D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 20
O Feiticeiro das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui postando um capítulo fresquinho para vocês meus leitores assíduos e fieis. Agora vamos para um rumo decisivo da saga. Tudo está se encaixando conforme foi programado desde o primeiro capítulo. No final, nas notas finais um teste de QI com os vilões da série. Apenas um teste conforme observei em suas proezas nas séries de digimon. Aproveitem!



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CAPÍTULO 097

— Não quero saber do que você tanto fala. Você é um mentiroso cínico que fica fazendo pose só para tirar o proveito dos digimons. Mas eu fiz o que achei certo e te prendi — disse Freddy com os braços cruzados e rindo da cara de Paulo.

— Tá bom, eu já me cansei de ficar me explicando para um cara burro feito você. Seja jumento, mas assim já é demais. Olha só, se não quiser acreditar, não acredite, se quiser acreditar, acredite, pois para mim tanto faz como tanto fez. Não me interessa, mas se eu saísse daqui eu socaria a sua cara até deixar bem inchada.

— Tá vendo. Alguém violento precisa ficar mesmo numa jaula — o garoto foi sair mas voltou — sabe se eu encontrar Beelzebumon eu vou fingir que serei amigo dele aí vou atraí-lo para o Astamon. Depois meu parceiro e ele vão armar uma armadilha para destruí-lo. O que acha?

— Se fizer isso eu te mato! Vem aqui! — gritou Paulo se jogando nas grades na tentativa de pegar o outro. Freddy começou a rir e foi embora — Cara irritante.

Freddy caminhou num corredor escuro até chegar ao seu quarto. Gokuwmon estava meditando com dois incensos um do lado esquerdo e outro no direito. O menino foi até a geladeira e pegou uma lata de refrigerante e se sentou no chão mesmo. Ficou parado olhando o parceiro terminar a meditação.

Gokuwmon se levantou e foi se aproximar do menino. Passou a mão sobre os cabelos loiros do parceiro e o trouxe para si. Deixou que o menino encostasse a sua cabeça sobre o seu peito.

— Olha eu não confio nesse Astamon, mas confio em ti. Se precisar de alguma coisa eu sempre te ajudarei. Só que você precisa tomar mais cuidado com quem se acompanha. Não quero te ver decepcionado.

— Eu sei, parceiro, e te agradeço muito por isso. É só que o Astamon foi tão legal comigo... Você sabe que eu sou pobre e não tenho ninguém que me dê atenção. Tirando o meu parceiro Gokuwmon é claro, mas tipo ele foi atencioso conosco — ele olhou para o digimon nos olhos dele — Eu fiquei tentando me lembrar no dia em que nós nos conhecemos.

— O que tem?

— Tipo eu não me lembro dos momentos antes que eu vim para o digimundo. Só me lembro que fui salvo por você e que já estava nessa fase perfeita. Antes porém é tudo um vazio, sabe? Nunca consegui pensar no passado, no antes. Tudo pra mim foi só o presente. Eu queria me lembrar, mas a minha amnésia eu acho que é permanente. O engraçado é que eu sei quem eu sou, onde moro, onde vivo, mas só sei disso depois de vir ao digimundo. Tenho uma tia que gosta de mim, porém nunca me disse nada, é mesmo que nada.

— Não esquenta, eu estou aqui do seu lado para o que der e vier. Se a sua tia não te ama o suficiente, pode ter certeza de que eu amo. É só ficar perto de mim, garoto — falou o digimon abraçando o garoto.

Astamon chegou no seu esconderijo e já estava ciente de que o velho do Barbamon se encontrava entre a vida e a morte lá numa das salas. O demônio entrou com tudo trazendo consigo o pote contendo a energia residual das trevas que havia coletado na zona em que ficava o antigo prédio das trevas. Ele olhou o velho perdendo os dados constantemente.

