D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 111
A Legitimidade do Rei - Parte I




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Arquipélago Firewall - 2016 (Ano Terrestre)

Chovia forte no país mais fechado do mundo digital. O reino insular era protegido por uma muralha gigantesca, que dava para ver de muito longe. Sua segurança era tanta que nem mesmo os governadores conseguiram dominar aquela região, pelo contrário, sequer propuseram invadir, haja vista que era protegida pelo temível Exército Negro. A bandeira negra no alto do castelo balançava conforme a forte ventania da tempestade. A marca mais tenebrosa de todas, o símbolo da Aranha, do poderio militar e de conquistas nos dois mundos.

O Castelo de Dragomiroff, negro como carvão e com suas torres pontiagudas, localizava-se no topo de uma montanha, na última ilha, que era coberta de neve. Era a sede mundial, no Digimundo, da força oculta por trás dos eventos de quatro anos atrás. Quando os digiescolhidos surgiram no final de 2012, o Exército Negro mais o Shadowlord, dominavam uma parte do continente Server, além da Ilha Arquivo. Entretanto não foi o suficiente para impedir que os digiescolhidos crescessem e derrotassem todos os Lordes das Trevas treinados pelo Shadowlord — que virou do bem após um golpe da sua antiga esposa, Lilithmon. O exército, no entanto, não estava no seu total, pois estimou-se que apenas 1% da força total fora utilizada por Ray.

Um espelho gigante, cheio de detalhes e espinhos, ficava sobre o trono do rei. O trono era totalmente de ouro, com duas estátuas de dragões um em cada lado. No entanto, a majestade não se encontrava, pois morava na Terra.

Um digimon diferente chegou em frente ao grande espelho e chamou pelo seu mestre. O ser era verde, ou melhor, era vestido com uma roupa verde; haviam leques de penas roxas no lugar das mãos, com seu corpo um espelho por debaixo da veste esverdeada; seus olhos amarelos sob o preto do seu rosto e mais alguns adereços que o deixavam singular.

— Oh Grande Mestre, pode se comunicar agora?

A imagem no grande espelho apareceu. O rei de Firewall ficou diante de seu servo.

— Shadow-Shinkan, diga o que quer?

— Estamos com um problema, senhor. Gennai e sua equipe derrotaram o digimon chamado Barbamon, e desde então eles vetaram que os outros reinos e países do Digimundo fizessem negócios nesta região.

— Entendo. Apesar de ser impotente quanto à esse reino, ele é inteligente o suficiente para supor que é governado por alguém inimigo.

— Sinceramente, senhor, eu acho que devemos atacar logo de uma vez...

— Não seja displicente! Apesar de sermos bastante poderosos, não posso me arriscar com a Nova Ordem do Século. Neo ainda é uma figura extremamente oculta, não posso lutar contra uma pessoa assim. Vamos fazer o seguinte: ache um reino qualquer e ajude a dar um golpe de estado. Faça com que qualquer outro tome o lugar dos governantes legítimos. Assim o usurpador ou usurpadores continuarão nos apoiando.

 

Ruínas do Planalto

O sacerdote visitou o lugar. O antigo reino era pobre e completamente arruinado, idêntico às cidades em ruínas do Oriente Médio. Encontrou uma criatura rosa, esférica, com um pequeno rosto e uma boca enorme.

— Quem é?

— Sou o sacerdote do Reino Firewall, AncientWisetmon. Estou aqui em nome de Shadowking Aranha, o Soberano. Ele quer fazer uma parceria com o antigo Planalto. É a sua chance de se vingar de La Plata, não?

Dias depois, um verdadeiro exército, incluindo o exército dos governadores, invadiram o reino. As defesas do pequeno país não impediram o avanço da força do mal. Bacchusmon invadiu o castelo e derrotou Marsmon, tomou o seu trono e o exilou na parte mais distante do reino. Seus filhos também foram enviados, além dos aliados. Muitos foram trabalhar forçado na mina de prata, outros para a ilha Linux.

 

Reino La Plata - Atualmente

Soldados foram arremessados dos outros cômodos para o salão do trono. Marsmon apareceu emanando uma aura alaranjada. Bacchusmon e os outros ficaram surpresos com a ação dele.

— Eu sabia que a destruição daquele sino não foi puro acaso. Alguém está com ele — disse o dinossauro máquina.

— Nhenhe... Você foi muito simplório, Marsmon. O que pretende?

— Estou aqui, Bacchusmon, para lutar contigo. Venha, vamos resolver as nossas diferenças de uma vez por todas.

— NHENHENHENHENHE!!! Faz-me rir — Queenye, Breakdramon e Kuzuhamon começaram a rir. Locky continuou sério.

— Cale a boca e lute!

