D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 130
Decreto! Digimundo sitiado


Notas iniciais do capítulo

Última postagem antes do fim do ano... (apesar de eu editar só no dia 1°, mas disfarça).

Espero que tenham um bom ano de 2018 e uma boa leitura.



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Phelesmon finalmente conseguiu superar o máximo do seu poder. Absorveu os dados de Leviamon e assim teve a sua força aumentada drasticamente. Logo em seguida apareceu diante de todos no país de Vênus.

— Ele precisa saber que foi enganado.

— Paulo, é muito arriscado ficar aqui. Vai encontrar um local seguro para se esconder. Eu sou o único que pode pará-lo.

A aura negra se espalhou, causando uma onda de choque impressionante. O digimon liberou tanta energia do seu corpo que arrastou as casas ao redor. Todos tiveram que correr para um lugar seguro, porém também foram arrastados pela ventania.

— O que faremos? O chefe Tactimon foi embora.

— Vamos fugir!

Os soldados restantes não ficaram para continuar a guerra. Depois da derrota de Leviamon e Sanzomon, eles ficaram desfalcados e sem liderança. As amazonas que ainda estavam lutando também resolveram correr.

A força de Phelesmon era tanta que até o chão foi arrancado e jogado para bem longe. A destruição de um país já arrasado por uma guerra. O único que permaneceu de pé foi Beelzebumon.

— Odeio vocês. Vou te matar e Paulo também. Desta vez não haverá alguém para salvá-los!

— Você está fazendo algo que vai se arrepender depois. Paulo não tem culpa por você ter sido abandonado. Eu fui um egoísta. Se quiser,  ponha a culpa em mim.

— Mentira! Mentira! Mentira!

Ele partiu pra cima de Beelzebumon e deu um soco. O herói foi lançado por vários metros. Phelesmon não deu descanso algum.

Petermon retirou um pedaço de concreto do caminho e ajudou os demais na fuga. Nashi e LinK sentiram falta de Paulo.

— Droga. Ele voltou pra tentar convencer Phelesmon — disse Nashi.

Petermon pediu para que eles prosseguissem. Estava com o gravador em mão. Teria que aproveitar a oportunidade para revelar toda a verdade.

Enquanto isso, Phelesmon reuniu o máximo de poder das trevas ao levantar os dois braços. Arremessou o globo na direção de Beelzebumon, que teve a coragem de parar com as duas mãos.

— Não vai viver pra contar história!

— Idiota. Eu tô tentando te contar a verdade, mas você parece que teve o cérebro lavado. Weiz mentiu pra você!

Ele não quis saber de conversa. Soltou vários raios de energia na direção do oponente.

Paulo chegou enfim para tentar convencer o parceiro de que havia sido enganado.

— Paulo.

— Monodramon...

— PHELESMON!!! Agora eu sou outro. Tudo graças a você.

— Foi enganado por Weiz. Estou aqui para provar.

— Não vai me enganar, moleque. — Ele voou na direção de Paulo, mas Beelzebumon o impediu. Segurou-o por trás.

— Presta atenção! Não vá achando que eu vou deixar encostar no meu filho só porque está descontrolado.

— Me solta!

Phelesmon brilhou tanto que causou uma explosão. Beelzebumon foi parar longe. Não havia tempo. Phelesmon quis dar o soco que mataria o seu próprio parceiro.

— Pare! Por favor, amigo — disse Petermon.

— Nem mesmo você vai me dissuadir, amigo. Esse Paulo merece tudo o que fez comigo. Agora é a hora de acabar com tudo.

— Ouça isto...

— Sai pra lá, Petermon! — O mais forte deu um empurrão no ar que fez o menor cair. O gravador caiu no chão, despedaçando todo.

— Não pode ser — lamentou Paulo ao ver a sua única chance ter sido destruída.

— Agora não tenho mais nenhum obstáculo.

— Se quer me matar, vem com tudo. Eu não me importo se eu morrer aqui e agora pelas suas mãos.

Deu um raio nesse momento. Paulo misturou suas lágrimas com os pingos da chuva em sua face. Phelesmon hesitou por alguns segundos. Viu o rosto do humano. Por dentro estava sentindo pena, mas queria terminar o serviço.

— Vai morrer!

Ele correu na direção de Paulo e deu um soco. Beelzebumon não conseguiu chegar a tempo para impedir. Nashi e os outros também viram.

