D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 18
Cai a Máscara de Barbamon




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CAPÍTULO 095

Horas se passaram e a polícia local compareceu no lugar da explosão. Gennai resolveu comparecer pessoalmente, porém quem se dispôs no lugar dele foi Weiz. O homem ordenou que apagassem o fogo e investigassem o caso. Com certeza numa altura dessas ele já tinha em mente quem orquestrou o assassinato de Linx.

Paulo continuava abraçado ao parceiro chorando amargamente a perda da amiga. Beelzebumon tentava de todas as formas consolá-lo, entretanto era doloroso ver seu parceiro sofrer desse jeito. O menino largou o outro e foi conversar com Weiz. Ele queria saber o paradeiro dos outros e se estavam bem.

— Weiz este é um dos piores momentos da minha vida — enxugou as lágrimas que insistiam em escorrer — sinceramente está sendo difícil pra mim. Mas eu quero saber dos meus amigos. Eles estão bem?

— Estão sim, Paulo, não se preocupe. No momento em que atravessaram o portal eles foram para a casa da Linx. A notícia ruim é que ainda não sabem do ocorrido.

O garoto imaginou a cara dos outros ao saberem da morte da amiga. Ficariam arrasados. O garoto não sabia pra onde ir agora. Seu digivice foi destruído completamente, portanto nem pra casa poderia voltar.

Weiz estava preparado para isso e trouxe seu próprio digivice que consegue abrir portais de um lugar para outro em segundos. Os dois agradeceram ao homem que fez a bondade de levá-los para a casa da mulher. Ambos atravessaram o portal e pararam no jardim de flores vizinho a casa. Dali eles conseguiam ver os amigos em frente a residência.

Minutos depois Paulo contou tudo para os demais que escutavam horrorisados cada palavra, cada momento vivido pelo líder dos escolhidos. Mia foi quem mais sofreu com a perda. Ela tratava Linx com tanto respeito que até estava respeitando a própria mãe, que nunca teve. Ela chorou, chorou muito sendo consolada pelos outros, em especial Betamon e Paulo.

Beelzebumon segurava a corrente que ganhou dela e do parceiro. O pingente era duas mãos unidas que significavam a união que nunca poderia ser quebrada. Ele sabia que era uma relação especial e um sentimento que sentia pelo rapaz. Apenas o próprio saberia explicar. O cordão era a prova concreta que nunca se separariam, por isso que ele agradecia a ela.

Amanheceu, porém ninguém dormiu. Só ficaram na sala da casa conversando histórias a madrugada inteira. Eles só pararam de conversar quando um comunicado chegou pelo notebook de Jin. Este o recuperou quando se soltou das amarras e pegou sobre uma das mesas com computador. O menino acessou e era um comunicado do próprio Gennai. Ele informou que os digivices seriam restaurados e todos os programas que foram instalados neles seriam reprogramados. Depois de muito conversarem, o homem disse que ajudaria os jovens no que for para deter os digimaus, porém teriam que passar alguns dias em casa seguros de qualquer perigo ou ataque dos inimigos.

Mia se lembrou que no cartão de memória do seu celular estava armazenado a prova dos crimes do Barbamon. Ela ficou tão magoada que por impulso revelaria tudo. Contudo o momento não era nada bom então deixou para outra hora.

Eles ainda tiveram que ficar o dia ali enquanto Gennai resolvia outras coisas. Weiz chegou e deu apoio a todos. Ruan perguntou se já poderia ir embora, porém o homem negou e pediu mais algumas horas por causa do funeral que seria preparado. Os digiescolhidos ficaram impressionados e felizes. Felizes porque seria feita uma homenagem para uma grande amiga e parceira.

Enfim uma cerimonia fúnebre estava prestes a começar. A casa dela seria o local do velório. Os amigos se reuniram e colocaram cadeiras e se sentaram enquanto Gennai discursava sobre a perda de uma velha amiga. Quem também estavam eram LinK e Ädolphus. Estes dois eram muito amigos dela.