— A coisa está cada vez mais séria para ele, chefe. NeoDevimon o encontrou nesse estado deplorável. Nós não temos ideia de quem possa ter feito isso.

— Minha cara bruxa do chapéu vermelho. Isso é obra de Myotismon. Ele foi que fez isso com o pobre velhote. Entretanto eu tenho a solução para o problema dele — ele entregou o pote para Witchmon.

...

Enquanto isso, Gennai marcou um encontro com Antylamon para organizar uma estratégia de ajuda para os digiescolhidos. Para ele o tempo estava acabando e se eles não tivessem uma ajuda necessária iriam perder nas mãos dos digimaus.

— O plano que colocará em prática é o seguinte: você vai se encontrar com os garotos, eles já estão por aqui, e os ajudará a ir atrás de Astamon. Eu sei que por algum motivo Barbamon é o grande culpado por trás de tudo isso, porém o nosso alvo principal é aquele filho da mãe que matou Linx.

— Não sei onde eles estão. Da última vez que eu tive notícia deles é que estavam prestes a morrer se não fosse pela intervenção de linx.

— Meu caro Antylamon não será tão difícil procurá-los. Soube que da última vez eles estavam na cidade de nova Digicity atrás de Barbamon, mas que logo foram para a região desértica. É lá que está o esconderijo de Astamon e é pra lá que você vai atrás deles. Depois que se encontrar com eles avise-os de que eu os encontrarei depois para ajudá-los. Só não vou agora porque SlashAngemon terminou o trabalho na prisão e preciso da ajuda dele. Portanto você vai na frente.

— Sim, Gennai.

Os dois foram embora. Eles haviam se encontrado de frente ao lago na parte florestal região dominada por Jin. Logo o bom Gennai abriu um portal e passou por ele.

Durante a madrugada, Beelzebumon fez uma parada na viagem. Ele ficou bastante cansado em ficar rodando com a Behemoth pra lá e pra cá sem encontrar uma pista sequer do seu parceiro. Então como não é de ferro resolveu parar na estrada e se deitar. Encostou a moto perto da rodovia e se deitou no chão arenoso mesmo sem se importar com insetos que de vez em quando o incomodava. Olhou para as estrelas e contou as cadentes que insistiam em cair no céu noturno. Um vento frio soprou, mas não foi motivo para tirá-lo daquela posição.

"Paulo, aonde se meteu, menino?" — pensou antes de dormir profundamente.

Isso foi horas antes do horário da madrugada. Portanto como já é madrugada faz um bom tempo que o homem dormia. Um grupo de Pagumons se aproximou dele com aquele jeito curioso e esperto de ser. Os pequeninos queriam roubá-lo, mas também entregá-lo algo.

— O que? Saiam daqui suas pragas. Se não o fizerem vão morrer, olha que eu não tenho dó, viu? — disse Beelzebumon acordando na hora e vendo aquele enxame sobre ele.

— Calma, grandalhão. Nós só estamos fazendo nosso trabalho rotineiro — disse um Pagumon que poderia ser o líder do bando. — Enfim eu trouxe uma carta escrita por alguém que vai te interessar muitíssimo.

— Isso é besteira, saiam daqui, vermes. Vão embora logo.

— Se não quiser eu rasgo, mas foi o Astamon que me pediu para te entregar. Ele comanda toda essa região então estamos sujeitos a ele — falou o pequeno com um sorriso no rosto.

O lorde decidiu aceitar o bilhete entregue pelo pequeno. Abriu a carta e viu algo escrito a mão. Muito bem legível para um digimon. A escrita do digimau são os caracteres existentes no mundo digital. Então traduzindo:

"Caro Beelzebumon.

Deixo-lhe claro desde já que sou seu fã número 1. Entretanto temos assuntos divergentes para tratarmos cara a cara. Eu sei onde Paulo está e posso te dar uma resposta amanhã pela manhã. Confia, eu sou um homem de palavra e quando digo que sei, é porque eu sei. Não se atrase. Vá ao bar a beira da estrada chamado Blue Driver às oito horas da manhã em ponto. Tenho muito a oferecer. Quem sabe eu serei a chave para encontrá-lo. Do seu amigo Astamon."

