D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 100
A Ambição de Monodramon - A Nova forma das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Voltei, sim, VOLTEI!! E voltei com tudo, agora para ir até o final dessa saga. Bom, gente, eu disse que voltaria somente em março ou depois, mas não tinha como eu adiar o inadiável, haja vista que estou com tempo livre, portanto tinha que me adiantar. Para a alegria de vocês.

Antes de lerem... AQUI É CAPÍTULO 100 PORRA!!! Primeira fanfic do nyah do fandom Digimon que chega até essa marca. Enfim, agradeço a tudo e a todos meus leitores pela paciência monstruosa que vocês têm, porque aqui mais parece o One Piece das fanfics hehehe

Teremos uma pequena retrospectiva das derrotas dos principais inimigos dos digiescolhidos desde Lilithmon até o Djinn.

Bom capítulo 100 a todos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/378661/chapter/100

DERROTA DE LILITHMON

Com todo o seu poder ela lança um poderoso raio de energia na direção de Dynasmon. O ataque foi tão poderoso e rápido que ultrapassou a velocidade do som e destruiu todas as janelas de vidro do prédio. Os humanos e seus digimons ficaram apavorados com a visão.

— Ahhhh vai ser o nosso fim. Não pode ser — disse Paulo fechando os olhos.

— AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA E ENTÃO O QUE VAI FAZER MEU BEM HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

— Absorverei toda essa energia — ele estendeu as mãos para o alto a fim de segurar o raio e absorvê-lo.

O raio foi em cheio na direção de Dynasmon, mas foi parado por ele. Assim ele começou a absorver todo o ataque de Lilithmon. Os digiescolhidos ficaram boquiabertos vendo ele ter força suficiente para parar um ataque daquele. Enfim ele absorveu a energia completamente.

— Não... pode ser... — disse a vilã já esgotada.

— Agora chegou a sua hora de ser exterminada da face deste planeta. Adeus Lilithmon — ele voou até onde ela tava. A vilã estava muito cansada e não se mexia. Então ele a segurou e perguntou — Quais são as suas últimas palavras?

— Vá pro inferno.

— As palavras erradas. Quem vai é você — ele a lançou em direção do prédio. Ela entrou com tudo para a cobertura e lançou-se contra uma parede sendo coberta pelos escombros.

Dynasmon preparou-se para lhe aplicar sua maior técnica, o Hálito de Dragão. Ele se concentrou. Uma aura começou a surgir ao redor dele em forma de um imenso, bota imenso nisso, dragão de cor branca. Logo em seguida ele lança esse ataque na direção do prédio.

— RAY EU TE ODEIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O ataque atingiu em cheio todo o prédio causando uma grande explosão nele todo. Lilithmon foi completamente destruída e virada em dados no mesmo segundo. O prédio das trevas foi destruído do topo até a base. Desmoronou completamente.

 

DERROTA DE DAEMON

— É deprimente ver que você usou seus últimos esforços pra tentar acabar comigo de uma vez por todas. Realmente aquele seu ataque foi muito poderoso, se fosse qualquer um dos meus generais a terem levado aquele golpe com certeza seriam destruídos. No entanto eu sou bem mais poderoso que eles, portanto aguento muito mais.

— Eu usei o meu ataque mais poderoso. Não sei como não surtiu efeito contra você!

— Não vou mais perder tempo. Acabarei contigo de uma vez por todas — Daemon foi pra cima de Lucemon e começou a golpeá-lo com as suas garras. O arcanjo não conseguia desviar, porque os ataques eram rápidos e impossíveis de se defender — E então o que acha do meu tratamento? Tá bom aí? Vai ficar ainda melhor.

Daemon jogou seu poder das trevas pra cima de Lucemon. O arcanjo foi jogado contra a parede um prédio um pouco ferido devido os ataques constantes do inimigo. Logo em seguida o demônio para na frente dele.

— É triste ver que vai acabar assim. Será uma morte em vão já que não conseguiu me derrotar. Pois bem meu caro irmão se escolheu ficar ao lado dos digiescolhidos então morra com esses escolhidos.

