D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 106
A Princesa de La Plata


Notas iniciais do capítulo

Faaaala galera, como vão? Dessa vez demorei acho que uns dez dias. A questão é que estou tendo dificuldades em conseguir internet, não por não ter internet, mas por uma merda que a operadora fez aí preciso de um técnico. Quem ver esse capítulo saiba que estou numa internet móvel e pelo celular... O que dificultou bastante na postagem porque vc sabe que as paradas não são como banda larga...

Enfim, problemas à parte, consegui ao menos postar o capítulo, não é? Boa leitura.



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—Pronto, chegamos na sala de controle — disse Astamon num lugar escuro.

— Onde viemos parar? Não consigo enxergar nada — disse Lúcia.

As luzes acenderam e revelou-se os soldados com os Giromons. Cerca de dez homens armados apareceram diante deles. Lúcia ficou tão surpresa que ficou odiando Astamon por ter feito todo aquele trajeto perigoso para chegar a um local mais perigoso ainda.

— Pra onde eu vou agora?

— Tente ficar viva.

— Não fala isso!!! — disse a moça já chorando.

— Atirem neles — ordenaram os Giromons.

Os soldados começaram a atirar nos dois. A digiescolhida gritou, deu um pulo, jogando-se atrás de uma coluna de metal e ficou lá até que o outro tomasse conta da situação. Astamon deu um sorriso de vilão e avançou contra todos. Pouco tempo depois, nada de sons ou qualquer barulho. A garota saiu de seu esconderijo para ver o que acontecera. Os corpos dos soldados e dos Giromons estavam espalhados por toda a sala e Astamon mexia no painel de comando.

— Para você isso é fácil. Pra mim é diferente, sou humana.

— Mas tá viva, não está? Não precisa ficar com raiva de mim porque estou aqui por interesses próprios. Pronto, já coloquei o vírus no sistema da ilha. Agora a ilha está sem defesas e as naves ficaram inutilizadas.

— Uau, conseguiu mesmo.

— Uma última coisa — ele retirou a pistola e atirou no chão.

— O que é isso?

— Segredo.

— Já vamos? Espera aí. Cadê que você iria me dizer onde estão meus amigos e tal? Esqueceu desse detalhe?

— Seus amigos? Sim, eu sei onde estão. Eles se encontram no Digimundo — Astamon é o maior trolador do mundo digital.

— Seu filho da...

 

SEÇÃO 2: PISO INFERIOR

A luta de Grapp e Dogmon começou e já foi bem hilária. O cachorro maluco, além de perturbado, vestia um calção de banho e calçava patins. Mais estranho ainda era o fato dele utilizar legumes e frutas como arma. Utilizou pepinos explosivos, bombinhas de azeitona, estrelas de mamona entre outras coisas. O príncipe já não tinha mais paciência.

— A brincadeira acabou — ele deu um chute no ar e uma lâmina de fogo foi na direção do cão.

— Ossomerangue! — ele ficou girando um pedaço de osso que impediu o ataque. — Agora vai ver com meu ossomorengue.

Dogmon arremessou o osso, o objeto ficou perseguindo o outro. Enquanto isso o cachorro foi na direção do outro querendo aplicar golpes de kenpo. Grapp era habilidoso, desviava dos golpes do vilão e também do osso. A arma caiu para longe deixando o cachorro triste, mas logo teve uma ideia.

— Kaskaskaskas agora vai provar de um ataque cortante. Lâmina do Cão Maluco!

Grapp se preparou para o próximo golpe, mas viu algo completamente diferente. Dogmon colocou uma mesa de cozinha e cebolas. Começou a fatiá-las em rodelas.

— POR QUE A DEMORA EM PREPARAR UM ATAQUE?! — gritou o príncipe morrendo de impaciência.

— Kaskaskaskaskaskas — ele começou a atirar as rodelas. Os objetos cortava qualquer coisa que tocasse inclusive o chão e a parede. Era algo surreal pois eram apenas cebolas.