O rosto de Paulo ao Phelesmon acertar Petermon em cheio foi de surpresa. Jamais imaginava que o loiro ficaria na frente dele.

— Seu tolo, por que se meteu na minha frente?

— Não podia deixar que ele te ferisse... Phelesmon é um digimon bom, mas que foi enganado a vida toda pelo Weiz. Você precisa... perdoá-lo, Paulo.

— Não devia ter se metido na frente. Idiota — lamentou Phelesmon.

— Ele se arriscou por minha causa, Phelesmon. Você que foi o enganado a vida inteira. Weiz sabia de tudo e aproveitou para te persuadir ao mal. Ele foi para a Terra e tentou me matar lá. Mesmo sabendo que eu era o seu parceiro, ajudou ele, não foi?

O demônio ficou sem palavras.

— Não, não, não. Quer me enganar. Mas vai ter volta!

Beelzebumon usou o seu canhão e assim acertou Phelesmon em cheio. Não o perdoou pela tentativa de ferir Paulo. O demônio ficou ferido pela primeira vez e teve os dados que roubou vazados.

— Droga. Estou ficando fraco.

— Petermon?

Ele ouviu Paulo falar alto. Seu melhor amigo, Petermon, havia morrido nos braços do digiescolhidos. Ele tentou até a última consequência para que os dois parceiros voltassem. Infelizmente isso não se tornou realidade. Beelzebumon se juntou a Nashi e os outros.

— Ele morreu mesmo? — perguntou Knightmon.

— Sim. Ele morreu tentando me proteger. Tentou que eu voltasse ao meu parceiro. Parece que ele não conseguiu.

Phelesmon viu o amigo morrer. Não conseguiu se controlar. Aquele golpe era para Paulo.

— Ele se arrependeu? — perguntou LinK.

— Recentemente eu descobri que tinha um digimon como parceiro. Desde esse dia, eu sonhava em como ele era, a sua aparência. Fiquei pensando se ainda estava vivo, se era forte, se estava bem alimentado. Passei noites mal dormidas só pensando em te encontrar. Mas parece que os meus sonhos não passavam de fantasia. Weiz realmente fez o seu trabalho perfeito. Pode ir. Não precisa mais voltar e querer ser o meu parceiro. Nunca tivemos nada em comum, não é? Agora está livre. Só não queira me procurar, porque a partir de agora eu que não quero te ver nunca mais.

— Paulo... é o teu digimon...

— Não, LinK. Ele fez uma escolha, eu fiz a minha e Petermon a dele. Não tem por que dessa falsidade. Não quero mais saber dele.

Phelesmon ficou sem palavras. Apenas voou rapidamente e foi embora sem olhar para trás.

— Não vai se arrepender depois? — questionou Nashi.

Paulo não respondeu. Apenas ficou segurando o corpo de Petermon, que estranhamente não desapareceu.

Phelesmon continuou voando para bem longe. Ainda não acreditou que matou o seu melhor amigo. As advertências que tomou dele... Será que é verdade? Será que Weiz o enganou por todo esse tempo? Ele foi tirar a prova.

...

— A Lua Cheia deve ter alguma importância. É isso. Vou investigar — disse Freddy.

— Não vai ser fácil. Qualquer informação relevante, teremos que entrar na cidade — respondeu Dorulumon.

Jin ficou encostado numa árvore. Escutou galhos secos quebrando. Acordou Goburimon e Mushroomon e rapidamente apagaram a fogueira.

Freddy recebeu uma mensagem de Jin. Eles voltaram ao acampamento e logo ficaram atentos.

— Que foi?

— Acho que tem alguém nos espionando.

Dorulumon sentiu o faro de inimigos. Informou que algo de ruim estava prestes a acontecer.

Uma flecha atingiu o tronco de uma árvore, obrigando os digimons a evoluírem.

— Acho que fazem parte dos Hunters. São caçadores que o Chanceler contrata pra combater os resistentes.

— Estão por toda a parte — disse Gokuwmon, segurando o bastão.

Uma lança atingiu o chão. Dorulumon pediu para que os garotos subissem em suas costas. Gokuwmon foi o único que permaneceu em pé.

— Vamos para a vila da resistência. Eles nunca poderão entrar lá.