Marsmon não esperou mais um segundo, correu na direção do seu arqui-inimigo. Ele poderia simplesmente voltar com a sua filha, no entanto o seu orgulho falou mais alto. O orgulho de um rei que foi humilhado durante séculos.

Bacchusmon aceitou o convite, ficou à frente dos seus subordinados. Os dois reis se enfrentaram. O vilão fez com que o seu corpo ficasse preto, parecido com uma armadura metálica. Marsmon pegou fogo, deu um soco de fogo que atingiu o outro e explodiu. No entanto Bacchusmon ficou intacto, sem arranhões... Parecia até indestrutível.

— Como pode suportar meu golpe sem levar dano?

Os outros riram da cara do rei. Parecia que Marsmon estava fazendo papel de bobo ou tudo aquilo era realmente em vão. Liberou seu poder, sua aura de fogo. Locky percebeu que o outro atirou uma coluna de fogo, meteu-se no meio e repeliu o ataque. O governador conseguiu imobilizar facilmente o antigo rei, antes, porém, deu alguns socos nele. O pai de Minervamon ficou ajoelhado, derrotado e sem esperança... Talvez a única esperança fosse acreditar nos digiescolhidos.

— Nhenhe... Como você fez uma grande balbúrdia, Marsmon. Estou decepcionado, porque pensei que essa luta fosse durar. Nunca pensei que não conseguiria derrotar a minha defesa. Nhenhenhenhe...

— Sua risada é ridícula. Você é um ridículo. Não nasceu rei e nunca será, por mais que coloque uma coroa.

— O quê? — Bacchusmon deu um golpe de cauda no outro. — Quanta insolência! Fiquei pensando aqui: para comemorar ainda mais a festa de 403 anos de meu reinado, vou te matar em praça pública. Assim eu não correrei o risco de ser importunado por um verme como você ou seus filhos.

Breakdramon pediu ao rei que o permitisse ir para a mina de prata como prevenção. O rei anuiu, pois era evidente que o prisioneiro tinha ajuda de mais alguém, e que possivelmente eram os digiescolhidos que não estavam em Linux. Queenye ficou muito inconformada, acreditou que os humanos haviam sido derrotados.

Minas de Prata

O seis anões foram levados ao nível dois da montanha branca, local abaixo do solo. Um dos guardas, truculento que só ele, arrastou os pequeninos para um tipo de caverna vermelha, lugar onde a marca do cubo de Gungnir aparecia.

— Agora é com vocês, baixinhos. Chegou o momento de liberar essa arma de uma vez por todas — falou o homem.

— Espere... não podemos usar nossos poderes para liberar isso. Nas mãos erradas pode ser perigoso — advertiu o líder dos anões.

— Não estou interessado em ouvir suas ladainhas e seus escrúpulos! — ele deu um chute no menor, que caiu contra a parede por causa da pancada. Os outros foram ajudar o seu líder. — Vocês vão liberar o cubo agora ou posso espancar mais um pouco o velhote?

Os anões não tiveram outra escolha, reuniram-se num círculo e, com seus poderes místicos, fizeram com que o cubo, dentro da parede da caverna, saísse. O poder deles era de uma beleza singular, pois parecia uma mistura de arco-íris com brilhos.

...

Cidade Baixa - Vila dos Moinhos

Após uma travessia na floresta e dentro de uma carruagem apertada, os digiescolhidos puderam chegar à casa de Venusmon. Utilizaram a residência como quartel general para contra-atacar os digimaus que usurparam o reino. Antes, porém, Rose providenciou alguns disfarces ao grupo.

Minutos depois, o segundo grupo, aquele que estava em Linux, chegou para a alegria dos irmãos. Paulo abraçou Lúcia e ficou aliviado por ver a sua irmã mais uma vez e com segurança. A moça conversou sobre alguns problemas que acontecera e também sobre Astamon, que inclusive ajudou-a contra os inimigos.

— Astamon ajudando? Provavelmente ele tem algum plano em mente — disse Beelzebumon.

— Mesmo assim é incrível como vocês conseguiram bastante aliados, e ainda por cima escaparam do ataque mortal do governador. Nós tivemos poucas complicações. Parece que a governadora é uma indolente de carteirinha — completou Paulo.

— Vocês viram o Lucas?

— Ele está agora no castelo ajudando o meu pai e minha irmã a escaparem. Acredito que em pouco tempo estarão aqui.

Ruan chamou Paulo para ajudá-lo a liderar a equipe. Os dois ficaram à frente da resistência. Grapp Leomon, Panjyamon, Volcamon assentiram em obedecer o que os dois proporem.

— Conversei com Volcamon na vinda. A minha ideia só vai fazer sentido quando formos para fora — todos saíram de casa e ficaram estupefatos, aqueles que não estavam em Linux, porque uma multidão apareceu. — Esses são os prisioneiros mantidos em Linux que trabalhavam no ferro-velho. Eles vieram conosco. A minha ideia é a seguinte: eles se dispuseram a ir na frente, nós iremos logo em seguida e mais um outro grupo ataca a mina de prata.

