D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 148
A ilha das trevas




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DIGIMON: MEGIDRAMON

NOME ALTERNATIVO: MEGIDO

OCUPAÇÃO: GOVERNADOR/ COMANDANTE DO 12° BATALHÃO DO EXÉRCITO NEGRO

LOCAL: ILHA DEEP

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: MEGA

TIPO: DRAGÃO MALIGNO

NPD: 7.056.000

PODERES: VARIA ENTRE PODERES DE FOGO E PODERES DE TREVAS. POSSUI UMA GRANDE RESISTÊNCIA A ATAQUES MÁGICOS.

DESCRIÇÃO: Megido é o senhor da penúltima ilha do governo mundial. O mais velho e sádico de todos os governadores outrora treinados por Weiz. Guardou um grande segredo: é um espião de Shadowking Aranha, infiltrando-se no bando que compôs os governadores para pegar informações importantes ao seu rei. É um Trojamon desenvolvido, ou seja, um ser digital com todas as características de digimon.

 

Castelo Megido, Lago Gehena

The Rock era o humano espião que, junto com Marimo e a moça de cabelos rosados, formam a tríade humana do rei Aranha. O homem era jovem, porém maior e mais corpulento que o jovem Marimo. Sua pele era bronzeada e o cabelo curto e louro platinado. Usava sempre um óculos preto e uma jaqueta preta.

— Como pretende destruir a ilha?

A figura do dragão vermelho apareceu nitidamente. Megido praticamente esbravejou que esperaria a derrota do Chanceler. Ele estava convicto de que os digiescolhidos já invadiram a ilha de Nevraska, ignorando Deep.

— Está tão confiante assim no seu poder? Olhe que outros confiaram e caíram.

— NO MAR DE DRAGOMON ELES NÃO PASSAM!!!

Um raio caiu no palácio em forma de caveira. O grande dragão vermelho apareceu nitidamente diante do humano.

 

No caminho dos digiescolhidos surgiu um grande portão de ferro com uma frase impactante no seu topo. Era a entrada da ilha, pois uma muralha bastante alta envolvia qualquer acesso ao outro lado. Aiko pediu para que Agumon virasse RizeGreymon e voasse. 

— Não dá. Eu não consigo evoluir.

— Como pode isso?

— Não sei, Aiko. Apenas sei que não consigo evoluir. Não consigo!

Mia tentou acalmar os dois. A moça deduziu que havia alguma força oculta capaz de impedir a digievolução. O rapaz sentiu que Lucas fosse o único capaz de voar sem evoluir.

— Devia ter chamado a Lúcia com o Lucas — jogou uma pedra. O objeto atingiu o portão, mas não caiu no chão, flutuando em gravidade zero.

— Olha só as pedras — disse Rose ao brincar com as pedrinhas. — Elas flutuam, mas porque nós não?

Betamon deixou a brincadeira de lado para se aproximar do portão de ferro. Do lado direito, no muro, havia uma janelinha pequena, de madeira e com a cor rosa. Aquilo ali destoou tanto do resto daquele lugar que deixou os humanos e seus digimons achando estranho. Em segundos uma voz fina surgiu no meio de algo que mais parecia uma discussão. O som de descarga surgiu e logo a janelinha abriu.

— Olhem, um rato — avisou Betamon.

— E aí, como vão? São visitantes? Esperem um pouco... DÁ MAIS DESCARGA!

— Ah, cala a boca.

Aiko se aproximou da criatura. Era um Chuumon de cor amarela. Apenas a coloração diferenciava, pois o temperamento era o mesmo dos Chuumons comuns.

— Como podemos entrar? — perguntou Aiko.

— Ai que pergunta besta. Sukamon, vem cá e explica para esses caras.

— Por que você não faz isso? Tudo tem que ser eu?

— Aff... cale-se. Estou cansado de ficar aqui nessa janela esperando visitantes que aparecem de mês em mês. Vem, eu tomo conta do seu posto.

O Sukamon apareceu. Sua cor era rosa, diferente do habitual.

— Oi? O que desejam?

— Você é um Sukamon, não é? O que um ser como você veio parar aqui? — indagou Palmon.

