D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 16
A Decisão de Linx


Notas iniciais do capítulo

Leitores hoje eu resolvi postar dois capítulos por causa que fiquei empolgado demais com eles. Para mim são os capítulos mais sombrios que escrevi para uma fic antes. Nunca que escrevi um capítulo (principalmente o 17) com um conteúdo tão pesado, dark, angst como estes. Infelizmente alguém muito importante vai perder a vida, porém os heróis não devem perder a esperança certo? Pois bem. Aqui não terá notas finais, porque estou postando dois capítulos então as notas finais ficarão para o 17.



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CAPÍTULO 093

Ao ver a verdade naquele vídeo, a garota quase desmaia de tanto desgosto emocional. Seus olhos começaram a lacrimejar de tristeza, raiva de si e ódio do traidor. Era óbvio que não dava para confiar num ser que depende das trevas para ter força. O caso de Barbamon vai a esse ponto. Há alguns anos ele surgiu na vida das crianças com o pretexto de ajudá-las em restaurar o mundo depois dos ataques intensivos dos Lordes das Trevas. A disposição do jovem Devimon querendo ajudar era um caso raro de um ser das trevas que queria fazer o bem, no momento. Com o passar do tempo o digimon foi ganhando experiência, força até virar um SkullSatamon diferente. Este possuía vestimentas brancas ao invés de pretas. Uma reunião com todos os digiescolhidos, Linx e Gennai determinou que os poderes do tal digimon seriam banidos definitivamente o que lhe concede ter apenas 10% da sua força total.

Era de se imaginar que banindo os verdadeiros poderes deste demônio só aumentaria o seu prazer em querer sentir a sensação de ter os poderes de volta. Isso é um efeito ioiô onde tudo que vai, volta. Nessa caso retirou o poder, mas criou-se uma ambição no coração.

Agora Marilyn White testemunhava o grande crime que o velho fazia: traição. Sentiu nojo na mesma hora deixando o semblante virado para o chão. Betamon ficou preocupado com a saúde dela, porém um breve sorriso acalmou os ânimos do anfíbio que estava em terrível aflição.

— Nós encontraremos os nossos amigos e eu mostrarei tudo isso a eles — disse ela num tom agressivo, mas amigável. Com certeza ela estava disposta a desmascará-lo — Eu vou esfregar esse vídeo na cara daquele nojento e mandar o Gennai prendê-lo definitivamente. Sabe-se lá se ele estiver sendo cúmplice do Astamon. Vamos, Beta.

O pequeno a seguiu para mais uma jornada perigosa. De fato as regiões Las Merinas-Nova Digicity estavam tomadas pelos inimigos. Qualquer vacilo seria fatal

A Behemoth parou na entrada da cidade. Seu condutor saiu de cima sendo imitado pelo garoto. Beelzebumon e Paulo decidiram ir atrás dos seus amigos que supostamente foram sequestrados. A cidade estava diferente da última vez que estiveram. Era movimentada, com seus habitantes vivendo uma vida cotidiana, carros, bicicletas e outros veículos davam vida à grande metrópole. Agora ela estava um ermo, sem uma alma sequer nas ruas. Era no mínimo estranho.

— Será que esta região também está dominada pelos digimaus? — perguntou o maior olhando sempre para os lados para não ser pego de surpresa.

— Não acredito que a maior cidade deste mundo esteja tomada pelas mãos deles. Afinal aqui possuía a melhor defesa com aqueles guardas cibernéticos — disse Paulo programando o seu DT-vice a fim de procurar seus companheiros de missão.

— Que tal se nós irmos até o centro da cidade. Talvez encontremos alguma pista lá.

— Tem razão, Beel. Se formos até a parte mais movimentada da cidade as chances serão maiores.

Enquanto eles caminhavam, alguém os observava de longe. Atrás do muro de uma igreja outro alguém olhava. Paulo sentiu que estava sendo seguido desde quando entrou em Digicity.

— Beel...

— Hum?

— Estamos sendo seguidos. Disfarce, pode ser um dos inimigos — ambos andaram normalmente no rumo em que tomaram. Qualquer movimento era suspeito, Beelzebumon sabia disso portanto sacaria sua pistola e mataria sem pensar duas vezes.

