D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 105
A Verdade vem à tona! O Império do Mal é desmascarado!




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ATENÇÃO: DISCURSO DA VOSSA EXCELÊNCIA, SENHOR CHANCELER MERUKIMON, CHEFE DE GOVERNO DO IMPÉRIO DO SISTEMA OPERACIONAL.

3... 2... 1...

— Caros cidadãos do império. Como todos devem estar sabendo, o governador Djinn fora derrotado na ilha dele. Algo muito grave aconteceu e preciso explicar a vocês... Aconte... que os culp... digiesc...

A transmissão começou a falhar no começo do discurso. Os habitantes ficaram sem saber o que estavam acontecendo. O rosto de Gennai apareceu na transmissão.

— Senhor, o Gennai hackeou a transmissão — falou NeoDevimon.

— O quê?! Não pode ser!

Merukimon ficou vendo Gennai na TV. Ele não imaginava, mas o reinado de Lucemon e seu próprio cargo como Chanceler estava para acabar depois dali.

— Não há nenhuma forma de cortar essa transmissão?

— N-Não, senhor. Ela foi hackeada com um potente programa e agora só poderá ser interrompida daqui no mínimo uns cinco minutos — disse o chefe da campanha do Chanceler.

— Então pra que você serve?

Merukimon se levantou perante o homem, concentrou energia na mão e soltou um raio que pulverizou o homem e destruiu boa parte do palácio. A energia foi tanta que atravessou as paredes e foi liberada para fora da ilha. NeoDevimon ficou todo se tremendo de medo. Nunca viu o seu chefe ficar tão irritado daquele jeito.

— Peça para os governadores desligarem a fonte de energia de todos os aparelhos!

— Sim, chefe.

A ordem de desligar as TVs em todas as ilhas foi impossível, haja vista que Gennai e seus associados estavam usando energia de uma fonte externa. Como um rádio que pega pilha, mas que também pega energia. As ilhas ficaram observando o homem aparecer ao vivo, em rede internacional.

— Cidadãos do Digimundo e das ilhas. Todos devem me conhecer pelas mentiras que o Chanceler contou. Mesmo assim irei me apresentar. Eu me chamo Gennai, sou o líder da resistência contra esse governo e antigo membro do sistema operacional que ficava de olho neste mundo...

Os cidadãos ficaram prestando atenção, porém incrédulos. Era praticamente impossível fazer a cabeça de todos os cidadãos das ilhas, era inimaginável fazer o povo se voltar contra os governadores. Para eles, os nove governantes eram como salvadores da pátria, pessoas que se importavam com os interesses do povo. Até mesmo Merukimon não estava acreditando que Gennai faria a cabeça dos moradores.

— Lutei por várias eras para o bem estar dos digimons. Com o tempo, o mundo foi atualizando e humanos digitais começaram a surgir e, posteriormente, pessoas que nem eram digimons e nem humanas. Conseguimos quebrar o selo que BlackWargreymon fizera assim que morreu, por isso conseguimos que surgissem novos digiescolhidos. E sobre eles que é o foco deste discurso. Os digiescolhidos do passado e do presente se arriscaram para salvá-los diversas vezes, e simplesmente são taxados de terroristas porque os governantes disseram. Os digiescolhidos salvaram este mundo da influência dos Mestres das Trevas, de Myotismon, de Lilithmon, de Daemon, de Barbamon... Mesmo assim são taxados como pessoas ruins. Isso é uma grande injustiça.

Ruan ficou observando o discurso que o homem fazia. Estava esperando o tão famigerado vídeo que ele gravara.

— E o Chanceler quer que vocês acreditem nisso de qualquer jeito. Tanto que essa vida alegre que vocês levam é mais uma pura ilusão. Enquanto todos das ilhas sorriem e ficam alegres, no digimundo as pessoas são aterrorizadas. Existem vários exemplos de opressão por parte deles: a primeira foi quando o Chanceler explodiu uma cidade inteira há poucos dias pois os cidadãos não quiseram se curvar perante ele, o outro exemplo é o fato do governador Djinn escravizar digimons que eram oriundos de fora da ilha Windows. Disso o grande Chanceler não falou.