— Como consegue?

— Kaskas, tolinho. É o meu poder que transforma objetos em armas. Não vai ser fácil me derrotar.

— Veremos.

Grapp Leomon fez posição de luta e desapareceu das vistas de Dogmon. O príncipe apareceu por trás dele para dar um chute, o cão desviou e logo parou na posição em pé. No entanto colocou a mão na barriga com muita dor.

— Oh não, você me acertou oito vezes!

— Na verdade foram dez vezes e seu calção foi destruído.

— Ohhhh eu tô pelado! Como se atreve? Vai receber meu Osspada — ele pegou um osso maior e retirou uma espada de dentro.

O Dogmon ficou atacando com sua espada, porém Grapp era bem mais rápido e conseguiu acertá-lo. O cachorro caiu contra a parede.

— Desista. É perca de tempo lutar com um fracote.

— Kaskas... A luta ainda não acabou... Sou um servo leal do governador Locky. Não permitirei que essa rebelião continue kaskas...

— E o que vai fazer?

— Kaskaskaskas... Vai ser o primeiro a lutar comigo usando o Ultra Dogmon!

Um alçapão surgiu do chão revelando uma réplica grande de Dogmon robô. A cabeça do robô abriu e o cachorro entrou nele. O objeto possuía um canhão nas costas e armas sofisticadas.

— Kaskaskas... Quero ver me derrotar agora.

 

SEÇÃO 2: ANDAR QUE ANTECEDE A PRISÃO

— Espinhos de Gelo! — Hyogamon fez surgir estacas afiadas de gelo que insistiram em atacar Panjyamon. Este desviava, ora para lá e para cá, ora dando mortais.

— Soco Gelado da Fera! — ele deu um soco muito parecido com o ataque do Leomon, mas Hyogamon girou o pedaço de gelo que havia na sua mão para parar o ataque.

O ambiente em que os dois estavam ficou gelado do piso ao teto, e não era pouca coisa pois o local era bem espaçoso e o teto muito alto.

— Hehe quando eu acabar de te derrotar vou até aqueles patifes e acabar com eles. Assim o chefe MetalEtemon juntamente com o governador Locky vão se orgulhar de mim... Oh céus, eu vi que tenho potencial para subir de cargo. Ainda não acredito que estou no mesmo nível que aquele retardado do Dogmon. Se bem que...

— Você fala demais!

Panjyamon deu um soco na cara de Hyogamon que o fez cair contra a parede causando uma grande destruição. Entre a fumaça saiu um golpe congelante que quase acertou o outro. Panjyamon desviou, mas teve parte do seu braço esquerdo congelado.

— Hehehe você não é páreo para mim — disse ele saindo dos escombros.

— AI QUE DOR! Filho da mãe. Mas isso não vai ficar assim.

— Droga, meu braço.

 

SEÇÃO 2: ÁREA DAS CELAS

Ruan e os outros começaram a subir as escadas para o andar de cima onde, de fato, ficava o "forno" e a área das máquinas. As celas ficavam bem na frente das escadas, os presos logo pediram por ajuda, porém o digiescolhido decidiu ir na frente. Arbomon avisou que somente daria para liberá-los na área das máquinas mesmo.

— Vou abrir caminho para que todos possam passar. Segundo o mapa que vocês me deram, estamos abaixo do quartel general do ex-governador — disse Ruan.

— Sim. Antes eu vou liberar os prisioneiros.

Enquanto todos ali passavam pela área das celas, um digimon andava pela área das máquinas. A criatura era vermelha, lembrava um pouco um pequeno dinossauro bípede. suas mãos e pés eram brancos com dedos e garras pretos. Havia algo na sua cabeça que lembrava um fone de ouvido. Carrega em sua mão um objeto parecido com um tripé de microfone.

— Mas que droga. Neste local não tem... Ah! — um soldado apareceu por trás dele e ficou fitando a criatura.

