D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 126
A imposição da sacerdotisa! Sem saída para o país de Vênus


Notas iniciais do capítulo

Aew meus queridos! Voltamos com a nossa programação normal. Estavam com saudade de um capítulo com 4 mil palavras? Falam a verdade. Agora estou livre, leve e solto, como diz um cantor aí que me foge a memória.

Outra notícia boa é que neste capítulo teremos muita ação e porrada! Sim! Vai ter gente soltando o braço aqui. Porque o que importa em todo shounen é briga, briga e mais briga.

Boa Leitura, PUPILAÇOS!



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PAÍS DE VÊNUS - 6:30 AM

As moradoras e turistas ficaram ansiosas pela repentina aparição de soldados homens e digimons dentro daquele país. Jamais viram algo semelhante mesmo em anos vivendo ali. Após a partida de todos eles para fora dos muros reforçados, ficaram tranquilas.

As comerciantes abriram as suas lojas, donas de casa levaram seus filhos para a escola, digimons fêmeas convivendo harmoniosamente com as humanas digitais. Era mais um dia tranquilo naquela nação fechada, porém...

As guardas que ficavam no portão ouviram um barulho estranho. Algo violentou colidiu com o objeto — que pesava toneladas. Mais outra vez e outra vez. As amazonas chamaram por rádio as demais para informarem o que estava acontecendo ali, no entanto, não deu tempo, o portão de duas tonelas caiu feito papel, com tudo. As amazonas ficaram perplexas.

— Ah, vamos invadir, rapazes — ordenou Sanzomon.

Os soldados — de diversas raças — gritaram e correram para dentro do país. Os tritões usaram seus arpões para atacar enquanto os demais utilizavam armas de fogo ou espadas.

As amazonas logo fizeram uma barricada no caminho para evitarem os invasores de entrar na cidade. Onde eles estavam ainda era uma parte da floresta.

— Aos seus lugares! Não permitiremos que avancem! — ordenou uma Angewomon.

Os soldados foram caindo de um por um assim que passaram pelas árvores. Muitas flechas vinham de várias direções desconhecidas.

— Fiquem atentos! Elas estão atacando de vários lugares e escondidas — disse um tritão.

E de fato as flechas partiam de lugares escondidos. Muitas amazonas usavam o território como esconderijos ou trincheiras.

— Olha só. Elas sabem lutar. O que acha disso, Tactimon? — perguntou Sanzomon, calma demais.

— Não dá para o cheiro — respondeu friamente.

Umas cinquenta flechas foram lançadas, todas na direção do portão. Os soldados e tritões que lá estavam retrocederam com medo.

Sanzomon formou um pequeno escudo de energia que a livrou das flechas. Tactimon conseguiu pegar a maioria das flechas apenas com uma mão!

— Melhor acabar logo com essa situação ridícula.

Tactimon retirou a espada da bainha e, com apenas um golpe ultra-rápido, cortou todas as árvores daquela parte da floresta. Em seguida, usou sua técnica de criar um tornado para tirá-las do caminho. Muitas amazonas que utilizaram as árvores foram arrastadas pela força dos ventos e ficaram feridas.

— É o mínimo que se espera do braço direito do Chanceler — comentou Sanzomon.

Angewomon ficou sem chão ao ver suas subordinadas derrotas. Pediu para comunicar o ocorrido à imperatriz.

Chatéau Vênus

Shutumon entrou de uma vez na residência com algumas amazonas — inclusive outra Angewomon.

— Temos uma invasão por parte dos...

— Eu sei, eu sei. Eles perceberam que o digiescolhido estava aqui e resolveram iniciar uma guerra.

Babamon ficou esperando a decisão da humana.

— Preparem-se para o contra-ataque. Não permitiremos que invadam nosso país.

Xena deu a ordem, as amazonas cumpriram.

As mulheres guerreiras mandaram as moradoras e visitantes se esconderem em suas casas e fecharem todas as lojas. Era o toque de recolher mais extraordinário de todo o país. Em seguida, elas se esconderam em vários lugares, prepararam as armas de fogo e brancas, além de canhões.

