D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 143
A ilha de fogo e enxofre


Notas iniciais do capítulo

Capítulo passado eu tinha feito o 142, mas não havia corrigido. Enfim, vai ficar sem a correção mesmo. O que tiver de palavra errada lá vai ficar.

Sobre este aqui. Entramos na quase reta final. Está programado para a saga terminar no 160 ou um pouco mais.

Boa Leitura.



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— Trabalhem! Não parem por nada nesse mundo — falou WaruMonzaemon chicoteando alguns digimons fracos.

Os escravos da ilha Volcano trabalhavam todos os dias, todas as horas para uma fábrica de armas perto do vulcão — quartel general deste governo. Alguns são prisioneiros de guerra, mas outros simplesmente eram antigos moradores que se rebelaram. Major, líder cruel da ilha, mandou prender e escravizar qualquer um que se atrevesse a se rebelar contra o governo.

A batida de chicote nas costas de um Tsukaimon que não aguentou carregar o balde cheio de peso e caiu no chão. Suas asas não davam mais conta.

— Que que foi? Vai querer se rebelar contra o mestre Major? Você é uma vergonha!

Um Meramon enxergava a situação de longe. Queria ajudar, mas um WaruMonzaemon com certeza era mais forte.

As nuvens amareladas do enxofre se separaram quando algo caiu do céu. O capanga parou de punir o pobre digimon pra ver do que se tratava. A arca de prata saiu do modo invisível e caiu o mais longe possível dali.

— O mestre tem que saber disso!

Enquanto isso, o navio desceu com tudo. A força da gravidade de Volcano era duas vezes mais forte que qualquer outra ilha.

— Se segurem! — alertou Rose.

O objeto caiu perto de um canyon.

— Todos estão bem? — perguntou Paulo.

— Não — respondeu Slash.

— Nashi... você disse que seu legacy tem a capacidade de deixar tudo invisível. O que aconteceu? — perguntou Mia.

— Não sei.

— Acho que sei — falou Petermon. — Não percebem que estão mais pesados que o normal? Pois é. Este lugar tem a gravidade mais forte que no Digimundo. Deve ser por isso que a invisibilidade não pegou com perfeição.

— É verdade. E eu pensava que havia comido muito — disse Betamon.

— Estamos mais pesados. Isso quer dizer que vai ser difícil lutar contra o próximo governador — afirmou Agumon.

Paulo deu uma boa olhada para o ambiente. As nuvens eram densas e o horizonte avermelhado. Um vento bateu, fazendo o grupo ter uma ardência nos olhos. Desesperados, correram para dentro do convés.

— Que foi isso? Parece spray de pimenta — disse Paulo jogando água na cara.

— Isso é enxofre. Este lugar é extremamente hostil para quem não está acostumado. Se ficarmos expostos à química da ilha poderemos morrer — explicou Slash.

— E agora? Como vamos prosseguir? — Palmon indagou.

Rose levantou o braço, satisfeita. Usou o poder do seu legacy para vestir seus amigos e ela com roupas árabes. Além disso, cada um utilizava óculos escuros e uma máscara de gás.

 

O gás mortífero não atingia a base do vulcão, por isso tanto WaruMonzaemon quanto os escravos não eram afetados. Ele entrou na base do vulcão.

SkullMeramon acompanhava o seu chefe quando o urso do mal entrou naquele lugar.

— WaruMonzaemon? Sua função não era outra?

— Cale a boca, cabeça de fósforo. Eu tenho informações boas para dar ao chefe.

Uma parede de fogo surgiu na frente dos dois. Major passou pelo fogo. Ele era grande, musculoso nos membros, tinha uma carapaça que mais parecia um pedaço de meteoro com um pequeno vulcão no topo, na sua cabeça havia um par de chifres numa máscara preta.

DIGIMON: ANCIENTVOLCAMON

NOME ALTERNATIVO: MAJOR

OCUPAÇÃO: GOVERNADOR

LOCAL: ILHA VOLCANO

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: MEGA

TIPO: MINÉRIO ANTIGO

NPD: 6.200.000

PODERES: UTILIZA DE UMA VARIADA GAMA DE ATAQUES COM O FOGO. POSSUI UMA INCRÍVEL FORÇA FÍSICA.

