D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 13
Freddy é persuadido


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores que saudades de vocês. Eu sei que nesse mês de setembro as minhas fics estão fazendo falta, mas é que ocorreu uma desgraça com o meu computador e agora estou postando numa lan house e acessando a net pelo celular. Está difícil, mas vou conseguir superar essa crise horrorosa de ficar sem computador. Agora falando sobre o capítulo eu iria postá-lo dia 02 desse mês, mas foi nesse dia que o meu lindo PC pirou, então deixei para hoje mesmo. Espero que me compreendam e continuem lendo as minhas histórias. Até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/378661/chapter/13

CAPÍTULO 090

— Boa noite, rapazes. Que recepção calorosa essa. Deixe que eu me apresente, sou o Astamon — o homem levanta de uma poltrona branca na sala e vai andando até os dois.

— Ainda não me respondeu como entrou neste apartamento — disse Gokuwmon impaciente.

— Que tal uma mágica para acalmar os ânimos que estão à flor da pele — ele fecha as duas mãos, pronuncia algumas palavras inaudíveis e as separa saindo assim morcegos — Ops errei alguma coisa. Era para ter saído pombas, não morcegos.

— Acho que já ouvi falar de você — disse Freddy atrás do parceiro — é o Digimon que causou confusão lá naquela arena. Isso foi no sábado passado. Anteontem.

— Finalmente alguém que não seja vidente adivinhou algo por aqui. Sim eu sou aquele que fez um certo estrago nessa cidade. Porém eu fiz isso para o bem dos habitantes daqui — ele senta no sofá azul claro e põe os pés sobre a mesa de centro.

— Para o bem?! — bradou o macaco — Matou muitos inocentes por aqui e ainda tem a cara de pau de falar para o bem?! Por quê?

— Porque vocês são tão simplórios que não veem o que tem do outro lado do vidro. Vou dar um exemplo meu chapa. A questão é a seguinte: por aí nessas ruas existem vitrines de lojas em que ao andar pela rua você nem percebe o que há dentro da loja por causa desse tipo de material feito para o vidro. Você só observa o seu reflexo, seu limite é o vidro. Eu consigo enxergar o que tem mais ao fundo, eu consigo ver além do vidro, eu consigo entender o que está se passando, eu sei o que é o melhor para os digimons. Quantos anos você está vivo? Dois anos? Eu possuo várias gerações de anos. Os digiescolhidos trouxeram uma nova geração sim. A geração da subordinação, da hierarquia. Isso não pode continuar. Aqueles humanos e os parceiros deles fazem coisas escondidas que até os piores digimons duvidam.

— Eu não acredito. Não tem provas para confirmar o que está falando — retrucou Freddy.

— Se é provas que quer, eu vou lhe trazer. Só não a trouxe porque gosto de fazer as coisas aos poucos e lentamente. Tenho muita paciência. A pergunta é a seguinte: que tal se juntar a mim contra os digiescolhidos? — Freddy disse um não bem na hora e Gokuwmon ameaçou usar seu bastão para atacar.

Astamon retirou-se até a saída para ir embora. Antes, porém, parou e falou algo que deixou os dois no mínimo pasmos.

— Já vou, trarei a prova que pediu. Antes deixa eu dizer algo. Há muito tempo eu era parceiro de uma criança escolhida assim como você. Ele me dava carinho, me dava proteção, me dava consolo, me dava companheirismo e proteção. Éramos parceiros leais desde... desde há muito. Então, um dia, ele ouviu falar de outras crianças digiescolhidas e ficou com muita vontade de entrar para o grupo, como você. Então ele entrou para a equipe. No início era tudo muito bom, o companheirismo era evidente. Entretanto a boa relação dele com os outros foi esfriando quando ele mesmo viu os outros cometendo atitudes com requintes de crueldade. Um dia nós vimos os digiescolhidos espancando uma criatura que servia para um dos bandidos da época. Bom o coitado estava sendo massacrado antes de ser completamente transformado em dados. A expressão de pavor da criatura e o semblante do meu parceiro ficaram evidentes que estávamos no lugar errado. Um dia nós saímos da equipe e fizemos nossas próprias escolhas. Mas essa parceria durou muito pouco, pois ele havia morrido de uma doença incurável. Eu fiquei triste e deprimido e só pensei em vingança, porque eu sei que ele só ficou doente por causa dos outros. Agora entende a minha agonia? — com um rápido movimento com a mão esquerda ele materializa um cartão — Se quiserem falar comigo, eis aqui o meu cartão. Se me derem licença até algum outro dia.

