D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 108
HiAndromon


Notas iniciais do capítulo

Olá, pupilos. Há quanto tempo não postava... 11 dias? Pois é.

Não vou escrever um textão nessa nota inicial, porém quero considerar algumas coisas importantes.

Como já sabem, eu não só faço essa fanfic (que tem muitos reviews e visualizações, diga-se de passagem), tenho outras fanfics. Porém, apenas 3 estão sendo atualizadas com frequência. A primeira é esta.. DÃ! Então vamos às duas porque seria insano eu não fazer propaganda da minha fanfic numa fanfic minha.

1ª Piratas Espacias - Os Irmãos Snow: Quem gosta de conteúdo com ação, como aqui, vai gostar desta história onde 3 piratas espaciais decidem usar as esferas do dragão da Terra. No entanto, eles encontram Goku e os outros que os desafiam para um torneio. Entretanto, algo de ruim ocorre com as esferas, portanto os dois grupos rivais terão que se unir contra um 3º grupo.

2ª Um Adolescente pai de Família: É original. Quem gosta de conteúdo narrado em 1ª pessoa e com tema VIDA COTIDIANA, vai adorar. Conta a história de um senhor de 42 anos que é meio omisso com a família, aí vem uma bruxa e o transforma em adolescente de novo. Ele então passa por altos sufocos enquanto tenta evitar o divórcio da esposa. É comédia.

Então, doeu? Se gostaram, deem um passadinha no meu perfil... que tem minha foto lá, eu de óculos cof cof cof .... e procurem as duas histórias citadas.

Menção honrosa: InFeliz Páscoa: One-shot de terror e tragédia. Conta a história de um psicopata de um jeito bem peculiar. É pouquinho: 900 e poucas palavras.

Boa Leitura.



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A governadora Queenye conseguiu capturar os seis anões para dar mais um passo ao seu plano de encontrar uma relíquia de um digimon ancestral, e que somente os pequeninos sabiam. Antes mesmo que os digiescolhidos pudessem impedi-la de sair da ilha, a mulher conseguiu escapar, deixando seus dois capangas para trás. Baba Vanga era um dos programas digitais não-digimon que atualmente o Digimundo suporta, porém era feita de vírus e apenas existia para causar o mal. BishopChessmon era um genuino digimon, na forma perfeita, servo leal da sua mestra... Ambos ficaram no caminho dos jovens. Para reforçar ainda mais, Baba fez surgir dois Devidramons das estátuas do castelo, os digimons artificiais reviveram graças à sua magia.

— Ataquem esses moleques bababababa.

Os dragões ficaram voando por um tempo, batendo suas enormes asas que causaram uma ventania no lugar. Os jovens ficaram bem atentos aos possíveis ataques dos inimigos. Togemon, Geogreymon, Impmon e Venusmon ficaram de frente para os inimigos, os humanos ficaram mais atrás.

— Rajada de Espinhos!

— Bola de Fogo!

Os dois golpes se juntaram num só e atingiram um Devidramon que caiu e atingiu a parede, quebrando-a. O outro foi mais esperto e atacou com suas chamas esverdeadas. Os digimons desviaram do golpe sendo que Impmon conseguiu fazer um escudo com as duas mãos, mas caiu longe.

— Você está bem? — perguntou Paulo.

— Cuidado — o pequeno empurrou Paulo, ambos saíram rolando pelo chão. Baba quase pegava o adolescente desprevenido. — Maldita bruxa!

— Babababa... Pena que eu errei. Seria tão bom transformá-los em sapo — disse a bruxa sobrevoando com a sua vassoura.

— Nem vem, coisa feia. Acredita mesmo que vai nos vencer? No máximo vai nos atrasar, vencer nunca — falou Paulo.

Baba soltou pela boca um enxame de abelhas africanas que voaram atrás dos dois. Impmon cansou de correr e usou seu poder do fogo para queimar os insetos. Baba não se deu por vencida, começou a cuspida um líquido verde da boca que parecia ácido.