DESCRIÇÃO: Major é o atual comandante geral do exército e principal fornecedor de armas para o governo. 

— O que tem pra mim?

— Mestre, posso falar que os digiescolhidos já estão aqui.

— Kakakakaka... disso eu já sabia, idiota. Eles utilizaram algum poder oculto do digivice para entrarem aqui. Mas se pensam que eu serei como aqueles cinco inúteis que perderam, estão enganados. Não vamos dar folga sequer para eles.

— Hehehe. Posso ir atrás, senhor.

— Não. Quem vai cuidar da fábrica, pô? SkullMeramon vai atrás daqueles insetos. Tem carta branca para transformá-los em churrasco.

AncientVolcamon deu uma risada, pegou uma garrafa com bebida alcoólica e se embebedou.

...

O grupo decidiu não se dividir dessa vez. Todos que estavam na arca pegaram suprimentos e foram caminhando para um lugar mais seguro, haja vista a arca estava exposta demais.

— Precisamos procurar algum abrigo ou caverna. No meu mapa tem mostrando uma localização, mas não deixa claro o que seja — disse Slash.

Paulo ficou olhando para trás várias vezes. Isso chamou a atenção de Monodramon. O rapaz estava preocupado com o bem-estar do seu pai.

— Eu acho que ele vai ficar bem. Precisamos confiar nele.

— Poucas horas juntos e parece que estamos nessa jornada há muito mais tempo. Monodramon, eu vou confiar nele. Também vou confiar em você e em todos nós. Vamos acabar com essa opressão.

Eles passaram por um paredão de rochas quando duas pedras grandes caíram perto. Eles viram Meramon descer.

— Vamos lutar...

— Calma. Acho que eu conheço esse digimon — falou Slash impedindo Paulo.

— Exatamente. Não se assustem. Sou um aliado. Conheci aquele humano dias atrás no Digimundo.

O Meramon que Slash havia conhecido na pirâmide uns cinquenta capítulos antes.

Meramon acendeu uma pequena fogueira enquanto conversava com os visitantes.

— Este lugar está envenenado pelo enxofre que sai da boca do vulcão central. Lá que fica a base de operações do governo. Também perto de lá existe uma fábrica de armas com centenas de escravos. O maldito prendeu os próprios habitantes da ilha.

— Você fala como se estivesse ressentido. Tem algo que queira nos contar? — falou Mia.

— Este lugar foi uma ilha tropical antes de virar esse deserto. Muitos digimons e plantas viviam em harmonia. Eu era o protetor deste lugar, vivia no vulcão. Tudo mudou quando Major invadiu e tomou tudo para si. Não pude fazer nada contra aquele poder avassalador.

— Mas não fique preocupado, amigo. Vamos derrotar esse cara como todos os outros.

Meramon confiou nas palavras de Paulo. Era fato que os cinco governadores caíram em poucos dias.

O grupo caminhou por um caminho que dava para algo que Slash havia detectado. Eles chegaram no precipício e viram uma cidadezinha rústica e mais ao fundo umas fontes termais.

— A cidade parece abandonada — disse Palmon entrando nas casinhas de madeira.

— Provavelmente o governador levou todos os moradores — deduziu Kotemon.

— Eu quero tirar essa roupa e tomar um bom banho de termal.

— Espera, Rose. E o veneno?

— Não se preocupem. Aqui não tem enxofre pois estamos bem longe do vulcão — confirmou Meramon.

A alegria foi imediata. Correram até a casa maior que ficava no fim da rua. Abriram a porta dupla e adentraram sem cerimônias. Dois Candmons recepcionaram os jovens.

— Bom dia, bom dia, booom dia!

— Somos os irmãos Candmons. Somos proprietários desta casa de banho.

Aiko analisou os dados dos dois e resolveu dar um voto de confiança.

— Quanto estão cobrando? — perguntou Petermon.

— É de graça.

— Então bora tomar banho! — falou Rose.

As fontes termais eram separadas. As moças tomaram banho na menor, porém mais aconchegante. A temperatura da água estava morna, o solo era de pedrinhas. Mia, Rose, Palmon, Lúcia e Betamon aproveitaram aquele momento para relaxarem. Cada um usou uma toalha na cabeça. No lado dos homens estavam Paulo, Monodramon, Aiko, Agumon, Nashi, Kotemon, Petermon e o digimon de Ruan. Este inclusive evoluiu para Caprimon nos braços de Paulo.