...

Linx caminhou um pouco até chegar no restaurante do senhor Digitamamon. Ela ficou sentada numa das mesas e pediu um chá para um Vegiemon que anotava os pedidos. Retirou um caderninho do bolso e ficou escrevendo apenas deixando o tempo passar.

— Aqui o seu chá, senhorita. Mais alguma coisa? — perguntou o digimon.

— Não, obrigada — ela bebeu o chá com gosto até ouvir a porta do restaurante abrir.

A mesa em que Linx ficou era perto da entrada. Uma silhueta alta surgiu na frente dela. A mulher ficou perplexa com o que via. Nunca pensou que ele era um agente infiltrado no antigo grupo de digimaus.

— Gennai me contou que você soube a verdade sobre Barbamon e que ia se encontrar comigo hoje. O que foi? Já sei, ficou impressionada com o fato de ser um membro da Liga Negra — disse Antylamon em pé diante dela.

— N-não foi nada. É que eu nunca pensei que logo você seria o agente duplo e que estaria espionando as atividades criminosas de Barbamon — falou ela pálida.

— Barbamon sempre foi alguém misterioso e imprevisível. Apesar de terem uma informação detalhada dele, vocês não sabem nem dez porcento do que ele é capaz. Foi ele que orquestrou a fuga do Astamon da prisão. Ele queria contratar um assassino profissional para acabar com a vida dos seus protegidos — Antylamon sentou-se numa cadeira maior apropriada para ele.

— Como sabe dessas coisas? Eu quero saber como entrou na Liga Negra sem ser notado?

— Isso foi há cinco meses. Eu fui o último a entrar nessa facção. Um dia eu estava na parte florestal lutando com um bando de Monochromons quando o Barbamon me viu lutando. É claro que aquilo foi encenação minha e do Gennai. Ele me chamou para fazer parte do grupo e fui. Lá conheci outros seres mais tenebrosos do que o outro. Principalmente Myotismon que sempre ficou contra as decisões do velho. Coletei informações preciosas e com isso Gennai frustrou inúmeros ataques dos inimigos contra as crianças. Foi através de mim que ele embargou a fortuna de todos os membros.

— Eu entendi essa parte, mas... por que a preocupação do Gennai agora, cara? Não faz sentido ele fazer me encontrar contigo aqui. A não ser que tenha algo importante para me dizer — disse bebendo o chá.

— Barbamon planeja algo de muito ruim contra os digiescolhidos. Porém quem tá no comando é Astamon. Eles usaram um digiescolhido desconhecido que não se associou aos demais a enganar cada um dos seus protegidos. O tal menino se chama Freddy e nunca teve a chance de ficar amigo dos demais.

— Eu soube desse Freddy, mas nunca tive certeza. Foi ele que deve ter roubado a Liga Negra...

— Correto. Agora algo grave deve estar acontecendo. Tente se comunicar com as crianças. Nesse exato momento elas devem ter sido pegas pelos inimigos — disse o digimon tranquilamente.

Linx levantou assustada da cadeira e pegou seu dispositivo na bolsa. Era um tipo de notebook com um digivice conectado num cabo USB. Ela digitou algo e abriu um programa que recolhia as mensagens por D-Terminal que os digiescolhidos faziam entre si. Era mais um tipo de espionagem técnica somente em casos extremos como agora. Ela vasculhou o histórico e viu as mensagens suspeitas enviadas. Eram divergentes e o conteúdo era diferente do que foi enviado para Paulo e os demais. Após analisar ela tentou se comunicar com algum escolhido, porém sem sucesso.

— Preciso ir urgentemente. Diga ao Gennai que ele está perdoado. Não me contou sobre o Barbamon, mas o perdoo mesmo assim. E diga que irei resolver assuntos que requer minha atenção — ela pegou sua bolsa e foi embora numa moto com dois turbos em cada lado. Ela acelerou o máximo que pode.

— Sim eu direi... mas ela... não pagou a conta — falou ele sem sair do lugar e vendo Vegiemon com a conta na mão.

