com o bastão até o teto e perfurou o cano. Começou a sair um gás igual o metano. Astamon atirou pra cima. Gokuwmon desceu rapidamente e se afastou. As balas atingiram o cano furado e explodiu.

— Não vão fugir — Astamon atirou na direção de Freddy, mas antes que fosse acertado o menino foi salvo. Eles foram embora dali.

A arena toda pegou fogo. Astamon passou pelas chamas e recebeu um comunicado num monitor. Era Witchmon.

— Chefe, está tudo pronto. Precisamos sair daqui o quanto antes.

— É claro que sim. Estarei indo para o dirigível.

Minutos depois a aeronave toma voo. Gigadramon lançou seus dois mísseis orgânicos na entrada da caverna que ficava no sopé de uma montanha e que ficava o esconderijo. Tudo ficou destruído e a entrada foi selada por escombros.

Uma hora depois os digiescolhidos chegam até o local. Não havia nada. Beelzebumon levava consigo na Behemoth Mia e Jin enquanto os outros iam com Antylamon num veículo parecido com um jipe.

— O que faremos agora? — perguntou Beelzebumon.

— Não sei. O local era aqui. Bem aqui — respondeu Antylamon confuso.

— Mas eu sei muito bem onde os digimaus estão — falou alguém.

— GENNAI! — disseram em uníssono ao verem o homem atrás deles.

— Finalmente nos encontramos outra vez, crianças. Espero que por causa da minha demora não tenham que ficado chateados comigo. Resolvia assuntos pendentes.

— Gennai, o senhor precisa nos falar muitas coisas que não estão esclarecidas — falou Ruan saindo de dentro do automóvel.

— Pelo menos uma boa tarde Gennai. Mas enfim eu tenho como rastrear aquele dirigível do Astamon. Ah Ruan e os outros quero dizer que contarei tudo no seu devido tempo, entretanto o tempo agora é de agir, não de conversar. Sigam-me — uma moto foi materializada. O homem subiu e foi embora. Os outros o seguiram.

O tempo passou praticamente voando assim como a aeronave. Já era quase noite no digimundo quando o dirigível cruzava os céus de Las Merinas. A população olhou para o céu e viu o enorme veículo de transporte aéreo. Foi quando a pedido do seu chefe, Gigadramon começou a lançar seus mísseis orgânicos contra os prédios, casas, ruas etc. Os habitantes corriam para salvarem suas vidas, contudo as explosões os atingiam transformando-os em dados instantaneamente. O edifício-hotel que Paulo morava desmoronou minutos depois, esmagando boa parte dos seres digitais que estavam próximos.

Enquanto isso Astamon assistia tudo olhando por uma grande janela de vidro. Estavam ele, Witchmon e Paulo. Este era mantido em custódia pela bruxa.

— Olhe e veja o caos que eu estou promovendo agora. Garoto estúpido.

— Isso é um crime. Você está matando os habitantes desta cidade! Seu assassino!

— Você também está prestes a se tornar assassino também, meu caro. Quando matar seus amiguinhos. Afinal de contas, Witchmon, a armadilha está pronta?

— Sim, chefe. Tudo está conforme me pediu.

— Ótimo. Leve o garoto daqui para aquela sala especial que temos neste lugar. Em sua sã consciência é impossível ele levantar um dedo contra os amigos, portanto teremos que introduzir algo nele.

— QUE?! introduzir o que? Onde? — perguntou o garoto preocupado.

— Calma. Introduzir trevas na sua mente. Não se lembrará de absolutamente nada. Ou seja, lavagem cerebral. Leve-o.

O dirigível já estava fora da cidade há muito tempo. Tava do outro lado perto dos campos de gêiseres. A enorme aeronave pousou.

Enquanto isso os digiescolhidos ainda atravessavam a cidade com certa dificuldade. Ruínas, prédios derrubados, escombros e incêndios. Ruan teve que sair e ser transportado por Mekanorimon. Os demais continuaram nos outros veículos.

— Olhem aquele Gigadramon. Ele está logo a frente. Vai nos ver se atravessarmos — disse Beelzebumon parando na avenida mais larga da cidade e vendo o digimau destruir mais alguns prédios.

Gigadramon olhou para os digiescolhidos.

— Os digiescolhidos serão mortos com os meus mísseis — o digimau apontou seus braços na direção deles.

— Droga ele está muito alto para acertá-lo daqui — Beelzebumon deu a meia volta. Os outros fizeram o mesmo. Logo a melhor ideia nesses casos era se espalhar.