— Legal. Ele está crescendo rápido.

— Mamãe?

— HEIN??? Sua mãe é um maldito espanhol rabugento. No máximo sou o titio.

Todos riram.

Slash e o seu Monodramon dispensaram o banho termal. O homem ficou concentrado na tentativa de se comunicar com Gennai.

— Que foi? Não tá conseguindo?

— Nem tecnologia futurista do meu aparelho conseguiu sair da defesa deste lugar. Em tempos normais eu conseguiria, mas como este lugar se fundiu com mis duas ilhas... então está três vezes mais seguro. Droga.

Um dos Candmons observou Slash e Monodramon por um tempo.

...

Enquanto isso, longe da cidade abandonada das fontes termais, os destroços das aeronaves atingiu o solo. Assaultmon conseguiu cair em pé em segurança. O centauro máquina apontou suas armas contra o inimigo.

DIGIMON: ASSAULTMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: PERFEITO

NPD: 3.970.000

— Nem perca o seu tempo. Você é mais fraco do que eu — disse o lorde demônio.

— Hum... você exala arrogância. Acha mesmo que vai permanecer nessa calma depois de entrar na ilha do meu mestre? 

— Não importa.

Os dois estavam armados.

 

AncientVolcamon se embebedava numa piscina de lava quando WaruMonzaemon chegou no recinto.

— Fala que caralhos quer?

— Mestre, por que mandou o infeliz do SkullMeramon? Ele é diferente dos outros da espécie.

— E é por isso que dei carta branca para ele ir caçar os pirralhos. Kakaka... quero ver até onde ele pode chegar. AGORA VAI PRO TRABALHO, PORRA!

— Sim, mestre.

 

Assaultmon atirou contra Beelzebumon. As balas atravessavam até mesmo pedra. O homem não ficou para trás e logo sacou as duas pistolas para atirar.

— Pensei que fosse mais rápido. O bom de ter quatro pernas é que posso correr mais rápido.

— Droga — estava atrás de uma rocha.

O céu da ilha ficou distorcido. Em alguns segundos deu para ver o reflexo da Terra. Assaultmon ficou chocado com aquela visão e decidiu retornar para a base de operações.

— Que merda é essa? O que está acontecendo com esse planeta? Bom, pelo menos aquele idiota foi embora.

Ele olhou ao redor e viu cactos gigantes. Não conseguia sentir a presença dos humanos.

— Vou ter que andar.

 

SkullMeramon aceitou a tarefa de perseguir os digiescolhidos que entraram na ilha. Saiu com muitos subordinados para a direção da arca.

— Chefe, não tem ninguém aqui em cima.

— Eles devem ter saído. Hã? O que é aquilo? — ele viu o céu distorcido.

— Vamos pra onde?

— Não saiam daqui. Eu sozinho serei o suficiente.

Ele caminhou para a direção das fontes termais.

Assaultmon entrou na fábrica de armas para falar com WaruMonzaemon. 

— Pensei que tinha derrotado aquele cara. Arregou?

— Nunca. Voltei porque ele era mais forte do que eu. Preciso que me ajude a matar ele. Se juntarmos nossas forças...

— Esquece, lata velha. Não conte comigo.

— Por quê? O que é isso na sua mão?

— Um rádio comunicador de um subordinado hehehe. O queridinho do mestre foi lutar contra os digiescolhidos, mas aquele molenga nunca me passou confiança. Portanto, mandei um espião atrás dele.

— Você não presta mesmo.

...

Meramon preferiu não entrar na fonte pois temia ebulir a água e queimar os outros. Ficou apenas observando os rapazes se divertirem.

Os dois Candmons eram dois bandidos disfarçados de donos do estabelecimeto. Eles não faziam parte do governo, mas vendiam clientes para serem escravos na fábrica de Waru.

— Como vamos fazer isso?

— Temos que ser discretos. Eles são muito fortes.

— E tem também aquele Meramon. Tsc.

— Mas já sei quem pegar para vender ao inescrupuloso WaruMonzaemon.