Linx saiu desesperada atrás de algo muito importante. Eram os digiescolhidos esse "algo importante". Ela gostava muito deles e mesmo que tenham parceiros que os protegiam ela também se sentia responsável.

...

Mia andava sem rumo nas ruas largas de Nova Digicity. Ela que descobriu toda a verdade sobre Barbamon estava decidida a contar tudo, jogar a merda no ventilador de uma vez por todas. E a sua decisão era séria, tão séria que assustava Betamon ao seu lado. A surfista ficou muito furiosa e quando ela fica assim não tem pra ninguém.

— Acalme-se, Mia. Nem sabemos pra onde vamos — disse o anfíbio seguindo sua parceira.

— Eu vou ficar calma quando aquele velho safado ser morto. Ai que raiva! Mas deixa quando eu encontrar os outros. Olha um sinal no meu digivice — um ponto vermelho começou a piscar no GPS do dispositivo dela.

Ambos andavam furtivamente atravessando algumas pistas e se escondendo em cabines telefônicas. O sinal em seu aparelho ficou cada vez mais intenso até que apontou para uma igreja. Ela entrou no templo religioso que mais parecia uma mini-catedral. Andou até ficar na fileira da frente das cadeiras e perto da tribuna onde o suposto líder dava alguma instrução. Vários candelabros enfeitavam o ambiente e o cheiro de vela era característico.

— Está procurando por isso? — disse Astamon surgindo repentinamente atrás deles com um digivice em mãos — acho que isso deve ser de uma amiguinha sua.

— Rose. Então você a capturou, seu cretino!

— Mia White — a garota olhou para o lado e viu Barbamon se aproximando e rindo — soube que descobriu o meu pequeno segredinho.

— É muito descarado mesmo né, seu velho imundo? Não querendo te alarmar não, mas eu vou te denunciar seu lixo — disse ela quase cuspindo fogo.

— Se, SE conseguir me denunciar e sair dessa minha cara. Não há escapatória. Será o fim de todos vocês. Crianças podres. Prendam-na — o velho ordenou, Witchmon e NeoDevimon apareceram e prenderam os dois na tal igreja.

— Está na hora de me comunicar com uma pessoa que será protagonista dessa história. Ela vai ser muito útil — falou Astamon pegando um celular no bolso.

— Deveríamos matá-la agora. Não só ela mas o digimon dela. Ela sabe a verdade. O que vai fazer! — protestou Barbamon da atitude do outro.

— Fica calmo. Relaxe. Deixa eu fazer o meu trabalho, por favor.

Barbamon não entendeu muito, entretanto não poderia fazer absolutamente nada. Saiu e deixou o assassino sozinho com seus capangas. Astamon ligou para nada mais nada menos do que...

Linx recebeu uma ligação pelo seu dispositivo celular. A mulher parou o veículo e atendeu. Ficou petrificada ao escutar a voz da pior pessoa que poderia existir na face do digimundo.

— Olá, meu amor. Querida Linx, você sempre foi bonita desde quando a conheci.

— Por acaso consegue me ver através da linha, Astamon? O que você quer?

— Na verdade a pergunta é o que você quer? Sente-se responsável pela captura dos digiescolhidos e agora está tão impotente que nem consegue fazer nada. Eu te darei uma chance de ouro para recuperá-los. Porém terá que entrar no meu joguinho.

— O que fez com as crianças seu desgraçado?!

— Hohoho quanta agressividade. Pois bem eu os capturei e agora cada digiescolhido está preso em cativeiro em Nova Digicity. Eles estão espalhados em quatro ou melhor dizendo cinco pontos da cidade. Sua missão será salvá-los em menos de 60 minutos. Pois assim que atingir o tempo limite eles morrerão. Bombas estão nos locais em que se mantêm cativos. Uma hora para salvá-los.

— Como saberei quando chegar o momento?

— Eu ligarei. Deixe o celular o mais próximo possível. Até daqui a pouco minha lady — desligou.

Ela fechou o punho pela raiva que sentia, contudo precisava ficar calma e pensar num jeito de salvar a pele dos meninos.