— Não permitiremos que eles entrem aqui como donos. Estamos em guerra e precisamos resistir — falou Shutumon.

Angewomon foi facilmente derrotada por Sanzomon. Esta ficou pisando em suas costas enquanto se divertia.

— Adorei essa repaginada que tive graças ao poder que nosso mestre Chanceler nos concedeu. Antes eu era fraca, mas agora me sinto outra mulher. E você, conte-me sobre o digiescolhido.

— Eu não sei de nada...

— Como é inútil. Tudo bem. Acho que já está na hora de invadirmos esse paiseco. Soldados — ela ordenou. Os soldados acataram a ordem e avançaram.

As naves sobrevoaram a cidade. As amazonas acionaram o sistema de defesa e começaram a atirar com os canhões a laser.

— Senhor Tactimon, as naves estão sendo abatidas. O que faremos?

— Deixem comigo — uma voz respondeu.

— Tem certeza? Quero ver do que é capaz — indagou Tactimon.

Uma pessoa toda de preto, com olhos brilhantes de dentro do capuz encostou a mão no chão. Da mão surgiram fios pretos que entraram nos corpos das amazonas.

— Com esses vírus parasitas, elas serão as minhas escravas. Meh he he he!

As amazonas infectadas abriram os olhos, vermelhos, e logo mudaram suas formas. Agora pareciam monstros deformados que vieram do lugar mais trevoso que deveria existir. O homem de preto ordenou que elas atacassem a cidade primeiro.

As mutantes foram na linha de frente. Dez delas entraram na cidade fizendo o maior quebra-quebra nas casas mais perto da entrada.

As amazonas não conseguiram dar conta e tiveram ajuda das mais fortes: as gigantes. Amazonas de mais de três metros de altura apareceram para ajudar.

— Parece que elas chamaram reforços. Acho que suas criações, Reaper, não vão dar conta.

— Meh he he he he... Sanzomon, desde quando me conhece? Já viu eu desistindo? Prestem atenção no poder de um ripador de digimons.

Ele formou uma foice e com ela golpeou o chão. Os dados daquele pedaço se distorceram até formarem um portal preto. Desse portal surgiu um monstro artificial em forma de um cérbero. Esse monstro tinha a pele de rocha e lava.

O ripador voou — semelhante uma biruta — para cima de uma das cabeças. Ordenou que o cérbero invadisse com tudo.

Fora do país...

Uma explosão assustou os heróis dentro da caverna. Paulo ficou preocupado com a situação das amazonas.

— Elas tentaram te matar. Não vale à pena ajudá-las. Precisamos nos concentrar em encontrar os outros e invadirmos o laboratório de Weiz — disse Gaia.

— Ele tem razão, Paulo. E também você me disse que procurava o paradeiro do seu parceiro digimon. Acho que está na hora dessa procura — concordou Nashi.

— Eu sei, gente. Sei que elas não merecem a minha compreensão, mas não consigo ficar parado enquanto os digimaus destroem o Digimundo. E tem o fato de Mona estar lá e uma pessoa que tentou me ajudar também merece a minha ajuda.

Gaia ficou inconformado, porém teve que assentir. Avisou que ajudará em salvar Mona e a outra pessoa — claramente que é Kazemon.

As naves atiraram contra os telhados das casas e os terraços dos prédios baixos. As amazonas atiraram com canhões laseres e abateram-nas. No chão elas pegaram suas armas e avançaram contra os soldados e as mutantes.

Um estrondo ocorreu. Mais um tremor e outro e outro e outro... ninguém entendia de onde vinha aquilo.

A silhueta do cérbero de rocha ígnea apareceu. As amazonas viram o monstro enorme e mandar todas se afastarem. As habitantes também saíram das casas mais próximas da entrada da cidade. Sobre o monstro de três cabeças, os três generais em cada uma delas.

...

Arredores da Ilha Sand

Trojamon Galdino reconheceu Astamon mesmo de longe. Ele e os soldados foram imediatamente para o convés da arca.