Entre as árvores e a neve, um bando de seres vestidos com pele apareceram. Seus rostos eram cobertos por uma máscara que deixava apenas os olhos à mostra. Correram no encalço dos digiescolhidos.

Dorulumon corria com dificuldade, pois sua pata doía. Mesmo assim ainda tinha velocidade para fugir. Numa parte do trajeto entraram em campo aberto e logo uma fenda ou canyon. Dorulumon deu um pulo bem alto, em seguida Gokuwmon. Conseguiram ir para o outro lado.

— Conseguimos — comemorou Jin.

— Não cantaria vitória agora.

Os Hunters ficaram na beira do penhasco. Alguns pularam na direção dos digiescolhidos, mas foram impedidos por Gokuwmon. Eles caíram no abismo, mergulhando num rio ao fundo.

— Avise ao general Tactimon que alguns humanos invadiram a ilha pela floresta Zrvyk.

— Senhor, isso é tão importante assim?

— Acho que são digiescolhidos.

Os demais membros ficaram chocados. Era impossível uma invasão assim acontecer, sobretudo quando os invasores são os próprios digiescolhidos.

Palácio de Gelo

Tactimon arrastou Ranamon para dentro do salão do trono. Merukimon deu as boas-vindas para a garota.

— Foi muito estúpida quando decidiu sair da ilha sem o meu consentimento. Soube que andou com um grupo de piratas e se aliou aos digiescolhidos. O que pensava?

— Eu quero que eles entrem aqui e destruam esse seu sorriso cínico. Quatro governadores foram derrotados. Quanto tempo você acha que vai durar?

— Essa tua obstinação é uma marca registrada da linhagem do seu pai. Ele foi obstinado no dia que morreu. O que pensa que aqueles humanos farão comigo? Se eu quiser, posso derrotar os outros governadores com metade do meu poder. Sou diferente deles, meu bem. Minha força é insuperável.

— Será?

— Soube também que o seu amiguinho tutor está junto deles. Foi ele que enganou GrandLocomon em Linux, não foi? Tactimon, coloque-o na lista de procurados.

— Sim, mestre.

— A recompensa cresce se for capturado morto. Hahahaha.

Tactimon levou Ranamon para a torre onde vivia trancada e inibida dos seus poderes.

ILHA DEEP

No presídio de segurança máxima na ilha Deep ficavam os piores opositores ao governo mundial. Esta é a penúltima ilha e uma das três no plano de fusão proposto pelo imperador. Um lugar onde não há alegria, nem dia, nem amor. Governada pelo Megido.

Piccolomon estava preso desde que salvou os digiescolhidos das garras do Chanceler. Estava comendo a ração dada pelos agentes — monstros negros sem rostos — numa sala cheia de detentos. Dali soube que o a Suprema Corte decidiu eliminar todos os prisioneiros independente da acusação. 

— Mestre, os três juízes mandaram um importante comunicado. As execuções ocorrerão nos próximos dias.

— Eu fui chamado por Merukimon ainda hoje. Acho que essa reunião especial vai me responder tudo.

Megido tinha forma de dragão com braços, mas sem pernas. Sua silhueta aparecia entre o fogo.

A nova lei foi imediatamente votada no Congresso e por unanimidade foi aceita. Chanceler deu a ordem. Todo o planeta Digimundo estava em estado de sítio.

As cidades foram invadidas por soldados do governo. Os soldados das outras ilhas restantes resolveram se unir e assim formar uma grande aliança militar. Cidades inteiras foram tomadas, digimons que não concordavam foram presos.

— Por que vão apreender o meu navio? — perguntou Capitão Hookmon.

— Ordem Absoluta. Ou dá o navio ou vai preso.

Cidades portuárias também foram tomadas. A cidade de Iso, ponto de partida dos adolescentes antes de embarcarem no navio de Hookmon. A ilha Comic Con, onde Ruan e Hagurumon ficaram. A Vila Wonderland onde personagens do País das Maravilhas ficavam. Cidade River onde havia o Hotel Cortez, e muitos outros lugares visitados pelos digiescolhidos no passado.

...

Laboratório de Weiz

Darc'mon abriu a cela e pegou mãe e filho. Diana perguntou para onde estavam sendo levados, mas a digimon continuou calada. Eles foram para o laboratório onde Weiz já estava pronto.

— Onde nós estamos?