— Hum... não digo. Mentira, digo sim. Foi por pura necessidade. Chuumon e eu somos de uma antiga floresta arruinada pelo governo do Chanceler. Faltava de tudo na nossa vila, por isso tentamos a sorte trabalhando para vários digimons até chegarmos aqui. Vigiamos o portão e em troca o governador nos dá ração de muita qualidade.

— Não tem como abrir o portão para entrarmos? — falou Mia tentando ser a mais gentil possível.

— A gente abrir o portão? Por acaso é surda? A gente vigia o portão, mas abrir não conseguimos. Não é à toa que nunca passamos para o outro lado.

Rose se encheu com aquele papo e foi analisar melhor o portão. Havia uma brecha entre a portão e o portal, porém era tão estreita que nem um dedo podia passar.

Os dois digimons vigias não entravam nos domínios do governo. A pequena guarita era semelhante uma casinha com telhado, janela e uma portinha. O caminho deles se resumia ao subsolo.

— Vocês querem entrar? Tomar um chá? Uma água?

Aiko aceitou a hospitalidade do digimon, principalmente depois de um dia extremamente cansativo. E os digimons estavam cansados e famintos.

Sukamon abriu a portinha e recebeu os digiescolhidos para os fundos da casa onde havia um alçapão com uma escada até o subsolo. Lá o ambiente era arejado, mobiliado como numa casa comum, e bem mais espaçoso. Chuumon assistia a algo num monitor grande.

— Você trouxe eles? Não devia ter feito isso. O mestre Anubismon vai nos punir.

— Ora, porque diz isso?

— Não queremos ser incômodos. Podemos voltar lá pra cima... — disse Aiko.

— Não. Chuumon esqueceu da gentileza. A propósito, o que há de tão incrível nesse monitor, Chuumon?

— No mar das trevas... os guardas pararam de levar os prisioneiros para a ilha do Chanceler. Olha.

Os humanos se aproximaram do monitor e viram imagens da ilha dos prisioneiros, famosa ilha que Astamon fora preso por séculos. Eles nem sabiam dessa informação, mas viram o pequeno Piccolomon aparecer.

— Ele está preso desde aquele dia que nos salvou do Chanceler. Pensávamos que havia morrido naquela hora. Que bom que está vivo — disse Mia. Os dois anfitriões encararam a moça com espanto. — Opa, acho que falei demais.

— Vo-vocês são os di-digiescolhidos? — gaguejou o rato.

— Sim, somos — respondeu o rapaz.

— Que alegria! — comemorou Sukamon ao segurar dois leques japoneses e fazer uma dancinha ali mesmo. — A gente esperava por vocês desde muito tempo. Fala sério. São eles mesmo?

Rose viu uma oportunidade para se aproveitar da bondade daqueles dois digimons e pediu que um deles massageasse os seus pés. Sukamon foi prontamente, apesar da cara nada simpática dela.

— Ai que gostoso. Faz muito tempo que não recebo um bom tratamento nos meus pés.

Mia perguntou se eles trabalhavm para o governador daquela ilha, porque estavam vigiando o portão. Chuumon respondeu que ambos eram servos do Lorde Anubismon e que trabalhavam na antiga prisão. A vida era pacata no mar negro, apesar de dois grandes eventos — o renascimento de Daemon e a fuga de Astamon. Entretanto, quando Megido tomou posse da região, tudo mudou.

— O nosso lorde virou submisso daquele monstro e nos expulsou da ilha. Não entendemos o porquê do guardião do mundo das trevas ter virado alguém cruel. Apesar desse posto, ele era um bom digimon e conhecia o Gennai.

— Até aqui aquele ex-velhote é conhecido? — indagou Rose.

Chuumon continuou:

— Essa região que hoje se chama Deep abrigou as trevas do digimundo durante muitos anos. Por anos os demônios lutaram para sair, alguns conseguiram, mas jamais um digimon de fora teve a capacidade de dominar tudo isso. Foi incrível o que o governador fez.

— Ele é forte? — perguntou Palmon.

— Ih, se é. Se conseguiu dominar as trevas e transformá-la nos seus domínios. Tem uma força extrema. E tudo porque é um dragão ancestral, do tipo vírus e bastante cruel.