— Estou numa missão dada pessoalmente por Shadowking Aranha para visitar cada ilha e implantar um vírus.

— Entendi. Mas, como pode ver, conseguimos derrubar aquela ilha gigantesca com uma explosão enorme. Acreditamos que o governador não esteja.

— Melhor ainda, não é mesmo? Inclusive tenho prisioneiros que você vai adorar se divertir.

Galdino mandou os soldados verificarem a informação e teve a resposta que parte dos digiescolhidos estavam presos. Ele adorou a ideia de ficar com os humanos.

A arca de prata voou em direção à ilha. Os soldados seguiram o objeto voador.

Enquanto isso na ilha Sand, dentro de uma câmara afastada do local da explosão, havia um sarcófago grande. Algum digimon desconhecido se aproximou desse sarcófago e conversou.

— Mestre, os intrusos acabaram de chegar. O que o senhor vai fazer?

— Esperaremos a chegada deles. Vou dar-lhes uma grande surpresa — respondeu alguém dentro do sarcófago.

A verdade é que o governador da quinta ilha preferiu não se manifestar, e atrair os visitantes.

Horas antes dos acontecimentos que culminaram na guerra em Vênus, Ruan ainda andava sem rumo certo para sair daquele mundo. Ajudou Marine Angemon depois que fora supostamente ferido pelos Evilmons. O espanhol pegou no sono na frente de uma fogueira.

O pequeno digimon rosa abriu os olhos, verificou se o digiescolhido ainda dormia e se distanciou dele. Logo um grupo de morcegos, que estavam nas árvores, se aproximou dele e se transformou numa espécie de portal comunicador. MarineAngemon mudou completamente de expressão, estava com um olhar psicótico, típico de um digimau.

— E o digiescolhido? Caiu na sua armadilha?

— Claro, mestre. Ele pensa que sou um amigo dele. Estou ganhando a sua confiança.

O sujeito do outro lado era o homem hospedado no Hotel Kingdom Palace. Sua suíte toda estava cheia de morcegos, ele bebia um licor de sangue enquanto se comunicava com o seu servo.

— Um dos meus bats comunicou que ele perdera o parceiro digimon numa batalha, por isso está com a ideia de desistir na cabeça. Esse rapaz será perfeito para os meus planos. Continue enganando-o. Preciso dele para o futuro.

— Claro que sim, meu conde.

Os morcegos se espalharam e foram embora.

MarineAngemon revelou ser um falso amigo. Ruan nem imagina de suas reais intenções.

...

As amazonas ajudaram as habitantes a fugirem da zona de perigo. O montro cérbero se aproximava cada vez mais.

— Meh he he. Elas não conseguirão derrotar meu bichinho. Pra isso terão que ultrapassar uma força de 1.200.000 de dados — afirmou Reaper.

— Aparentemente nenhum dos digiescolhidos está presente — comentou Sanzomon.

Ela viu os soldados serem abatidos por Shutumon. Esta voou para a direção dos três generais e lançou um poder com a mão. Sanzomon se defendeu facilmente com um escudo de energia.

— Acho que isso é uma provocação para me enfrentar. Rapazes, se me dão licença, irei me divertir um pouco.

A general deu um pulo da cabeça do monstro para o chão. Desceu levemente até seus pés tocarem o solo.

— Quem é você, querida?

— Eu me chamo Shutumon. Sou a filha mais velha da imperatriz Xena e uma das amazonas mais fortes.

— É, eu percebi que você tem culhão.Tentou atingir diretamente os três generais, sobretudo a mim. Quero ver o quanto é poderosa.

— Não me provoque ou vai se arrepender.

Shutumon avançou com suas garras para cima de Sanzomon. A sacerdotisa segurou o rosário.

Enquanto isso, Tactimon havia saído de cima do Cérbero e ficou observando a guerra sobre o telhado de uma casa. A visão que tinha era de muito barulho, tiroteio, brandir de espadas e explosões. O cenário adequado para uma guerra de alto nível. Porém preferiu ficar quieto, aguardando os soldados e os dois generais mais fracos resolverem o problema. Era o único, além de Leviamon, que estava num nível acima dos outros.