— Com isso não dá — disse o digimon.

Bishop ficou parado por algum tempo observando os Devidramons e Baba lutarem até decidir ele mesmo lutar. O general segurou seu cetro e o bateu no chão, causando um tremor no castelo, além do incêndio que acontecia nas partes mais exteriores.

— Bishop Laser! — o general segurou o seu cetro, apontou para os que estavam lutando e soltou um raio vermelho do objeto que atravessou o corpo de um Devidramon e explodiu em contato com a parede. O dragão negro virou estátua.

— O poder dele é bem mais forte — disse Aiko.

— Essa é a força de um dos generais da ilha da governadora. Ele não brinca em serviço — explicou Venusmon.

Impmon e Paulo fugiam das cuspidas ácidas de Baba Vanga. Eles ficaram encurralados quando a bruxa recebeu um soco de primeira de Togemon. Ela rodopiou sobre a vassoura e caiu no chão.

— Vocês estão bem? — perguntou Rose.

— Estamos — respondeu Paulo.

A bruxa se levantou e ficou rindo feito uma doida. Ela retirou o casaco e mostrou sua forma sem aquela roupa. Foi a visão do inferno! Rose, ao ver aquilo, arrepiou-se dos pés à cabeça e os demais também acharem bem nojento.

Baba possuía um corpo parecido com uma centopeia. A única coisa que lembrava um humano era a sua cabeça e seus dois braços magrelos com unhas grandes, o resto era um corpo de um inseto asqueroso.

— Acho que vou vomitar — falou a parceira de Togemon.

— Que bicha mais zoada — falou Impmon.

— Bababababa... Vocês querem que eu lute a sério? Tudo bem, vou lutar a sério!

Baba começou a fazer força até seu corpo começar a modificar. A cabeça dela ficou enorme, seus olhos ficaram vermelhos, seus dentes ficaram pontiagudos. Seu corpo cresceu drasticamente, agora suas pernas de centopeia eram visíveis. Realmente um monstro amedrontador. O pior de tudo que eram dois inimigos imprevisíveis atacando cada um do lado.

— Acho que vou desmaiar de medo.

— Espera, Rose. Você precisa de coragem para encorajar a Togemon a lutar — disse Paulo.

— Não vão fugir de mim. Vou comer todos vocês, seus vermes bababababa.

— Rajada de Espinhos!

— Não adianta, sua cacto inútil. Tome isso — Baba deu um golpe com a sua cauda que fez a parceira de Rose cair longe. — Agora é a vez de vocês.

Geogreymon correu para cima de Devidramon e deu uma mordida em seu ombro. O monstro conseguiu se libertar e golpear o parceiro de Aiko com o braço. Em seguida, Geo deu uma chifrada no outro que quase atingiu Bishop — este teve que desviar, atirou uma bola de fogo ainda mais forte que fez o dragão voltar a ser estátua.

— Não estou satisfeito com a luta. Precisamos encontrar a nossa relíquia imediatamente — falou Aiko.

— Concordo, parceiro.

— Vejo que chegou a minha vez de lutar com vocês — falou Bishop.

— Espere! Eu serei a sua adversária, Bishop. Somos praticamente do mesmo nível de dados, portanto consigo muito bem pará-lo.

— É o que veremos, Venusmon — ele soltou um laser do cetro que foi na direção de Venusmon. Ela formou um escudo de luz que desviou o poder que atingiu o teto e destruiu fazendo com que escombros caíssem.

Togemon não teve outra escolha a não ser super evoluir para Lilimon. A digimon cacto evoluiu logo após de levar um golpe de Baba. Lilimon apareceu diante da bruxa inseto pronta para mais um round.