— Como faremos isso? Vamos marchar para dentro da cidade, sendo que há centenas de soldados reunidos? — contestou Aiko.

— A minha ideia é a melhor — Paulo mostrou o mapa para Ruan. — Aqui é um mapa de túneis subterrâneos sob a cidade. Veja que levam para alguns lugares, inclusive para dentro do castelo.

— Eu nunca tinha em mente sobre esses túneis. Se pelo menos o Arbomon acordasse e nos ajudasse com sua sabedoria... — lamentou Grapp.

— Eu posso ajudar em alguma coisa. Possuo também poderes de cura — falou Venusmon. A mulher se aproximou do digimon máquina, esfregou suas mãos e passou pelo corpo dele. Arbomon foi recuperando. O digimon líder da resistência levantou-se, para a alegria de todos.

Arbomon agradeceu à Venusmon pela ajuda. Tomou partido a fim de liderar o primeiro grupo que iria atacar os soldados. A máquina queria ver o seu legítimo rei e ajudá-lo a lutar contra o perverso Bacchusmon.

Os grupos foram definidos: Arbomon, Grapp Leomon, Volcamon e os ex-trabalhadores do ferro-velho tomarão a dianteira nos túneis e atacariam primeiro a fim de abrir caminho; o segundo grupo era formado por Paulo, Beelzebumon, Panjyamon, Ruan e HiAndromon se infiltram no castelo; terceiro, Lúcia, Venusmon, KingChessmon e Dunga ficarão na casa; quarto, formado por Rose, Lilimon, Aiko e Agumon, invadirão a mina de prata e salvarão os anões.

Castelo de Bacchusmon

Após a bem-sucedida missão de livrar pai e filha da cela, Lucas corria dos soldados do rei mal. O menino reencontrou Minervamon, que havia se separado do seu pai, e se uniram para encontrar o caminho mais fácil de escaparem daquele local. A moça informou que havia um caminho secreto que nem mesmo o rei mal sabia da sua existência.

— Como você sabe?

— Papai me contou quando estávamos presos.

Uma fileira de soldados obstruiu a passagem da dupla. Estes utilizaram suas técnicas para abrirem caminho, pois não haveria tempo de esperar... até porque dezenas de soldados o seguiam.

— A passagem secreta fica no poço. Vem — ela praticamente arrastou o anjo o mais rápido possível.

Os dois viram um salão cheio de piscinas... Claro que tudo era feito de pedra, sequer lembrava piscinas comuns. Ali era o salão de banho do castelo, e havia um poço ao fundo. Ambos mergulharam e nadaram o mais fundo que podiam. Caíram num chão seco.

— Fico cheirando a frango molhado quando minhas asas se molham — reclamou o loiro. Ele viu como era a estrutura do poço: havia água, normal; porém a água flutuava em sua cabeça, possibilitando ficar seco por baixo dela.

— Precisamos sair daqui imediatamente. Meu pai disse que esse caminho nos leva direto à floresta vermelha. Temos que ser rápidos, pois não sabemos até quando eles deixarão meu pai vivo.

— Certo.

Os soldados correram para o salão do trono, informaram o ocorrido aos líderes, porém foram rechaçados por eles.

— Bando de incompetentes! — exclamou Queenye com os PawnChessmons e Tankmons. — Não podemos vacilar um segundo sequer.

— Nhenhe... Não importa se forem amigos de Marsmon. Nada poderá salvá-lo da morte iminente. Quando o relógio da torre bater às 19:30, o que falta menos de vinte minutos, sua cabeça será decapitada diante de todos como um aviso prévio de que rebeliões levam à morte. Nhenhenhenhe...

Os quatro líderes, exceto Breakdramon, estavam quase prontos para a cerimônia de ano novo do reinado de Bacchusmon. A população era obrigada a comparecer.

Lucas e Minervamon saíram de uma gruta no meio da floresta vermelha. Ambos correram pelo mato rubro a fim de se encontrarem com o restante do grupo.

Sob a luz da lua cheia, Rose e os outros caminhavam na direção da mina de prata. Era a parte mais distante do reino, por isso aproveitaram a carruagem que antes utilizaram na ida à vila.

— Não sei por que Agumon e eu temos que conduzir esses cavalos — reclamou Aiko.

— Porque somos damas, Lilimon e eu. Seria indelicado da parte dos dois negarem isso da gente — respondeu Rose.

Os cavalos pararam quando chegaram perto de uma ladeira. O rapaz desceu da carruagem, pegou o binóculo que Venusmon emprestara e observou a montanha branca. A tal montanha estava localizada numa parte baixa de terreno, e era facilmente vista de longe. O local onde os digiescolhidos estacionaram era, pelo menos, uns vinte metros acima do nível da mina — de fato dava para ter uma vista privilegiada dali.