O homem saiu deixando os dois ali sozinhos. O garoto pegou o cartão do chão e viu um número. Ele olhou para o parceiro, não sabia o que dizer. O que Astamon disse era exatamente o que se passava com eles. Agora a vontade de se juntar aos demais deu lugar ao medo, temor. Eles não ficaram convencidos das palavras do sujeito, entretanto não tinham certeza de fazerem parte dos digiescolhidos.

...

Mia acordou em plena noite. A garota dormia no próprio digimundo na sua casa que ela fazia questão de passar mais tempo. Olhou para o relógio e viu a marcação digital dar 11h45min PM. Olhou para o outro lado da cama e viu Betamon dormindo feito pedra. Ela calçou o chinelo e saiu do quarto. Desceu as escadas e foi para a cozinha. Acendeu a luz e abriu a geladeira para pegar algo para comer.

“Ajude-me”

— Betamon? — a menina levou um susto quando escutou a voz estranha. Olhou para a sala escura, mas não viu nada. Pegou leite e pôs num copo e bebeu.

“Ajude-me”

Mia andou vagarosamente quando sentiu a voz estranha chamá-la. Não tinha ninguém em casa, portanto decidiu abrir a porta da frente e ver se tinha alguém, nada. Nada havia ali. A voz a atraía para a praia.

— Que frio. Mas preciso saber quem precisa da minha ajuda. Puxa aqui a lua tem a coloração amarela — a moça andou até a praia.

Dezenas de metros depois ela coloca os pés na areia. O mar parecia mais agitado do que antes. As ondas estavam inquietas. A garota coloca os pés no mar e sente a agua mais gelada do que nunca.

— Aqui!

Ela se vira e dá um grito bem alto. Com certeza era alguém querendo fazer algum mal.

Betamon acorda e percebe que ficou sozinho. O anfíbio desce da cama e consequentemente das escadas. Ele olha e percebe que a luz da cozinha ficou acesa. Olhou para a porta de entrada e viu que estava aberta.

— Mia? Mia cadê você? — ele saiu e foi seguindo o caminho sentindo o faro da garota.

O digimon chegou a praia e só parou quando ficou de frente ao mar. Olhou para o lado e foi na direção do recife de corais ali próximo. Ele viu sua parceira deitada entre os recifes com o digivice na mão e desmaiada.

— Mia, acorda, por favor. Aconteceu alguma coisa?

— Ai Betamon não sei o que houve. Por um momento eu estava lá em casa, mas de repente me vi aqui nesta praia.

— Tem certeza que não se lembra de nada? — uma criatura sai das águas. Ela era parecida com um peixe pré histórico. — Fui eu que te atraí aqui e a usei de isca para trazer o Betamon. Assim eu poderei acabar com os dois de uma vez só. Meu mestre, Asuramon, ficará grato por isso.

— Falou Asuramon? Esse daí é um dos membros da Liga. Então ele pediu ao escravo que resolvesse o problema. Interessante — disse ela provocando.

DIGIMON: COELAMON

Atributo: Dados;

Nível: Adulto;

Tipo: Peixe ancestral;

Família: Deep Savers;

Nível de Poder de Dados: 11800 PD

O monstro aproximou-se dos dois, mas antes que atacasse a garota o Betamon ficou na frente e usou seu poder elétrico para interceptar o peixe. Não houve um dano sequer. O digimau usou sua cauda para acertar em cheio o anfíbio que caiu com o impacto. Mia correu para socorrer o amigo que num momento como esse estava com alguns ferimentos.

— Não se esforce, amigo. Você levou um baita de um golpe agora — disse ela tentando acalmá-lo.

— Eu não vou deixar um sujeitinho como ele te machucar. Além disso eu sou muito mais forte do que ele. Posso vencê-lo — ele ficou olhando para a amiga com os olhos determinados a lutar até o fim.

— Mais forte do que eu? Isso não será possível. Depois que eu acabar com os dois eu vou lhes entregar ao meu mestre Asuramon que resolveu iniciar os ataques a partir de hoje.

— Fica calado aí cara. Você já me encheu o saco. Eu vou te mostrar o que é a verdadeira força de um escolhido que lutou contra muitos vilões — falou o anfíbio. Depois ele piscou para a parceira numa forma de incentivo para que lutassem — Está na hora de evoluir.

A.L.T.E.R.N.A.T.I.V.E E.V.O.L.U.T.I.O.N

— Betamon digi evolui para... Dolphmon!