Lúcia relaxava juntamente com as outras garotas. Terminou, se enxugou e vestiu-se. Ficou tão relaxada que sentia vontade de dormir.

— Já vai sair? — perguntou Mia.

— Sim. Pra mim já basta. Estou com sono e vou tentar tirar uma soneca.

Ela saiu da fonte e foi falar com Slash. Ela, porém, foi pega por um jato de cera que grudou em sua boca, braços e pernas. Lúcia foi capturada pela dupla de Candmons.

— Hummm!!! 

— Hihihi... vamos te vender por uma gorda quantia. Quando souberem que é uma das digiescolhidas.

Os dois Candmons arrastaram Lúcia para a porta dos fundos da casa e colocaram-na numa carroça. Um tipo de "fogo vivo" puxou o objeto como se fosse um cavalo.

— Ihaaa! Vamos ficar ricos, bro.

— Com certeza.

 

Enquanto isso...

— Malditos cactos. Quase morri ali atrás. Que calor, que sede — Beelzebumon até retirou a jaqueta, mas mesmo assim continuou transpirando.

— Se aquela idiota da minha moto estivesse aqui... Hein?

Ele parou bem na frente da arca e das dezenas de minions que guardavam o local.

— Rapazes, eu sinto muito por isso.

— Quem é você?

Ele voltou a vestir a jaqueta e estralou os dedos. Cinco minutos depois, todos os randoms foram derrotados. Beelzebumon entrou na arca e pegou um pouco de água para beber.

— Por que fui inventar de ser tão independente assim? Agora, se eu fosse o Paulo, pra onde eu iria? Talvez lá.

O caminho que Beelzebumon viu dava para a fábrica de armas e o vulcão. Sem muita cerimônia, ele foi voando.

 

Slash descansava numa cadeira perto da recepção com seu parceiro quando Lucas apareceu querendo saber do paradeiro da Lúcia. Logo o sumiço da moça ficou notável.

— Lúcia! Ela sumiu, cara. Como pode? — Paulo estava desesperado.

Um estrondo pegou todos de surpresa. Ao saírem, viram um monstro centopéia gigante. Em suas costas saíam cristas de fogo.

— YAAAAHH! Que coisa mais nojenta e horrível — gritou Rose.

— Não é um digimon como conhecemos. É apenas um vírus ambulante, mas com muito poder — explicou Slash.

A criatura mergulhou no chão da cidade e ficou por um tempo. Os digiescolhidos se espalharam.

— Cuidado! — Petermon se jogou pra salvar Paulo. O monstro saiu por baixo dos dois.

— Paulo, por favor, quero que você me evolua.

— Tá certo, Monodramon. Vamos lá.

— Monodramon digievolui para... Strikedramon!

Strikedramon era um digimon tipo dragão, evolução direta de Monodramon. Tinha um porte humanóode, usava calça verde, pele num tom meio roxo com branco no peito. Na ponta da sua cauda havia um metal, na sua cabeça um capacete também de metal que cobria o rosto, e cabelos vermelhos.

— Olha, Slash. Meu eu do passado finalmente evoluiu.

— Isso é um bom sinal, Mono. Agora a história está seguindo seu rumo.

Strikedramon, Dinohumon, Meramon e Geogreymon enfrentaram a criatura. A besta cospia fogo, mas Lucas utilizou o seu escudo de luz para proteger os demais.

 

Ilha Deep - Prisão Digimon

Anubismon foi chamado por seu mestre para o lado de fora da prisão. Uma grande sombra preta de um dragão apareceu diante dele.

— O que o senhor deseja?

— DESTRUIR ESTA ILHA!

— O quê? Mas por quê, mestre Megido?

— AQUELES DIGIESCOLHIDOS JÁ ESTÃO EM VOLCANO E NÃO TARDARÃO PRA APARECEREM AQUI. ESTE LUGAR JÁ NÃO ME TEM MAIS SERVENTIA!

Uma outra sombra negra apareceu ao lado do dragão. Um ser humano, um garoto apareceu vestido com um casaco preto. Anubismon viu um exército aparecer na praia, carregando bandeiras com símbolo da aranha.

— O que significa isso, mestre?

— REVOLUÇÃO!

 

De volta para Volcano...