— Chegamos. O que faremos agora? — perguntou Agumon.

— Vamos observar um pouco mais — respondeu seu parceiro.

Rose e Lilimon desceram da carruagem e ficaram ao lado dos garotos.

— O que você vê? — perguntou ela.

— Isso nada lembra aquela mina da ilha Windows. Aqui é bem mais movimentado. Há soldados caminhando para lá e para cá, escravos carregando carrinhos com prata bruta, alguns sujeitos com capas pretas e alguns trilhos que dão para dentro da montanha. Como vamos nos infiltrar?

Rose teve uma ideia de como se infiltrar naquele ambiente hostil. A moça preparou o seu legacy para mais um disfarce.

Àqueles soldados que estavam no começo, eles se apresentaram como funcionários da mina — haviam os escravos e os empregados encarregados de alimentar os escravos. Eles receberam alguns baldes de água para darem aos trabalhadores.

Um escravo deixou cair um carrinho de mão com pedras, e nas pedras haviam pedaços de pratas brutas. Era um Gotsumon bastante maltratado por um dos guardas, que chicoteava-o constantemente.

— Água...

— Cale a boca, verme. Escolheu essa vida porque quis. Se tivesse jurado lealdade ao rei, nada disso estaria acontecendo.

Aiko correu até o digimon enfraquecido e ofereceu um copo com água para ele beber. O soldado não impediu, mas ficou bastante desconfiado.

— Não se preocupe. Nós estamos aqui em nome do rei Marsmon — Aiko mostrou o seu rosto ao escravo. Este descobriu imediatamente que se tratava de um digiescolhido. — Agora se esconda, junto com seus amigos, para um lugar seguro, porque vamos começar um show aqui.

— Sim...

Gotsumon se levantou e correu para longe.

— Aonde vai. Espere!

— Não vamos mais deixar que maltrate esses pobres inocentes — disse Aiko retirando a capa. Todos tiraram em seguida.

— Chama Nenem — o golpe atingiu o soldado. Outros soldados se reuniram quando perceberam que os digiescolhidos haviam invadido o local.

— Muita coragem de vocês invadirem este local. Vamos acabar com vocês!

— Vão mesmo? Agumon?

— Agumon digievolui para... Geogreymon! Mega Chama!

— Canhão Flor!

Os grupos foram formados, estava tudo esquematizado, quando Minervamon, acompanhada de Lucas, chegaram à casa da Vila dos Moinhos. Lúcia viu seu parceiro chegar e ficou aliviada, pensou que nunca mais o veria. Venusmon também foi outra que teve um grande alívio ao ver a sua irmã mais jovem chegar, entretanto a sua preocupação voltou quando soube que o seu pai ficara no castelo.

— Ele é louco. Ele não mede os poderes dos inimigos. Bacchusmon é mais forte que ele — falou Venusmon, preocupada com a segurança de Marsmon.

— Desculpe-me, irmãos. Ele me deu uma ordem para que prosseguisse se me preocupar. Acontece que a cerimônia do novo ano de reinado vai acontecer em quinze minutos, e provavelmente vão querer acabar com a vida do papai aí.

— Então precisamos ser rápidos. Lucas, você ficará aqui e cuidará da segurança da minha irmã...

— Esperem. Eu vou no grupo que for invadir o castelo — interrompeu Minervamon.

— Certo. Precisamos nos apressar — concluiu Ruan.

...

Fora do conflito em La Plata, uma pessoa caminhou por uma floresta distante daquele reino. A pessoa era Petermon, que, depois de sumir da ilha Windows, decidiu investigar por conta própria as ações de Weiz. Como sabem, o "Peter Pan" do mundo digital não confiava no homem em nenhum momento, sempre desconfiou dele e advertiu para Monodramon. No entanto o pequeno dragão jamais dava ouvidos a ele, porque no passado, o humano ajudou-o a se tornar mais forte — num momento em que pensou ter sido abandonado por seu parceiro.

— Achei a sua base, cretino.

A base secreta de Weiz não era tão secreta assim, mas o acesso era difícil. Ficava dentro de uma montanha rochosa numa floresta, com uma cachoeira ao seu lado. Nem mesmo Gennai sabia como chegar ali. Petermon, porém, há anos investigava como pôr os pés no território inimigo; era um digimon vivido e que viajava bastante.

Com seu poder de fada, ele voou para dentro de uma gruta atrás da cachoeira, passando antes pelo rio de correnteza violenta. De fato, quem fosse tentar nada naquilo, seria arrastado para várias centenas de metros, ou provavelmente morreria afogado no meio do caminho. Dentro da gruta, ele caminhou bem próximo da parede — sempre carregando uma lanterna —, observando cada detalhe do ambiente escuro. Percebeu uma falha, empurrou e uma abertura apareceu. Ele entrou.