— Então o desgraçado sabe onde o Paulo tá. Pois amanhã eu irei e enfrentarei o meu rival — ele olhou ao redor e não viu mais os Pagumons — mas antes eu vou cochilar um pouco, pois já deve estar amanhecendo.

Ele dormiu.

Astamon ainda continuava com o velho Barbamon. O velhote estava morrendo, porém falava. Ele pronunciava palavras sem nexo algum. Mandou os seus dois capangas saírem para ficar apenas com o quase defunto na sala para uma renovação no velhote. Assim que ficou sozinho se aproximou e viu o rosto dele quase desfigurado.

— Você quer ter a chance de se vingar de todos os seus inimigos, incluindo aí Myotismon que fez isso contigo?

— Por... fav-vor. Sim...

— Ótimo. Saiba que você é a minha inspiração. Eu sempre tive admiração por pessoas como você, por isso, meu amiguinho da barba enorme, foi escolhido para ter uma segunda chance e concretizar o meu sonho. Destruir este mundo e conquistar o dos humanos. Eu não posso fazer isso, porém você sim — ele segura o pote e destampa — vai doer um pouco, mas vale muito à pena.

...

Enquanto isso no mundo humano, em Nerima o casal Takaishi resolveu acordar cedo em pleno sábado. Eram sete da manhã quando os dois já estavam de pé. Takeru arrumou-se porque ainda trabalharia e Hikari sairia com Tailmon para a casa da cunhada. A mulher deu um beijo de despedida no noivo e foi embora no carro.

— Kari faz quanto tempo que não vemos a Sora e os outros? — perguntou a gata no banco dianteiro do veículo. O vidro era escuro, por isso que não era perceptível a visão de fora pra dentro.

— Eu acho que uns cinco meses aproximadamente. Aqui onde moramos é muito longe de Odaíba, por exemplo vamos levar quase uma hora pra chegarmos lá dependendo do trânsito — respondeu sempre olhando para a sua frente.

Takeru desceu do prédio e levou seu parceiro. Por algum motivo colocou seu digivice, que nunca mais usou, no bolso da calça. Dentro da sua mochila foi o digimon. O loiro pegou um táxi, pois preferiu que a noiva levasse o carro. O veículo aguardava na frente do prédio. Ele apenas entrou e pediu para que o taxista o levasse até a escola Hyoko Higata.

— T.K está muito longe para chegar? É que eu to um pouco desconfortável aqui — resmungava Patamon.

— Shhhh fala baixo ou vai querer que outra pessoa te veja? — T.K percebeu que o motorista o olhava pelo espelho — Sou eu falando ao celular, motorista. Pode continuar dirigindo sem preocupação.

Assim que chegou ele foi direto para a sala dos professores. Como era sábado pouquíssimos gestores trabalhariam. Então a sala só tinha ele e Patamon. O digimon ficou sobre a cabeça do homem como sempre ficava. Se alguém entrasse ele rapidamente se fingiria de boneco ou se esconderia.

— T.K hoje você está alegre por algum motivo. Qual é?

— Não é por nenhum motivo. É só que eu sinto que o dia hoje vai ser muito bom pra mim — ele escuta alguém chegando — é melhor você se esconder. Está chegando alguém.

Depois de algum tempo ele vai para a aula que teria no sábado. Uma prova. Depois disso retornaria para casa com o seu parceiro.

Naomi sai do banho com a toalha sobre o tronco. A morena vai ao seu closet e pega algumas peças de roupas. Vestiu um short jeans azul bem curto, uma camisa tomara que caia preta, uma sandália preta com salto bem agulha mesmo. Colocou aquele batom vermelho e uma maquiagem bem escura. Saiu com os seus óculos escuros e uma bolsa de marca caríssima. Ela morava na cobertura de um prédio residencial em Tóquio. Era podre de rica, portanto extravasava nas compras todo o sábado.