— É mesmo. O Sukamon não exagerou. Mesmo com essa bocona, ele não exagera. Megido tem uma força tremenda e é o puro ódio em forma de dragão.

As explicações acerca da personalidade do próximo governador amedrontou os digiescolhidos. Mesmo saindo do árduo desafio que foi enfrentar Major, pelas palavras daqueles digimons, o tal Megido era terrível.

Um certo tremor assustou os visitantes. Sukamon explicou que os habitantes da ilha eram espectros de digimons que são vigiados pelo famoso Dagomon.

— Já ouvi falar nesse Dagomon. Pensei que era apenas um digimon como qualquer outro — explicou Mia. Antigamente Betamon e ela dominavam partes do oceano e ouviram falar nessa criatura.

— Esses tremores são causados pelas quimeras do Dagomon.

— Quimeras do Dagomon?

— No mundo das trevas existem três quimeras que servem para punir os habitantes da ilha. Dagomon age como governante deles e as quimeras são como policiais. Todos os dias os habitantes são torturados, pois são muito instáveis e frequentemente tentam trazer humanos para cá — explicava o rato.

Aiko realmente quis saber mais sobre isso. Chuumon apenas pediu que eles vissem o monitor. A imagem meio borrada por causa da estática mostrou uma praia com água escura e alguns seres pretos. Sukamon explicou que eles eram os espectros, que não eram digimons normais, que eram produto da negatividade humana, de vírus e lixo digital. Vagam naquela região sem rumo, sem felicidade, mas que viviam pacificamente.

— Dagomon nunca aparecia pessoalmente, porém as coisas mudaram quando o governador apareceu. Eles fizeram um pacto. Não sei qual foram os termos, apenas sei que Dagomon agora sempre pune os habitantes da ilha enquanto Megido se tornou o ser mais poderoso. E também ele controlou o nosso mestre Anubismon como eu te disse.

— Já vi que esse tal Megido trouxe muita dor de cabeça por aqui — concluiu Aiko pouco antes de outro tremor ainda mais forte.

Os humanos e seus digimons saíram do subterrâneo e foram ver o motivo daquele barulho. Algo bateu com força no portão.

— Se ao menos pudéssemos entrar aí dentro. Infelizmente é impossível e os nossos digimons não evoluem — explicou Mia.

Um rugido alto assustou os visitantes. Uma criatura praticamente tentava derrubar o portão.

— Por que nossos digimons não evoluem nesta ilha? — indagou o japonês.

— Não fazemos ideia. A solução deve estar lá dentro — respondeu Sukamon com cara de apavorado.

Betamon se virou para trás e viu entre a neblina um olho vermelho bem grande a observá-los. Depois a criatura negra voou por cima do portão. Aquilo foi muito intrigante.

— Que saco! Essa droga de portão não se move um milímetro! Não há como passar por aqui — Rose  esbravejava e chutava.

— Precisa ter esperança, parceira.

— Que raios de esperança, Palmon!

O rapaz do grupo escutou o escândalo de Rose e teve uma ideia um tanto peculiar. Verificou a frase sobre o portal "A Esperança é a Última que Vive" e chegou a uma conclusão no mínimo inusitada.

— E se deixarmos os nossos digivices aqui enquanto entramos lá dentro?

— Pode ser mais claro? — indagou a americana.

— Nossos digimons não podem evoluir de qualquer forma, não conseguimos abrir o portão, no alto dele há uma placa que diz "a esperança é a última que vive", isso quer dizer que para entrarmos precisamos abdicar de qualquer esperança se quisermos ingressar lá.

— Tem certeza que é a decisão certa? Mesmo que não estejamos evoluindo nossos digimons, talvez poderemos encontrar uma solução futura para quebrar a proibição. Ficar sem o legacy aí sim não vai ter choro nem vela — alertou Mia.

— É um risco que temos que correr. Agumon, está de acordo?

— Sim, meu parça.

O japonês retirou o legacy do seu braço e entregou para Sukamon guardar. Aproximou-se do portão e tocou-lhe. Agora havia uma consistência gelatinosa em vez do ferro maciço.

— Incrível — falou o rato.

— Se querem me acompanhar, deixem o legacy com eles. Depois a gente dá um jeito de recuperar. — Ele passou por dentro do portão sendo acompanhado do Agumon.