— Que lugar é esse? — o rapaz viu que o ambiente se parecia um esgoto.

Flashback de Petermon

Casa de Petermon

Uma casa feita de madeira que ficava no topo de uma árvore pertencia a um digimon chamado Petermon, muito parecido com um garoto loiro com roupa verde. Monodramon o conhecia muito bem, pois era o seu amigo desde que havia saído da Ilha Arquivo. Depois de conhecer o próprio Weiz.

— Pronto. Já está bem melhor — disse ele acabando de enfaixar o braço de Mono. — Você se arriscou demais lutando com eles.

— Aquele Impmon me dá raiva. Roubou o meu parceiro e conseguiu me vencer numa luta.

— Roubou seu parceiro? Quem te disse isso, Weiz? Aquele idiota não passa credibilidade alguma e você acredita nas palavras dele.

— Petermon, ele foi o único que estendeu a mão assim que eu fiquei só, ele me ensinou coisas boas e como sobreviver sem depender de um parceiro humano.

— Você pode acreditar nele, mas eu não.

Petermon lembrava muito o Peter Pan dos contos infantis. Era o melhor amigo de Monodramon e era odiado por Dracmon. Conhecia muito bem Weiz, porém não gostava dele e sempre achava que o humano controlava o seu amigo. Ele decidiu morar na ilha Windows pois estava sendo perseguido por Wisemon.

O dono da casa escutou a campainha tocar. Foi para a varanda e viu lá em baixo Weiz. Ele quase não acreditou. O que ele fazia ali?

— Não posso acreditar que esse camarada está lá em baixo. O que veio fazer aqui?

— Ah Peter, não fale assim do senhor Weiz. Ele foi muito bondoso comigo quando eu era mais jovem e me ensinou a sobreviver. Deixa ele entrar.

Surgiu um elevador no tronco da árvore. Weiz subiu por ali e chegou na casa onde o pequeno Monodramon estava. Claro que Petermon não gostou nem um pouco do que viu, ele desconfiava demais das intenções do humano.

— Soube que os digiescolhidos descobriram a sua verdadeira intenção. Uma pena.

— É, mas o Petermon me ajudou.

— O que faz aqui? Qual a sua intenção em vir pra este lugar?

— Mantenha-se calmo, Petermon. Não sei o porquê de tanta agressividade. Só quero ajudar o meu amiguinho Monodramon. E então, vai me dizer onde Diana e Gaia moram? Ontem você não falou por pena, eu sei e eles te acolheram. Mas são amigos dos jovens e precisam ser punidos.

— Não fale...

— Senhor Weiz, ainda não me decidi se falo ou não. Eles foram tão hospitaleiros comigo que chega a dar uma pena. Dá um tempo, por favor.

— Te entendo. Quando estiver disposto, só me falar. A propósito, se me falar a verdade eu estarei te recompensando com algo extremamente bom. Um presente para o meu pequeno digimon. Petermon, cuida bem dele.

— Não precisa falar irônico comigo. Eu sei que cuido bem do meu amigo porque quero. Vai lá cuidar do Dracmon e dos outros. Este aqui é diferente desses seus capangas que fazem seu trabalho sujo. Monodramon é especial e você quer viver contando mentiras para ele. Portanto saia da minha casa. Se não tiver mais nada para contar, saia.

— Guarde minhas palavras. Ainda vou estar na ilha. Tem o número do meu celular, é só ligar.

Weiz saiu da casa com Petermon levando-o de volta ao elevador. Monodramon ficou sentado pensativo no que poderia ser que Weiz estava prestes a lhe presentear. Petermon pediu para o amigo não ser envolvido na lábia e com muita razão.

Momentos depois...

— Os ventos estão cada vez mais fortes e parece que a ilha inteira está para desabar — disse Monodramon.

— Aqueles dois... — Petermon viu os capangas logo abaixo.

Betsumon e Dracmon esperavam o seu chefe do lado de fora da casa do Petermon. Este até tolerava a entrada de Weiz, mas não dos dois capangas.

Depois de fracassar mais uma vez em sequestrar Wesley e Paulo, Blizzard partiu imediatamente para o seu plano B: persuadir Monodramon a odiar cada vez mais seu parceiro, Paulo, com a mentira de que o brasileiro havia lhe abandonado. Era um golpe baixo, Petermon sentiu o cheiro de encrenca no ar.

— E então, vai aceitar a minha proposta?

— Não aceita. Esse Weiz é roubada!

— Petermon, te agradeço muito por ter me salvado, mas não quero que fale mal da pessoa que estendeu a sua bondade quando eu mais precisava. Por acaso vai me fazer ter o poder de Cyberdramon de volta?

