D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 136
O resgate dos brinquedos


Notas iniciais do capítulo

E mais uma vez demorei. Desculpa, gente. Não fiquem zangados. Aproveitem bem o capítulo.



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Astamon e Pharaohmon encontraram nada mais nada menos que Shadowking Aranha, o chefe supremo do exército negro. O rei estava sobre um Dokugumon que estava sobre um monstro escorpião gigante.

— Vão aonde?

— Quem é esse humano? — perguntou o governador.

— A pessoa que eu te disse. A pessoa que iríamos derrotar.

— Ah, eu sabia que algo estava acontecendo. Mesmo que o sumo-sacerdote não acreditasse, eu sabia que você tentaria me trair. Eu te conheço, Astamon, sei quem você é. A sua natureza humana é tão previsível.

Pharaohmon ameaçou atacar o homem, mas Astamon impediu. Ele estava de cabeça baixa, sem saber o que fazer.

King dispensou os monstros. Caminhou para perto dos dois digimons.

— Você não se meta no assunto de família entre nós dois. Enquanto perde tempo nessa brincadeira de criança, os digiescolhidos estão invadindo aquela ilha.

Pharaohmon saiu imediatamente dali.

— Fufufufu. O seu amiguinho é forte, mas comigo não daria para o cheiro. Foi por isso que evitou que ele avançasse, não foi? Nunca pensei que se importasse com os outros.

King utilizou as suas teias para prender os braços e pernas do digimon, obrigou-o a ficar de joelhos. King iniciou uma série de socos no rosto e barriga de Astamon. Os golpes eram extremamente fortes.

— Pensou mesmo... que... me enganaria desta maneira medíocre?! Pensou mesmo que estaria um passo à minha frente? Esquece que eu te controlo? Você é meu. Se eu disser para lamber as minhas botas, você lambe.

Astamon foi espancado impiedosamente. Nada pode fazer com tamanha violência, apenas deixar o homem completar o serviço.

— Quando eu te pedi para preparar as ilhas, disse para ser mais rápido. Até agora foram cinco ilhas. Pensei que fosse mais competente.

— Invadir as ilhas dos governadores não foi fácil. Se está insatisfeito, faça você mesmo.

— Não preciso me expôr. Dois espiões meus estão aqui para acabarem o serviço. E eles acabaram. Um deles terminou ainda pouco na ilha do Chanceler. Um sucesso. Passou despercebido.

— Parabéns pra você.

— Ainda debocha! — Deu um soco nele que fez cair a sua máscara. — O que é isto?

King mexeu no casaco de Astamon e pegou uma pequena caixa. O rei logo percebeu que se tratava da Caixa de Pandora.

— Mate-me.

— Não, Astamonzinho. Você vai vir comigo para um lugar onde um grande acontecimento acontecerá. Neste lugar vai estar o meu mais novo Shadowlord.

— Isso... é loucura.

King amarrou Astamon até pelo pescoço e o levou embora.

...

Nashi e Crusadermon venceram a luta contra Galdino com uma relativa facilidade. Depois se concentraram em como sairiam da ilha Sand.

— Aquele golpe perfurante... foi demais! E o monstro foi destruído tão facilmente.

— Meu poder aumentou muito com a evolução mega. Acho que posso dar conta do governador.

— Agora o outro desafio será fazer a arca sair daquele buraco. Pode me levar para o convés?

Crusadermon levou Nashi para cima. Os dois caminharam até a cabine de controle. Apesar das tentativas, os dois se frustraram pois não conseguiram mover a arca. Depois que Galdino tentou fugir e a arca caiu, afundou no chão.

— Emperrou. Ela não quer sair.

— Colocou o cartão certo?

— Sim. O meu cartão relíquia poderia mover esta droga de navio, mas o problema está lá embaixo.

— Vou tentar empurrar usando a minha força bruta.

A arca tremeu imediatamente. Barulho de explosões foram ouvidas pela dupla. Nashi saiu da cabine, correu pelo convés e viu o que estava acontecendo. Vários capangas tentando destruir a todo o custo a arca de prata. SkullGreymons lançavam seus mísseis várias vezes contra a parede, os homens atiravam canhões e armas.