As meninas fizeram a mesma coisa com os seus digivices e entraram com seus parceiros. Saíram de uma espécie de portal invisível e chegaram na praia do mar das trevas. Não havia ninguém, nenhum pingo de vida ali.

— Cuidado, pessoal. Vamos caminhar um perto do outro para não nos perdermos — avisou ele.

 

Três sombras apareceram por baixo da água do mar. As três quimeras do misterioso Dagomon descobriram a localização dos digiescolhidos.

...

Capitólio, Ilha de Nevraska

Vários soldados procuravam o paradeiro de três inimigos perigosos para o governo. Flawizarmon que se rebelou e mostrou estar ajudando os humanos e Paulo com Monodramon que caíram ali por puro acaso. O pior que a cidade virou um caos total quando a barreira, que separava a cidade do frio da ilha, foi rompida pelo impacto da queda.

— Parece que já havia um impasse antes de eu chegar. Explique-se.

— Senhor, estávamos na caça de um dos juízes da suprema corte. Flawizarmon é um tremendo traidor e ajudou de fato os digiescolhidos a se salvarem da quinta ilha — explicou um Tactimon totalmente submisso.

— Eu sei disso. Lembro-me daquele traste na minha vida passada. Mas estamos procurando por elementos muito piores do que um ex-amigo rebelde.

O Chanceler explicou tudo para os seus subordinados, que se impressionaram com a derrota de Major.

Durante a fuga, Phelesmon carregou Paulo nos braços e se esconderam num beco da cidade.

— Acho que ficamos a salvo — suspirou Monodramon com alívio.

— Sério... nem consigo ficar em pé direito... tenho que me sentar.

Paulo e Flawizarmon se encaram quando o humano entrou numa caçamba para se esconder. Eles gritaram.

— Silêncio ou vão nos achar.

— Ué? Também está se escondendo por aqui?

— Tactimon está atrás de mim. Pelo visto vocês também estão sendo caçados.

— Não, não, não. Acabamos de pisar nessa ilha. Derrotamos um dos governadores e acabamos parando aqui — explicou o humano enquanto olhava para fora da caçamba.

— Que brincadeira é essa? Derrotar um governador é impossível.

— Não para um digiescolhido — disse Monodramon categórico.

Flawizarmon testemunhou o legacy no braço de Paulo e viu o seu brilho. Pensando que o garoto fazia parte dos digiescolhidos que ele salvou da quinta ilha, Flawizarmon revelou que planejava há tempos uma revolução com a ajuda dos escolhidos, um plano para desativar as defesas da ilha para uma futura invasão. Aquilo deixou Paulo impressionado pois ele não esperou aquilo.

— Eu já disse que viemos porque derrotamos o governador da ilha de fogo.

— Eu pensei que faziam parte daqueles que eu trouxe pra cá. Eu tirei alguns digiescolhidos da ilha do deserto e trouxe-os para cá. Isso quer dizer que eles estão em algum lugar da ilha ainda.

— Eles?

— Eu me lembro que quando fiz contato eram cinco criaturas que passaram pelo portal.

— Cinco? Os únicos que foram separados do grupo e que ainda não retornaram foram Jin, Mushroomon e Goburimon. Mas existem outros dois com eles...

A conversa foi interrompida quando uma explosão foi ouvida. Os moradores sentiram um leve tremor e perceberam que a explosão veio da montanha.

— Tactimon.

— Senhor?

— Terei que me ausentar agora para a Lua, mas sinto que algo de perigoso acontece em Capitólio. Reúna os dois generais restantes e tomem conta da ilha.

— Sim, tomaremos.

Merukimon voou de volta para o palácio de gelo, mas não encontrou o seu fiel mordomo. Atrás do trono de gelo havia uma cortina azul que se abriu quando ele chegou perto. Uma escadaria até um pátio com vários cristais de gelo no chão e no teto. No fim da sala havia um portal para fora do planeta. Dava até para ver as estrelas. Destino: Lua.

 

Na montanha gelada, Ranamon reencontrou o seu velho mordomo traidor. Ele foi bastante debochado com a mocinha sobre a sua fuga e sua condição.