— Este espaço é onde a mágica vai acontecer. Aqui que eu vou apagar a mente de vocês, assim esquecerão que Gaia existe.

— Mamãe, do que ele fala? Eu não quero esquecer o meu pai.

— Filho, calma.

Gary começou a ficar nervoso. Ficou tão nervoso que não escondeu de ninguém que podia se transformar num digimon. Sua aparência era bem peculiar: da cintura para baixo aparentava ser de animal como um bode com pelos marrons e suas pernas protegidas por armadura; da cintura para cima continuou com a mesma aparência só que agora com cabelos brancos espetados, chifres na cabeça, marcas pelo corpo, luvas nas mãos e um cachecol vermelho no pescoço.

Weiz não esperava por essa, muito menos Diana. Ela jamais soube dessa transformação do filho, apesar de ter as suas suspeitas.

— Na minha mente você não entra.

— Darc'mon, proteja-me.

Ela ficou na frente de Weiz. Logo Gary puxou a mãe para fora do laboratório, quebrando parte da parede.

— Avise aos seguranças. Quero saber direitinho como é essa forma do meu sobrinho.

— Sim, senhor.

Diana seguiu Gary até a porta de saída. O garoto pediu para ela se afastar. Um soco foi suficiente para derrubar a parede.

— Parem. Vai ter que passar por cima do nosso cadáver — disse Dracmon.

Gary estalou os dedos. Dracmon e Betsumon deixaram os dois passarem. Dracmon correu para acionar o alarme de toda a montanha. Nos andares inferiores, os digimons que trabalhavam logo ficaram sabendo do perigo.

Lady B. apareceu no momento do alarme. Ela não deu muita atenção para isso e subiu pelo elevador.

— Seus estúpidos. Por que não impediram eles?

— Ficamos com medo. O garoto é mais forte que a gente — disse Dracmon com medo.

— Pelo visto está com problemas.

— Está numa hora péssima. Minhas duas cobais fugiram.

— Posso ajudar na busca. Enfim... Matsunaga quer uma resposta agora.

Weiz olhou para Lady B.

Diana ficou cansada de tanto correr e pediu para o filho parar. Entraram num quarto onde servia de depósito.

— Pode me dizer desde quando faz isso?

— Desde que eu comecei a ter pesadelos. Acordava assim.

— Ah! Agora me lembro quando gritava no seu quarto. Eu nunca pensei que você viraria dessa forma. Parece que os genes do seu pai lhe permitem ter poderes.

— Estou com fome.

— Temos que sair daqui logo.

Phelesmon conseguiu chegar rapidamente ao laboratório. Ele foi impedido por Darc'mon de ter acesso ao homem.

— Estamos com um problema. O chefe está em reunião com alguém muito importante. Nem mesmo você está autorizado.

Ele saiu do laboratório e ficou sentado perto do cume da montanha. Utilizou a sua audição apurada para escutar Weiz conversando.

— Ele virou digimon?

— Assim como você. Eu não poderia imaginar que aquele moleque se transformaria.

— Nenhum dos seus capangas podem pará-lo?

— O imbecil do Phelesmon saiu. Maldita hora que eu decidi enganá-lo. Não passa de um atrapalhado igual o Dracmon.

Ele ouviu a conversa de Weiz. O susto foi grande ao ouvir que foi usado esse tempo todo. Então o que Petermon falara foi a mais pura verdade.

Uma explosão. Weiz e Lady B. foram pegos de surpresa por uma explosão na sacada da montanha. Uma parte da base caiu sobre a floresta.

— O que está havendo? É o moleque que fez isso? — disse Weiz assustado.

Dracmon, Betsumon e Darc'mon foram lançados contra a parede. Phelesmon estava emanando ódio. Onde ele tocava pegava fogo. A sala, as mobílias, a cortina vermelha, tudo ficou pegando fogo.

— Você?

— Weiz. Então é verdade que me enganou, não é?

O homem correu na direção do corredor que dava ao elevador, mas foi capturado pelo digimon e encostado na parede.

— Quem te disse essa mentira?

— Você é que mente! Eu ouvi o que estava falando. Sobre se arrepender de ter me usado. Se for verdade, eu fiz a pior coisa que é ter matado o meu amigo.

Weiz andou para trás e encostou-se na parede. Sem saída, ele revelou toda a verdade.