— ...Uma heroína, uma pessoa muito especial. Ela morreu, contudo seus momentos e lembranças mais felizes serão perpetuados. Linx foi realmente uma grande pessoa com um coração enorme. Ela nos proporcionou momentos incríveis e inesquecíveis. Ninguém vai se esquecer dela. Os digiescolhidos são testemunhas de que o companheirismo é uma das maiores virtudes. Esta cerimônia é para a nossa parceira Linx — finalizou. Gennai providenciou várias coroas de flores e mandou fazer um túmulo com uma estátua dela sobre o sepulcro. Na verdade não havia corpo algum mesmo com uma sepultura.

Uma coroa de flores negras chegou. Gennai pegou um bilhete que veio junto. Estranhou e leu. Mandou os Floramons darem fim nas flores. Ninguém poderia saber que aquilo foi um "presente" de Astamon.

Paulo não aguentava mais ficar ali. Estava com sono, fome e para completar faltou a escola. Sua mãe com certeza iria comer o seu fígado. Beelzebumon pediu para que fosse embora. Gennai atendeu ao pedido e abriu um portal dimensional para o mundo dos humanos. Todos os digiescolhidos passaram. Agora eles teriam muito para explicar.

...

Depois de levar uma super bronca da sua mãe — Beelzebumon não escapou — Paulo ficou de castigo por uma semana inteira sem saber o que estava acontecendo com o digimundo. Márcia deixou bem claro que sentia-se triste pela morte de uma amiga do seu filho, contudo não poderia arriscar a vida do filho deixando ir para um lugar cheio de perigos.

Honolulu, Havaí

Passaram-se dias depois dos últimos eventos acontecidos no mundo digital. Era uma sexta-feira. Mia White sentou-se na beira da praia e olhou o oceano pacífico, as ondas quebrando o tempo inteiro. Ela adorava sentir o litoral, a maresia, a sensação de liberdade. Começou a chorar sempre se lembrando de Linx.

Emma, sua irmã, aproximou-se dela e sentou-se ao lado. A mais velha continuava com seus longos cabelos pretos, lisos e uma pele bronzeada devido ao sol. Olhou para a irmã e imaginou no que estava pensando.

— Olha, Mia, eu imagino a dor que esteja sentindo no momento, mas está na hora de superar a perda. É algo difícil, é, porém você precisa ser forte.

— Eu sei, irmã. É que eu a tinha como uma mãe. Era um modelo ideal de amor, carinho... Sabe que ela me dava conselho. Linx praticamente era uma segunda mãe.

— Linx eu nunca conheci, mas tenho certeza que ela não gostaria de te ver assim derrotada. A primeira coisa que ela iria dizer é para erguer a cabeça e enfrentar com cabeça erguida. Minha irmã você é mais forte do que eu. Sei que vai achar um jeito de contornar essa situação.

A jovem digiescolhida se lembrou do vídeo da traição que estava salvo no celular: — Obrigada, mana. Valeu pelo conselho.

Mia voltou para a sua casa com a irmã. Afinal as duas moravam agora num apartamento. Assim que pôs os pés no apartamento ela foi direto ao quarto. Betamon cochilava sobre a sua cama. Encontrou o aparelho dentro da gaveta da cômoda. Olhou o vídeo novamente e teve repulsa. Sentiu tanta raiva que não pensou duas vezes e foi ao computador conversar com os amigos.

Paulo, Ruan, Rose e Jin sentiram o céu desabar sobre suas cabeças ao verem o vídeo de Barbamon. O líder principalmente ficou com muita raiva. Talvez a morte da Linx foi por culpa dele depois que libertou Astamon. Isso não teria perdão, nunca, não uma traição dessa.

— Não! Eu não vou deixá-lo voltar ao digimundo mocinho — dizia Márcia numa ligação — você não me desobedeça ou senão a sua punição será mais severa. Deixa no viva-voz.

O garoto colocou o telefone no viva-voz para que todos pudessem ouvir.

— Quem for cúmplice do Paulo num possível retorno ao digimundo vai sofrer algum tipo de sanção. Exemplo, sem televisão, sem internet por um mês. Entenderam não é?