Reaper ordenou que o seu Cérbero atirasse bolas de fogo contra as casas. O monstro acatou a ordem e o fez.

— Vamos acabar com a criatura. Ainda temos uma chance — disse a outra Angewomon.

Um canhão enorme surgiu no centro da cidade, apontaram na direção do monstro e atiraram. O Cérbero foi atingido em cheio e pedaços do seu corpo rochoso desprenderam-se. Reaper ficou surpreso com a potência do canhão.

— Como são prepotentes.

Uma das cabeças abriu a boca e soltou uma rajada de fogo. Um campo de força protegeu aquela parte da cidade onde o Chatéau se encontrava.

— Como pode?!

Tactimon não se mexeu desde que entrou na cidade. Pegou um comunicador e falou com o Chanceler.

— Como estão indo as coisas?

— Eles já iniciaram uma verdadeira guerra.

— Maravilhoso. Preciso que todos os digiescolhidos fiquem ocupados e não descubram as reais intenções do imperador Lucemon.

— Fica tranquilo, mestre. Garanto que Leviamon ainda fará bastante barulho.

Sanzomon se defendeu de todos os golpes que Shutumon deu. Esquivou-se de uma cortada de garras e prendeu os braços dela com o rosário. Shutumon foi enrolada pelo objeto até ficar com o corpo todo preso.

— Que é isso?

— Eu o chamo de Sutra. Meu rosário ganhou muito mais poderes da última vez que eu o usei. Quer esperimentar? — o objeto se despedaçou em várias bolinhas ao redor de Shutumon. — Mugen Danmakushin-kyou!

As bolas do rosário golpearam Shutumon numa velocidade descomunal. A amazona tentou de todas as formas se proteger, porém os golpes eram rápidos demais.  Com um único golpe — com todas as bolas juntas — Sanzomon derrotou Shutumon, que caiu ferida.

As amazonas não acreditaram quando viram a princesa caída.Sanzomon usou o rosário como chicote e tentou enforcar uma das guerreiras. Levou um arranhão no rosto pela quase derrotada Shutumon. Um pouco de sangue escorreu pela bochecha da loira.

— Fujam daqui...

— Hã? Ainda tem forças para continuar esta luta?

— Não vou desistir ainda.

Shutumon bateu as asas enquanto voava. Sanzomon sumiu repentinamente, suas roupas caíram sem nada no chão. Shutumon ficou desorientada, tentando entender como a vilã desaparecera daquele jeito.

— Se pensar demais perde — falou Sanzomon por trás dela. A loira ficou enforcando a outra com o seu rosário.

— Como...

— Ilusão, meu bem. Uma reles digimon mediana como você não entenderia.

Sanzomon jogou Shutumon por cima de um telhado. A princesa caiu na cozinha de uma casa.

A sacerdotisa abriu a porta da casa e entrou na mesma. Passou pelas moradoras e foi para a cozinha. Deu um chute no estômago da princesa, fazendo-a quebrar a parede e cair fora da residência.

— Com licença.

Ela caminhou até a porta de saída da casa, saiu pela porta e deu a volta até se reencontrar com a oponente.

— Eu disse que seria inútil. Eu disse.

Fora das muralhas de Vênus, Leviamon, que estava deitado, cansou-se daquela guerra ridícula. Preferiu ele mesmo agir. Levantou voo e ficou sobre a floresta vendo do alto a guerra. Observou a colina mais ao longe e o Chatéau no seu topo.

— Shwaaar. Vou dar um toque de emoção. HIDRO CANHÃO!

Da boca dele saiu uma rajada poderosíssima de água quente. O golpe sobrevoou boa parte do país, passou pelo Cérbero, Tactimon, atingiu o campo de força e o destruiu, atingiu uma parte da colina. A explosão fez com que a colina desmoronasse sobre as casas.