— Problema aqui.

— Quem são esses caras?

Enquanto isso, os digiescolhidos foram transformados em brinquedos, jogados num tipo de prisão com a única saída no teto. Seus corpos continuaram na jaula.

— Não acredito que você seja o tal Ogremon amigo de Leomon. — disse Rose.

— Amigo de Leomon o cacete! Aquele idiota ainda vai se ver comigo.

— E como você chegou aqui? — perguntou Palmon.

— Isso aconteceu há alguns anos. Leomon e eu fomos parceiros num restaurante de curry e de sopa numa outra ilha. Um dia uma pessoa parecida com um humano chegou pra mim e me ofereceu um serviço para fazer em nome do Chanceler. Eu não quis, esse cara me prendeu e me trouxe pra cá.

— Nossa, que triste isso — disse Arukenimon.

— Um ser humano no Digimundo? Será que ele se chamava Weiz? — sugeriu Lúcia.

— Não sei. Mas esse cara tinha certas atitudes estranhas e disse ser filho do imperador Lucemon.

Os digiescolhidos fizeram silêncio. A informação era novidade.

— Bom, não podemos ficar trancados aqui para sempre. Precisamos bolar um plano para sairmos e voltarmos aos nossos corpos — disse Aiko.

— Hahaha. Seu estúpido. Muitos tentaram, mas é inútil. Akenathon é muito poderoso para ser derrotado. Dizem que é impossível retornar ao corpo original.

— Besteira. Tem que haver um jeito para sairmos desta droga de calabouço.

Aiko verificou todo o local. As paredes eram de pedras maciças. Nada poderia passar por ali, exceto um digimon poderoso quebrar.

— Tive uma ideia — disse Lucas, olhando para cima. — Aquela porta é de madeira...

— E o que tem isso? — perguntou Rose.

— Preciso que alguém veja mais de perto.

— Tá, o problema é como iremos subir até lá — disse Mummymon.

Segundos depois, Mummymon foi escalado para subir até a porta e verificar. Ele estava como uma bola de vôlei, por isso era o único brinquedo a subir mais alto.

— Por que eu fui falar?

— Mummymon, vai lá e veja se a porta é de madeira, se tem algum ferrolho ou uma brecha.

Ogremon lançou a bola para cima. No primeiro lance, a múmia bateu a cara na porta e caiu quase desmaiado.

— Foi mal.

— Seu idiota, quer me matar?!

Ogremon tentou mais outra vez. Dessa vez foi com menos força. Foram uns três lançamentos.

— O que você viu?

— A porta era de madeira. Não é fechada por ferrolho pois está com uma brecha. Quando eu bati a cara, a porta levantou um pouco.

— Entendo. Tive uma ideia. Preciso que você me leve lá pra cima com o arremesso.

Lucas se equilibrou em cima de Mummymon e foram lançados por Ogremon. O menino empurrou a porta do alçapão e conseguiu chegar na superfície.

— Traz uma corda! — disse Rose.

— Esperem aqui. Eu vou trazer ajuda.

Ele saiu correndo pelo longo corredor da base.

Mia e Betamon conseguiram atravessar boa parte do deserto e chegar no perímetro onde o quartel general se localizava. Entre as dunas havia um oásis, dentro dele a base de Akenathon.

— Como conseguiremos passar pela segurança local sem a invisibilidade do Nashi?

— Estou morrendo de frio — disse Betamon.

Mia ficou deitada na areia, pensando em alguma estratégia para se infiltrar. Olhou a poderosa lua cheia no céu de brigadeiro.

— Olha aquilo.

Betamon apontou para um jipe skull que fazia uma ronda noturna na região. Apenas um soldado. A moça teve uma ideia. Lembrou do tempo que Emma ensinou a dirigir.

Minutos depois, o jipe apareceu de volta ao oásis. Os guardas viram dois capangas skull muito diferentes.

— Cadê o Dino? E quem são vocês?

— O Dino foi chamado pelo governador, senhor.

— Mentira. O mestre não saiu da base...

— Saiu sim. — Interferiu outro soldado. — Ele saiu faz mais de uma hora.

O capanga deixou os dois passarem. Mia e Betamon conseguiram se infiltrar. A cerca automática abriu.