— Um digimon? Nunca te vi por aqui. É algum estagiário?

— Sim...

— Okay — o homem saiu.

— Ufa! Cara, essa foi por pouco. Melhor voltar — um pequeno portal apareceu e ele entrou.

 

SEÇÃO 2: ÁREA DAS MÁQUINAS

Várias engrenagens, motores e máquinas se localizavam nesta parte da seção 2. Arbomon se separou do grupo para assim poder encontrar a sala de operações e assim abrir as celas automáticas da prisão. Nessa área também estava o forno onde peças inúteis eram lançadas ao fogo, havia uma esteira.

— Que calor — disse Ruan.

— Precisamos chegar até o fim — falou Andromon.

...

ILHA TABULEIRO, CASTELO DA GOVERNADORA

Os soldados correram para os lugares estratégicos do castelo depois de uma ordem expressa de Bastemon. A gata ficou preocupada depois que viu um soldado atravessar a janela e cair bem na sua frente. Tanto Bishop e ela foram ao encontro da governadora Queenye que os chamou imediatamente.

Rose ficou sentada na jaula com os anões quando uma pessoa chegou até eles. Venusmon ficou observando a garota, retirou a chave dos peitos e abriu a cela. A digiescolhida ficou desconfiada com aquela atitude, mas se surpreendeu quando viu que os anões a abraçarem e sorrirem... menos o Zangado.

— Não estou entendendo mais nada.

— Ela é a... Atchim! Ela é a nossa princesa.

— Verdade... ai que vergonha — disse Dengoso.

— Princesa? Oh God! Quer dizer que você é a irmã mais velha da Minervamon?

— Sim. Sou a princesa Venusmon.

Rose ficou hipnotizada com os seios fartos da princesa. A garota pensou que poderia ter esses, mas os seus eram bem menores. E também percebeu na roupa bastante sensual dela.

— O que tanto olha pra mim?

— Vem cá — Rose retirou a luva e deu um tapa com a luva na cara dela.

— Por que fez isso?

— Porque já não gostei de você. Como pode virar capanga da Queenye e ainda por cima hipnotizar aqueles idiotas? Isso não é coisa que uma princesa faça.

— A princesa não teve culpa. Ela era ameaçada pela governadora — disse o Mestre.

— Deixe-a. Ela tem razão. Se eu fosse mais corajosa, lutaria até a morte do que me submeter à governadora. Mesmo assim, para reparar meu erro, eu desfiz meu poder hipnotizador deles.

Paulo, Impmon, Aiko e Agumon apareceram diante dela totalmente recuperados. Venusmon pediu desculpas pelo que fez e que, quando ouviu da Rose que foram enviados pelo seu pai, ela se arrependeu do que fez e retirou o encanto.

Aconteceu que quando chegaram na ilha, foram foram capturados por Bastemon. Impmom havia se perdido dos outros, mas logo fora achado por Venusmon e também submetido ao seu poder do amor. A mulher sequer sabia que aqueles ali eram os digiescolhidos.

— Cadê o Lucas? — perguntou ela.

— Ele disse que iria fazer algo muito importante e que sairia da ilha sem a nossa ajuda. Disse para prosseguirmos sem ele — respondeu Paulo.

— Que estranho.

Impmon olhou para Venusmon aparentemente com raiva. Ele ficou bufando e se aproximou dela.

— Nossa, pai. Não precisa fazer isso.

— Tenho que admitir que fiquei com raiva dela, mas não é motivo suficiente para bater nela — falou Rose.

Venusmon viu Impmon se aproximar com aquela cara de mau, logo pôs as mãos na cabeça esperando ser golpeada quando algo aconteceu.

— Ahhhhhh onee-chan, eu te perdoo — disse ele nos braços da mulher e com a cara nos seus seios.

Rose não aguentou aquela cena e deu um tapa nele que ficou com a cara afundada no chão.

— Vocês homens são todos uns idiotas. Eu vim arriscar a minha vida e vocês encantados com um rabo de saia!