— Senhorita Matsunaga, o seu avô ligou para a portaria, pois o seu número estava desligado. Ele quer que vá para a casa dele — falou o porteiro.

— Ele que me espere, pois irei às compras — ela arrancou com o seu conversível saindo da garagem do condomínio.

...

Behemoth estacionou de frente ao bar. O motoqueiro já esteve aqui, mas o dono provavelmente mentiu a respeito do sumiço do garoto. Agora ele encarava o estabelecimento horrendo e nojento. Deveras era um lugar no mínimo sujo e imundo. Ele tomou fôlego e caminhou até a porta de entrada/saída. Antes de entrar viu um relógio bem na entrada marcando oito horas em ponto, sem nenhum atraso. Assim que o viu, entrou. Diferentemente de antes o bar estava completamente vazio, mas mais organizado que antes. Olhou para os lados e viu alguém que queria ver a tempos. Caminhou até chegar perto da tal pessoa.

— O que você quer comigo? Eu já estou aqui — falou Beelzebumon sentando numa cadeira e ficando frente a frente com Astamon.

— Sabia que você viria ao ler o meu recadinho — o vilão estava diferente. Sem o elmo, com os cabelos prateados amarrados num rabo de cavalo, vestia um quimono branco com preto lembrava um samurai. Bebia um chá que continha dentro dum copo.

— Você sabe onde o Paulo está. Diga-me o que quer comigo.

— Eu nunca havia contado isso pra alguém, mas eu sou um vidente. Consigo prever o futuro com muita precisão. E o seu eu já sei o que vai acontecer. Quer saber o que irá acontecer? — o vilão bebeu um pouco e voltou a falar — Eu sequestrei o Paulo, se é o que quer saber, e, para salvá-lo, ofereço-lhe uma barganha.

— Não encoste suas mãos sobre ele ou eu te mato. O que quer?

— O seu interesse pelo humano é grande demais para se restringir apenas a uma amizade de dois parceiros digiescolhidos. Você esconde algo que ainda não consegui decifrar completamente, ou seja, ainda tenho dúvidas. Senhor Beelzebumon e seus segredinhos, o que será? Hehe Voltando ao assunto sobre o menino. Ele está lá no cativeiro recebendo o tratamento que merece.

— Por que resolveu nos atormentar agora que o digimundo estava num período de paz? Não fizemos nada para recebermos o seu ódio. Sequer nos conhecemos.

— Os idiotas da Liga Negra queriam que os digiescolhidos morressem e parassem de uma vez esse controle ao mundo. Então com a ajuda de Barbamon eles me libertaram. No começo eu até aceitei em ajudá-los, contudo pra mim era perda de tempo. Vocês nunca serão derrotados pelo menos não dessa forma. Daí eu precisei usar meus ideais para controlar uma parte do digimundo. Paulo está no meu plano. Eu vou provar que o amor, o apego e essas baboseiras todas são descartáveis.

— Como pode falar algo assim? O que mais fortalece uma pessoa é o amor e o companheirismo — assim que falou essas palavras o outro ficou impressionado.

— Não há dúvidas de que esconde algo bem cabuloso, cara. Incrível — o vilão começa a rir do nada — bom eu acho que vou cair fora e torturar mais um pouco aquele menino. Está sendo ótimo ver o rosto de desespero dele todo esse tempo. É de dar tesão ver o sofrimento alheio.

Beelzebumon não aguentou mais as provocações do seu rival e partiu pra cima. Deu um soco muito forte em Astamon o fazendo cair contra o balcão do bar destruindo tudo. O dono olhou e tentou atacar o parceiro do escolhido, porém levou uma voadora e foi lançado para fora.