— Uau. Eu me lembro disso quando enfrentamos KingEtemon, lembra?

— Mia, faz tempo. Lembro não.

— Deixa pra lá. Preciso tentar me comunicar com os outros.

A moça parou o carro perto do lago,  tentou por três vezes se comunicar via legacy, porém todas as tentativas foram fracassadas.

— Precisamos entrar logo antes que o governador volte.

— Ali, Mia.

Uma parede falsa holográfica. Os dois entraram por um caminho onde os serviçais de Akenathon entravam. Alguns objetos animados limpavam o local.

— Acho que estou vendo coisas. Os objetos estão vivos.

Objetos como guarda-roupa, geladeira, sapatos, manequim entre outros trabalhavam forçados por supervisão de um skull.

— Vamos lá, cambada de preguiçosos. O governador quer um brinco essas paredes.

— Eu... eu não aguento mais. Eu quero água.

— Cala a boca! Você é um maldito candelabro! Agora volte ao seu trabalho... Argh!

Betamon disparou um raio elétrico contra o skull e o apagou. Os cativos viram os dois heróis.

Kid Mummy jogava de videogame na sua sala quando um skull o chamou.

— Há algo de errado.

— Fala logo!

— O alçapão do calabouço estava aberto quando cheguei para ver.

— Merda... Estou tentando jogar enquanto o chefe Nitemare e o mestre Akenathon estão fora.

GAME OVER

— Acho que escaparam ou alguém que entrou.

— Os guardas lá fora acionaram o alarme?

— Não.

— Então? Ah, esquece. Vamos lá. Com este controle remoto as paredes daquele lixão vão juntando até esmagar tudo o que está lá dentro.Todos só estão vivos porque nem todos os digiescolhidos foram capturados.

O controle dourado pequeno estava sempre na mão do mordomo. Ele se levantou do sofá e saiu com os skulls para o subsolo.

Um porquinho cofre se escondeu na sombra do corredor para não ser pego. Uma aranha pousou na sua cabeça e o fez sair correndo. Lucas chegou a escada que dava acesso ao térreo da base. Antes de subir, porém, ouviu passos de pessoas. Escondeu-se.

Mia, Betamon e o candelabro chegaram ao subsolo.

— Mia, Betamon.

— Quem é você? — perguntou a moça.

— Lucas.

O rapaz explicou sobre a transformação que tiveram e os levou para o alçapão. Betamon eletrocutou um skull que fazia guarda. Mia abriu a porta e chamou pelos amigos. Os digiescolhidos se alegraram ao vê-la ali. Betamon pegou a corda que o candelabro deu e jogou para que os presos pudessem sair.

— Lá vou eu... ai, ai, ai! — jogaram Mummymon e ele saiu batendo nas paredes do corredor.

— Eu sou um carrinho e não tenho mão. E agora? — disse Aiko.

— Quem não tem mão, amarrem a corda. — explicou Mia.

Depois de Mummymon ser jogado, Aiko foi logo em seguida. Na sequência, Agumon, Rose, Palmon e Lúcia também subiram. Arukenimon foi a penúltima.

— Senhor, olhe aqui. — Um skull mostrou num tablet a filmagem de uma câmera no calabouço.

— Não pode ser! Esse malditos digiescolhidos se infiltraram mesmo!

— Chefinho, o que faremos?

—Esses... esses caras me deixaram puto. Eu vou morrer se o governador saber que os deixei vivos.

Kid Mummy apertou o botão do calabouço. As paredes começaram a fechar.

 

Os capangas de Nitemare chegaram na arca e lançaram uma forte ofensiva na tentativa de destruí-la. Nashi e Crusadermon olharam de cima o ataque.

— Fique aqui. Eu vou cuidar aqueles caras.

Crusadermon deu um pulo e caiu no meio dos capangas.

— Atirem nele!

As balas batiam na armadura rosa do cavaleiro, mas não causavam danos. Crusadermon correu rápido na direção dos inimigos, derrotando-os e destruindo os veículos. Os SkullGreymons lançaram os mísseis contra o digimon.

— Vencemos?