 

ILHA LINUX

Os prisioneiros e escravos que viviam nos níveis inferiores conseguiram a tão boa liberdade com a ajuda de Ruan e Andromon. Eles saíram pelo quartel general e pegaram as pontes que ligavam ao resto da cidade. Obviamente os guardas tentaram impedir a passagem, porém os prisioneiros eram muitos e alguns deles eram digimons fortes. Os agentes principais, porém, permaneceram no local para ajudar o digiescolhido. Ruan, sem o conhecimento de que Lúcia estava ali anteriormente, voltou para a fábrica para tentar desligar o sistema de defesa da ilha; nesse meio tempo reencontrou a amiga Lúcia, que estava sob a guarda de Volcamon — que na realidade era um espião de Marsmon.

Conversa vai, conversa vem, apareceu diante de todos o espalhafatoso MetalEtemon, que com sua guitarra ficou cantando durante aquele ambiente de guerra que se iniciou. O macaco metálico saltou de uma altura considerável e começou o seu show.

— Volcamon é traidor, você vai sofrer nas mãos de um matador.

— Pode vir, MetalEtemon. Se bem me lembro temos quase o mesmo nível.

— Não me compare a um insignificante como você. Eu sempre desconfiei da sua bondade demais com os trabalhadores, agora eu sei que as minhas suspeitas estavam certas — ele começou a tocar a guitarra. — Vocês vão ver que comigo não se brinca. REDE NEGRA!

Da guitarra saíram fios negros que se espalharam por toda a fábrica. A música de MetalEtemon começou a ficar mais alta e mais insuportável, o que obrigou Ruan e Lúcia a tamparem os ouvidos.

— Eu vou ficar surda.

— Andromon, faz alguma coisa — disse Ruan.

O barulho era tão ensurdecedor que começou a rachar as paredes da fábrica e a explodir as naves e veículos que estavam na linha de montagem.

O poder da espada espiral percorreu todo o local e atingiu o próximo ao macaco que conseguiu desviar, porém não continuou com o concerto. Ele manipulou os fios negros para lançar raios elétricos que ficaram atingindo o local.

Volcamon cansou de ficar esperando, aproximou-se do ex-colega e soltou uma erupção das suas costas. O fogo e a eletricidade atingiram, causando uma forte explosão que foi sentida até fora da fábrica. MetalEtemon não teve muita escolha a não ser manipular os fios para prender Volcamon.

— A minha habilidade é muito melhor que a sua, Volcamon hihihihihi — o macaco teve a guitarra congelada sem que percebesse. — Que foi isso?

Panjyamon surgiu diante do vilão. Além deste, Arbomon e Grapp Leomon também. Os mocinhos estavam cercando o vilão por todos os lados. Era claro que o general não conseguiria vencer todos de uma vez.

Um pouco distante do Quartel General, um prédio começou a cair diante dos olhares incrédulos de todos. O povo da cidade começou a correr com medo. Uma nuvem de poeira se formou, dali saiu o governador Locky.

Locky retornou para a ilha simplesmente voando de La Plata para Linux. A locomotiva não se importava mais em destruir sua própria cidade. Após a mensagem de Gennai para todo o planeta desmascarando o Reino de Lucemon, não havia mais sentido continuar com a farsa. Descobriu o paradeiro dos digiescolhidos, foi imediatamente assim que prendeu Marsmon e Minervamon.

— Quero-ver-como-escapam-digiescolhidos.

As rodas dele percorriam fora do trilho, deixando marcas onde passava. Ele ficou de frente para um edifício, passou por dentro dele não se importando com os moradores daquele lugar, destruiu tudo no andar do térreo, foi passando por todas as paredes possíveis até chegar ao outro lado que também havia outro prédio. Ele estava bem na área empresarial, portanto haviam muitos habitantes, muitos prédios.

— Corram! O governador está louco, ele vai nos matar!

— Ele está mostrando a sua real face!

Escombros e mais escombros se espalharam pela cidade. Os sobreviventes tentavam a todo custo sobreviverem.

No prédio da única emissora de TV, Mummymon e Arukenimon foram designados para trabalharem como âncora do que estava acontecendo na fábrica. O homem não achou que seria uma boa ideia, poderia ser suicídio; contudo a mulher não quis saber dos perigos, queria ser reconhecida mundialmente com a repórter que cobriu a fuga dos prisioneiros.