— Eu sinto que você ainda tem um senso de querer fazer justiça com as próprias mãos. Desde quando traí o seu pai adotivo e me aliei ao líder Merukimon, você sonha com a minha queda.

— Como adivinhou?

— Eu te conheço, garotinha.

Atrás de Norman havia muitos digimons ciborgues que estavam preparados para atacar a qualquer momento.

Metros abaixo, Strabimon foi parar numa câmara de gelo secreta com um corpo de uma pessoa congelado num tipo de paralelepípedo de gelo. O lobo ficou muito confuso. Assim que pegou o caminho de volta, quase foi cortado pela espada de Panjyamon.

— Quem é você?

— Você não é o Chanceler, mas é parecido com ele. Eu que pergunto quem você é?

— Strabimon.

— Por que você tem a aparência do Chanceler? Diga-me ou sofrerá as consequências.

— É que... é que eu sou o irmão gêmeo dele.

A atenção do leão branco foi para a pessoa congelada atrás de Strabimon. Correu e tocou no gelo. Reconheceu imediatamente.

— Você o conhece?

— Ele foi o antigo rei de Nevraska e pai adotivo de Ranamon. Mas o que ele faz aqui? Para trás — ele tentou cortar o gelo, mas o ataque falhou.

— Err... falou em Ranamon? Eu acho que é aquele que eu me separei há pouco.

Panjyamon encarou Strabimon.

Norman pediu para que os subordinados fechassem todas as bifurcações da montanha e assim impedir qualquer tipo de fuga da princesa.

O verme gigante apareceu por trás dela. O mordomo sorriu e cantou vitória ao apostar no fim dela. Porém, o chão congelou e dele uma espada que cortou o monstro ao meio e reduzindo a dados.

— Você?! 

— Panjyamon! Que bom vê-lo.

— Princesa. Vamos embora agora — ambos pularam no buraco. Aquilo deixou Norman furioso, pedindo aos subordinados que atirassem com tudo no buraco.

— Vão atrás deles imediatamente!

A moça ficou se segurando nele enquanto caíam. Chegaram no fundo da montanha, no local de gelo. O guardião pediu para que ela o seguisse.

— Ele se salvou — disse ela ao ver Strabimon a salvo.

Mas Panjyamon pediu que ela prestasse a atenção no antigo rei congelado. Obviamente ela ficou completamente espantada.

Uma explosão do lado de fora da montanha estremeceu o lado de dentro.

Enquanto isso, Tactimon ficou surpreso quando ouviu a explosão. O barulho veio da sede militar que ficava num prédio perto da montanha gelada.

— Estão atacando o quartel general.

— O que faremos, senhor?

— Que boa hora para o mestre ir para a Lua. Vão atrás dos intrusos. Eu me encarregarei da explosão no quartel.

— Deixe comigo.

— Gladius?

— Não quero ocê com todo crédito. Se tiver intruso lá, esmago com as minhas patas...

Tactimon assentiu. Ficou comandando os soldados na cidade.

 

Quartel General

Os digiescolhidos e Freezemon penetraram no interior do prédio militar sem que ninguém desconfiasse. Foram poucos segundos para usarem os computadores do prédio e implantarem um vírus feito por Jin. No final das contas o sistema de defesa ficou inativo e Freezemon implantou algumas bombas.

— Abaixem-se.

Ele pegou o detonador e apertou o botão. Uma grande explosão ocorreu, destruindo a parte da frente do prédio.

— Afasta, Jin!

— Mush, o que foi?

— Uou... já virou Gokuwmon rápido?

— Freddy, um inimigo poderoso está se aproximando.

— É isso. Preparem-se.

Mushroomon virou Pinocchimon. Os três digimons esperaram a chegada do poderoso Gladius Bearmon. Este caiu no chão como um meteorito, causando uma cratera na neve em frente ao prédio.

— Cuidado. O nível dele é maior do que muitos governadores — advertiu Jin.

O urso gladiador sorriu para os digiescolhidos.

...

Ilha Deep

Na prisão, os detentos foram realocados para as suas celas pois foram proibidos de saírem. Piccolomon perguntou o motivo exato para essa decisão, mas o Skullsatamon zombou dele e nem deu ouvidos. No pátio, Anubismon apareceu com a sua aparência calma de sempre.