Na hora em que Daemon levantou a sua garra para desferir o golpe final, um raio de luz o atinge por trás. Veio da direção dos digiescolhidos. Na verdade foi Lúcia que conseguiu atacar o digimau. A garota segurava o Brasão da Luz e dali partiu o raio de luz.

— Deixa o Lucemon em paz seu feioso.

— Ah sua pirralha! Como ousa me atacar com isso! Você será a minha primeira vítima. Acabarei contigo juntamente com esse brasão!

O Digimon foi na direção da menina. Todos ficaram perplexos com aquilo. Daemon iria matar Lúcia a qualquer momento.

— Não deixarei que mate a minha irmã. Por mais que tenha destruído os nossos brasões ainda temos a força de vontade para continuarmos lutando — Paulo pegou o seu digivice e o colocou na direção do brasão da garota. Logo os outros quatro fizeram o mesmo. Cinco luzes saíram dos seus digivices e entraram no brasão da menina que logo brilhou tão intensamente que pegou Daemon de surpresa.

— O que está acontecendo com esse brasão? Ele não tinha muita força. Eu achava que restava nada depois de todos esses ataques inúteis contra mim. Então... o que esse brasão é capaz? Ah o que é isso?!

O brasão da Lúcia saiu de seu pescoço e foi na direção de Lucemon. Logo o objeto começou a virar uma espada de luz poderosíssima. O arcanjo segurou a arma de luz e foi na direção do vilão.

— Daemon, eis aqui o poder da luz. O poder dos escolhidos que você tanto subestimava. Mas que na verdade é muito mais poderoso do que essas trevas de que você tanto se orgulha.

O arcanjo foi na direção do demônio e com apenas um movimento rápido ele estocou a espada de luz no peito do mau. Naquele exato momento Daemon foi finalmente derrotado pelo poder da luz. O próprio não acreditava nisso.

— Agora sim! Agora sim Daemon foi derrotado! — bradava Paulo em êxtase.

Não só Paulo, mas todos os outros ficaram felizes ao ver que o último inimigo foi derrotado.

 

DERROTA DE ASTAMON

Paulo soltou a arma no chão e se ajoelhou ainda fraco. Colocou as mãos no chão e ficou chorando por causa de tanto sofrimento. Prometeu que iria ser o melhor parceiro, entretanto levantou uma espada para matar o seu melhor amigo. Ele olhou para o digimon que ainda estava ajoelhado e com os olhos fechados. Foi até ele e colocou sua mão no ombro dele. O digimon levantou a cabeça e o olhou.

— Eu não entendo. Você iria me matar neste exato momento... Por que parou?

— Porque eu voltei cara — respondeu — o seu parceiro desde sempre. Desculpa, mas eu não estava me controlando. Perdão, perdão — disse abraçando o outro.

— Ei não precisa pedir perdão cara. Não foi culpa sua. Foi controlado e agia contra a vontade. Calma — ficou abraçando o menino que ainda estava a prantear em seus braços — isso mostra que o amor vence tudo. Até quando tudo parece perdido o amor pode vencer.

— Beelzebumon eu nunca me perdoaria se acontecesse algo contigo. Já bastou ter que te perder uma vez lá na Ilha Arquivo... Linx. Foi ela que nos salvou — uma sombra sai do corpo do rapaz e desaparece — Oh você está ferido e sujo! O que houve?

— Depois eu te explico bobalhão — os dois começaram a rir — o que importa agora é que estamos juntos novamente. Está a salvo. Agora pronto eu detesto ficar emocionado na frente dos outros. Eu sou macho porra, não posso ficar chorando por aí.

— Tem razão parceiro. Você é o mais forte de todos — falou saindo do abraço. Beelzebumon se levantou foi aí que o menino sem perder tempo pega o digivice do bolso. Estava brilhando. Só agora percebeu que o parceiro estava na forma explosiva.

— Ziriguidun meu pai — falou Rose. Todos levaram um susto — já chega de emoções. Eu sou igual o Beel, detesto chorar. Ui.

— O que foi Rose?

— Nada Palmon. Ui gente, vamos parar com essas emoções fortes e vamos para o finalmente. Estou louca para tirar isso do meu pescoço.