...

Na sala dos professores, Hikari, Takeru e a senhorita Tominaga conversavam como sempre faziam no intervalo de algumas aulas. T.K comentou a sua noiva sobre a sensação de estar sendo perseguido. A morena levou isso até na brincadeira, porém não foi uma única vez. Desde então ficou acreditando. Tominaga é claro achava que era delírio do loiro.

— Você precisa de uma terapia. Está vendo coisas que não existem — disse a professora ao colega.

— Não estou vendo miragem não. Algo está acontecendo de estranho isso está. Bom já deu meu horário, ainda bem que é a minha última aula — ele deu um beijo na morena e saiu.

— Vai logo senão os pirralhos perdem a aula — brincou Tominaga — Agora falando sério o que dois homens de preto estariam fazendo seguindo o seu noivo? Não faz sentido algum.

— É um pouco confuso, porém eu também já tive a sensação de ser seguida. Enfim essa conversa acaba aqui. Falaremos sobre você amiga. E aí achou o príncipe da sua vida? — perguntou Kari tomando um gole de café no copinho descartável.

— Ai amiga a coisa está séria. Eu ainda não encontrei ninguém. Nem o garoto de programa que eu contratei me agradou — Kari arregalou os olhos — sabia que eu desisti na hora H? Pois é, eu brochei na hora. Depois que vi o pinto dele hehe

— Eu não acredito que estou ouvindo isso — falou a outra suspirando.

— O que foi? O homem ideal tem que ter no mínimo vinte centímetros de carne pra me satisfazer.

— Não pode só pensar no pênis de um cara e se satisfazer. Você precisa dar valor ao caráter do homem e encará-lo como companheiro. É isso que fez o meu melhor amigo se transformar no meu noivo. O caráter dele. Eu tenho certeza que o seu fogo será cessado quando encontrar a pessoa certa para se juntar.

— Tem razão. Até estou há uma semana sem fazer sexo. Eu vou fazer uma promessa: só farei sexo quando encontrar alguém que me valorize, é isso.

— Isso mesmo Tominaga-san. Faça isso — o celular da mulher toca na hora — alô? Sora que surpresa uma ligação sua... O que eu posso fazer por você já que o meu irmão vive enfurnado lá naquele escritório fedendo a ácaro?... É claro que te ajudo, amiga. No sábado terei folga eu posso ir até Odaíba te ajudar... nesse sábado agora está combinado. Hoje é segunda então faltam cinco dias para o nosso encontro. Ah o meu noivo não vai poder ir porque, como o Tai, ele também estará trabalhando... homens, de dia pensam com a cabeça de cima e a noite com a de baixo ahuahauh ta bom cunha. Beijos — ela desliga — acho que estou me apegando com o seu jeito, amiga.

— Eu só penso na cabeça de baixo do homem. Nem que seja um demente pra mim não influencia. Ui é melhor irmos senão vamos nos atrasar.

As duas vão para suas respectivas classes darem aula a tarde.

Enquanto isso na casa de Paulo, Lúcia e Lucas concluíam um trabalho escolar feito pelos dois. A garota ficou deitada na cama acessando a internet pelo seu notebook. O rapaz ficou no chão escorado na cama copiando o que a menina dizia. Eles revezavam nisso. Tem vezes que ela copiava e ele pesquisava. Enfim ela parou um pouco e olhou o menino perto dela. Ficou olhando o jeito dele, os cabelos loiros, olhos azuis, pele clarinha, concentrado no que fazia. Se aproximou dele e deu-lhe um beijo no rosto.

— O que está fazendo Lúcia? — disse um pouco confuso. A menina ficou vermelha.

— Te dando um beijo, ora. Eu não posso mais te beijar? — disse a garota ainda um pouco envergonhada.

— S-sim pode é que... — agora quem ficou envergonhado foi ele — foi tão repentino. Então valeu pelo beijo.

A menina desceu da cama e ficou sentada ao lado dele. Deu-lhe um outro beijo no rosto. O loiro ficou um pouco espantado e viu a parceira se aproximar vagarosamente. Olhou nos olhos azuis da menina e permitiu que ela lhe desse um selinho de pouquíssimos segundos, porém significativo.