Ruan pegou uma rua que também era avenida. Por causa disso a atenção foi maior do vilão. Gidramon perseguia o espanhol por onde ele fosse. O rapaz deu um comunicado aos outros para que seguissem caminho.

— Ele está chegando — disse Mekanorimon.

— Eu sei, eu sei. O que faremos agora?

O digimon parou e atirou um laser. Como o digimau estava mais baixo então o ataque o atingiu. O dragão sentiu dor ao ser atingido, porém nada demais. Foi a vez de Gigadramon revidar com suas armas destruidoras. Ruan fechou os olhos, mas Mekanorimon se moveu. A explosão foi forte o suficiente para atingir os dois.

— Consegui acabar com dois digiescolhidos. Que?

Um brilho intenso se formou no lugar onde estava Mekanorimon. Ruan foi deixado no chão e o digimon subiu brilhando muito. O garoto olha para o seu Digi Touch Device no seu punho e o vê brilhando com as palavras no display: Super Alternative Evolution. Olhou para o parceiro.

— Vai lá Mekanorimon super digievolva!

S.U.P.E.R

A.L.T.E.R.N.A.T.I.V.E E.V.O.L.U.T.I.O.N

— Mekanorimon super digi-evolui para... Megadramon!

DIGIMON: MEGADRAMON;

Atributo: Vírus;

Nível: Perfeito;

Tipo: Ciborgue/ Dark Dragon;

Família: Metal Empire/Wind Guardians;

Nível de Poder de Dados: 125.000 PDs

Descrição: Um poderoso dragão ciborgue que usa seus dois punhos para lançar a sua arma mais mortífera. Um verdadeiro ataque genocida começa quando este monstro se irrita. Seus mísseis orgânicos são os mais potentes dentre todos os digimons.

Os olhos de Ruan brilharam como a estrela vespertina. Enfim o garoto adorou presenciar a evolução do seu parceiro e ter que ser o primeiro digiescolhido a testemunhar uma super evolução alternativa.

Megadramon voava pela cidade quando vai de encontro com o digimau. Dá-lhe uma cabeçada que o faz cair sobre um prédio de poucos andares. O vilão se irrita com o golpe levado.

— Eu vou destruí-los juntamente com esta cidade podre.

— Quem será destruído é você — disse Megadramon estendendo os braços já para lançar dois mísseis.

Longe dali próximo a periferia já quase na saída da cidade, Beelzebumon para a sua moto bruscamente quando vê NeoDevimon surgindo de um buraco negro do chão.

— Mas o que que é isso?

— Droga essa parada brusca foi terrível — disse Mia imprensada entre o digimon e Jin logo atrás.

— Daqui vocês não passam, digiescolhidos — disse o digimau.

Beelzebumon pulou para fora da Behemoth e deu o comando para que ela fosse sozinha com os digiescolhidos. A moto, com vida própria que tem, obedeceu e arrancou com tudo arrancado gritos de desespero de Mia.

— Beelzebumon volta aqui! Eu vou morrer aqui em cima!

— Vai ficar legal, Mia — falou o digimon — a minha Behemoth é segura!

O lorde demônio resolveu ficar e lutar. Não seria difícil acabar com um digimon um nível abaixo do seu.

Antylamon pediu para que Palmon segurasse o volante enquanto atacava os Bakemons com dois machados. Rose ficou histérica por causa disso. Além do mais Palmon não sabia guiar direito um veículo, para piorar Mushroomon atrapalhava tudo. O jipe ia pra lá e pra cá.

— Eu vou vomitar aqui! — berrou Rose pondo as mãos na boca.

— Aguentem firme, crianças, os inimigos são muitos mas eu dou conta do recado.

Antylamon atirava os machados acertando os digimons em cheio destruindo todos. O carro ia em ziguezague atrapalhando às vezes. No meio da estrada aparece NeoDevimon de dentro de um buraco negro.

— Vão! Eu vou lutar contra este sujeito.

O digimon resolveu sair do carro e ficar para lutar. Agora Palmon estaria mais encrencada dirigindo um carro desgovernado. NeoDevimon não disse uma palavra sequer, porém Antylamon nem desconfiou que ali era uma cópia.

Megadramon lançou seus mísseis orgânicos contra Gigadramon. Este fez o mesmo. O resultado foi uma super explosão com direito a onda de choque e tudo o mais. Um espetáculo de titãs no céu do mundo digital. A explosão poderia ser vista de qualquer lugar da cidade pela intensidade.

Gigadramon levou uma certa vantagem por ser mais rápido do que Megadramon. O vilão enrolou sua cauda no pescoço do outro tentando enforcá-lo.