— Essa doeu... — disse ele com a cara inchada.

Bastemon e Bishop foram chamados pela ex-governadora. Esta estava colocando as malas na sua carruagem de abóbora quando chegaram.

— A mademoiselle vai ir de férias?

— Bishop, não seja bobo. Como vou sair de férias numa circunstância dessa? Eu simplesmente vou me mudar desta ilha.

— Como assim? — perguntou Bastemon.

— Deixei de ser governadora, os habitantes me odeiam e a ilha foi invadida pelos digiescolhidos. Não tenho interesse em ficar aqui, pelo menos não agora. Por isso eu te chamei aqui. Você ficará encarregado de se livrar dos digiescolhidos para mim, além de por um fim nesses ingratos que moram na ilha. Quando eu voltar, quero tudo limpo para uma nova era começar. Entendeu?

— Sim.

— Bastemon, você vem comigo.

— Sim, mademoiselle. A propósito, o castelo está sendo invadido. Não se preocupa com isso? — indagou a gata.

— Nem um pouco. E vocês estão tão preocupados com o castelo, mas esqueceram que os digiescolhidos já estão soltos — os dois se surpreenderam. — Não perceberam que posso sentir a força deles e que sei quando estão livres do encantamento? Por acaso deixaram a princesa sozinha com eles?

— Droga — disseram.

— Uma mancada atrás da outra, não é? Veremos até onde eles vão. Será que conseguirão me impedir? Conseguirão salvar os anõezinhos? Baba?

— Sim, Mademoiselle — apareceu uma bruxa voando numa vassoura.

— Pegue aqueles malditos anões para mim.

— Sim, minha senhora babababababababa.

O veículo e a jaula estavam no jardim atrás do castelo. O portal logo iria se abrir para Queenye poder passar para o Reino La Plata.

— Mesmo que tentem, será impossível me parar agora — disse ela enquanto dava um sorriso bem sinistro.

 

ÁREA DO PARQUE DE DIVERSÕES

O biscoito gigante entrou na área do parque de diversão mesmo sob muitos ataques por parte dos soldados. Sua pele era bastante dura e grossa, feita de um chocolate bem resistente.

— Estamos quase lá-choco. Choco Boy vai conseguir passar pelo parque e entrar na área do castelo — disse Wonka.

— O que é aquilo? — perguntou Palmon.

Dos brinquedos do parque surgiu um enorme robô gigante da mesma altura do Choco Boy. Todos ficaram impressionados com a coisa que era uma mistura de quase todos os brinquedos, incluindo a roda gigante que ele tinha nas costas. Um Pawnchessmon estava no comando da coisa.

— O que falemos?

— Saiam, por favor. Essa luta é de titãs, choco. Preciso provar para mim mesmo que sou o melhor fabricante de chocolate de todos os tempos. Vão, pulem na montanha russa e continuem o destino de vocês.

Palmon, KingChessmon e Dunga pularam para fora e caíram no carro da montanha-russa. Eles desceram até o solo e continuaram o percurso a pé.

— Pra onde vamos? — perguntou Palmon.

— Pala a seção de fantasias. Plecisamos nos disfarçar pala entlarmos o mais cautelosamente possível.

Os três entraram numa barraca onde haviam muitas fantasias. Os três se vestiram de porquinhos. Palmon achou ridículo demais aquilo, mas não reclamou tanto. Os três correram para a área do castelo.

— Oh, então esse é o castelo?

— Sim.

O muro tinha muitas flores e outras plantas trepadeiras, o portão era grande e de ouro. Os guardas caminhavam pela área externa.

— O que faremos?

— Vamos entlar disfarçadamente — ele deu um pulo e passou para o outro lado. Os outros também fizeram o mesmo.

Os soldados viram as três criaturas em forma de porco e logo se aproximaram. O tiro saiu pela culatra pois o disfarce acabou chamando mais atenção do que o normal.