— Você está maluca, isso sim — disse Mummymon dirigindo o furgão.

— Nada disso, querido, precisamos ser corajosos. O governador mentiu todos esses anos e agora quer destruir a ilha sem mais nem menos. Eu estou torcendo para os prisioneiros.

— Como se eles fossem derrotar o GrandLocomon.

A batalha contra MetalEtemon estava acirrada no QG. Os aliados de Ruan se uniram para enfrentá-lo. O inimigo ao ver que estava acuado, utilizou toda a sua rede negra para usar como arma. Os fios pretos ficaram atacando como se fossem serpentes. Qualquer um que ameaçasse o espaço de MetalEtemon era eletrocutado.

— De fato um poder bem apelativo — falou Panjyamon.

— MetalEtemon nunca teve que lutar a sério. Mas isso já é insano — respondeu Volcamon.

— Só há uma coisa a ser feita — disse Arbormon.

O líder da resistência correu na direção do macaco, foi capturado pelos fios negros e foi eletrocutado diversas vezes. Ruan ficou chocado com o que viu, era praticamente um movimento suicida. Ninguém teria a coragem de fazer aquilo que o Arbormon fez. Ele já estava todo enrolado nos fios, porém continuava a caminhar para perto do inimigo. MetalEtemon não acreditava no que via, era insano demais. Arbormon abraçou o outro.

— Como consegue ter tanta força de vontade assim?

— Sou o líder e responsável de todos eles que você está atacando. É o meu dever moral ajudá-los nessas horas.

— O que vai fazer?

— Você verá. Dança Metralhadora! — os canhões que estavam atrás do digimon brilharam até lançarem disparos para cima até voltarem contra eles. O golpe foi o suficiente para destruir definitivamente os fios.

Tanto Arbormon quanto MetalEtemon se separaram caindo um de cada lado. Ruan, Lúcia e os outros foram ver como estava a situação do líder da resistência. Ele não estava nada bem, estava queimado e com alguns circuitos desligados.

— Não deve ser algo tão grave, mas quase nós perdemos o nosso líder — falou Grapp Leomon.

— Só espero que o tal Etemon tenha sido derrotado — falou Lúcia.

— Não foi — disse Andromon.

MetalEtemon estava bastante ferido, com os óculos quebrados — o que permitia ver seus olhos vermelhos iguais do Terminator — e com o seu ursinho de pelúcia WaruMonzaemon queimado. Ele estava bem acabado, no entanto ainda tinha força suficiente para se levantar. Era inacreditável que depois daqueles ataques à queima roupa, ele esteja ainda de pé.

— Não vão me derrotar tão facilmente, digiescolhidos inúteis...

Antes de MetalEtemon completar a frase, ocorreu uma explosão de fora para dentro da fábrica. Uma nuvem de poeira surgiu depois daquilo, atrapalhando a visão de todos que estavam dentro. Olhos vermelhos surgiram da nuvem e uma silhueta enorme também. MetalEtemon ficou vendo o que poderia ser e se assustou de verdade.

— Vocês estão bem? — questionou Ruan.

— Sim, estamos — respondeu Grapp.

— Não pode ser... Ei, vocês... Fujam agora!

— Volcamon, por quê? — perguntou Lúcia.

— Alguém acabou de chegar... Esse alguém é nada mais nada menos que o próprio governador Locky. Mesmo que todos aqui juntemos nossas forças, será impossível vencê-lo.

O ex-governador Locky apareceu diante de todos, e pela primeira vez diante dos digiescolhidos. Era uma grande locomotiva! Ele ficou observando o estrago no seu Quartel General e o seu lacaio ferido.

— MetaEletmon-o-que-aconteceu?

— Mestre... Sabe o que é... Eu já estava resolvendo o caso...

— Pelo-que-vejo-não-está! Pois-bem-você-não-prestar-mais.