— Nossa ele evoluiu para outra forma como a Linx disse que aconteceria! — disse a garota impressionada.

 

DIGIMON: DOLPHMON

Atributo: Vacina;

Nível: Adulto;

Tipo: Animal Marítimo/ Mamífero Aquático.

Família: Deep Savers;

Nível de Poder de Dados: 17500 PD

Dolphmon entrou dentro do mar e logo foi seguido pelo vilão. Ele nadou até uma parte profunda do oceano em que era visível muitos seres luminosos como água-vivas e algas fosforescente. Tais algas tinham folhas enormes com dezena de metros, apropriado para se esconder. Os dois ficaram nadando nessa região até chegarem num vale com muitas cavernas

— Ta fugindo por que, hein? Não estava tão confiante lá em cima? — perguntou Coelamon procurando o rival que havia se escondido.

Dolphmon usou seu sônico para acertar algumas pedras. Elas caíram na entrada do vale e prendeu os dois. O digimau não gostou nada e começou a atacar com toda a sua fúria tentando morder o golfinho. Este desviava com mais eficácia, pois era mais leve e rápido.

— Tente me seguir se puder — o golfinho entrou numa caverna submarina. Ambos nadavam na escuridão do lugar. Dolphmon chegou numa bifurcação e dobrou para o lado esquerdo no mesmo instante que o vilão dobra pelo direito.

O golfinho olha para trás como se soubesse o que iria acontecer com o outro. Coelamon nadou até bater contra algo. Uma imensa bola luminosa surge e um enorme peixe abissal, com aqueles dentes típicos, aparece. É o fim do digimau que logo foi engolido pelo animal.

Dolphmon apenas seguiu caminho até chegar a saída da caverna. Subiu até a superfície e viu a sua parceira sentada à beira da praia.

— Consegui vencê-lo, parceira. Ganhamos essa.

— É por isso que eu adoro esse meu parceiro — disse ela pulando na água e chegando até ele — valeu amigo por me salvar. Aquele horroroso merecia ser morto. Falando nisso preciso comunicar aos outros sobre Asuramon. Vamos embora eu to louca pra dormir.

— Tudo bem — ele involuiu e acompanhou Mia até a casa.

...

Enquanto isso no mundo real, Paulo e companhia brincavam de UNO no jardim da casa que ficava aos fundos. A área era espaçosa o suficiente até mesmo para jogar uma partida de futebol. Enfim, quem estava na brincadeira era ele, Aiko, Lúcia, Lucas e Beel. Montaram uma mesa redonda de plástico e juntaram as cadeiras. Ficaram por muito tempo nessa brincadeira até que o brasileiro se cansa de jogar.

— Estou sem vontade de brincar nisso aqui.

— Paulo você só está falando isso porque quem só ganha isso sou eu — falou Aiko convencido — A propósito a sua mãe está demorando pra chegar.

— É que ela está trabalhando hora extra hoje. Daqui a pouco ela deve estar chegando. São quase dezenove horas. Caramba quando ela ver o teu irmão vai fazer o maior escândalo. Ela está com raiva dele, porque desde manhã tenta ligar para o celular dele e só cai na caixa postal.

— Eu já falei com a mãe hoje mais cedo antes de irmos ao digimundo. Ela queria falar com ele, mas não estava — disse Beel.

— O meu irmão está muito estranho. Toda segunda-feira ele simplesmente some do mapa. Não dá explicações de onde vai. Eu fico preocupado. E agora que ele está sentado no sofá assistindo ao futebol sem que nada acontecesse.

— Paulo acabei de receber uma mensagem da polícia digital — falou Lúcia olhando o seu aparelho — informaram aqui que o caso do Cerberusmon vai ser investigado de perto. Ele foi morto e seus dados não voltaram para a cidade do princípio.

— Não se lembra se tinha mais alguém naquela região onde você o deixou?

— Paulo eu tenho certeza que não vi ninguém. O deixei desmaiado lá. Não acredito que pensam que eu o matei — falou o homem indignado.

— Eu não pensei em nada disso. Você que está falando nisso. Afinal de contas ele merecia morrer mesmo. Mas como eu disse alguém estava lá no exato momento que vocês lutaram. Só perguntei se não viu.

— Já repeti acho que umas mil vezes que não vi ninguém. Quantas vezes eu terei que repetir? — falou ele puto da vida.

O carro de Márcia chega e estaciona na garagem ao lado. Ela sai do veículo e entra em casa.