Todos assentiram. Quem estava na sala escutando eram Beelzebumon, Lúcia e Lucas. A mãe era irredutível. Foi irredutível a semana toda. E não importa se os digivices foram recuperados há alguns dias por Gennai. Paulo estava terminantemente proibido de sair.

Aproveitando que Lúcia e os outros assistiam a um filme muito bom — era tão bom que prendia a atenção — Paulo resolveu desobedecer a sua mãe. Ele sentia na obrigação de dar uma lição em Barbamon. Sem a ajuda do seu parceiro ele abriu um portal pelo monitor do PC e entrou com seu digivice.

...

Enquanto isso no digimundo, Freddy e Gokuwmon foram convidados a ficar no quartel general de Astamon. O garoto andou num corredor que lembrava uma caverna se não fosse por uma fiação estranha no teto e luzes fluorescentes a cada metro. Eles eram acompanhados por um Bakemon estranho. Este era cinza, não branco. Enfim eles chegaram numa porta vermelha. Quando abriu...

— Uau! Que sinistro — disse o menino ao ver a suíte. Era um quarto enorme com uma cama com pelo menos cinco metros de largura por dez metros de comprimento. Também havia uma televisão de LED com cinquenta polegadas, um aparelho de vídeo game e DVD. Além disso tinha uma mesa com muita comida suculenta sobre ela.

— Você tem certeza que Astamon nos deu tudo isso? — perguntou Gokuwmon.

— Sim é verdade — disse Astamon aparecendo diante deles. Ele sempre fazia isso. Era algo inexplicável — Isso tudo é para vocês, meus amigos. Entretanto, claro só falta te pedir um favorzinho — falou para o garoto.

— Pode falar. Se tiver ao meu alcance.

— Freddy na verdade eu consegui fazer com que os digiescolhidos saíssem deste mundo. Calma que eu não encostei um dedo neles. Todos entenderam que não precisam ficar aqui fazendo os digimons sofrerem. Isso já está resolvido. Mas... ah mas o líder deles não concorda e não quis voltar. Ele precisa ser preso por desacato. Sabia que ele explodiu uma região da cidade de Nova Digicity? Matou dezenas de digimons que passavam por lá.

— Como assim explodiu? Por que ele faria algo assim? Não faz sentido — Gokuwmon também estranhou muitíssimo.

— Eu soube que ele e o parceiro dele estavam lutando contra a polícia daquela cidade. Eles se negaram em voltar. Só depois que eu soube que voltaram e passaram um tempo fora daqui. Contudo o humano voltou e desobedeceu — ele se senta na beirada da cama — aí você entra na história. Topa fazer um favor para mim?

No mundo humano os outros digiescolhidos resolveram unirem as forças para atacarem definitivamente Barbamon. Jin liderou o grupo interinamente enquanto não encontrava Paulo. Ele ficou responsável pelo grupo. O japonês marcou um encontro com os amigos num certo lugar. Ele guardou alguns mantimentos dentro da mochila, depois abriu o portal. Mushroomon o acompanhou nessa nova jornada. Talvez a definitiva.

Jin Fukuda o garoto nerd foi com sua camisa polo azul claro com listras brancas verticais uma calça caqui bege e tênis azul da mesma cor que a camisa. Mia White usou sua camiseta branca com um coração no meio, uma calça jeans azul e tênis branco. Ruan Castillo foi de jaqueta vermelha sobre uma camisa amarela, calça jeans azul um pouco mais escura que a da colega e all star. Rosemary usou um vestido simples laranja com alças finas que destacava seu busto e calçava sandálias de salto baixo. Eles foram assim para seu desafio.

Paulo nem sequer avisou à irmã e ao parceiro onde estava. O garoto não quis conversa, só queria encontrar Barbamon ou Gennai, seja lá quem for. Ele não estava acostumado com a morte de Linx, por isso queria fazer algo útil para acabar com o mal. Nesse exato momento ele se encontrava num ônibus em direção a Las Merinas. Queria entender a situação lá, pois foi lá que tudo começou.

De repente o seu DT-vice toca. O menino retira do bolso da calça preta e vê uma mensagem. Era Freddy seu "novo amigo" que havia enviado uma mensagem por D-terminal. Ele leu.