GrandLocomon soltou um espinho da sua roda dianteira na direção do macaco. O objeto afiado perfurou o corpo dele, dados ficaram vazando até o ponto do general morrer explodindo. Volcamon ficou com a boca aberta por ter visto apenas um pedacinho do poder de um governador. Os outros também ficaram parados.

— A-brincadeira-acabou!

— Ah não! Ele vai usar seu poder eletromagnético para causar uma explosão! Vamos sair daqui — disse Volcamon.

Todos correram para a saída. GrandLocomon começou a brilhar intensamente até o brilho causar uma onda de choque. O Quartel General foi completamente destruído pela poderosa explosão, os andares inferiores também sofreram e o lago que ficava ao redor começou a evaporar. Os escombros voaram tão alto que caíram nas outras partes da cidade. Já os digiescolhidos e aliados, fugiram por uma das pontes que ligava o QG com o resto da ilha.

— Vocês precisam fugir. Confrontar com o Locky nessa situação é suicídio. Vocês viram do que ele é capaz — disse Volcamon.

— Não se preocupe, Andromon e eu temos uma carta na manga — disse Ruan.

Estavam quase passando a ontem quando GrandLocomon caiu e parou bem na frente deles. Como ele era muito pesado, causou um forte impacto. O ex-governador deixou bem claro que não iria permitir que fugissem.

...

 

REINO LA PLATA

Os habitantes assistiram ao vídeo do Gennai desmascarando as reais intenções dos governadores. Porém, diferente dos habitantes das ilhas, eles não se manifestaram, pois aquele reino não tinha o dedo do imperador. Eram reféns de três poderosos digimons que se autoproclamam governantes daquele país.

Enquanto os digiescolhidos estavam nas ilhas, o rei de La Plata ordenou que prendessem Marsmon e Minervamon por traição à pátria. Locky acompanhou os soldados até a área rural da cidade. Infelizmente nenhum dos dois não tinha poder suficiente para enfrentar Locky, apenas se entregaram.

A população estava ciente de que o antigo rei e sua filha estavam presos, mas não podiam fazer nada, eram fracos, indefesos. A única esperança era esperar os digiescolhidos soltarem os prisioneiros para assim causarem uma revolução.

Já os dois prisioneiros ficaram numa cela com a tecnologia de inibir os poderes. O local ficava na parte inferior do castelo e não existia quando Marsmon era o rei. Alguma coisa grande se aproximava da cela. O corredor era iluminado por velas, por isso dava para ver a grande silhueta de quem estava se aproximando. Marsmon e Minervamon perceberam de imediato que era a sombra de Bacchusmon.

— Aquele nojento está vindo, papai.

Bacchusmon apareceu diante deles. O digimon era nojento, não possuía pernas, apenas dois braços grandes e uma cauda de serpente.

— Nhenhenhe olha só quem estão aqui?

— Bacchusmon, o que você faz aqui no calabouço?

— Marsmon, eu só vim aqui para presenciar minha vitória... nhe... na verdade também só avisar que Queenye acabou de chegar com uma surpresinha.

Os guardas trouxeram os anões acorrentados. Marsmon e Minervamon ficaram surpresos com a captura dos seis pequeninos. Estes pediam desculpas ao seu rei. Foram levados para a cela ao lado.

— O que vai fazer com eles, Bacchusmon.

— Nhenhenhenhenhe... Eles sabem do segredo da Lança de Dukemon e também da relíquia que pode finalizar a Arca de Prata. Com esses dois artefatos, podemos nos igualar em força até mesmo com o Chanceler — disse enquanto sua boca maior babava.

— Vocês nunca vão conseguir o que querem.

— Como assim, Marsmon? O que vai fazer agora que está preso e o Locky derrotando digiescolhidos lá em Linux? Nhe... Você é digno de pena mesmo.

— Eu confio nos digiescolhidos.

— Vai se queimar nhenhe... Locky não brinca em serviço. Ele não vai hesitar em eliminar qualquer um que se meter no nosso caminho. A transformação que ele tem, deixa-o ainda mais forte do que já é.