— Sabe o que eu acho? Que o meu parceiro digimon merece uma namorada — todos olham para Paulo — É sério. Devia namorar sabia?

— Que? Eu... Namorar? Eu nem saberia como fazer isso. E tem mais, eu não sou humano, sabe disso.

— E quem disse que é regra humanos namorarem entre si? Não se lembra do Clark Kent? Ele não é humano e mesmo assim namorou a Lois Lane — falou Lúcia rindo da cara de bobo do outro.

— Não fica encabulado, Beelzebumon. É claro que você não faz o estilo namorador. Só mesmo de pegador.

— Até você, Lucas. Que grande amigo hein — disse todo vermelho. Todos riram.

Márcia viu seu marido sentado no sofá. Pediu para que o seu filho mais novo se juntasse aos demais. Queria ter uma conversa franca com ele.

— Já sei, vai dar sermão me perguntando onde estava o dia todo — iniciou Ray ironicamente.

— Não me disse nada, meu amor. Você some o dia todo, não me dá nenhuma notícia, o seu celular fica na caixa postal o dia todo e também sua aliança fica em casa quando sai. O que está acontecendo?

— Nada demais. São assuntos que eu preciso resolver, só isso.

— Só isso? E por que a aliança não pode ficar no seu dedo? Algum problema se ficar? Diz logo vai. Pra onde você foi?

— Quantas perguntas, amor. Não fica chateada não, eu sou fiel contigo. Você anda meio estressada ultimamente. Senta aqui por favor — ela senta e ouve o que ele tem pra dizer — desculpa se estou te preocupando, porém tenho motivos para sair assim. Eu vou te contar, mas por favor você tem que guardar segredo.

— Sim, eu guardarei. Antes que me fale qualquer coisa eu preciso te dizer algo. Meus pais vêm para o Japão me visitar.

— O que?! Mas O que?! — bradou o homem impressionado com a notícia.

Hikari penteava seus cabelos com a escova. A mulher saiu de frente do espelho, foi dar boa noite a Tailmon no quarto de hóspedes e foi para o seu quarto dormir. Takeru encontrava-se dormindo coberto pelo lençol branco da cama. Patamon dormia na mesma cama que a gatinha, portanto nenhum digimon atrapalharia qualquer noite que eles têm. Porém esta noite eles apenas dormiram. Ela encostou a cabeça no travesseiro e descansou.

Ela começou a ter sonhos estranhos, sem explicações ou coerência alguma com a realidade. Sonhava que chegava ao colégio e via seu noivo beijando uma mulher irreconhecível. Tentou separar os dois, mas não conseguia. Caiu num buraco e depois foi parar na casa do seu irmão Taichi e da cunhada. Sora brincava com seu filho. Naomi observa tudo que se passava na casa. Kari foi até a mulher, porém ninguém a via. A professora segurava um revólver na mão. Assim que Tai apareceu ela apontou a arma na direção do peito dele e atirou. Kari deu um grito acordando T.K.

— Aconteceu algo?

— Não, nada. Foi apenas um pesadelo — ela se deitou novamente e encostou sua cabeça no peito do noivo.

 

Los Angeles, Califórnia

Dias Depois

Freddy acorda com o barulho do despertador. O rapaz desliga o aparelho e se levanta da cama. Coloca os chinelos nos pés e sai do quarto. A casa era pequena e o seu quarto também. Ele mora na periferia de Los Angeles com uma tia. Ela não era bem alguém com alguma condição financeira, mas se virava como podia.

— Ei menino deixa de moleza. Eu vou trabalhar e volto ainda hoje. Espero que quando eu volte ainda esteja por aqui — a mulher era de origem latina, cabelos pretos ondulados, pele morena clara, olhos negros. Era empregada doméstica.

— Espero que ganhe pelo menos uma mixaria pra pagar o aluguel — disse ele sentando à mesa da cozinha.

— Se estivesse empolgado daria pra trabalhar também. Mesmo sendo um adolescente você já deve saber o que é um trabalho. Fui, tem torradas com panquecas no prato sobre o fogão, não esquece de pagar o açougueiro que vai passar hoje e o dinheiro dele está sobre a geladeira. Tchau.

— Tchau, tia. Saco, só tem isso pra comer nesta droga de casa. Quer saber de uma coisa, eu não fico mais aqui de jeito algum. Aqui não tenho motivos pra ficar.

O garoto sobe pelas escadas e retorna ao seu quarto. Uma forte luz é emitida.