— Oh sim, eu te enganei mesmo. Tudo o que você sabe sobre o Paulo é a mais pura mentira. Eu fiz com que o odiasse para aniquilá-lo. Seria a minha vitória, mas parece que alguém conseguiu abrir a sua mente.

— Eu matei o Petermon. Paulo agora me odeia. Como pode ter feito isso comigo?

— Venha comigo. Mesmo que me mate, não há como voltar atrás. Continue comigo e eu o recompensarei.

O digimon ficou furioso com o cinismo do humano. Segurou-lhe pela gola da camisa.

— Solta ele — disse Lady B.

— Quem é você? Saia daqui. Preciso matar e assim poupar o Paulo de mais sofrimento.

— Não vou pedir outra vez.

A mulher deu um empurrão em Phelesmon que foi arremessado para o elevador. Ele destruiu tudo e caiu no poço.

— Obrigado por me salvar.

— Vai me dever muito.

— Pode com ele?

— Vai ser mais fácil do que roubar doce de criança — ela retirou o casaco preto e deu um pulo no poço.

A curta batalha entre Phelesmon e Lady B. deu a vitória para a mulher. Com um poder absurdo, ela conseguiu ficar acima do demônio. Nada poderia ser feito para salvar Phelesmon de uma derrota humilhante e dolorosa. Seus dados vazavam com os vários cortes que levou.

— Do pó vieste, ao pó voltarás — ela estava segurando Phelesmon pelo braço e o largou numa queda de quase cem metros para a cachoeira da montanha. O parceiro de Paulo caiu derrotado e desapareceu entre as águas torrenciais.

...

País de Vênus

Apesar da chuva ficar ainda mais forte, Paulo continuou no chão segurando Petermon. Ele pediu para ficar alguns minutos sozinho a fim de refletir.

Mia chegou para os outros e deu uma notícia nada animadora.

— O Panjyamon se foi. Ele decidiu ir sozinho atrás da Ranamon.

— Ele não esperou pela gente. Quanta burrice — disse LinK.

— O Paulo está mesmo arrasado com o que houve.

— LinK. Eu queria ir até ele, mas tenho que procurar o meu digimon. Por favor, fique com ele.

— Claro.

Enquanto isso, Gaia ficou sozinho no alto de uma árvore. Ele pensava em como salvar a sua família das garras de Weiz.

Do outro lado do país, no bunker, Romena viu finalmente a sua mãe depois de tanto tempo. Mona-sama se emocionou ao ver a filha bem na sua frente.

E assim o país de Vênus sobreviveu para contar a sua história. O país da amazonas. O lugar mais fechado do mundo que se viu aberto ao ataque implacável dos vilões.

...

Palácio de Gelo

O mordomo foi ao encontro de Merukimon e anunciou a visita de dois dos governadores. Beelzebinho não foi encontrado e, aparentemente, abandonou a sua ilha.

— Ótimo. Mande-os entrar.

— Sim, mestre.

O primeiro a entrar foi o governador Major. O manipulador do fogo chegou ao encontro mais cedo, por isso esperou mais tempo.

NOME: MAJOR

DIGIMON: ANCIENT VOLCAMON

O Ancient Volcamon era enorme e vivia dentro de uma rocha vermelha com uma abertura que lembrava um vulcão.

O segundo a chegar foi o governador Megido. O governante mais poderoso atrás do Chanceler. Era o dragão da ilha Deep. Ele chegou com a sua imponência. Imponência essa de uma linhagem evolutiva de um Guilmon.

NOME: MEGIDO

DIGIMON: MEGIDRAMON

— Como podem ver esta é uma reunião de emergência. Agora saberão todos os detalhes da fusão definitiva de nossos territórios — disse o Chanceler com um sorriso no rosto.

A ilha de gelo se deslocou até se encontrar com a ilha Deep. Ambas se encaixaram como numa peça de quebra-cabeça. Depois esse novo território foi ao encontro da ilha de fogo. Agora os três territórios são um só e mais perigoso do que antes.

Fim do Arco


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Notas finais do capítulo

Próximo arco será ainda mais emocionante. Muita coisa boa lhes reserva para este ano de 2018. Eu vou tentar terminar de revisar o Luz vs Trevas e fazer o confronto contra o Chanceler. Deste arco não passa!

Feliz ano novo, de novo.



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