"Oi amigo aqui é o Freddy. Se não estiver ocupado demais pode me encontrar no quilômetro 17 da rodovia? É só olhar para um bar e eu estarei lá"

— Estou a caminho de lá. Ele vai ser de grande ajuda para mim — Paulo encostou a cabeça no encosto do assento e fechou os olhos.

Barbamon ficou em Nova Digicity escondido dos soldados da polícia local. Ele estava sendo procurado todo o tempo. Não podia sair da cidade, pois ela estava interditada. É claro que ele poderia facilmente vencê-los, porém não aos digiescolhidos. Enfim o velho se escondeu num lugar que ninguém poderia encontrar. Era um esconderijo sob ao chão, ou seja, o subsolo. Igual o subsolo de Mugendramon da cidade das máquinas.

O lugar era úmido e muito parecido com a galeria que ficava abaixo da cidade de KingChessmon. Pingos eram perceptíveis há metros de distância. Alguns pilares, escombros, um córrego, enfim era o mesmo esgoto em que Arkadimon se enfiava. O velho parou de andar ao perceber que estava sendo seguido. Olhou para trás.

— Olha só o Jin e o parceiro dele o cogumelo falante. O que vieram fazer aqui?

— Ter o nosso acerto de contas. Mushroomon mostra para ele que este lugar não se permite traidores! — disse o menino segurando o digivice.

MINA DE CHROME-DIGIZOID

SkullMeramon chegou na mina para se encontrar com o novo cúmplice. Ele e Astamon fizeram um acordo de roubar toda a mina que estava retida. Assim que entrou no lugar viu um dirigível parado há metros da entrada. Olhou e viu um Devidramon parado pronto para ser montado. O digimon de fogo subiu nas costas do dragão que levantou voo e o levou até uma outra parte da mina. Era o local em que Skull guardava todo o seu tesouro. Toneladas e toneladas de metal precioso foi juntado por Astamon que o aguardava.

— Hehe você é muito esperto — disse o musculoso — sem dúvida conseguiu o que queria. Juntou toda a fortuna para depois dividirmos meio a meio.

— Sou uma pessoa de palavra. Gosto de cumprir o que eu prometo. É simples — Astamon segurava Oro Salmón quando pede para NeoDevimon fazer uma trilha de pólvora no chão. O demônio segurou um barril e começou a fazer a trilha até a mina onde estava todo o tesouro.

— O que você está fazendo, cara?

— Ah ha! Não se mova — apontou a arma na direção do outro — estou fazendo o que eu sempre quis fazer. Acabar com a festa de um bando de fracotes que se diziam ser donos da situação.

— Falou uma vez pra mim que era uma pessoa que tinha palavra...

— Eu tenho palavra. Porém a minha palavra não vale nada. E cumpri. Prometi que iria juntar todo o precioso tesouro, contudo nunca falei que iria usufruir dele. Sabe vocês são tão superficiais, ingênuos, hipócritas. É por isso que sempre perdem. Agora se me der licença — Astamon deu um tiro no chão que logo começou a faiscar até chegar na entrada da mina.

Na caverna havia muitos barris com pólvoras. Assim que o fogo chegou lá houve uma grande explosão destruindo tudo e soterrando tudo. Com certeza toda a riqueza daquele lugar foi completamente destruída. SkullMeramon olhava com desgosto aquela cena. Meses e meses roubando os companheiros para depois acabar em nada. O digimon de fogo ficou com muita raiva e ficou como que querendo lutar.

— Vejo que está querendo me enfrentar. É isso colega? Pois bem acho que eu vou me aquecer um pouco — falou Astamon com um sorriso no rosto.

...

Ninjamon usava suas shurikens para acertar o velhote. Barbamon era ágil conseguia se desviar dos ataques com facilidade. O velho usou um truque para mover objetos. Algumas pedras que estavam no meio do caminho foram erguidas pela força do pensamento que o velho tinha. Lançava contra o parceiro de Jin.

— Cuidado Ninjamon! — o digiescolhido ainda tentou avisar, porém o seu parceiro levou uma pedrada e caiu longe.