Os cidadãos ficaram conversando entre si. Muitos deles não quiseram acreditar, porém a dúvida começava a surgir.

— Os digiescolhidos pisaram na ilha Windows e conseguiram livrar seus cidadãos da opressão do governador Djinn. Agora estão nas outras ilhas arriscando suas vidas para salvá-los dos outros. Não acreditam que o governador da primeira ilha era do mal? Eis que colocarei uma gravação do próprio governador afirmando o que eu disse.

A imagem do governador Djinn apareceu nas televisões do mundo todo. A imagem não era muito nítida, mas dava para ver bem.

"Dah haha e quem disse que estou me importando com esses insetos? Quem disse que quero salvá-los? O povo da ilha Windows não passa de meros capachos e fantoches que eu venho manipulando há anos, e eles acreditam que eu sou o salvador da pátria. Aliás, nós, todos os governadores, achamos todo o povo do governo mundial simples capachos, bonecos de ventríloquos, manipulados! Não passam de uma massa que nós conseguimos manobrar tão fácil quanto roubar doce de criança!"

"Nós manipulamos esses retardados para odiarem os verdadeiros heróis, os digiescolhidos. Eles vivem no conforto enquanto escravizamos, matamos, prendemos e judiamos de digimons lá de baixo. Enquanto sorriam alegres, muitos habitantes do digimundo choravam lágrimas de sangue Dah hahaha. Eles também são uns hipócritas. Para terem a vida de conforto, muitos morreram. Acha mesmo que irei me importar com eles? Assim que essa luta acabar, explodirei a ilha toda e formarei um novo governo. Aliás, as demais ilhas estão do mesmo jeito. Nós governadores mataremos até quem nos admira para alcançar nosso objetivo. Não precisamos desses vermes fracos! DAHHH AHAHAHAHAHAHA"

— Isso foi o que o Djinn dissera pouco antes de ser derrotado pelos digiescolhidos. E então, continuarão nesse conto de fadas ou vão acreditar que os governadores são seres desprezíveis? — a transmissão acabou.

— Meu Deus! Nós fomos enganados!

— Os governadores são os verdadeiros vilões!

— Nós queremos sair desta ilha!

Muitos e muitos habitantes se rebelaram contra os governadores.

Merukimon ficou sentado na sua cadeira com a aura de quem queria matar. NeoDevimon se afastou dele... De fato ele nunca ficara assim antes. Desde a derrota de Djinn, o chefe do governo começou a se estressar.

O mordomo chegou para trazer uma notícia.

— Senhor, o imperador em pessoa pediu para que comparessesse em seu castelo.

 

ILHA TABULEIRO, CASTELO DA GOVERNADORA

Após a polêmica transmissão em que desmascarava o verdadeiro caráter do governo, a população de personagens e digimons queriam invadir o castelo e enfrentar a governadora. Os soldados fizeram uma barreira na área para impedir a passagem deles.

— Olha isso... Por culpa daquele imbecil do Djinn que acabamos sendo odiados. Parece que o jogo virou, não é mesmo?

A ilha toda começou a tremer. A sensação era de que tudo ali estava se mexendo.

— O que está acontecendo? — perguntou Rose.

— Hohoho, queridinha. Como fomos desmascarados, não há o porquê eu ainda ser governadora. Estamos voltando para o reino La Plata. Obviamente que eu não ia deixar essa ilha de lado. Eu amo essa ilha... menos os cidadãos que serão executados pelos meus soldados.

— O quê?

— Para que eu vou querer um povo que não beija os meus pés? Hohohohohoho.

Palmon, KingChessmon e Dunga chegaram escondidos na periferia da ilha, perto do limite mesmo. Havia uma fábrica do outro lado de um rio de chocolate. Eles atravessaram a ponte de biscoito e chegaram lá. Um homem-biscoito apareceu na frente deles.

— O que querem?

— Quelemos falar com o Willy, por favor.

— Esperem aqui.