— O que você está fazendo! — bradou o menino largando tudo e se afastando.

— Desculpa se eu fiz isso é que... eu fiquei com vontade de fazer. Você nunca sentiu uma sensação que te deixa com vontade de fazer coisas que até então não faria?

Ela o abraçou deixando completamente confuso. Contudo retribuiu o carinho. Ficaram assim por um breve momento até se soltarem. A menina ficou pegando nos cabelos loiros do menino.

— Eu gosto muito de você, Lucas. Sei que está se empenhando o máximo para se parecer como um humano e respeito isso. Eu gosto de ti como é agora. Pra mim não importa se aquele meu digivice vai ficar mofando naquela gaveta. Eu só quero ter o meu Lucas.

— O-obrigado — disse ele envergonhado.

— Mudando de assunto estou muito preocupada com o Paulo. Ele não é de ficar demorando assim. E o Imp saiu com ele faz mais de horas. Vai ser difícil ficar enganando a mamãe por causa disso — ela olhou o relógio e viu que era quase cinco horas.

...

— Já procuramos em todos os lugares possíveis. Não encontramos ninguém ainda — falou Beelzebumon caminhando com seu parceiro as ruas desérticas da cidade.

— Estranho não tem um pingo de gente nas ruas. Isso está muito estranho — disse Paulo.

Os dois ficaram andando até chegarem numa avenida muito larga. Era tão larga que chegava a ter cinco faixas. Os dois caminharam normalmente visto que não tinha carros passando. Do outro lado um complexo comercial parecido com um shopping center dava destaque. O estacionamento era tão grande que cabia talvez centenas de veículos.

— E agora? Não há nada aqui também — disse o digimon impaciente.

Beelzebumon por um momento percebeu que estava sendo seguido. Assim que olhou para o lado viu uma estrela ninja vir na direção do menino. Ele rapidamente abraça o seu parceiro e sai correndo. Agora eles são atacados por várias e várias lâminas. O homem pisa sobre os capôs dos carros que estavam estacionados no local. Ele percebe que umas dez estrelas vinham em sua direção. Ele as destrói com seu poder laser dos seus olhos. Um dardo veio na sua direção, ele desviou. Entretanto sentiu seu corpo ficar pesado e paralisado quando foi pego por um segundo dardo.

— Não! Beelzebumon, o que houve? — perguntou o menino assustado ao ver o seu parceiro caindo ao chão paralisado. — Me responde, o que está acontecendo?

— Paulo... vá embora... já — disse ele ofegante.

— Nunca. Vem eu vou te ajudar — o menino tentou levantar o braço do parceiro, porém era impossível levantá-lo.

— Olha só que bela cena que estou presenciando agora. Um "filho tentando ajudar um pai". Que lindo — disse Astamon sobre um veículo e aplaudindo.

Paulo ficou assustado. Olhou para o lado e viu Witchmon e NeoDevimon. Eles ficaram parados feito dois meros capangas. Astamon pulou ao chão e se aproximou dos dois. A bruxa segurou o menino que ficou se contorcendo nos braços dela. O digimon deitado ficou com muito medo achando que algo de ruim aconteceria ali mesmo com seu parceiro.

— Por favor, Astamon, o que vai fazer com o garoto?

O vilão se aproximou dele e deu-lhe um chute certeiro no estômago. É claro que com isso Beel ficou se contorcendo de dor. O vilão se aproximou dele: — Acha mesmo que eu vou perder a chance de concluir o meu plano? Sinceramente não. O garoto vai para o cativeiro e você também. Não foi fácil te pegar. Agora sim o jogo vai começar.

— Seu desgraçado...

NeoDevimon deu um golpe deixando-o inconsciente. Logo o carregou pelo braço até um carro parecido com um furgão branco. Paulo também entrou no automóvel sendo jogado pela bruxa.

— Agora sim o terreno está feito para eu colocar meu plano definitivo em prática. Agora todos saberão do que eu sou capaz hehe — disse Astamon rindo como sempre.

Continua...


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