— Transformação?

— Nhenhenhenhenhe...

Os anões foram presos e Bacchusmon saiu do calabouço.

LABORATÓRIO SECRETO DE WEIZ

Darc'mon caminhou pelo laboratório com uma bandeja na mão e com a cara de quem comeu e não gostou. Desde que Phelesmon retornou do seu último encontro com os digiescolhidos, ele tem a tratado como uma empregada doméstica.

— Cadê meu lanche? Já preparou? — perguntou sentado no sofá enquanto assistia TV.

— Você não pode ficar assim nesta sala. Se o senhor Weiz te pega ele...

— Vai fazer nada, mulher! Você só está com inveja de eu ser bem mais forte que você e ter a confiança do Weiz, não é? Não passa de uma mulherzinha chata e fraca. Traz aqui meu lanche que eu quero ver.

Ela levou a bandeja e mostrou o pudim que ele tanto havia pedido. Na primeira colherada o digimon cuspiu.

— Isso é horrível! Você faz essas coisas grotescas com o quê? Os pés?

— Weiz nunca reclamou.

— Quando eu morava com o Petermon, eu aprendi a cozinhar. Sinceramente não sei como o Weiz consegue comer essa bosta que você faz. Quanta incompetência. Deixa que eu mesmo faço.

Darc'mon ficou com muita raiva. Foi praticamente obrigada a ver o outro preparar um pudim. Depois de tudo, Phelesmon deu um pedaço a ela, e realmente estava delicioso!

— É assim que se prepara, anta! Agora faz a minha vitamina de melão com abacaxi que estou logo esperando. Sinceramente você é uma perdição, uma incompetente de carteirinha.

Phelesmon saiu da cozinha e deixou a mulher só. Ela preparou a vitamina, porém deu aquela cuspida caprichada na jarra e levou para o outro beber.

...

 

ILHA TABULEIRO

A situação estava acirrada no castelo. Primeiro que BishopChessmon e Baba Vanga resolveram enfrentar diretamente os digiescolhidos e segundo que a bruxa havia se transformado num monstro horrendo insectoide. Foi preciso Togemon evoluir para Lilimon para poder continuar a lutar.

— Não adianta, queridinha. Vocês vão ser destruídos com minha saliva ácida — ela cuspiu na direção dos digiescolhidos. Estes correram para não serem atingidos.

KingChessmon lançou seu cetro contra Baba, atingindo seu rosto fazendo com que ela caísse com a pancada. Lilimon usou o seu Canhão Flor para atingir a bruxa. Baba se levantou, preparou os ferrões da sua cauda e começou a lançar. Os ferrões tinha o poder de envenenar quem fosse atingido. Eles desviaram, porém Aiko foi pego de raspão, bem de raspão mesmo, mas o suficiente para deixá-lo mal.

— Aiko, não! — exclamou Geogreymon.

— Eu fui atingido de raspão... mas parece que estou enfraquecendo...

— Deve ser o efeito do veneno — disse Paulo.

— Bababababa... Você teve foi sorte, moleque. Mesmo assim vai ficar paralisado mesmo com essa quantidade pouca de toxina hehehehe.

Paulo olhou para Impmon e este entendeu o recado. Impmon megaevoluiu para Beelzebumon normal, aumentou o tamanho das suas garras, voou na direção de Baba e deu um golpe. O homem perfurou o corpo de Baba apenas com suas garras. Ele havia feito o mesmo com Vikemon, antigo inimigo dos digiescolhidos. A bruxa foi partida em duas e começou a desaparecer em dados.

Enquanto isso, Venusmon apanhava feio para Bishop. O general ficou utilizando diversas vezes o seu cetro para atingi-la. A mulher usou um poder em forma de coração para tentar pegá-lo desprevenido.