Pouco tempo depois o biscoito abriu o portão e levou os convidados para dentro da fábrica. A parte externa era formada pelo jardim de doces e guloseimas. Até os insetos eram comestíveis. Um homem magricelo vestido com terno colorida e usando uma bengala apareceu. Ele tinha um cabelo verde, era pálido e usava um monóculo no olho esquerdo.

— Bem-vindos à minha humilde fábrica-choco! Oh, KingChessmon. Há quanto tempo-choco.

— Pleciso da sua ajuda pala ontem. Essa daqui é a Palmon, ela veio com a parceila digiescolhida pala acabar com a Queenye. Mas os anões e a galota folam captulados. Quelemos sua ajuda pala invadirmos o castelo.

— Hum... choco choco. Sabe que não vai ser nada fácil, não é? Mas eu quero que venham ver o que eu estava fazendo nesses últimos meses.

Dentro da fábrica haviam vários tonéis de chocolate líquido, além de tudo dentro da fábrica ser doce e comestível. Vários anões saíram de todos os cantos e começaram a cantar para as visitas.

— Não se preocupem. São apenas os Oompa-lumpas-choco.

Willy Wonka levou os três para um salão onde estava deitado um grande homem-biscoito de chocolate.

— Essa é a minha mais nova criação. A governadora me pediu para fazê-lo, mas como agora o povo da ilha se voltou contra ela, vou usar para detê-la. O que acham da minha obra -choco?

— Muito grande mesmo. Como faremos para tirarmos ele daqui? — perguntou Palmon.

— Pode deixar isso comigo-choco. Primeiro, preciso fazer com que ele ganhe vida. Assim vamos sobre ele até o castelo.

O biscoito gigante tinha pelo menos uns trinta metros de altura. Com certeza faria um enorme estrago.

...

ILHA LINUX, QUARTEL GENERAL

Astamon e Lúcia se infiltraram na base inimiga dentro de um Mechanorimon. Eles saíram da máquina e continuaram com a missão de chegar na sala de operações. No entanto, não era fácil, sobretudo depois do golpe que o governo sofrera, os soldados receberam ordens para ficarem nas ruas e darem toque de recolher na população. Portanto estava acontecendo um verdadeiro tumulto dentro da fábrica de armas.

— O que está havendo? — perguntou Lúcia escondida.

— Os trabalhadores da fábrica estão todos revoltados e estão largando seus postos. Isso é muito bom para nós.

Os soldados impediam a saída dos trabalhadores. Começou uma turba e logo estavam sendo mortos a tiros. Lúcia tampava as orelhas para não ouvir a gritaria.

— Agora é com você. A planta deste local já deve estar no seu legacy.

Lúcia ativou a função do mapa e conseguiu a localização exata da sala de operações. O lugar ficava no subsolo e somente por dois caminhos é que dava para chegar lá. O primeiro era um grande elevador que somente os lacaios e o governador usavam, o segundo era uma escada que somente alguns soldados são autorizados. Não deu outra, Astamon foi até a porta e arrombou. Antes, claro, matou alguns soldados, para o desespero de Lúcia.

— Aqui deve ter pelo menos uns cinco daquelas máquinas. Preciso que fique perto de mim o máximo possível — disse Astamon permitindo que Lúcia subisse nas suas costas e segurasse no seu pescoço. — Só não tente me matar sufocado.

Astamon retirou uma escopeta de cano serrado e uma metralhadora de dentro do seu casaco. A garota ficou preocupada e fechou os olhos.

Os corredores do subsolo eram escuros, apesar de iluminados, eram frios, com muita infiltração. Dava para ver a sombra de um Tankmon surgir. Astamon correu pela parede e usou sua velocidade para enganar o inimigo. Logo surgiu atrás da máquina e deu o tiro. Um soldado humano caminhou pelo corredor quando o invasor, que estava de ponta cabeça, o pegou de surpresa. Foi assim com todos os soldados. No final do caminho, Lúcia estava com espirais nos olhos de tão tonta que estava.

— Chegamos — disse arrombado a porta.