O Chatêau ficou completamente destruído.

— Segurem a minha mão! — disse Xena ajudando uma última empregada que foi salva antes do Chatêau cair no precipício.

— Que poder avassalador. Quem pode ter feito isso? — perguntou Babamon.

— Acredito que seja um dos governadores. É a única explicação.

— Imperatriz, perdemos contato com a senhorita Shutumon.

Xena ficou preocupada. As duas filhas estavam desaparecidas há algum tempo.

Sanzomon teve um pouco de trabalho, pois Shutumon era muito resistente e já estava cansado. A general desviou dos seus golpes e a atacava com poderes especiais que lançava.

— Meus parabéns. Conseguiu me impressionar com toda essa resistência.

— Eu tenho que acabar com você. Pensam que invadindo o nosso país ficaríamos submissas?

— Não fala bobagens, garota. Somos do exército do Chanceler. Somos fortes o suficiente para sobrepujarmos um país mequetrefe igual este.

Sanzomon derrubou mais outra vez a outra. Pegou a digimon pelo pescoço.

— Talvez eu te mate por estrangulamento.

BanchoLeomon enxergou toda a situação por cima de uma árvore bem alta. Observou com um binóculo.

— Ainda não entendo como vamos entrar naquele país sem chamarmos a atenção — disse o leão voltando ao solo.

— Sabemos exatamente como. Não é, Nashi?

Nashi assentiu com Paulo.

Depois do golpe poderosíssimo de Leviamon, as amazonas ficaram mais vulneráveis a qualquer ataque. Reaper aproveitou que o campo de força fora destruído e ordenou o Cérbero atacar. As amazonas revidaram com o canhão. Os dois poderes explodiram sobre as casas.

Mona-sama e os Pagumons não puderam fazer nada a não ser esperarem a ajuda. Perto da cela havia escombros da colina, areia, poeira e as paredes do local com rachaduras. A qualquer momento ali poderá ruir.

— Senhora Mona, como vai?

— Kazemon? Aquela que me ajudou antes. Como pode ver, estamos nesse sufoco.

— Vou soltá-los.

— O que está havendo neste país?

— Parece que o exército do Chanceler resolveu invadir.

Kazemon conseguiu libertar com sucesso Mona e seus Pagumons. Foram para um local seguro.

Já estava completamente claro quando a guerra entrou em seu ápice desde o golpe poderoso de Leviamon. Xena e todas as mulheres do Chatêau saíram sãs e salvas. Passaram por um declive do outro lado da colina intacta.

— O que vai fazer?

— Lutar. Minhas súditas estão precisando de mim. Babamon, não me impeça.

Xena já não usava mais o vestido com decote sexy. Agora trajava uma uma saia estilo romana que usava para batalhar, um espartilho de ouro com alguns desenhos, um elmo em forma de cabeça de raposa, uma espada e um arco. Se já estava deslumbrante e sensual na roupa antiga, arrasou com esta agora.

— Mexeu com Vênus, mexeu comigo.

Sanzomon conseguiu ganhar a luta contra Shutumon. Ela segurou a princesa pelo pescoço, enrolou-a com seus pergaminhos. As tiras dos pergaminhos começaram a apertar o corpo da outra, dos pés ao pescoço.

— Nesse ritmo você sufocará até a morte. Morra passarinho, morra.

Os pergaminhos foram cortados misteriosamente. Sanzomon não acompanhou o ataque. Quando percebeu, Gaia estava logo atrás com Shutumon nos braços.

— Como? E quem é ele?

— Ainda bem que temos o Nashi e seu poder da invisibilidade — disse Paulo aparecendo de repente.

Nashi ativou o poder de seu legacy que dava o poder da invisibilidade. Um poder bem oportuno.

Gaia entregou a mulher para Dinohumon segurar.

— Melhor ajudar a tal Mona-sama. Deixem essa aí comigo. Vão.

Paulo assentiu e foi com os outros.

— Quem é você pra decidir essa luta?

— BanchoLeomon, o rei dos punhos.