Crusadermon apareceu da fumaça e começou a atacar os skulls. Atacou boa parte dos inimigos e destruiu os SkullGreymons.

— Isso mesmo, parceiro. Acaba com todos eles.

Os skulls foram completamente derrotados. Os únicos que continuaram de pé resolveram fugir de uma vez por todas.

Nitemare sentiu que os seus capangas sofreram baixas significativas e que a pessoa com grande poder havia ganhado.

Nashi tentou outra vez fazer a arca funcionar. Crusadermon ajudou, empurrando em baixo. O transporte se moveu alguns metros e saiu do buraco.

— Conseguimos.

Crusadermon sentiu a presença de uma força muito poderosa se aproximando.

— Ele chegou.

A imagem de um Devidramon no céu estrelado. Nitemare se levantou e caiu perto do parceiro de Nashi.

— Um digimon em pé, vários soldados derrotados. A sua sorte acabou.

...

Base Secreta do Gennai

Uma mulher que cuidava dos ovos digimon apareceu para Gennai e explicou que o ovo de Hagurumon havia chocado. Momento depois, trouxe o pequeno digimon bebê nos braços. O minúsculo Choromon.

— Que gracinha, não é?

— Espera... Com quem eu deixo? Não posso olhar esse digimon.

A enfermeira não deu ouvidos e saiu. Gennai foi até Slash e deu o bebê para ele segurar. 

— O parceiro digimon de Ruan. Você precisa encontrar o Paulo e entregá-lo.

— Sabe onde Ruan está?

— Parece que ele voltou para a Terra. Ainda não sei o que aconteceu, talvez ele tenha sido persuadido por alguém mau.

Slash foi para uma sala em que os dois Monodramons conversavam. O homem entregou Choromon para o parceiro de Paulo.

— Quem é esse?

— Um dos digiescolhidos perdeu o parceiro na luta contra os governadores e se ausentou. Quando eu te salvei, havia pego o ovo deste digimon. Agora ele nasceu, você precisará encontrar o Paulo e dar ele.

— Quando eu vou poder sair daqui?

— Em breve. E só para te animar, aquele esconderijo do Weiz não existe mais. Paulo acabou com aquilo.

Gennai foi procurar por Linx por toda a base, mas a mulher desapareceu. Saiu da árvore gigante e foi para o grande lago à frente e perguntou aos marinheiros.

— Viu a Linx?

— Há dez minutos que ela pegou um barco e saiu. Disse que ia para uma missão muito importante.

Linx pegou uma lancha, saiu da base. Desceu à outra margem e viu a grande árvore que era a base secreta. Foi embora.

 

No acampamento militar do governo, Weiz usou toda a sua inteligência para procurar a atual base secreta de Gennai. Um supercomputador instalado numa casa fazia trabalho de rastreamento.

— O que está havendo? — perguntou Lady B.

— O programa está fazendo a triagem dos locais de uma grande região do continente. Em poucos minutos podemos achar algo.

Cranos ficou do lado de fora da casa.

— E agora?

— O programa tem cerca de 2 terabytes de potência. Vai achar locais do continente onde é longe da civilização, mas com muito movimento. Dependendo do lugar... Terminou.

Três lugares foram marcados no mapa virtual. O vilão escreveu as coordenadas, latitudes e longitudes, num caderninho e foi procurar em outro computador.

— Você consegue.

O primeiro local ficava no litoral. O segundo no deserto e o terceiro numa floresta.

— Tem imagens de satélite da terceira localização?

— Vai pular logo para a terceira?

— Intuição, querido. Fique pronto para receber as imagens.

Lady conversou no rádio com membros do governo. O satélite que orbitava o planeta ficou sobre o exato local. As imagens foram reveladoras.

— Uma árvore gigante no meio de um lago? Na época em que eu trabalhava para eles, nunca conheci esse lugar.

— Olha lá. Nosso garoto acabou de sair.

No zoom que o satélite deu, Gennai apareceu conversando com outra pessoa.

O exército liderado por Cranos partiu para a região da base secreta.

...

Palácio de Gelo

Chanceler ficou observando a cidade da sacada do seu quarto. A neve caía, mas não comprometia o seu momento de concentração.

— Senhor, ela quer falar contigo — disse o mordomo.

