D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 141
Ex-amigos e um duelo musical


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, meus queridos.

Demorei, não é?
Só uma explicação para isso:

Gente, eu tava esses meses de agosto e setembro escrevendo o meu livro original para publicá-lo. O intuito não é de fazer fanfic e postar no Nyah, mas um livro autoral meu e vendê-lo ou por plataforma digital ou pela editora. Por isso que eu não estava escrevendo nada para o Nyah.
Então... só quero dizer que a programação voltou ao normal (apesar de eu não ter terminado de escrever o livro XD) e permanecerá assim o mês de outubro.
Desculpa se eu o fiz esperar tanto, mas é a vida. Meu sonho é ser escritor profissional e fanfics não são obras originais, mas eu continuarei a escrever aqui no Nyah as fanfics, porque eu gosto muito. Tentarei um equilíbrio entre fazer o livro e fazer fanfics.

Abraços e boa leitura.



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A Ilha Domo foi criada como uma arena de disputas entre digimons desertores que se caçavam até a morte. No passado, essa terra plana servia como um verdadeiro coliseu para os deuses digimons e para uma criatura ainda mais acima deles: Yggdrasil. A gigantesca árvore que outrora controlava o planeta digital absorvia muitos dados e, quando estava insatisfeita, resetava o mundo do zero. Vários fins do mundo assolou o Digimundo até a árvore ser selada.

 

Mia ficou escondida numa gruta enquanto aguardava um monstro ir embora. Sua nova forma como Betamon a pegou de surpresa. Foi incrível, um minuto, apenas um minuto desde que resolveu tomar um banho com Betamon numa banheira de madeira até virar o seu digimon. Não soube como explicar isso.

— Preciso me encontrar com os outros.

Um MarineDevimon surgiu de dentro da água da cachoeira e ameaçou atacá-la. A única coisa que Mia fez foi escapar nadando.

 

— Juro que eu não sei o que está acontecendo. Em um segundo eu tava com Agumon explorando aquela pousada, noutro estou aqui como Agumon... odeio esse meu hálito de pimenta.

Um Tyrannomon apareceu diante dele para logo na sequência tentá-lo esmagar com a suas patas. Aiko pulou instintivamente para longe do esmagamento e correu.

 

Na parte florestal da ilha Domo, uma pequena criatura vegetal gritava com todas as suas forças por causa de um Kuwagamon que queria pegá-la.

— GYYYAHHH!!! SAI DAQUI, CRIATURA NOJENTA!!!

Era Rosemary encarnada no corpo de Palmon. Desde que viu a sua forma, ela não parava de gritar e chamar atenção. Quando atravessou uma árvore, um outro digimon a puxa e ambos caem dentro de um buraco no tronco da árvore. Um pequeno digimon anjo chamado Cupimon se apresentou.

— Obrigada...

— Rose, sou eu, Lúcia.

— Hã? Quer dizer que você virou a pré-evolução de um Lucemon? Faz sentido... HAAA, o que estou dizendo? Eu quero voltar ao normal!

— Fica calada.

Um enxame de Kuwagamons ficaram procurando pelas duas.

 

Paulo viu o reflexo de Impmon na água, levando o maior susto então. Desde essa parte ficou vagando pelo campo de uma das partes de Domo.

— Eu virei Impmon, mas não sei como isso ocorreu. Eu durmi e estou sonhando?

— Paulo!

— Hmm?

— Paulo é você mesmo? Sou eu, Nashi — ele virou Kotemon.

Pouco tempo depois, ambos ficaram numa caverna.

— Não entendo por que a gente virou digimon. Foi tudo tão repentinamente. Aposto que os outros também estão passando por um sufoco.

— O que você se lembra, Nashi? Eu me lembro que achei uma cama e cochilei por alguns segundos até virar Impmon.

— Eu fiquei andando com Kotemon. Mas não me lembro de nada.

— E tudo isso foi depois que entramos na pousada e conhecermos aquele cara.

Ambos se olharam.

— FOI O MARIMO!!!

...

Ilha Domo

Marimo arrastou Nashi pelos pés até a sala da pousada e juntou-o com os outros domadores que estavam dormindo profundamente.

— Não fiquem fazendo cera aí fora. Aqui estão os digiescolhidos — ele estalou os dedos e fez a pousada desaparecer.

Psycodelicco, Lunno e Sunno apareceram diante dele. Os três estavam reunidos, juntos, para acabar com todos eles.

— Você fez um excelente trabalho, Marimo-sama. — disse Lunno.