— Não só Cyberdramon, mas uma evolução ainda mais poderosa. Vai estar no mesmo nível que os governadores.

— Eu estive pensando muito sobre isso. Eu aceito a sua proposta.

Monodramon estava para sair com Weiz quando Petermon ficou entre eles e a porta. Monodramon praticamente implorou para o amigo sair da frente. Petermon não podia impedir e deixou passar. O mais difícil foi ver o sorriso cínico estampado no rosto do homem. Dessa vez, Weiz ganhou a batalha... ou não!

Petermon fechou a casa, arrumou as malas e partiu para a cidade mais próxima, Azalea City. A luta de Djinn contra os digiescolhidos estava extraordinária. Dava para perceber raios, trovões e muitas ventanias, além da ilha sempre tremer. Peter acompanhou os digimons na fila para passar pelo portal e sair daquele lugar o quanto antes. Passou e foi embora o mais rápido possível.

— Que é isso! — a ilha estava praticamente partida ao meio e começava a cair. Ele aproveitou que estava fora para ir embora de uma vez por todas.

Depois da destruição de Windows, Petermon viajou num comboio para uma pequena cidade portuária bem longe dali. Foram horas de viagem, o que o fez dormir no caminho. Saiu do ônibus, caminhou com sua maleta para uma pousada conhecida na região.

— Decidiu voltar para este fim de mundo? — perguntou uma senhora que tomava conta da pousada.

— Eu tive os meus motivos. Preciso sair daqui a pouco, salvar Monodramon das garras de um inimigo meu.

— Peter, você é tão jovem se metendo em confusão. Se está falando daquele Monodramon que se hospedou aqui antes, saiba que ele não passa de uma influência desnecessária e fugaz. Deveria não se envolver com ele.

— Monodramon não é fugaz, pelo contrário; ele tem um motivo fortíssimo para eu me preocupar. A verdade é que...

— Com licença, senhora. Sou Mona-sama e esses os meus filhos, Pagumons. Será que há algum quarto disponível?

— Só um momento, dona Mona-sama. Peter, depois você fala comigo.

Petermon deixou a recepção, foi para um quarto dos fundos. Ele era como se fosse da família da proprietária da pousada. Há muitos anos, quando humanos digitais foram criados depois da queda de Barbamon, a mulher ajudou o rapaz quando ele estava em extrema necessidade. Depois daí, ele ficou trabalhando por um tempo no estabelecimento, e foi aí que conheceu Mono.

Ele entrou no quarto, retirou algumas coisas debaixo da cama e colocou na maleta. Eram equipamentos eletrônicos que havia conseguido no passado. Ficou por pouco tempo naquele lugar, e saiu.

— Não vai nem comer?

— No caminho eu compro algo. Ganhei dinheiro com a venda das esculturas de madeira.

O digimon saiu da pousada e esperou pelo próximo comboio que percorria uma região de floresta.

Fim do Flashback

Petermon entrou na gruta, caminhou com uma lanterna e achou uma falha na parede. Empurrou, entrou num ambiente diferente, parecia um túnel em forma de esgoto. O lugar tinha umas lâmpadas incandescentes no teto, água no chão e um sistema de ventilação. O loiro caminhou até chegar numa bifurcação.

— Veremos... — ele pegou uma planta do laboratório. Pegou o caminho da esquerda.

Phelesmon cansou de ficar naquele ambiente sem fazer nada, decidiu sair e espairecer um pouco acerca do que fará dali em diante. Desde que se transformou num demônio, não teve nada de importante para fazer, além da sua rápida apresentação com os digiescolhidos.

— E se o chefe perguntar?

— Diga que depois eu volto.

Apesar disso, Darc'mon ficou mais aliviada que Phelesmon resolveu se ausentar da base. Preferia ficar sozinha do que mal acompanhada, e ela achava-o uma péssima companhia. Aproveitou o momento de calmaria para relaxar, dormir um pouco, aproveitou a ausência do chefe também.

O total desleixo da mulher possibilitou Petermon invadir a base, implantar microfones em vários locais da base. Não havia nenhum capanga para vigiar — o homem levara toda a sua comitiva. Além disso, o alarme não foi acionado.

Petermon terminou o serviço. Vasculhou o laboratório atrás de alguma evidência que incriminasse Weiz. Nada de novo estava nos arquivos, exceto o esquema de algo que lembrava uma máquina com uma pessoa dentro.

— O que você tanto planeja? — e saiu dali o mais rápido possível.

A quilômetros de distância da base, Weiz e o comboio deslocavam-se. O homem havia acabado de sequestrar a sua irmã e o seu sobrinho, e também de deixar Gaia para morrer na casa em chamas.

No meio do caminho, um dos soldados colocou sacos pretos em ambas as vítimas. Weiz avisou para eles porem, assim não havia o risco das vítimas decorarem o caminho.