— E agora quem vai ganhar essa, hein? — disse o dragão cinza para o outro.

Megadramon não se deu por vencido. Conseguiu morder a cauda do Giga para soltá-lo. Aproveitou que este estava perto e começou a atacar fisicamente com suas garras mecânicas. Dando golpes parecido com socos no digimon cinzento até acertá-lo mais forte e este cair ao chão.

— Ataque Genocida — vários mísseis orgânicos foram lançados contra o digimau. A explosão o destruiu por completo deixando apenas dados dispersos no ar. — Eu que ganhei essa.

Ruan ficou impressionado com tamanha força ficou seu parceiro além do tamanho físico. Era enorme.

— Cara como você ficou. Nunca tinha visto um desses antes — disse o espanhol alisando a enorme cabeça de Megadramon protegida pelo capacete metálico.

— Parceiro, vamos ajudar os outros — disse ele.

Ruan montou com certa dificuldade no seu parceiro. Segurou bem firme nos cabelos dele usando-os como rédeas. Foi atrás dos seus amigos.

...

Horas antes do acontecido no digimundo.

Hikari, Sora e Tailmon passaram no shopping para fazer compras. As três foram em algumas lojas de roupas e sapatos a fim de comprarem peças. A morena, bem mais discreta, comprou poucas peças. Sora ajudou na escolha das roupas, pois era uma ótima estilista e personal stylist.

Durante uma parte no shopping a morena ligou diversas vezes para o seu noivo, porém dava sempre na caixa postal. Para ela era irritante. É claro que ao perceber a quase angústia da sua parceira, Tailmon perguntou. A mulher disse que estava tudo bem e que não era para ter nenhuma preocupação

Sora escolhia algumas peças de roupas nas cabides que ficavam a mostra. Kari e Tailmon olharam o sapato. Quando a morena se virou viu uma conhecida a poucos metros. Era a ÚLTIMA pessoa na face da terra que queria ver naquele momento.

— Droga, Tailmon, eu não quero que ela te veja. Se esconda logo.

— Por quê? Aonde eu vou me esconder, Kari?

— Ali naquela parte infantil. Disfarce-se de urso de pelúcia juntamente com aqueles ursinhos. Vai Tailmon, por favor.

A gata andou devagar até se misturar com alguns brinquedos. Uma menina, do estilo Felícia do desenho Pink e Cérebro, chegou nessa parte. Soltou-se do braço da mãe e foi brincar.

— Adoro ursos, mamãe.

— Que bom, minha filha. Agora fique aí enquanto faço o pagamento dessas roupas — disse uma mulher alta com cabelos pretos.

A garota ficou apertando os brinquedos inclusive Tailmon. A pestinha ficou apertando as bochechas da gata, também tentou puxar o rabo dela e também apertar num abraço.

"Droga o que diabos a Kari tinha em mente para me pedir que eu me disfarçasse de brinquedo? Agora essa menina que mais parece a capetinha não para de puxar meu rabo"

— Oh... Yagami-san que legal te ver aqui, querida — disse Naomi.

— Querida professora Matsunaga-san o mundo é tão pequeno — as duas se cumprimentaram. Yagami queria cavar um buraco e se enterrar para o inferno se fosse o caso para não ter que falar com a novata professora de ciências.

— Menina é uma surpresa mesmo. Que coincidência, não é? Eu tava aqui comprando algumas coisas básicas para o meu vestuário quando eu dou de cara contigo. E aí como vai o lindo do seu noivo? Sem ofensas claro.

Kari suspirou: — Está no trabalho. Mas uma hora dessas já deve ter chegado em casa.

— Será mesmo, colega?

— Como assim, Naomi?

— Um homem bonitão como aquele, sábado, trabalha sozinho, a noiva vai sair sem ele... aposto que estava ligando e dando tudo na caixa postal.

— S-sim estava. Como sabe dessas coisas?

— Acredita, amiga, eu sei o que falo. Homens são garanhões por natureza. Não se contentam com uma, mas se tiver uma concubina no meio já podem se satisfazer. Quem sabe o Takeru esteja por aí nas adjacências de Nerima com alguma acompanhante. Fica esperta, garota. Até mais viu linda. Fui — Naomi gargalhou por dentro. Deixou uma Kari chocada ali na cadeira.

Sora olhou o estado deprimente da cunhada e foi acudi-la.

— Kari, o que houve? O que aquela mulher veio falar contigo?

— Estou tentando ligar há horas para meu noivo, mas não atende. Sora por favor me perdoa, eu tenho que ir embora pra casa. Estou começando a ficar preocupada com o T.K. Ele não dá sinal de vida. Olha eu preciso ir mesmo é sério.