— Tá bom. Façam o que quiserem com esses caras.

Impmon acordou preso dentro de um cilindro de vidro. Seis cilindros para cada digimon. Os demais ainda dormiam.

— O que aconteceu? Onde estou?

— E aí, amiguinho? Como foi a soneca?

— Você enganou a gente, desgraçado! Paulo! Os outros também foram pegos.

— Você fala demais para um digimon, não é? Que tal se eu arrancasse a sua língua? Nem Paulo nem qualquer um dos fracotes domadores podem sair dessa situação. E sabe por quê? Aqueles caras são os trojamons.

— Trojamon?

— Eles não são digimons comuns. São mais fortes que os convencionais. Aquele cara sem rosto usou um golpe especial que causou uma ilusão no sono que atinge apenas humanos.

— O que isso quer dizer, cara?

— Quero dizer que Paulo e os outros estão dormindo e sonhando eternamente, e se eles morrerem dentro do sonho morrerão na vida real.

Impmon suou frio ao ouvir o que Marimo disse. Parecia um beco sem saída até que...

— PARADOS!!!

Marimo, Sunno, Lunno e Psycodelicco olharam para trás e viram Shoutmon aparecer diante deles de uma vez. O rapaz arregalou os olhos ao ver a pessoa que estava ao lado do digimon vermelho.

— Cheguei bem a tempo. Acho vou arrancar umas quatro patas dessa aranha.

— Vai sonhando, meu chapa. Oliver, acredita mesmo que com esse inseto digimon vai conseguir enfrentar três trojamons?

— Miro...

Reencontro de dois antigos amigos. Um passado não muito distante esses dois costumavam brincar juntos. Foi um tempo alegre até um certo sujeito tomar o país e lançar as trevas. Esse sujeito era King.

— Ainda com essa ideia tola de trabalhar para o Adrien? Aquele cara é a reencarnação da maldade. Ele só está lhe usando.

— O tio King é generoso comigo.

— Ele não é o seu tio de sangue!

— Eu sei, mas ele confia em mim e cuidou de mim e mais dois órfãos. Somos o trio monstro do rei de New Manchester e cuidamos de seu interesse. Uma das coisas que ele ensinou é que a justiça é o poder dos mais fortes sobre os mais fracos.

Shoutmon ficou com raiva por Miro falar coisas injustas.

— Não tem jeito mesmo, não é? E parece que usou um Psyco Nightmare contra os digiescolhidos.

— Não precisa se apressar, velho amigo. Nós não precisamos mover um dedo para acabar com eles. Apenas os sonhos deles é que vão decidir seus destinos.

Impmon pensou no cara que acabava de chegar.

...

Enquanto isso nos sonhos provocados pelo Psyco Nightmare, Paulo e Nashi como Impmon e Kotemon respectivamente correram ao encontro de um terceiro digiescolhido. Perto da praia viu um MarineDevimon tentando pegar alguém na água. Paulo viu um Betamon e deduziu que fosse a Mia no corpo do digimon dela.

— Temos que salvá-la.

— Mas como? Aquele digimon é poderoso demais.

— Nashi, se estamos em corpos de digimons então podemos utilizar este corpo para lutar. Essa deve ser a sensação que o meu pai sente desde que virou digimon.

— Certo.

Mia nadava o mais rápido possível até que foi encurralada pelo monstro. Quando ele estava para esmagá-la, dois poderes o atingiu.

— Impmon?

— Sou o Paulo.

— Ah não, você também virou digimon.

— Tenta atacar ele.

Mia conseguiu soltar um choque certeiro e confundir o monstro. Saiu da água e correu com os outros dois.

 

Do outro lado da ilha, Rose e Lúcia continuavam escondidas dos Kuwagamons. Ficaram dentro do tronco da árvore esperando que a horda de insetos fosse embora. Depois de alguns minutos, ambas foram ver e nada de insetos. Assim que botaram os pés para fora foram pegas de surpresa por um inseto ainda maior.

— Um Okuwamon! — disse Lúcia.

As duas correram enquanto o Okuwamon sinistro derrubava as árvores atrás. Um Tyrannomon apareceu diante das duas qye fucaram encurraladas.

— Vamos morrer!

— Calma, Rose. Temos que ser fortes.

Aiko soltou uma bola de chamas da boca que confundiu a visão do Okuwamon e assim caiu sobre o Tyrannomon. Ele saiu de trás de um arbusto e chamou as duas. O trio correu o mais depressa possível.

— O que está havendo? Por que eu virei Palmon?

— Acho que estamos num sonho ou ilusão.