— Vamos esperar aqui. Possivelmente a ilha foi invadida.

— Não pode ser!

— Mas que ideia do governador em não usar o sistema de defesa.

— Mantenham-se calmos. O portão da entrada jamais será violado e também quem quer que entrou terá que enfrentar Dagomon naquela praia de trevas. 

Enquanto isso na praia, uma neblina densa surgiu na praia. A visão ficou mais difícil assim.

— Meninas? 

— Aiko, perdemos elas de vista.

— Mia! Rose! Prepare-se, amigo. Pode ser que alguém esteja fazendo isso.

Rose e Palmon pararam em frente a uma calçada de paralelepípedos e ao lado um restaurante japonês. 

— Não devíamos nos reencontrar?

— Por favor, Palmon. Olha esse lugar. Se eles aceitarem dinheiro do meu país ainda tenho alguns trocados. Estou louca para comer sushi.

No balcão havia uns bancos. As duas se sentaram, mas não viram ninguém.

No lado em que Mia e Betamon foram surgiu uma caverna na ilha. A neblina dissipou, porém a moça se perdeu dos outros. Chamou, gritou, esbravejou, mas Aiko não apareceu de maneira alguma.

— Como é possível que essa praia seja tão grande.

— Olha lá dentro.

Olhos brancos surgiram de dentro da penumbra da caverna. Um par de olhos brancos surgiu atrás deles.

 

Lago Uma criatura voadora pousou no quartel general do governador. O humano que fazia parte do exército negro aproximou-se do digimon e coletou informações.

 

— Parece que a sua intuição se confirmou. BlackDeathmon observou-os de fora do portão, eles já chegaram.

— DERROTARAM... MAJOR! EU QUERO MAIS É ENFRENTÁ-LOS!!!

— Com isso não se preocupe — disse ele coçando os ouvidos por causa do berro do outro. — Dagomon vai fazer esse serviço sujo para nós.

Um mensageiro chegou perto deles e informou sobre a ausência do Chanceler em Nevraska.

— Ele foi para a Lua e deixou seus generais no comando. Há quem diga que estão sendo atacados.

Megidramon viu a oportunidade de agir e colocar o seu batalhão do exército para conquistar Nevraska. Ainda mantinha o desejo de destruir por completo a sua ilha — que ele odiava — e virar o novo Chanceler.

...

Castelo Lunar

Durante anos Matsunaga reuniu informações suficientes para por o seu plano de virar Lucemon em prática. Conseguiu. Deixou de ser um idoso e doente para ficar jovem, poderoso e líder de um grande exercito — aproveitando-se do tempo do Digimundo que foi distorcido por Barbamon no passado. Agora era um Lucemon Anjo Caído, imperador do atual governo, mas preferiu não atuar no governo, deixando Merukimon nesse cargo. Com um exército formado, ele retornará para o planeta Terra e colocar o seu plano inicial em prática: conquistar o mundo humano. Os núcleos das antigas pedras foram reunidos, o portal gigante prestes a abrir, capangas aos milhares prontos para a passagem.

— Chamei você aqui por dois motivos. Primeiro que quero acabar com o sistema atual do governo. Você agora é o governante absoluto do Digimundo. Conquistarei a Terra e assim trabalharemos mutuamente. A segunda coisa... observe da sacada.

Os dois foram para fora do salão e ficaram na sacada do castelo. Merukimon, curioso, perguntou do que se tratava.

— Apenas observe.

Um tremor forte surgiu repentinamente. O chão adiante começou a ser destruído por algo. De uma cratera ao longe surgiu uma espécie de nave mãe do imperador. O objeto era grande, preto com vários fios negros aos redor, vários pontos brancos que eram as janelas, no formato de um cilindro. Na base da nave saíam quatro garras enormes. Segundo Lucemon, a nave substituirá o castelo lunar e tem poder de destruir cidades sem ser destruída por armas humanas. Resistindo até armas nucleares. Merukimon soube ali do que Matsunaga era capaz para chegar no que tanto sonhou. Desde anos atrás até agora. O ex-cientista foi capaz de tudo para virar Lucemon e agora será capaz de tudo para dominar a Terra.

Continua...


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