Sanzomon foi tentar atacá-lo, mas o leão humanóide foi mais rápido, correu e deu um soco poderosíssimo no abdômen da mulher. Sanzomon voou por dezenas de metros, atravessando paredes até bater na casa em que Tactimon se encontrava.

O espadachim viu a sua companheira destruir a parede da casa, desceu e foi vê-la.

— O que te acertou deve ter sido muito forte.

— Um soco... — ela ficou respirando pesado e, aos poucos, foi se recompondo.

— Um soco? Levou o golpe direto?

— Não. Aquele cara não chegou a me tocar. O que fez isso foi que o soco dele empurrou o ar e a força do ar me empurrou.

— Brilhante. Agora posso sentir um imenso poder quase equiparado ao do Leviamon.

— Aonde vai?

— Vá cuidar de outra coisa. Deixe aquele cara comigo.

Tactimon saiu caminhando tranquilamente pela rua em direção a Gaia.

Kazemon levou Mona-sama e os Pagumons para um local seguro e longe daquele inferno. Uma parte do país ainda estava intacto e onde as moradoras estavam escondidas.

— O que é isso? Algum tipo de bunker?

— Isso mesmo. Nós somos precavidas. Caso algo ocorresse com o nosso país, deslocamos as habitantes para dentro deste bunker.

O bunker era uma caverna com uma porta de aço com a capacidade para as milhares de habitantes de Vênus.

As amazonas abriram a porta de aço e permitiram que Mona e os Pagumons entrassem. Kazemon se afastou dela e ficou do lado de fora.

— Não vem conosco?

— Eu tenho que ir e me juntar a todas as outras. Também preciso lutar.

Mona entendeu o motivo de Kazemon e deu boa sorte à moça. A porta do bunker fechou. Kazemon criou as asas e voou na direção do Chatêau.

Enquanto isso, Mia e os outros se aproximavam cada vez mais do país das mulheres. O veículo voador que Romena pilotava dava todas as coordenadas de onde estavam.

— Quanto tempo para chegarmos onde o Paulo está? — perguntou LinK.

— Acho que em menos de meia-hora. Parece que é um país pequeno e fechado no meio de um vale — respondeu Romena.

Panjyamon cuidava da sua ojou-sama enquanto descansavam numa cadeira no fundo da van. Como ele era alto, ficava um pouco desconfortável com sua cabeça e a cabeleira batendo no teto. Já Ranamon ficou deitada, dormindo e  com a cabeça escorada nas pernas do seu protetor. Ficou chamando por Paulo bem baixinho, o que irritava Mia.

Impmon, Betamon, o carinha tritão e Conceição conversavam sem parar. Esse quarteto não parava de brincar. Impmon contou como era antes de virar digimon e se gabava por ser um cara pegador.

Romena viu um clarão no horizonte, logo após as montanhas. Deduziu que algo não muito bom ocorria naquele local.

Mia deu um pulo do assento ao ver os três pontos vermelhos brilhando. O terceiro surgiu do nada. Os dois primeiros são dos legacys de Paulo e de Ruan que Paulo usava no braço esquerdo. O outro era de Nashi, mas até ali Mia desconhecia.

— Tem certeza que é outro digiescolhido?

— Sim, Romena. Tem um outro digiescolhido, mas não sei de quem se trata.

— Melhor nos apressarmos então, porque já dá pra perceber que há algo de estranho acolá — disse Romena.

O veículo foi bem rápido.

De volta ao país de Vênus, Paulo, Nashi e Dinohumon conseguiram chegar perto da cela em que Mona estava. Encontraram tudo vazio.

— Tem certeza que era aqui?

— Tenho, cara. Foi aqui que eu fui preso e ouvi que Mona seria presa. Alguem deve tê-la tirado daqui antes de chegarmos.

— E agora? Aonde vamos?

Paulo viu a colina, onde o Chatéau estava, completamente destruída. Percebeu a gravidade dos golpes de Leviamon. Quando estavam na floresta, a terra tremeu no momento exato em que o governador destruira a colina. Um poder avassalador e sem precedentes.