 

SEÇÃO 3: FERRO VELHO

Ruan e os membros do ferro velho decidiram causar uma rebelião na seção 3 para chamar a atenção dos guardas. Alguns soldados e máquinas chegaram para conter o fogo, mas foram abatidos com uma explosão. Apareceu o Guardromon, Arbomon e outros que soltaram bombas neles. Passaram pelos guardas.

— E agora? — disse Ruan enquanto era carregado por Guardromon.

— Há um grande elevador de ferro que vai levar direto para a seção 2. Mas antes precisamos passar por uma longa passarela que deve tá sendo vigiada — disse Arbomon.

— Vocês tinham um portal. Por que simplesmente não passaram por ele? — perguntou Guardromon.

— Prefiro lutar. Todos preferimos. Queremos que o governador pague pelo que fez — disse Grapp.

Uma porta de ferro foi arrombada. Soldados e máquinas estavam se preparando quando Grapp Leomon surgiu perante eles e começou a atacar. Seus braços e pernas começaram a girar enquanto dava socos e chutes, assim aumentando o impacto.

Primeira seção: concluída. Eles entraram no grande elevador. Cerca de cinquenta e poucos. A porta do elevador abriu revelando um salão gigantesco com varias celas de prisão. Cada cela tinha pelo menos um preso e eram mais de cem.

— Aqui fica a seção dois? — perguntou Ruan.

— Sim. A área da prisão. Precisamos pegar uma escadaria que está logo em frente — respondeu Arbomon.

Alguns foram na frente, mas foram impedidos e levaram uma surra. Ruan quis saber o que estava acontecendo quando viu o causador daquilo.

— KASKASKASKASKAS! Não vou deixar ninguém passar daqui. Ohhhh yaaaaaaaaahhhhh — disse um Dogmon lutador com uma faixa vermelha na cabeça.

Todos ficaram observando o cachorro.

— Quem vai me enfrentar neh, quem vai me enfrentar... Numa luta de kenpo kas kas...

Além da faixa vermelha, Dogmon estava vestido de calção de banho e patins.

— Ohhh yahhhhh quem vai enfrentar o meu estilo de luta? O estilo dogão legume kenpo.

— Legume kenpo? — indagou Ruan.

Dogmon ficou parado por um tempo, deu um espirro e um peido. Todos ficaram irritados.

— Droga, que nojo. Maldito, vai aprender a lutar a sério — disse Ruan.

— Kas Kas... Peraí — Dogmon começou a coçar as costas com a pata e a morder como se estivesse tirando um carrapato.

— LUTE SÉRIO, PORRA!!! — disse Ruan puto da vida. Pediu para Guardromon atirar um míssil nele e assim aconteceu. Dogmon ficou andando de patins, mas não foi pego pelo ataque.

— Esperem — disse Grapp. — Olhem para ele. Conseguiu escapar do ataque. Não para de rir, não mudou a expressão em nenhum momento. Quanta confiança.

— Oh! Estou morrendo de medo. Pensei que ia morrer — disse Dogmon sorrindo com a língua pra fora.

— SE ESTÁ COM MEDO, PELO MENOS FAÇA UMA CARA DE MEDO!!! — disseram.

— Esperem. Ele está nos provocando à toa. Não passa de um digimon retardado. Eu vou cuidar dele porque não vou cair nessa de ficar com raiva — disse Grapp. — E então, quer dizer que você é um lutador?

— ...

— ESTOU FALANDO CONTIGO. FALE ALGUMA COISA!!! — Grapp tentou dar um soco em Dogmon.

— VOCÊ TAMBÉM CAIU NA ARMADILHA! — disseram.

— Espera, de novo. Ele tem bons reflexos. Sequer piscou — disse Ruan.

— Oh, pensei que ia morrer de novo...

— NÃO FAÇA ESSA CARA DE IDIOTA, CARALHO!!! — gritou o digiescolhido.

— Kas kas... Não vou deixar que passem... Oh, que é isso? Que que isso?

O chão começou a congelar e o ar ficou frio. Panjyamon usou seu pader para esfriar o local e assim deixar Dogmon com frio. O cachorro rapidamente trocou de roupa e já estava com casaco de frio.