— Tá, mas estamos sonhando o mesmo sonho?

— Não sei, Lúcia. Precisamos primeiro nos reunir com o Paulo e os outros.

Os dois monstros voltaram a sua atenção aos três que continuavam a correr.

...

Oliver chegou bem a tempo de impedir os vilões de prejudicaram os digiescolhidos, mas não podia fazer nada enquanto estivessem dormindo.

— Vamos lutar, Shoutmon!

— Isso aí, parceiro. Vamos acabar com esses caras.

Lunno e Sunno se intrometeram na frente, resolvendo ser os primeiros adversários dos dois.

— Um digiescolhido que eu nunca vi na minha vida... Quem é esse cara? — perguntou Impmon.

— É o Oliver. Ele seria um "sobrinho" do rei King, mas resolveu traí-lo.

— Você disse rei King? Quem é essa pessoa?

Miro olhou para o digimon com arrogância sem respondê-lo.

Lunno soltou vários ataques de um lado enquanto Sunno de um outro. O trojamon da lua soltava tiros parecidos com a Lua enquanto o Sunno soltava tiros parecidos com o Sol. Os ataques lunares congelaram as árvores, mas o fogo dos sóis derretiam e queimavam a floresta.

Shoutmon desviava com muita facilidade de todos os golpes.

— Shoutmon, use o microfone.

— Soul Crusher! — um poder esmagador saiu da boca do vermelho que foi ampliado pelo microfone.

Miro olhou para o seu digivice e calculou o poder total do ataque do Shoutmon.

— 3 milhões? Não esperava menos do querido Oliver.

Lunno e Sunno foram destruídos imediatamente. O próximo oponente era Psycodelicco.

— Cuidado, Shoutmon. Aqueles dois eram bem mais fracos, mas ele agora é muito mais forte. Espero que os domadores estejam bem.

...

Ainda no mundo do sonho...

O grupo de Paulo, Nashi e Mia saiu da praia, passou pelo campo e estava indo na direção dos outros. Viram uma forte explosão vinda do lado da floresta e deduziram que os demais estavam lá.

— Olhe lá. Aqueles três — disse Nashi apontando para uma igreja abandonada. Eles correram na direção deles.

— Quem são? — perguntou Rose.

— Impmon?

— Deve ser Paulo, aposto — falou Aiko.

O reencontro dos seis digiescolhidos. Eles conversaram sobre os acontecimentos que culminaram na situação atual de cada um deles.

— Eu acho que deva ser um sonho. Não pode ser real. Todos nós fomos pegos de surpresa. Ninguém se lembra exatamente o momento exato da nossa transformação — disse Aiko.

— E pensar que foi tudo culpa daquele tal de Marimo. Se eu pego ele, dou-lhe uma surra. — falou Paulo, irritado.

Um barulho balançou a velha igreja. O teto foi destruído imediatamente pelo poder destrutivo de MarineDevimon.

— Ah não, maldição. Esse cara novamente — praguejou Lúcia.

Os seis saíram da igreja e correram para fora. O monstro aos poucos foi se aproximando.

A situação piorou consideravelmente quando o Okuwamon e o Tyrannomon também apareceram. Eles ficaram completamente encurralados.

— Vai ser o nosso fim.

— Não fala isso, Rose. Vamos sair dessa.

— Falar é fácil, não é, Mia?

— Nossos ataques não são suficientes para derrotá-los — Paulo.

— Mas não estamos num sonho? Se for mesmo, não precisaremos nos preocupar — Lúcia.

— Acontece que eu não tenho certeza se isto é relmente um sonho — disse Aiko.

— Precisamos lutar — falou Nashi.

Os três digimons grandes estavam prestes a soltarem os poderes mais fortes.

...

Enquanto isso fora do pesadelo, Psycodelicco fez uma barreira poderosa para parar o Soul Crusher do Shoutmon e ao mesmo tempo repeli-lo. O parceiro de Oliver foi pego pelo próprio poder.

— Você está bem?

— Sim, parceiro. Esse cara deve odiar rock'n roll. Odeio gente assim.

O trojamon tentou usar o seu Psyco Nightmare contra Oliver. Uma sombra saiu dele e estava para atingir ambos. Oliver, porém, mexeu no seu digivice que fez com que Shoutmon brilhasse e girasse como uma bola, impedindo o ataque sinistro do vilão.

— Impressionante. Ele luta de igual para igual contra aquele monstro.

— Humph... Você é burro, digimon? Foi-se o tempo em que evolução aumentava o nível de dados dos digimons. Oliver pode fazer com que o seu Shoutmon fique tão forte que nem é preciso evoluir. 