— SABIA QUE ESSE DISFARCE ERA RIDÍCULO! — esbravejou a digimon enquanto corria.

Os três fugiram para as partes interiores do castelo.

Venusmon libertou os digiescolhidos do encanto e libertou Rose e os anões da prisão. A moça estava para sair com eles quando o castelo começou a se mexer sozinho. As paredes e o chão ficaram ondulando como se fossem feitos de pano.

— Que é isso? — perguntou Paulo.

— Não pode ser. Esse deve ser os poderes de Baba Vanga.

— Baba Vanga? — Rose.

— É uma bruxa terrível que não é digimon. Ela possuí poderes de feitiçaria e é subalterna do general BishopChessmon.

— BABABABABABABABABABABABABA!

— Irch! Me arrepiei agora. Que risada sinistra — disse Rose.

— Sabia que você seria uma traidora, princesa. Mas agora é tarde demais para você e seus amigos — disse a voz da Baba.

O chão começou a tremer e a formar uma neblina bizarra que mais parecia aquelas neblinas de cemitério. Paulo, Aiko, Agumon e Wesley ficaram esperando o inimigo aparecer, Rose estava trêmula de medo e só queria que Palmon estivesse ali com ela.

— Babababa...

Uma bruxa apareceu sobrevoando numa vassoura bem na frente dos humanos. A mulher era bem deformada do rosto, com dentes podres, verruga no nariz pontudo, olhos totalmente pretos, pele esverdeada e cabelos brancos, suas mãos eram secas e com unhas grandes. Ela vestia uma capa preta.

— Bababa... Estou com vontade de me divertir um pouco com você. Que tal brincarmos de inferno?!

— Baba, você não pode com dois digiescolhidos. Nem pense em lutar conosco — avisou Venusmon.

— Não precisa me dar sermão, princesa. Você não tem mais utilidade. Saiam, meus queridos mortos-vivos.

O chão continuou a tremer. Mãos saíram do solo e zumbis começaram a emergir da terra como nos filmes. Eram zumbis de digimons... e suas faces eram diabólicas de tão horríveis.

— YAHHHHHHHHHHHHH! — Rose correu dali.

— Rose, espera! — falou Aiko, mas era tarde demais.

Os anões também estavam assustados com os zumbis que apareceram.

...

ILHA LINUX, SEÇÃO 2: ÁREA DAS CELAS

Hyogamon formou várias estacas de gelo e lançou contra o leão branco por várias vezes. Vendo que aquele ataque não estava dando muito certo, o ogro da neve formou uma grossa camada de gelo no chão, nas paredes e no teto e impediu a passagem do outro para a escadaria que levava ao andar das máquinas.

— Quero ver até quando vai resistir aos meus ataques.

Panjyamon usou a espada para se defender dos ataques. Ao mesmo tempo que se defendia, ele estava com uma enorme dificuldade de se manter em pé devido ao piso estar escorregadio e congelado. Logo, no teto, várias estalactites de gelo começaram a cair.

— Maldito.

— E aí, vai conseguir me vencer ou vai morrer tentando?

 

SEÇÃO 2: ÁREA INFERIOR

Dogmon estava em desvantagem na luta, Grapp era muito forte para ele, por isso a sua última carta na manga era o grande robô Dogmon. O cachorro entrou na cabine e ficou controlando as funções.

— Kas kas, será que você pode me deter, retardado?

— Pode apostar que sim. Cachorro maldito.

Grapp correu na direção dele bem rápido, tentou acertar um chute, mas o robô não sofreu nenhum dano. O príncipe se afastou, Dogmon mirou o canhão na direção do outro e atirou. O ataque foi tão forte que abriu um grande buraco na parede, destruindo o elevador logo atrás.

— Quanto poder de fogo.

— Eu disse que não pode me derrotar. Agora tome o meu poder — o robô começou a metralhar.