— Ainda me pergunto o que o chefinho vai fazer com aqueles dois?

— Seu burro, não está vendo que ele tem um plano em mente? — retrucou Dracmon.

— Você está certo. Pode ser dispendioso e trabalhoso, mas quero a minha família ao meu lado. Eles não podem saber agora, mas pretendo apagar a memória dos dois. Nunca mais ela vai se lembrar de Gaia, de Wesley, de Paulo ou de quem quer que seja.

Dracmon e Betsumon sentiram um calafrio. De todos os planos do seu chefe, esse era o mais cruel.

...

Reino La Plata - Vila dos Moínhos

Os ex-prisioneiros do ferro-velho se uniram em frente à casa de Venusmon para darem inicio à rebelião na cidade. Arbomon, Grapp Leomon e Volcamon lideraram o grupo, tomaram a dianteira. Mais de cem personagens caminharam na direção da floresta vermelha — portão de entrada para os túneis subterrâneos.

— Também vamos. Podem ir sem a gente, porque preferimos ir voando — explicou Paulo. Beelzebumon assentiu e foi embora com o filho.

— Muito bem, vamos começar — Ruan foi minutos depois. Minervamon, Panjyamon e HiAndromon acompanharam ele.

O grupo da frente passou pelo rubro das folhas e da grama, chegaram na caverna e entraram na mesma. Foram o mais fundo possível, conseguiram entrar no túnel secreto por ali.

— Rapazes, vamos correndo — falou Arbomon. O grupo todo seguiu o líder correndo.

Ruan e os outros foram logo atrás.

Ainda no castelo, Bacchusmon pediu para que Queenye "escaneasse" o reino inteiro. A governadora possuía uma poderosa técnica em que detectava qualquer ser vivo em grandes distâncias. A mulher pegou o seu cetro, bateu no chão e utilizou a sua técnica. O chão do castelo, da praça, da cidade, do reino inteiro ficou como se fosse um tabuleiro de xadrez.

— Há dois digiescolhidos invadindo a mina de prata, um sobrevoando a cidade e outro na casa de Marsmon. Também consigo ver Venusmon, o idiota do KingChessmon, um anão e o incompetente do Bishop.

— Tem certeza que só são esses? — questionou Locky.

— Sim, apenas esses que eu citei — ela estalou os dedos e chamou Bastemon.

— Gyah... Mestra, o que deseja?

— Sabe onde fica a casa de Marsmon?

— Sei.

— Vá até lá com alguns soldados e acabem com qualquer coisa que se mexa lá.

— Seu desejo é uma ordem.

Lúcia saiu um pouco da casa para espairecer um pouco, tomar ar. Ficou preocupada se o plano seria um sucesso ou não.

— Resolveu ficar fora?

— Lucas, sim, resolvi. É muita pressão. Acredito que seja o maior desafio que teremos desde que nos tornamos digiescolhidos. Enfrentar cinco inimigos na forma extrema, e de uma vez só, será a maior barra pesada.

— Estou aqui para te proteger, não?

— Claro. Você não fez desaparecer as suas asas? Decidiu se assumir de vez.

— Sabe o que eu quero. Só estou assim por sua causa.

— Claro que sei, e respeito muito. Quando eu tinha 8 para 9 anos, quando me levou para o seu antigo castelo na época do Grande Soberano, eu era inconsequente e até achava que os digimons deviam obedecer aos humanos como se fossem animais de estimação. Hoje eu sei que eles possuem sentimentos como todos nós. Se você se sente deslocado como Lucemon, é uma decisão sua.

— Obrigado, parceira — ele sorriu. — Mas enquanto esse perigo não passar, ainda pretendo lutar para te defender. Agora que estamos tendo essa conversa... agora parei para pensar que não falamos muito sobre isso desde que chegamos aqui.

— Acho que é porque não encontramos um momento oportuno como este...

Lucas observava as estrelas e a esquisita Lua Cheia, quando percebeu algo no céu se deslocando rápido. O rapaz chamou Venusmon para ver do que se tratava. A mulher ficou olhando por algum tempo e se surpreendeu.

— Não pode ser! Vamos nos esconder! — eles entraram e deixaram o objeto passar.

— O que era aquilo? — perguntou Lucas.

— Breakdramon! Ele é um dos cinco líderes do reino juntamente com Bacchusmon. Pelo que eu vi, está indo diretamente à mina.

— Oh não! Rose e os outros estão correndo perigo — disse Lúcia.

Dunga ouviu a conversa escondido. O anão decidiu correr para fora da casa e ir para a mina. KingChessmon foi o único que o viu o pequeno sair. Seguiu-o.