— Que tal se eu usar tortura com choques elétricos? Eu colocar o pivete numa cadeira elétrica e ficar dando descargas até ele urinar nas calças — o lorde o segurou pelo quimono e o empurrou contra a parede destruindo boa parte do lugar.

Astamon se levantou e ficou se limpando como se nada tivesse acontecido. Não deu tempo de reagir e levou uma joelhada bem no estômago. Depois levou um soco na cara caindo em seguida.

— Mas quer saber de uma coisa? O pirralho é útil para mim. Acho que farei uma lavagem cerebral nele para nunca mais se lembrar de quem é hehehehe.

Mais uns socos, chutes, joelhadas, cabeçadas, voadoras. O bar Blue Driver estava virando escombros em poucos minutos. Começou a chover do nada. Astamon foi pego novamente pelo colarinho da roupa, mas não teve nenhum arranhão.

— Diga o que quer! — gritou.

— Já vi que libertou o demônio dentro de si, muito bem. Agora eu falo. O menino fará parte de uma barganha muito importante. Os digiescolhidos acabaram de chegar há algum tempo e estão empenhados a acabar com o decrépito do Barbamon. Porém eu tenho uma missão pequena para você. Se quer o seu parceiro de volta então fará o que eu mandar. Escolherá entre um lado da balança para sair ganhando neste jogo.

— Seja claro!

— Ou você mata os digiescolhidos e salva o seu parceiro ou deixe-os viver e deixa o Paulo morrer. É simples, não é? Olha que sou um homem de palavra. Não costumo enganar quando entro num acordo.

Beelzebumon entrou em estado de choque. Teria mesmo que matar os seus colegas para salvar o seu parceiro? Ficou na dúvida. Largou Astamon e ficou pensativo.

— A sua chance é agora. Ajoelhe-se diante de mim e jure que matará as crianças e seus parceiros. Se o fizer, eu no mesmo instante liberto o Paulo. E aí meu chapa?

O lorde ficou suando sem parar. Respirou fundo e ficou ajoelhado perante o próprio inimigo. Baixou a cabeça: — Eu juro que o farei, mas por favor solte meu parceiro.

— Bom rapaz. Mas só quando eu tiver certeza que acabou com eles aí liberto. Ei cara, não fica assim, depois que matar o primeiro os outros serão mais fáceis hehehe até mais — este foi embora desaparecendo com uma técnica desconhecida.

Beelzebumon ainda continuava triste de cabeça baixa e ajoelhado. Chovia muito, mas ele não se importava com isso. Se levantou e olhou para o céu chuvoso. Fechou os punhos. Ele jurou para si mesmo que salvaria o parceiro custe o que custar. Foi embora com a cara triste e derrotado. Subiu na moto e foi embora.

...

— Aqui está o seu cérebro como prometido. Ele é do grupo esperteza, portanto é um dos raros que tem — falou Vademon ao entregar um pote com uma massa encefálica roxa para um Ogremon.

Assim que o digimon foi embora ele fechou o seu depósito por dentro, acendeu uma luz e quase morre de susto ao ver uma pessoa que não esperava ver.

— Barbamon, você por aqui?!

— É claro que sou eu. Ou pensou que é alguma assombração que retornou para puxar o seu pé na cama? Se bem que eu sou quase a segunda opção. Enfim eu retornei para te ver, velho amigo. Olha só ainda tem esse chiqueiro como ganha pão. Vendendo esses cérebros fajutos. Olha este aqui. SABEDORIA. Interessante — ele segura o pote depois o derruba propositalmente.

— Barbamon não faça isso — Vademon entrou em desespero ao ver que o velho começou a destruir vidro por vidro.