O vilão foi para as partes mais profundas da montanha e entrou na parte da masmorra. O mordomo e ele chegarem em frente a cela da princesa Ranamon.

— O que você quer? — o lobo digimon olhou ao redor da cela.

— É verdade que você matou o meu pai?

— Ele não era o seu pai, garota. Sabe perfeitamente que digimons não possuem pais.

— Ele me criou.

— Ah sim. O rei das terras geladas. Aquele velho morreu por besteira. Quer saber a verdade? Seu pai sequer era digimon, era humano. Ele era um daqueles humanos adultos que decidiram ficar no Digimundo, tipo como a rainha das amazonas. Enfim, a minha base era numa ilha distante. Sempre tive o desejo de viver numa terra gelada, mas Weiz sempre me impedia e, naquele tempo, o imperador ainda vivia na Terra. Um dia, alguém apareceu pra mim, querendo que eu fizesse uma troca. Eu passaria o maior número de informações possíveis do governo e do imperador em troca de um reino gelado.

— Meu pai morreu por uma troca? 

— Nunca entendi o desejo dela. Simplesmente me ajudou a conquistar o reino gelado e assim formei Capitólio. Nunca soube o motivo dela ter pedido as informações do governo.

Ranamon ficou arrasada com a revelação do Chanceler.

Enquanto isso, alguns hunters foram derrotados. A pessoa que fez isso era Panjyamon. Estava preparado para resgatar a princesa das garras do Chanceler.

 

Reino Gelado - Antes da ascensão do Chanceler

Panjyamon lutava na arena contra outros digimons. Venceu todos e se consagrou campeão. O rei bateu palmas e concedeu uma medalha pela bravura.

O rei Dom era um antigo explorador de tesouros. Humano, ele conseguiu entrar no mundo digital por uma falha na fenda do espaço na câmara de um templo Maia. Conheceu Gennai e desde então tornaram-se amigos.

Com a ajuda de Gennai, ele recebeu a missão de ajudar os digimons da terra do norte. Com o tempo, o ambiente hostil virou um reino médio e desenvolvido. Dom foi entronizado e virou guardião daquele lugar. Muitos digimons tentaram roubar aquelas terras, mas sempre perdiam. Até mesmo Piedmon tentou, sem sucesso.

— Você, Panjyamon, pode cuidar da minha filha?

— Será uma honra.

Panjyamon virou o segundo tutor da princesa Ranamon desde então.

O rei Dom nunca pensou em viver para sempre. Envelheceu como todos os humanos. Virou um ancião com uma longa barba branca. Usava um casaco branco para inverno, além de um cajado de ouro.

Dias depois, Panjyamon e Ranamon tornaram-se amigos. Nesse mesmo dia, o exército de Merukimon invadiu o reino.

...

Enquanto isso...

Os soldados do governo mundial conseguiram se infiltrar na floresta da base. Eram como fuzileiros.

— Armadilha número quinze desligada — disse um, cortando um fio que dava para uma bomba numa árvore.

Dois caças sobrevoavam a região. Os pilotos não conseguiram ver a árvore gigante.

— Senhor, não conseguimos visualizar a base.

— Claro que não, por isso é uma base secreta — disse Cranos.

Os três vilões estavam a bordo de um dirigível com turbo. Weiz explicou que a tecnologia para esconder o lugar era a mesma que da antiga casa da sua irmã.

— Tem como fazer essa invisibilidade sumir? — perguntou Lady.

— Força bruta.

Cranos abriu a porta do dirigível e pulou. Ele flutuou no ar enquanto acumulava poder. Soltou uma poderosa energia que explodiu parte da floresta. A barreira invisível quebrou, mostrando ser um domo. Logo começou a rachar.

Gennai e os outros sentiram um forte tremor. O teto da barreira se despedaçou e virou dados. Correu para dentro da base.

— O que está havendo?

Um soldado mostrou a filmagem em tempo real. As forças do governo entraram no território da base.

— Não pode ser.

Continua...


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Notas finais do capítulo

A expressão céu de brigadeiro significa céu estrelado, sem nuvens. Brigadeiro aqui é a alta patente da aeronáutica, não o doce kkk



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