— Falta pouco pra gente atravessar esse canyon e irmos para te vender, queridinha.

Lúcia ativou a luz do seu legacy para quebrar a cera dos seus braços, pernas e boca. Ela pulou fora da carroça e tapeou os dois.

— Ela fugiu!

— Atrás dela. Vamos perder nossa boquinha!

Os dois Candmons perseguiram a garota.

Lúcia correu para um lugar cheio de pedras gigantes. Tentou se esconder, mas o calor era insuportável. Olhou para trás, viu a dupla de sequestradores. Esbarrou em algo, ou melhor, em alguém.

SkullMeramon olhou para trás e viu a menina caída.

— Por favor me ajuda!

— Quem é você, garota?

— Sou apenas uma visitante que estava descansando quando fui sequestrada por aqueles dois!

Os dois Candmons ficaram parados, mas não reconheceram o digimon à sua frente.

— Escuta aqui, senhor. Nós apenas estamos reavendo nossa mercadoria.

— Pois é. Ela é nossa! Não se intrometa!

SkullMeramon tentou ir embora, mas Lúcia praticamente agarrou a sua perna.

— Eles vão me matar. Por favor.

— Eu não tenho nada a ver com isso.

Os dois Candmons atacaram o rosto de SkullMeramon com cera e pegaram Lúcia de volta. Aquilo deixou-o um pouco irritado. A temperatura do seu coro aumentou, derretendo a cera. Os Candmons perceberam que ele era muito forte.

— Hehehe... eu que não vou ficar aqui.

— Espera, irmão!

— Obrigada por me salvar.

— Não me agradeça por nada. Agora vá embora.

— Não vou, não. Eu nem sei onde estou. E se o gigante bom samaritano me salvou, pode me ajudar a chegar até os meus amigos.

SkullMeramon pensou no arrependimento que teria depois, mas não podia deixá-la sozinha ali.

— Tudo bem. Pode me seguir.

 

A centopéia de fogo perdeu a luta e foi embora. O grupo não conseguiu entrar em contato com Mia. Aquilo tudo era muito estranho.

Paulo sugeriu sair para encontrar os dois Candmons que sequestraram-na.

— Precisamos nos concentrar em derrotar o governador desta ilha — falou Nashi.

— Eu não vou ficar tranquilo enquanto minha irmã estiver sabe-se lá onde.

— Então vamos nos separar por enquanto. Um grupo vai procurar pela Lúcia e o outro vai derrotar o governador.

Paulo, Monodramon, Mia, Betamon, Lucas, Petermon, Rose e Palmon ficaram. Slash, Monodramon, Meramon, Aiko, Agumon, Nashi e Kotemon foram para o vulcão central.

— Lúcia...

 

Beelzebumon sobrevoou até chegar perto da base do vulcão. Um prédio de concreto com pelo menos vinte andares chamou a sua atenção. Monstros sobrevoavam constantemente o local. Desceu e regrediu para Impmon a fim de não chamar indevida atenção.

— Mas que lugar é esse? — ficou escondido atrás da cerca de arame farpado.

Ele viu soldados e digimons maus chicoteando vários outros digimons. Aquilo tudo era um verdadeiro inferno para os escravos.

 

— Você tá muito quente. Pode abaixar a sua temperatura corporal?

— Até parece. Tenho que ficar assim pra manter o foco. A qualquer momento posso ser atacado e... hum?

Lúcia não aguentou o calor e desmaiou. SkullMeramon voltou e segurou a moça nas suas mãos enormes. Diminuiu drasticamente a temperatura do seu corpo para 37°.

A garota acordou sobre uma cama bem grande. Não sabia onde estava. Levantou-se e viu que estava num tipo de gruta ou caverna com mobílias bem grandes.

— Parece que você se recuperou.

— Foi você quem me trouxe?

— Sim. Aqui é a minha casa. Quando não estou trabalhando, venho para cá descansar.

— E do que trabalha?

— Melhor não saber. — SkullMeramon estava sentado, escrevendo algo numa mesa. Ele usava óculos de grau sobre a sua máscara de ferro.

Lúcia viu um portarretrato no alto de uma cômoda.

— Quem é?

— Quem o quê?

— Essa pessoa na foto?