Dinohumon segurava Shutumon nos braços quando viu um grupo de amazonas apontando flechas para eles. Xena estava no meio delas e encarando os três.

— Pessoal, pessoal, melhor vocês se virarem. Estamos com problemas — avisou o digimon.

Paulo e Nashi se assustaram ao ver que ficaram cercados.

— Três homens. Nunca havia visto um antes — falou uma amazona impressionada.

— Silêncio — repreendeu outra.

Nashi ficou sem reação alguma. Paulo pediu os dois para ficarem calmos. Deu alguns passos e se aproximou de Xena.

— Eu voltei para ajudar, apesar de você não merecer. Porque sou um digiescolhido e não posso ficar parado enquanto os meus inimigos atacam o Digimundo. Então, como vai ser? Vai querer a ajuda dos digiescolhidos ou prefere a derrota?

As amazonas ficaram espantadas com a audácia de Paulo. Xena se aproximou de Paulo, puxou a espada e apontou para ele.

— Você venceu. Não tenho escolha nenhuma a não ser aceitar a ajuda.

As amazonas abaixaram as armas a pedido da imperatriz. Paulo sorriu e agradeceu pelo reconhecimento. Para uma mulher como Xena, aceitar ajuda era fora de questão. No entanto a situação a obrigou a fazer isso.

— Minha filhinha! — ela foi até Shutumon. Dinohumon a levou para uma casa perto dali e a deitou no sofá.

— Ela está viva, mas muito ferida. Alguém muito poderoso fez isso — explicou a médica.

Babamon observou tudo dentro daquela sala. Paulo e os outros ficaram do lado de fora quando viram alguém batendo palmas.

— Essa reunião aí é interessante. Será o velório daquela garota passarinho? Oh, vocês são digiescolhidos!

Sanzomon apareceu diante de Paulo e os demais.

DIGIMON: SANZOMON;

ATRIBUTO: VACINA

NÍVEL: PERFEITO;

NPD: 1.595.000

Xena saiu da casa e viu Sanzomon. A imperatriz, que tinha uma rixa de longa data com a digimon, percebeu que Shutumon fora derrotada pela general. Esta, por sua vez, zombou da condição em que a imperatriz se encontrava.

— Vamos atirar nela. Imperatriz?

— Não. Vocês não terão chances contra ela. Essa daí é subordinada direta do Chanceler, que é o governante do Digimundo e abaixo apenas do imperador. Eu mesma vou enfrentá-la.

— Uma escolha inteligente, imperatriz. Apesar de saber quem vai vencer essa luta — desdenhou Sanzomon.

Xena pediu que Babamon ajudasse Paulo e os outros a levar Shutumon para longe dali. Eles fizeram assim, com Dinohumon carregando a mulher nos braços enquanto saíam da casa. As amazonas acompanharam-nos.

— Agora estamos sozinhas.

— Finalmente posso usar esse seu rosto para esfregar no chão, querida. Contei os dias para fazer isso.

Duas inimigas mortais prestes a travar uma batalha para ver quem é a melhor.

...

Ainda no restaurante, Phelesmon conseguiu ficar farto depois de várias rodadas de comida. Ele pagou muito bem ao Digitamamon e ainda saiu comendo um pedaço de coxa bem grande. Sentiu um vento forte vindo de uma direção um pouco distante.

— Essa concentração de poder. Essa força de vontade... É o Paulo que está lá. Com certeza aquele maldito deve estar em alguma dessas cidades.

Largou a comida e saiu voando rapidamente na direção de Vênus. Phelesmon em busca de vingança, vai atrás do seu verdadeiro parceiro para destruí-lo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Corre, Berg! Pqp agora a porra ficou séria. Tá vendo que não valeu à pena enxotar o Paulo dali? Precisou da ajuda dele. Essa Xena, danadinha... e gostosinha. Eu tenho ela aqui na minha cabecinha. Um mulherão desses, bicho. Eu me espelho na Robin de One Piece.



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