— Quer a carona?

— Não, eu pego um táxi para sua casa e de lá eu pego o meu carro. Obrigada cunhada. Vamos Tailmon. Tailmon?

— Valeu por me pedir para disfarçar de urso de pelúcia Kari — disse a gata cheia de marcas pelo corpo por causa dos puxões sofridos por culpa da pestinha.

— Desculpa?

Enquanto isso os dois brutamontes levam o coitado do Takeru para uma casa abandonada, uma choupana aliás. Largaram ele ainda vendado. Depois de levar uma surra ainda no carro dos bandidos o loiro ficou com a cara marcada e com os lábios ferido.

— O que vocês querem comigo? — perguntou assustado.

— Eu não vou dar rodeios. Então me diga o que você sabe sobre os digimons? Anda fala! — berrou um moreno que parecia ter uns dois metros de altura.

— Eu já disse que não sei de nada. Por favor eu sou apenas um professor de uma escola de Nerima. Por que estão me sequestrando?

— Cale-se! — um moreno claro chutou a cara do loiro e continuou chutando até que Takeru não aguentasse e desmaiasse — Assim é bem melhor.

— Seu idiota por que fez isso? Agora será mais difícil cumprirmos o nosso trabalho — reclamou o maior.

O celular do moreno com dois metros toca. Ele vê e atende quando percebe que se tratava de Matsunaga.

— Alô chefe. Eu sei que está demorando arrancar alguma confissão do sujeito mas é que... Sim chefe nós o trouxemos para o cativeiro... Que? Quer mesmo que o soltemos para depois ir contar a polícia?... É claro que o vendamos... Ah agora entendi. Se está vendado então não pode nos reconhecer. Muito bem, chefe, nós o soltaremos. Até mais, chefe — desliga o celular — Vamos jogá-lo numa caçamba de lixo por aí. Não queremos ser pegos com um cara vítima de sequestro.

— Está vendo, bruto. Esse trabalho que você insiste em falar que é importante foi em vão. Agora vamos levar este idiota para qualquer beco da cidade e cair fora — disse o menor.

Os dois levaram T.K nos ombros. Colocaram-no num carro preto e foram embora.

Patamon acordou depois de dormir por mais de uma hora. O digimon viu que não tinha sinal do seu parceiro. Apenas o empregado da escola encarregado pela limpeza. Então aproveitou que a janela da classe estava aberta resolveu sair por aí e procurá-lo.

— T.K aonde você foi? — disse o digimon voando pelas ruas da cidade.

Ray estava deitado na cama lendo uma história ao seu filho Kira quando Márcia chega e interrompe o momento pai e filho. O menino corre para abraçar a mãe e dizer que o pai estava lendo histórias. A mulher gostou da notícia, pois seu marido nunca foi de gostar de ler histórias. Ela deu um beijo no filho e o mandou ir para a sala brincar. O menino se ausentou e deixou ambos a sós.

— E aí, amor, chegou do trabalho?

— Se estou aqui é porque sim. Aí amor estou tão cansada. Cansadérrima. Sabe que eu tive pensando em brincar de mamãe e papai tal como foi daquela vez em que fizemos Kira. Que tal se você me vacinasse com a sua injeção — disse maliciosa ao mesmo tempo que o beijava.

— Estou pensando que enquanto não colocar em prática aquele meu plano, não terei tempo em fazer amor. Você sabe que também adoro, porém...

— Sei... vai ajudar o seu irmão. Admiro isso, mas não esqueça de nós. Da sua família com a sua esposa e filho — ela sai da cama e vai ao closet — a propósito o Aiko chegou da tia Mayako nesse instante. Está lá na sala com o Koromon.

— Obrigado amor por ser compreensiva. Eu juro que depois de tudo isso eu irei recompensá-la da forma mais prazerosa possível — ele a beija e sai do quarto.

Aiko encontrava-se assistindo ao canal do noticiário com Koromon dormindo no seu colo. O adolescente agora resolveu morar com a sua tia. Seria mais fácil para ele ir a faculdade por um caminho mais curto. Enfim Ray chegou e sentou ao lado do irmão caçula. Os dois falaram sobre a estadia do mais novo na casa da tia e etc. Ray chegou num ponto intrigante da conversa.

— Aiko, eu percebo que o Koromon está sem ânimo. Tipo, ele não está sendo treinado para nada. Mal consegue evoluir para Agumon.