— Como é possível?

— Melhor nem te responder. Provavelmente ficarão livres do Psyco Nightmare.

Miro se afastou do vidro em que Impmon estava para a sua própria segurança.

— Psycodelicco não passa de lixo, assim como todos os perdedores.

Shoutmon deu um chute no escudo de vidro do trojamon, quebrando-o em vários pedaços e chutando o rosto dele.

— Ótimo. Vamos terminar com isso.

Oliver mexeu no digivice e fez com que o microfone do seu parceiro virasse uma espada. Em pouco tempo Psycodelicco foi partido ao meio.

— Conseguimos!

Os tamers que ficaram encurralados no pesadelo, desapareceram antes de serem pegos pelos monstros.

Os seis começaram a brilhar e sombras negras saíram dos seus corpos. Miro ficou impressionado com a ousadia do seu ex-amigo.

— Você não tem escapatória, Miro. Melhor se render.

— Que piada de mal gosto. Seu Shoutmon usou tudo o que tinha para derrotar o trojamon. Veja, está tão exausto que nem consegue ficar em pé direito.

Oliver foi ajudar o seu parceiro que havia se sentado por causa do cansaço.

Paulo abriu os olhos, levantou-se desorientado, tocou-se no próprio corpo e viu os demais também acordando. Ele foi ajudar os seus companheiros. Logo os digiescolhidos acordaram e foram ajudar cada um seus parceiros.

— O que foi que houve?

— Aquele cara é um puto dum vilão. Ele e outros digimaus fizeram vocês dormirem até agora. E aquele garoto acho que é um domador e tá ajudando a gente — explicou Impmon.

— Ah! O rapaz que me salvou durante a luta contra a governadora. Lembra dele, Palmon?

— Lembro sim, Rose. É o garoto que a gente falou.

— Parece que você é nosso aliado. Tomara que sim — disse Nashi.

— Eu me chamo Oliver. Sou x-tamer.

— X-tamer? — indagou Aiko.

— Um novo tipo de domador. Eu equipo o meu parceiro para ficar mais forte, assim ele não precisa digievoluir tradicionalmente como vocês fazem.

Miro bateu palmas para todos eles em desdém. O esverdeado parabenizou pela força de vontade dos digiescolhidos em não terem caído na armadilha do Psycodelicco.

— Seu desgraçado! Eu vou arrancar suas tripas! Me larga...

— Espera, Paulo. Fica calmo — Impmon o puxava.

— Então vocês são o futuro do Digimundo? Que lamentável, patético. O líder de vocês agir como uma criancinha emburrada. Sim, eu sou mau porque eu quero. O exército negro da aranha voltará a dominar este planeta e a Terra também. Nem Oliver nem esses fracassados poderão nos deter.

— Miro, seu estúpido, desde quando você se tornou tão vil assim? Que eu me lembre você era o mais doce dos meus amigos...

— Oliver, Oliver... essa sua empatia ainda vai te matar, amiguinho. Lorde King vai conseguir tudo o que ele quer e muito mais. Enquanto vocês brincam de herói e bandido com esses governadores, ele está se apoderando dos code crowns aos poucos.

— Não acredito que ele pretenda soltar Yggdrasil de novo.

Os demais ficaram boiando naquela conversa sem sentido. Os dois pareciam se conhecer há muito tempo e o assunto da conversa era inédito para o grupo.

— Shadowking Aranha vai governar este planeta e a Terra de fato. Para que isso aconteça perfeitamente ele deixou que o velho Matsunaga pudesse distrair os digiescolhidos enquanto ele trabalhava nos bastidores. Hahahaha. Vocês são muito ingênuos.

Ele retirou uma guitarra de dentro do seu digivice negro e começou a tocar uma música bastante alta. Logo o som das trevas subiu ao alto da ilha Domo e destruiu a proteção no céu, fazendo o ar de fora entrar de uma vez, e assim uma forte ventania surgir.

— O que foi isso? O que ele fez? — perguntou Mia.

— Essa não. Ele vai usar aquele poder...

— ACORDE PERFEITO!!!

Um raio preto saiu da guitarra e fez surgir uma distorção do espaço em forma de furacão. Três raios caíram perto dali com três digimons materializados.

— Não pode ser. Esse cara materializou aqueles digimons dos nossos sonhos — falou Aiko.

Okuwamon, Tyrannomon e MarineDevimon apareceram agora no Digimundo real.

— Droga. Se o Shoutmon não estivesse fraco.