— Podem ir. Eu vou lutar com esse idiota — disse Grapp.

— Contamos com você, príncipe — disse Arbomon.

— E então... Vai deixar seus amigos irem assim? Uma pena porque Hyogamon é cruel e toma conta do andar do forno kaskaskaskas.

Dogmon segurou dois pepinos nas mãos e começou a fazer malabarismos com os legumes. Grapp ficou parado observando os movimentos do inimigo. O cachorro lançou os dois legumes, o príncipe desviou e os pepinos que logo explodiram em contato com a parede.

— Explodiu?

— Pepinos Explosivos-Kenpo! — ele soltou mais pepinos explosivos.

Grapp correu para fugir dos ataques, achou uma brecha e atacou Dogmon. Deu uma voadora, mas o cão desviou com seus patins acrobáticos.

— Kas kas... Espera um poquinho. Tempo — Dogmon começou a coçar as costas.

— ELE TÁ TIRANDO PULGAS!!! — gritou Grapp furioso.

Grapp estava quase perdendo a paciência e também estava arrependido de ter que lutar com um idiota.

No andar superior da seção 2, precisamente nas celas de prisão, os rebeldes conseguiram derrotar os guardas que haviam lá.

— Temos muitos conhecidos. Precisamos abrir as celas — disse Arbomon.

— Para isso tenho que ir na sala de comando.

Eles correram para uma outra parte e viram uma grande barreira de gelo. O digimon estava com a mão na parede que estava materializando gelo no meio do caminho. Ruan viu que a aparência dele era muito semelhante a de um Ogremon.

— Sou o carcereiro chefe, Hyogamon! Em nome do governador Locky e do chefe MetalEtemon, eu mesmo acabarei com todos vocês.

— Míssil! — Guardromon soltou um míssil que explodiu a barreira, porém não a destruiu.

— Hehe eu sou forte. Quero ver quem vai derrotar a minha barreira.

Ruan não perdeu tempo e fez o seu parceiro evoluir mais uma etapa. Guardromon brilhou e super digievoluiu para Andromon. Este facilmente destruiu a barreira.

— Não é possível!

— Esperem. Eu luto com esse daí — disse Panjyamon.

— Tudo bem. vamos — disse Ruan.

Hyogamon e Panjyamon seriam os próximos a se enfrentarem. Essa batalha parecia muito com algo que já foi visto antes?

...

CASTELO DO IMPERADOR LUCEMON

Após a sua derrota esmagadora, e a crise acontecer em todas as ilhas, Merukimon foi chamado para comparecer ao imperador. Ele estava na famosa biblioteca que o homem costumava ficar para ler seus livros. Lucemon observava alguma coisa do lado de fora do castelo, olhava para fora da janela.

— Perdão, majestade. Fracassei como Chanceler.

— Levante a cabeça. Você acha mesmo que essa luta acabou? Está apenas começando — ele se sentou na cadeira e ficou bebendo algo que parecia ser chá. — Eu já sabia que isso poderia vir a acontecer.

— Não me disse nada, majestade?

— Lembra daquela pequena reunião que tivemos? Eu disse que meu plano estava ocorrendo conforme o planejado e você seria parte dele? Os núcleos quando reunidos abrirão um portal para o mundo humano, possibilitando os meus soldados e filhos passarem por ele. Vou ser direto e objetivo — ele se levantou. — Todo esse império foi apenas uma fachada para o meu verdadeiro plano. Enquanto os digiescolhidos estão ocupados com os governadores, meu plano de dominar a Terra está indo perfeitamente como planejado.

— Dominar a Terra?

— Pretendo não mais ficar neste mundo. Voltarei para Terra e a dominarei. Todavia, eu preciso de alguém para dominar o Digimundo. Está disposto a ser o governante do mundo todo?

— E os outros governadores?

— Você quer dividir o poder ou quer ele todo para si? — Merukimon assentiu. — Perfeito, você é inteligente. O que o Gennai fez não me interfere nada. Há forças muito mais poderosas no mundo dos humanos do que aqui.

— Forças mais poderosas? Do que o senhor?