 

Nerima, Tóquio

Takeru acabava de terminar a sua aula de geografia. Ele esperou a sua noiva que também terminava de dar aula. Ambos foram ao estacionamento da escola, o homem dirigiu o carro. Durante a trajetória eles pararam no sinal vermelho.

— Hoje eu vou falar para a Tailmon para passar uns dias na casa do meu irmão. Daí faremos a nossa viagem de férias que teremos — falou a morena ao mesmo tempo que se olhava pelo espelho do carro.

— Você não acha muito severo deixá-la sozinha não?

— Ah qual é, amor? Não é nada severo. A propósito vai ser uma semana fora e três aqui na cidade. Você também precisa falar ao Patamon para que fique com o Yamato durante esta semana. Olha o digimundo esta perigoso, não quero que a minha parceira fique lá enquanto a situação não seja resolvida.

— Tudo bem — ele olhou para o retrovisor do carro e notou a presença de um carro preto alguns metros atrás com dois sujeitos estranhos dentro. O loiro ficou tão distraído que não percebeu a luz verde do semáforo. Foi preciso o carro de trás buzinar e a noiva cutucar para que ele voltasse em si.

— O que deu contigo? Parece que está em outro mundo — reclamou ela.

— Desculpa. Fiquei distraído com algo.

O carro preto parou no sinal e perdeu o loiro de vista. Os dois seguranças de Matsunaga lamentaram o vacilo. Agora teriam que apelar para o rapto do homem.

...

Asuramon iniciou os ataques pelas cidades menores na região desértica há cem quilômetros da cidade Las Merinas. O digimau juntou uma tropa de outros digimons para compor o ataque que sempre quis fazer. Agora que a Liga foi desfeita ele preferiu atacar por si só.

— Dessa vez eu quero ver quem vai me impedir de destruir tudo por aqui. Os digiescolhidos que apareçam, Beelzebumon que apareça, não terei um resquício de medo sequer — falou enquanto incendiava uma casa.

Cerca de três cidade foram destruídas. Os escolhidos não receberam a mensagem vinda de Gennai visto que ele ainda sofria com os efeitos do ataque de Astamon contra a base central.

Freddy acabou de tomar o banho e foi até o seu quarto trocar de roupa. O garoto colocou uma roupa mais clara possível. Blusa branca com vermelho nas mangas, calça caqui marrom e tênis branco com alguns detalhes vermelhos. Tais roupas ele comprou com o cartão de crédito que trocou pelo roubo que fizera.

Gokuwmon dormia sobre o sofá da sala, com as pernas ultrapassando o braço do móvel, pois ele mesmo era alto. Acordou com o soar da campainha. Levantou-se e foi atender. Ninguém pelo corredor, mas uma caixa embrulhada em papel presente com desenho com corações. O macaco abriu o produto e viu um DVD com um pequeno bilhete.

"Para os meu mais novos colegas"

Freddy foi até a sala e viu seu parceiro segurando o DVD. Perguntou e foi confirmado que alguém o deixou na porta do apartamento. O garoto resolveu acabar com a curiosidade e colocar o objeto no aparelho. A atenção tomou conta.

— Não é possível — falou ele chocado ao ver a cena contida no filme. Olhou para o digimon a fim de tentar entender a situação.

Eles assistiram Beelzebumon massacrando Cerberusmon com todos os requintes de crueldade. Era inacreditável acreditar naquilo visto que os digiescolhidos são exemplos de esperança, bondade e paz. Porém pelo que ele assistia era tudo ao contrário. Um tiro no final acabou o filme. Era a bala da arma na mão do homem que soou e assim matou o digimon desmaiado.

— Astamon tinha razão, liga pra ele — falou o garoto decepcionado.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente eu gostei de escrever esse capítulo, pois mostra a inteligência de Astamon. Como pode fazer a cabeça do pobre Freddy. Eu sei que o vilão ainda vai aprontar muito, apesar de ter dado uma parada desde o capítulo 9. Enfim eu esqueci de mostrar quanto de poder tinha o Cerberusmon. Ele tinha cerca de 22000 PD. Era forte, mas não comparado com o Beelzebumon. Esse é um que vai sofrer ainda nessa saga, mas como sabem eu sou bonzinho com os heróis e ele vai se dar bem no final. Não só ele como os escolhidos. Desculpa se demorei, mas a minha realidade mudou drasticamente. Até sei lá quando ^^'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "D.N.A Advance: Nova Ordem do Século" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.