— Eu conheço esse seu poderzinho, Venusmon — ele usou o cetro para desviar e lançar um laser. A mulher tentou se proteger, porém não aguentou o ataque e caiu no chão. Bishop aproveitou a chance e colocou o cetro perto dela. — Sempre soube que você seria uma potencial traidora. Agora que a governadora teve o que quis, chegou sua hora de morrer.

Bishop levantou o cetro para acertar nela, assim que ele tentou golpeá-la, Beelsebumon se meteu na frente segurando a arma. Venusmon e Bishop não acreditaram no que viram: Beelzebumon conseguiu parar um golpe direto sem muitos problemas.

— De fato, você é um Lorde Demônio fabuloso. Já pensou em virar governador no lugar do Lampmon?

— Esse papo é manjado. Eu mesmo acabei com aquele cara — ele olhou para Venusmon e a levantou. — Você está bem?

— Sim, obrigado.

— Não precisa agrad... UOU! — Venusmon deu um forte abraço nele. Beelzebumon corou quando viu os seios da mulher amassados em seu peito. Logo começou a espirrar sangue pelo nariz.

Rose e Lilimon, ao verem aquilo, ficaram com vergonha alheia.

Venusmon parou de abraçá-lo ao ver com a mão no nariz. Ela agradeceu por estar sendo tão legal com ela depois de ter feito aquilo, hipnotizado. Beelzebumon respondeu que era obrigação como digiescolhido fazer aquilo, e esquecer completamente as desavenças. Venusmon sorriu e o abraçou mais uma vez.

— Tominaga deve tá com a orelha coçando agora — disse Paulo.

ILHA LINUX

GrandLocomon obstruiu a passagem dos digiescolhidos, evitando a fuga dos mesmos. Para completar, ele ficou utilizando o seu poder magnético para atrair objetos ou digimons metálicos para perto de si. Carros, digimons, objetos, ou seja, tudo que fosse feito de metal, Locky atraía.

Andromon estava quase sendo arrastado, e não só ele! Arbomon, desmaiado diga-se de passagem, Grapp Leomon, a espada de Panjyamon e Volcamon. Quando Locky atraía objetos par perto dele, outro movimento fazia com que eles espalhassem causando uma forte onda de choque.

— Assim não vai dar. Precisamos atacar tudo de uma vez só vez — sugeriu Ruan.

Andromon utilizou seus dois mísseis, Panjyamon usou seu soco congelante, Grapp usou o soco flamejante e Volcamon a sua erupção. Os quatro ataques foram na direção do trem e explodiu. Locky sequer recebeu um arranhão, um arranhãozinho. Ele começou a utilizar seu poder magnético para tentar derrubar a ponte.

— Precisamos sair dessa ponte — disse Grapp enquanto levava Arbomon.

— Eu tive uma ideia. Eu vou distrair o Locky enquanto vocês saem daqui — falou Volcamon.

— Mas você pode ser destruído. Não viu o que aconteceu com o MetalEtemon? — disse Lúcia.

— Vai dar tudo certo.

Volcamon correu para perto de Locky e utilizou o seu poder de erupção para derreter a passagem em que o trem estava em cima. Locky vendo que se queimou, afastou-se um e atingiu o seu ex-lacaio com uma forte onda eletromagnética que o fez cair longe. Observou a ponte, porém os outros haviam desaparecido, ou melhor, o caminho que havia derretido foi congelado e eles puderam fugir.

— Como-fui-cair-nessa? Tudo-por-culpa-de-você!

O digimau utilizou a sua roda cheia de espinhos para atacar Volcamon. Este tentou desviar daquele objeto mortal, mas à medida que ele fazia isso, cansava-se. Locky atropelou seu ex-general tão forte que ele voou para dentro de um prédio e caiu do outro lado com sérios machucados.

— Ah não! Precisamos salvá-lo — disse Lúcia.

Locky foi na direção de Volcamon. Panjyamon usou o seu poder frio para tentar pará-lo, em vão. Grapp Leomon também tentou atrasar GrandLocomon, mas não teve sucesso. A locomotiva estava realmente disposta a matar Volcamon por sua traição.