— Sim. Há um grupo seleto de humanos extremamente poderosos que dominam os acontecimentos mundiais dos dois mundos. A formiga do Gennai mal sabe que é apenas um peão em um tabuleiro de xadrez.

— Que força é essa?

Lucemon pegou um livro com um símbolo illuminati na capa.

— Muitos chamam de illuminati, outros chamam de senhores do milênio ou senhores do século. Eles controlavam Yggdrasil no início do Digimundo, mas como o deus deste mundo começou a tomar vida sozinho, eles desligaram o programa. Quero saber o que eles pretendem, se querem reunir os dados de Yggdrasil ou se preferem as coisas desse jeito.

— Yggdrasil... Para mim era uma lenda que ficou no passado. Soube que Azulongmon foi um dos guardiões que surgiram após Yggdrasil ser deletado do sistema. Como sabe de tudo isso?

— Porque também já fiz parte desse grupo — ele voltou a se sentar. — Ah, ele é liderado por uma figura desconhecida chamada Neo. Meu plano é desmascarar o tal Neo, quero ver o seu rosto antes de destruí-lo. Mas para dar certo, pretendo ficar em constante sintonia com o Digimundo, e você está mais cotado para isso. Tem um certo ditado que diz: Deus no céu e algo importante na Terra. Será: Deus no céu, eu na Terra e você no Digimundo.

Os dois entraram num acordo.

...

ILHA TABULEIRO, CASTELO DA GOVERNADORA

Queenye retirou-se do salão. Apenas seus lacaios ficaram, inclusive Venusmon.

— Não tem vergonha de ficar enganando os outros, se fazendo de amiguinha para depois apunhalar pelas costas? — disse Rose.

— Gyah ahahahaha queridinha, não estou nem aí para você. E a vergonha é relativa. Para você eu sou sem vergonha, mas para a governadora eu sou leal. Como eu me preocupo com o que a minha chefe pensa, estou tranquila. Gyahhahahahaha logo logo você será morta e os anões levados para La Plata.

— Deviam sentir vergonha de estarem fazendo tanto mal. Existe um país refém de digimons perversos como vocês, e uma família real sofrendo. Eu estive com a princesa Minervamon e o rei Marsmon e vi o sofrimento deles. Confiaram a mim a missão de salvar a princesa mais velha... Eles confiam nos digiescolhidos. Portanto, não vou morrer num lugar como este.

— Gyah! Sua bobinha. Pare de falar asneiras.

Venusmon ficou observando Rose.

NAS IMEDIAÇÕES DA ÁREA DA ALMOFADA

Os soldados impediram que os cidadãos avançassem para a área do parque de diversões. Receberam ordens diretas para impedirem a passagem de qualquer um que não fosse da guarda.

— Preciso ter uma conversinha com a governadora — disse Monzaemon.

— Vamos acabar com ela — disse um Wormmon.

— Estamos preparados para lutar — disse um personagem parecido com um duende.

— Vocês estão preparados é para morrer — disse um KnightChessmon.

O chão tremeu em toda a área, uma sombra escureceu todos que estavam ali. O povo olhou para o céu e viu o grande biscoito homem de gengibre e chocolate aparecer. Todos correram com medo.

— Que enorme! — disse o KnightChessmon. Ele atirou várias vezes, mas não adiantava.

Palmon, Willy, KingChessmon e Dunga estavam num tipo de cabine dentro do botão de açúcar do biscoito. Apesar do biscoitão ter vida, o fabricante que estava dando os comandos.

— Vamos lá, Choco Boy! Acabe de uma vez com eles — disse o homem.

— CHOOOOOOOOCOOOOOOOOO!

— Hey, espera!

O biscoito gigante deu um chute nos guardas que impediam a passagem da população. O impacto foi tão forte que foram arrastados por vários metros. O que mais sofreu foi KnightChessmon que foi parar numa janela do castelo e caiu bem no meio da sala onde Bastemon, BichopChessmon e Venusmon estava.

— Que é isso? — indagou Bastemon enquanto via o soldado nocauteado.

Continua...


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