— Eu sei, irmão. Eu tenho falhado muito nesse aspecto. Queria que as coisas fossem diferentes. Falta-me motivação. Eu estudo muito na universidade e quase não arranjo tempo para ir ao digimundo.

— Eu sei, irmão. Mas tem que pensar no Koromon. Ele já salvou a sua vida e se sacrificou lá no passado. Não se esqueça disso. Olhe para os outros digiescolhidos. Sempre ativos. Enfim você precisa ser animado. Eu vou te ajudar irmão.

— Como Ray?

— Espere e verá. Com o tempo irmão.

...

Beelzebumon ficou cara a cara com NeoDevimon. O herói ficou preparado para qualquer movimento brusco, poderia ser um início de uma luta. Estava confiante, era forte o suficiente para derrotá-lo. Também não o perdoaria porque é um dos capangas do seu arqui-inimigo que sequestrou seu menino.

NeoDevimon ficou parado chamando o adversário para que o atacasse. O parceiro de Paulo como não aceitava muito provocações correu pra cima do demônio, contudo foi preso por algo preto que havia no chão.

— O que é isso? O que está havendo aqui?! Não!

Beelzebumon é sugado pra dentro do chão por uma força negra. NeoDevimon também desce.

Antylamon também teve o mesmo destino. A cópia do inimigo o puxou para um lugar a parte. Um lugar em que ele ficava mais forte. Era uma parte desconhecida do digimundo.

Enquanto isso, Astamon observava pela janela o movimento do lado de fora. O antagonista estava se deliciando bebendo algo parecido com uma bebida amarela numa taça de vinho. Ele bebericava e ficava atento a cada canto do lado de fora. Finalmente observou alguém chegando de moto na região. Witchmon chegou ao lado dele para também observar.

— Finalmente Gennai chegou. Ele é o primeiro. E quanto ao garoto?

— Pronto para o seu plano chefe. Ele não irá aparecer antes do planejado — respondeu a bruxa.

— Perfeito. Que comece o jogo — disse bebendo o resto do líquido na taça.

Continua...


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Notas finais do capítulo

TESTE DE QI



Como prometi eu vou colocar aqui os vilões da segunda temporada. Espero que gostem...


Imperador Digimon: Ken Ichijouji (escreve assim?) o menino gênio passou 21 capítulos infernizando os digiescolhidos (só perde para Lilithmon com seus 37 capítulos; Barbamon que vai ter cerca de 35 capítulos e Astamon/Arukenimon ambos com 24 capítulos) e foi um dos mais carrascos. Só pra ter uma noção ele quase ia matando os futuros colegas, matou milhares de inocentes, maltratou seu parceiro e transformou temporariamente Agumon em seu escravo. Depois se redimiu e virou policial.

Nível de Quociente como malvadão: 167 pontos



Arukenimon: Acho que ficou 24 capítulos enrolando até ser abusada por outro. Se bem que aquela múmia queria a buzanfa gigantesca dela, mas virou churrasco de vampiro.

Nível de Quociente: 122 pontos



Mummymon: Gostava dessa múmia e era o único vilão que não merecia morrer. Ele poderia ter tido outra chance, sei lá. Só sei que era bem burro e apaixonado por uma certa aracnídea.

Nível de Quociente: 105 pontos



BlackWargreymon: O vilão que na verdade era anti-herói. Mandou a dupla do barulho pastar em outro terreno, deu umas porradas no HolyAngemon, provando assim que o parceiro de T.K não é forte, mas que Piedmon era um fraco. Virou Moisés, quis virar o apocalipse e se ferrou com o deus do mundo digital. Depois voltou para lutar contra o seu oposto e merreu pelas mãos do maluco lá que esqueci o nome. Vai ser foda agora pra lembrar.

Nível de Quociente: 131 pontos



Oikawa (lembrei): Um ser humano doente mental que diz ter sido o criador dos digimons juntamente com o pai de um digiescolhido. Um tal de Iori ou Cody. Foi responsável por 99 % das maldades que ocorreram no mundo digital. Virou borboletas no final. Eu chorei quando assisti a primeira vez.

Nível de Quociente: 140 pontos



MaloMyotismon: O mais fodástico da segunda temporada. Abusou de Arukenimon, derreteu Mummymon, perfurou BlackWargreymon, sequestrou crianças, enganou Oikawa, enganou os escolhidos, enganou Ken, me enganou, te enganou e enganou a si mesmo achando que ia vencer. Mas como sabe o bem sempre prevalece.

Nível de Quociente: 140 pontos



Próxima postagem será dos meus personagens da minha primeira fic. O Luz vs Trevas. Espero que tenham gostado, uma boa tarde. Felicidade a todos.