— É só isso que sabem fazer? Enfim seu pirralho se Astamon não conseguiu te matar eu não vou pensar duas vezes — um laser é lançado na direção dele que o atinge de raspão no braço — droga quem fez isso?

— Fomos nós — aparece Ruan dentro do Mekanorimon parceiro — ou achou que o Jin ia vir aqui sozinho te enfrentar? Temos um acerto de contas.

Barbamon ficou mais impressionado ainda quando foi atingido por um golpe de Sunflowmon. Rose também apareceu para dar força a equipe. E por fim aparece Mia e Dolphmon. O velho ficou encurralado.

— Hum então resolveram me atacar de uma vez? — disse sarcasticamente.

— Não se ache o bonzão, velho nojento. Vamos acabar com a sua raça — falou Mia.

Barbamon levantou mais algumas pedras e jogou contra ele, entretanto Mekanorimon conseguiu destruí-las com seu laser potente. Ele ficou irritado e começou a controlar a água do canal fazendo um tipo de onda. As crianças seriam pegas se não fosse o poder de Dolphmon em controlar a água. A onda se voltou contra o velho que teve que fazer um campo de força para não ser atingido pela correnteza.

Ninjamon pegou a espada e foi com tudo para cima do inimigo. Ele conseguiu acertar no braço dele e causar um arranhão. Barbamon sentiu dores com esse ataque e teve que recuar.

— Você não vai fugir da gente. Eu vou chamar o Paulo para dar um jeito em ti. Pode ser que nós não conseguiremos te vencer, porém Beelzebumon é um digimon fase extrema. Em segundos perderia por ele — disse Jin.

Barbamon sentia-se mais do que nunca ameaçado com as palavras do digiescolhido. Realmente o líder dos escolhidos o venceria rapidamente. O velho olhou para as paredes e teve uma ideia.

— Eu nunca quis lutar mesmo. Preciso ir embora atrás de uma pessoa — os olhos dele ficaram vermelhos. Tudo começou a estremecer, as paredes ruir. Um terremoto. O velho usou um dos seus truques para destruir o lugar e fugir.

Os digiescolhidos tiveram que sair daquele lugar o quanto antes. Tudo estava desabando. Para o desgosto deles o velhote conseguiu fugir.

...

Genetech

— Por favor senhorita não pode... — a secretária tentou impedir a entrada de Naomi no escritório do avô.

— O que significa isso, Naomi? Não pode entrar assim no meu escritório estou trabalhando — ele aperta um botão do teclado do computador e fecha um arquivo — eu posso ser velho e idoso, mas eu ainda trabalho. Aqui não é um lugar qualquer que você entra e faz o que bem quiser.

— Vovô estou de saco cheio de conviver com aquele pessoal. Aquela escola de classe média fede a mofo. Tudo ali é ruim. Mas eu concordei em te ajudar e me aproximar daquele professor e tentar arrancar a verdade da boca dele. Entretanto o imbecil é irredutível. Tenho certeza que ele e a namoradinha dele são digiescolhidos e não querem contar sobre o DNA alfa que tanto estamos atrás. Cansei — ela põe as mãos sobre a mesa dele — Eu quero que use seus truques para arrancar a verdade dele. Lavo as minhas mãos.

— Você tem certeza de que quer que eu me meta nisso?

— Absoluta. Ninguém me dá o fora assim. Faça-o sofrer, faça-o sentir a dor, implorar e assim dizer. Eu quero mais que aquele T.K morra. Vai fazer isso por mim, vai? Afinal, mesmo sem saber o que você está tramando eu estou te ajudando em tudo — ela sai do escritório dele — Agora é com o senhor.

Matsunaga abriu novamente o arquivo. Era um email do hospital central de Tóquio. Um médico tinha acabado de enviar o email para o cientista. Ele olhou com uma cara de tristeza profunda. Mesmo assim ele pegou o telefone sobre a mesa e ligou.

— Alô. Como é que vai aí? Eu tenho um serviço mais concreto para os dois. Vocês vão gostar do trabalhinho que tenho em mente.

Continua...


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