Enquanto isso na mina de prata, Rose e seus amigos enfrentavam os capangas dos governadores. Agumon evoluiu para Geogreymon para ajudar ainda mais sua parceira, Lilimon, a derrotar os vilões. Dezenas de escravos correram para dentro da montanha. Os soldados, também em suas dezenas, cercaram o quarteto.

— Mega Chama!

— Canhão Flor!

Os golpes acertaram muitos soldados máquinas quanto soldados de xadrez, contudo não era o suficiente.

— Precisamos entrar na mina — disse Aiko. — Geo, consegue abrir caminho?

— Claro que sim — este cuspia fogo na tentativa de afugentar os inimigos. Os quatro correram na direção da entrada da mina.

Algo grande e pesado caiu bem na frente deles, causando uma onda de poeiras e detritos que obrigou-os a se protegeram. Depois daquela irrupção, os jovens se levantaram e viram a silhueta de algo realmente grande na frente deles. Os olhos da criatura brilharam.

— O que é isso? — perguntou Rose.

Breakdramon apareceu nitidamente à frente deles. O digimon máquina e coordenador da mina de prata resolveu ele mesmo acabar com os humanos.

No subsolo, os revolucionários implantaram explosivos em várias partes abaixo da cidade. Uns continuaram dentro, outros saíram. Momentos antes, Minervamon pediu a Arbomon para que colocasse uma banana de dinamite na estátua de prata do rei, pois a mesma era oca por dentro; por isso, se a explodir, era certeza que se despedaçará. O líder do antigo exército de Marsmon assentiu e pediu a alguns que estavam como ele para que fosse à superfície e fizessem escondidos.

 

Castelo de Bacchusmon - 7:30 PM

— Nhenhe... Chegou a sua hora, traste. Chegou o meu grande momento, o momento de morte do antigo rei. Sabe, eu devia ter feito isso há muito tempo. Só não fiz por pena, porque, para mim, você não passava de um inseto fraco. Agora eu percebi o quanto consegue ameaçar a minha paz espiritual com essa repentina aliança com os digiescolhidos.

— A minha morte não vai ser em vão. A sua queda será mais rápida do que pode imaginar, tolo.

Bacchusmon ficou irritado com o que Marsmon disse, porém foi acalmado por Kuzuhamon. Não era o momento para ficar com raiva, sobretudo agora que começou a cerimônia de ano novo do reino.

Os quatro líderes saíram do castelo, ficaram bem em frente à praça. Os soldados bateram continência ao verem. Já os habitantes, ficaram tristes ao perceberem a presença de Marsmon, contido por Locky.

— Vamos começar a cerimônia de ano novo do Reino La Plata de Bacchusmon — falou Kuzuhamon num microfone.

— Nhenhenhenhenhe... Povo de la Plata, é um prazer passar mais um ano com todos. Desde que eu comecei a governar, a lei ficou mais forte e a democracia mais desenvolvida. Claro que a minha democracia se resume a fazerem o que está previsto na minha lei, senão suas cabeças serão cortadas. E por falar em decapitação, temos aqui um traidor da pátria. Pelo crime de se associar com os digiescolhidos, eu o sentencio à morte por decapitação. Locky, pode fazer as honras?

— Claro — o androide deixou Marsmon ajoelhado no chão, fez sua espada crescer e pediu que o antigo monarca dissesse suas últimas palavras.

— Morte ao rei Bacchusmon!

O governador levantou a espada e fez o movimento de corte. No entanto, assim que foi tentar decapitar o outro, uma explosão aconteceu. Bacchusmon ficou surpreso quando escutou um estouro vindo de uma parte da cidade, logo sua cara foi de espanto ao perceber que em várias partes da cidade estavam ocorrendo explosões.

— Locky, o que está havendo?

— Não sei...

O ápice foi quando uma bomba estourou na base da estátua de prata. O objeto enorme começou a trincar mais e mais como um vidro, até desabar com tudo diante do rei maligno.

— O QUÊÊÊÊ!!! — gritou Bacchusmon ao ver a sua valiosa estátua ser destruída por completo.

Os revolucionários saíram do subsolo e começaram a atacar os soldados. Já os habitantes, correram para longe da praça, pois ali será um verdadeiro campo de guerra. Arbomon, Grapp e Volcamon também subiram à superfície.

— Vamos ao castelo. O rei precisa da nossa ajuda — falou Arbomon.

Marsmon começou a rir muito ao ver Bacchusmon testemunhar a destruição não só da estátua, como da cerimônia.

— Você não disse que só haviam poucos na cidade? — disse Locky.

— Eu nunca ia adivinhar que eles surgiriam do subsolo. O meu poder só detecta tudo o que há na superfície e no ar — explicou Queenye.

Os soldados foram derrotados um por um, não porque eram fracos, mas porque foram pegos de surpresa.

Bacchusmon ficou em transe. Simplesmente em estado de choque.

Continua...


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