Grapp se esquivou dos tiros, tentou dar um chute na cabine onde estava o inimigo. O robô se mexeu bastante rápido a ponto de pegá-lo com a mão. Dogmon fez com que a máquina apertasse o corpo de Grapp a ponto dele sentir dor, depois o pressionou contra o chão várias vezes quebrando o concreto, logo o jogou contra o teto e atirou com o canhão.

— Consegui! Kaskaskas...

— Conseguiu o quê?

— Hã?

Grapp havia escapado no último momento. Apesar de ainda ter força para lutar, ele estava ferido. Era fato que aquele robô era muito forte.

— Tenho uma força de 400 mil. Mesmo assim estou tendo dificuldades de enfrentar esse digimon.

— Kaskaskas... Está pensando num jeito de acabar comigo? Cadê a sua confiança agora?

 

SEÇÃO 1: QUARTEL GENERAL

Astamon deu cabo de todos os capangas do ex-governador Locky e ainda por cima colocou um vírus no sistema para acabar com a chance das defesas da ilha. As naves, sistemas de comunicação, gps, radares etc estavam todos inutilizáveis. Após concluir tudo, tanto ele quanto Lúcia deixaram a sala de comando e voltaram ao andar superior. Ambos se depararam com um dos generais de Locky.

— Não pode ser. Falta mais um?

— Esse aí é diferente. Não deve ser um fracote como os outros.

Volcamon ficou cara a cara com Astamon e Lúcia.

...

Uma verdadeira guerra se iniciou na ilha Tabuleiro. Os habitantes pegaram em suas armas e tentaram lutar contra os soldados da megera ex-governadora, Willy Wonka, homem-biscoito e o biscoito gigante estavam lutando contra um gigante de ferro no parque de diversões. Enquanto isso, Rose e os outros estavam no salão principal lutando com Baba Vanga, uma lacaia de Queenye, e Palmon com os outros estavam dentro do castelo, mas bem longe dos humanos.

Palmon, KingChessmon e Dunga correram dos soldados. Eles foram encurralados pelos Pawnchessmons pretos, porém não se intimidaram e lutaram contra eles.

— Estamos num lugar bem difelente.

— Espera... Você já esteve por aqui?

— Nunca.

— Eu mereço.

— Aquele corredor está limpo, vamos lá — disse King correndo na frente dos outros. O corredor era todo em xadrez, com pilares da mesma cor. O digimon parou de repente deixando Palmon confusa.

— Por que parou? — ela olhou para frente e levou um susto.

O Lobo Mau apareceu diante deles. O canino lambeu os lábios e ficou sorrindo com seus dentes afiados e prontos para rasgar uma carne.

— Eu adoro bacon — disse ele lambendo os lábios.

— Ahhhhhhh... Estamos vestidos de porcos... Três porquinhos e o Lobo Mau como na história que Rose me contou — falou Palmon chocada.

O conto virou realidade.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Uhuu batemos a marca de 400k palavras e também a marca de 700 comentários. Nunca havia imaginado que eu, EUZINHO, fosse o recordista do Nyah. Pensa bem: no fandom Digimon aqui do Nyah, esta fanfic é a maior em número de capítulos, palavras e comentários, ou seja, estou reinando absoluto hahahaha... Mas isso foi graças a vocês, e também decidi esticar ainda mais o enredo. O projeto inicial era para ter apenas... "apenas" 80 capítulos (o que já é muito), mas como na época o nome da fic era Digimon Adventure IV: DNA, e ainda estávamos no arco Barbamon, percebi que antes da saga dos governadores eu teria que fazer a DNA porque senão o título da fic seria incompreensível... Aí a saga fez tanto sucesso que se estendeu por 30 cap e acabou no 71 sem a mínima chance de terminar no 80. Aí eu chutei o balde mesmo e decidi esticar e não dar um fim programado... o fim virá com o tempo.

Só queria fazer isso mesmo... Ah, terei que atualizar uma lista dos vilões que já passaram na fanfic e seu NPD... vai ser muito legal.



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