— Por que o pânico? Eles são apenas três — falou Lúcia sem ver o NPD deles.

Tyrannomon = 1.400.000

Okuwamon = 2.030.000

MarineDevimon = 2.550.000

— HEEEEINNN??? Como digimons comuns são tão poderosos assim? — indagou Rose.

— Por que eles não são digimons como vocês conhecem. Eles não possuem núcleo, portanto são artificiais e sem vida. Verdadeiras máquinas de matar sem sentimentos. O único e verdadeiro propósito para os digimons.

— Esse cara... Pois bem, podemos vencer se evoluirmos. Esses monstros tocaram terror naquele pesadelo, mas será diferente a partir de agora. — Paulo tomou a iniciativa para conduzir a batalha.

— Palmon digievolui para... Togemon!

— Betamon digievolui para... Seadramon!

— Agumon digievolui para... Geogreymon!

— Kotemon digievolui para... Dinohumon!

Os quatro lutaram contra os três monstros artificiais criados por Marimo. Por um tempo foi difícil manter aquela batalha pelo nível dos vilões, por isso eles apelaram para o nível perfeito.

— Togemon superdigievolui para... Lilimon!

— Seadramon superdigievolui para... MegaSeadramon!

— Geogreymon superdigievolui para... RizeGreymon!

— Dinohumon superdigievolui para... Knightmon!

Os três monstros atacaram com força total, mas os parceiros dos domadores, em fase perfeita, conseguiram parar os golpes poderosos.

— Tsc... Quanta sorte vocês têm?

— Isso não é sorte, Miro. A força da amizade entre eles e os seus digimons é que supera qualquer coisa. No entanto, um sujeito que diz que odeia os digimons nunca vai entender o que é isso.

— Oliver e sua empatia...

MarineDevimon lutou contra o MegaSeadramon por um momento, mas não conseguiu suportar ao ataque elétrico da cobra oceânica. Tyrannomon sequer fez cócegas em RizeGreymon, e Lilimon com Knightmon conseguiram parar os ataques cortantes do inseto Okuwamon.

— Vencemos! — comemorou Rose.

Marimo começou a rir descontroladamente da cara de todos os digiescolhidos. Nem mesno o seu ex-amigo entendeu o que se passava em sua cabeça.

— Não me comparem com os inimigos que já enfrentaram. Oliver, fique sabendo que isso não terminou. Tenho mais uma coisinha que o meu Acorde Perfeito faz.

A guitarra preta com o digivice preto na ponta dela novamente tocou, criando o raio preto que alcançou os três monstros e os transformou em dados de vírus. O dados começaram a se juntar no céu.

— Que sensação é essa? Estou como se tivesse tremendo — disse Paulo.

— Miro, pare com isso! Pare!

Uma nova forma de vida artificial, mas muito poderosa, apareceu no céu da ilha Domo. Os raios rasgavam as nuvens, distorcendo o espaço. Uma criatura na forma extrema apareceu para enfrentar os digiescolhidos.

— Essa não. É o Deathmon!

— Deathmon? — indagou Paulo.

— É uma criatura que pode apagar dados muito facilmente. Sejam cautelosos — respondeu Oliver.

— HAHAHAHAHA! Olhe, meu amigo Olie, olhe. Meu digimon é extremamente poderoso.

DIGIMON: DEATHMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: MEGA

NPD: 5.000.000

Os digiescolhidos realmente precisariam manter alguma cautela, pois cinco milhões não era para qualquer um, e com a explicação de Oliver aí ficaria mais complicado derrotá-lo.

— Não sou como os fracotes desses governadores que vocês enfrentaram até hoje. Deathmon, eu quero que demonstre o seu grandioso poder. O meu poder... o poder da guitarra das trevas.

Com um toque no fio da guitarra, Marimo conseguiu manipular o digimon. Deathmon voou o mais alto e soltou uma rajada de energia do olho. Os heróis se afastaram, mas ainda foram pegos pela onda de choque. O raio atravessou a ilha Domo, atingiu uma montanha inteira e incinerando a mesma. A visão de um buraco enorme — buraco esse que dava para ver ao fundo o Digimundo — assustou pra valer os heróis. Oliver em especial, porque nunca viu Miro ficar tão poderoso.

— Vamos sair desta ilha chechelenta e irmos à terra firme — ele estava nas costas de Deathmon.

A ilha Domo caiu no meio de um lago perto de uma plantação de arroz. 

Deathmon... o próximo obstáculo para os digiescolhidos derrotarem.

Continua...


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