— Não-suporto-traidor. Vai-morrer!

— Não vai, não — falou Andromon usando seu poder para quebrar o chão da pista. Locky afundou com boa parte do piso. — Você está bem?

— Acho que minha perna direita tá quebrada.

— Vamos te ajudar — disse Lúcia.

Uma luz forte saiu do subsolo revelando Locky outra vez.

— Deixe-me-acabar-com-esse-traidor. Se-deixar-eu-matá-lo-poderão-escapar.

— Só passando por cima de mim — disse Andromon.

Ruan caminhou para perto de Andromon e ergueu o punho. O legacy brilhou tão forte que atingiu o seu parceiro. Andromon correu ainda brilhando. Seu corpo modificou completamente. GrandLocomon estava pronto para atingi-lo com com sua roda, mas ela foi destruída com um soco do androide.

— Impossível!

Andromon deu um soco bem caprichado em Locky que capotou diversas vezes e atingiu uma casa. Os moradores saíram correndo com medo. O vilão se recompôs, porém parte de seus circuitos ficaram danificados. Ele observou a nova forma de Andromon à sua frente, HiAndromon.

— Quem-é-você?

— HiAndromon, seu adversário.

— Já-o-vi-antes. O-mesmo-que-lutou-contra-Raijinmon.

— Ruan, todos vocês, saiam imediatamente daqui. Essa luta terá um nível muito maior que o habitual, por isso saiam de perto do raio de pelo menos uns 200 metros.

— Sim. Vamos Lúcia, pessoal, aqui é perigoso — HiAndromon se comunicou pelo legacy.

HiAndromon vs GrandLocomon. Nessa luta, tudo pode acontecer.

...

Em alguma estrada do digimundo, um veículo parecido com um jipe se aproximava. Blizzard Daregon dirigia o veículo enquanto era acompanhado por Dracmon e Betsumon. O homem estava todo arrumado, com roupas sociais e um sobretudo por cima, utilizava óculos escuros e um gel — língua de vaca — nos cabelos, deixando os seus louros bem penteados para trás.

— Chefe, o que vamos fazer?

— Dracmon, vamos nos divertir um pouco na casa de uma amiga minha. Para falar a verdade, desde muitos anos, eu sempre quis conhecer onde ela morava. Hoje posso matar essa curiosidade graças ao Phelesmon.

— E pra uma visita precisa disso tudo? — apontou Bestumon para trás em que haviam duas naves e um caminhão cheio de soldados.

Daregon apenas continuou a dirigir por uma estrada de terra perto da zona semi-árida.

— O que faz aí em cima, amor? Não perdeu o costume de ficar trepado nos telhados das casas? — indagou Diana ao ver Gaia sobre o telhado.

— Não sei por que, mas sinto que algo de ruim acontecerá — disse ele com os braços cruzados e observando a paisagem.

Gaia deu um pulo do telhado, voltou para casa a fim de jantar com a família. O homem sentia-se tão feliz de ter feito a escolha que fez, de ter virado um humano e negado a sua existência como digimon.

— Esses momentos de felicidade que minha irmã tem vai acabar. Acabará quando eu matar o Gaia e prendê-la junta com meu sobrinho. Pouca vergonha, humanos e digimons se envolvendo amorosamente... Isso é totalmente absurdo.

Daregon sabia exatamente onde Diana morava, tudo isso graças ao Phelesmon. Agora era questão de tempo para ele acabar com a felicidade de uma família.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eaí, gostaram? Já sabem, né? Se realmente foi um capítulo bom, já deixa o review para ajudar com a minha inspiração. Porque, como disse, eu faço 3 fanfics atualmente. A do Adolescente tem 2k palavras de media e de DBZ tem 1.500 de média. Aqui tem 3k de média. Dá pra perceber qual eu tenho mais trabalho, né? kkkk

Tchau e até a próxima.

Ps: talvez nesse mês ainda tenha o capítulo 109... talvez não. Tudo dependerá da minha imaginação e da coragem.



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