— Você não presta mesmo, seu alienígena escatológico. Mancomunou-se com aquele desgraçado do Myotismon para acabar com a minha vida, quase conseguiram. Vocês não sabem o que eu passei, a dor que senti, o medo e o desespero. Não sinto mais nada dentro de mim. Por culpa de vocês eu não tenho propósito, só quero destruir — Barbamon emitiu uma aura negra ao seu redor, seus olhos ficaram vermelhos. O velho pôs as mãos na estante e a destruiu instantaneamente com um ataque parecido com um raio saído da mão do velho. No lugar da parede restou nada. O depósito todo foi desintegrado — Agora eu sou um agente que espalha o caos no mundo, sou o pesadelo dos bons sonhos, o pior inimigo que meu inimigo tem. Fim de jogo Vademon.

— Espera, Barbamon, nós podemos conversar — Vademon recuou covardemente, porém olhou sua arma de raio no chão. A pegou e atirou contra o outro fazendo muita poeira — Eu consegui acabar contigo. Que?!

— Se nem mesmo Myotismon com todo seu poder conseguiu me matar imagine só você com esta arma de brinquedo.

Vademon ficou apavorado e correu com muito medo. Barbamon fez surgir um cajado, algo que ele nunca teve. Daí usou uma magia para parar a sua presa que ficou estática. Levantou no ar e com apenas um golpe, um raio negro saído da ponta do cajado desintegrou a dados o alienígena. Seus dados foram absorvidos pelo vilão que deliciou-se ao sentir seu poder aumentar.

Barbamon retirou a roupa e ficou nu. Aos poucos mudou de aparência para uma mais horripilante. Agora seus cabelos aumentaram além da barba, usava um tipo de máscara com nariz pontudo sobre a face, seis asas demoníacas brotaram das costas dele, suas mãos ficaram tomadas por joias, uma roupa com muitos detalhes agora fazia parte de sua aparência.

— Este sou eu. É assim que eu sou. A minha verdadeira aparência, o meu verdadeiro poder. Fui impedido de usá-lo, mas agora estou livre por completo.

Barbamon entrou no chão como fazem os Devimons. Agora surge um verdadeiro Barbamon que esteve aprisionado durante anos e com muita sede de vingança.

Continua...


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Notas finais do capítulo

TESTE DE QI (com base nos feitos dos personagens):


DEVIMON: Um assassino frio, calculista e manipulador. Um psicopata do mundo digital foi o primeiro grande vilão de toda a série. Enfrentou seu lado oposto, mas o outro teve de se sacrificar para derrotá-lo. Vê o sofrimento alheio, mas sem remorso. É inteligente e quase sempre consegue o quer com a sua lábia, a exemplo Ogremon o servia porque queria.
TAXA DE QI: 118 PONTOS


ETEMON: Um macaco rockeiro que visa a destruição. Ele foi muito esperto quando tomou posse do lado desértico do Server para o seu bel-prazer. Servia aos interesses de Piedmon, mas ele dava as ordens ali. Possivelmente o projetista daquela "fiarada" toda que vimos no deserto, além de ter um laboratório numa pirâmide ao contrário.
TAXA DE QI: 108 PONTOS


MYOTISMON: Sem dúvida um sádico. Tem uma lábia extrema e é bastante inteligente e sedutor conseguindo enganar um digimon escolhido da luz para servi-lo nas trevas. Teve a audácia de invadir o mundo dos humanos sem problema algum. Psicopata nato, não teve pena do sacrifício de Wizardmon e não se arrependeu.
TAXA DE QI: 122 PONTOS


VENOM MYOTISMON: Ressurge o nosso inteligente vilão, contudo virou uma besta sem praticamente nenhum raciocínio. Uma porcaria que só encheu linguiça nos capítulos 38 e 39.

TAXA DE QI: 30 PONTOS (retardação aguda)


Enfim espero que tenham gostado do capítulo e principalmente do teste de QI. Próximo capítulo analisaremos os Dark Masters inclusive Apocalymon. Okay pessoal até sexta-feira com mais um capítulo.