SkullMeramon se levantou, foi até a cômoda e pegou a foto.

— Alguém que foi importante pra mim.

O subordinado do governador era alguém com um bom coração.

...

Capital do Governo Mundial

Flawizarmon retornou para a sua casa quando viu Tactimon em frente a ela. O general mais leal ao Chanceler fez a visita na tentativa de intimidar o juiz por causa da sua suposta conexão com os digiescolhidos.

— Você?

— Conhece-me?

— Claro. Sei que é o braço direito do Chanceler. E por falar nisso, o que faz aqui?

— Onde esteve?

— Na suprema corte. Por acaso isso é um interrogatório? Se sim, por qual motivo?

— O Chanceler mandou um abraço.

Tactimon foi embora de uma maneira bastante misteriosa, e intimidadora. Flawizarmon respirou fundo. Pensou se a presença do general do governo tinha a ver com suas mensagens aos digiescolhidos.

 

Palácio de Gelo

Um dos carceireiros praticamente jogou a bandeja com a alimentação na cela de Ranamon. Ela pegou e foi comer. Observou ele entrar na cela do final do corredor. Aquilo já estava um mistério insuportável. Esperou a pessoa sair dali para ficar sozinha.

— Ei. Você aí. Vamos conversar.

— Silêncio! Eu estou me alimentando.

— Aham. Falou comigo. Então não vai falar quem é você?

— Nunca. Se eu dissesse, nunca acreditaria em mim. Se me visse, morreria de surpresa. Melhor me deixar quieto antes dele descobrir.

— Dele... do Merukimon? E qual a relação vocês possuem um com o outro? Arre saco. Vai ficar mudo de novo.

— Apenas saiba que o Chanceler e eu possuímos algumas coisas em comum. Agora deixa eu comer em paz!

— Pra alguém que não quis falar até que é um tagarela.

Não contou para ele, mas Ranamon desconfiou da identidade dele.

...

— Vamos, seus vermes preguiçosos! Trabalhem mais e mais. Chegaram os pedidos para fazer armaduras aos soldados da guarda do Chanceler e vocês de moleza? — WaruMonzaemon chicoteava os escravos que carregavam os metais para dentro do prédio.

Impmon achou aquele tratamento extremamente injusto e desumano. Resolveu ajudar mesmo que pra isso adiasse seu retorno ao grupo.

Uma mensagem no rádio fez com que Waru parasse de torturar. Segundo o espião havia uma grande chance de SkullMeramon estar traindo o governador.

— Excelente notícia.

Waru largou o trabalho mais uma vez para ir à base do vulcão. Havia uma porta de ferro gigante que servia para que os empregados entrassem. Ele foi ao encontro do governador na câmara de fogo.

— (Arroto) Mas já veio de novo? Não tem trabalho pra fazer não?

— Desculpa, mestre, mas tem algo que preciso contar ao senhor. É uma notícia horrível.

— Acabou a cachaça?

— Não... ele só pensa em beber... Enfim, senhor. Eu mandei um espião seguir SkullMeramon antes dele ir para a sua missão.

— E?

— Ele descobriu duas coisas. Uma boa e uma má notícia. A boa é que parece que os digiescolhidos estão nas fontes termais e a má é que SkullMeramon está ajudando um desses digiescolhidos.

Major se levantou soltando fumaça pelas costas. Desde sempre desconfiou das atitudes do seu subordinado mais poderoso.

— Me-mestre... o que pretende?

— Fiquei sóbrio, porra. SkullMeramon ajudando um dos meus inimigos... isso é uma heresia tremenda. Eu mesmo irei pessoalmente atrás de todos e acabar com todos.

Waru ficou rindo por dentro. Finalmente matou dois coelhos com uma cajadada só.

AncientVolcamon saiu pela boca do vulcão numa explosão de lava. Saiu rolando feito uma bola enquanto descia a montanha de fogo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Xiii o negócio ficou feio para o querido SkullMeramon.

Quem será a pessoa misteriosa que está presa ao lado de Ranamon? Que conexão ele tem com o Chanceler? Em breve responderei essas perguntas.

E se gostou deixe aí o seu review. Ajuda muito. Prometo que a partir de agora as atualizações ficarão mais rápidas.



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