— Rose tem razão Paulo. Vocês dois podem acabar com o inimigo e nos libertar — falou Jin.

Astamon não acreditou que o seu plano dera errado. Ele quis provar para todos que o companheirismo entre humanos e digimons era impossível. Que não existiria amor ou parceria nisso. Todavia quebrou a cara, pois ele testemunhou uma das maiores provas de afeto entre humano e digimon.

— Eu não acredito nisso. Isso é impossível! Como o garoto conseguiu escapar do controle mental? Não pode ser. Ah mas isso não vai ficar assim. Eu matarei os seus amigos mesmo assim — ele pegou o detonador e apertou alguns botões.

— Vamos lá parceiro. Vamos acabar com ele — disse Paulo segurando o digivice e o pondo no pulso. O aparelho brilhou — pronto agora é hora de acabar com isso.

— Astamon a sua hora chegou. Agora que eu reencontrei o meu parceiro posso garantir que não perderei — seu braço direito brilhava até ficar na forma de um canhão de energia — Eu nunca vou perder a esperança, nunca vou desistir. E também não deixarei que faça mal aos meus amigos. Rajada do Caos!

Ele cria um pentagrama e com muito esforço dispara seu maior poder. Os raios entram no pentagrama criando um único poder grandioso e poderoso. Astamon ficou sem reação até ser colhido em cheio pelo poder. Sua Oro Salmón e o detonador foram transformados em dados instantaneamente, mas ele foi arrastado para vários metros de distância até se chocar contra um rochedo. Ocorreu uma explosão e o digimau foi engolido pelas pedras.

Os digiescolhidos e Gennai comemoraram a vitória. Mais uma vitória no currículo dos jovens escolhidos da paz. Agora era menos uma ameaça.

— Paulo ainda bem que está aqui. Fiquei com saudades — disse Mia abraçando o garoto e dando-lhe um beijo na boca. O rapaz e os outros ficaram vermelhos.

— Ahh errr... eu também estou feliz — respondeu envergonhado — valeu pelo beijo amor.

 

DERROTA DE BARBAMON

Após a suposta derrota de Barbamon, os digiescolhidos se reuniram do lado de fora do templo. Teriam que voltar para o mundo dos humanos o mais rápido possível, pois o digimundo estava completamente mudado. As artimanhas do inimigo em destruir as pedras sagradas resultaram num colapso no tempo e espaço. Tempo: o tempo no digimundo voltou a ser mais rápido que o da Terra; espaço: ocorreram distorções nos portais. Possivelmente alguns digimons puderam passar pelos portais.

— HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... Por que estão comemorando uma falsa vitória?

Os digiescolhidos observaram no céu um portal se abrir. Inacreditavelmente era o mar de Dragomon que foi aberto. Todos ficaram boquiabertos quando viram Barbamon surgir na sua forma normal.

— Isso é impossível! Eu selei o portal! - Gennai estava atônito.

Não só Gennai, mas os demais que ali estavam. Era algo inacreditável até mesmo para Édenmon.

— Acharam mesmo que se livrariam de mim assim, fácil?

— Como conseguiu sair do mar das trevas selado e com essa facilidade?

— Acho que quando eu possuí o garoto criei novas habilidades. Voltei a minha forma normal assim que eu entrei lá. Conseguiu abrir este portal de volta. E agora eu vou destruir todo o digimundo com uma mega explosão.

Os ali presentes ficaram espantados.

— Já que eu não vou conseguir vencê-los lutando, pelo menos me autodestruindo. Explosão Barbatos! - Barbamon começou a inchar.

— Ah, é um monstro. Ele vai acabar com todos nós - disse Linx. Os outros membros do conselho ficaram sem palavras.

— Não se eu puder fazer algo - Édenmon olhou para Freddy e entregou o seu bastão. - Escuta, chegou o momento. Você precisa ser forte. Eu vou impedir que ele se destrua.

— Não Édenmon, por favor...

— Freddy, confie em mim. Eu disse que te protegeria arriscando até minha própria vida. Chegou o momento, o momento de acabar logo com isso.
Édenmon chegou perto do velho e o agarrou por trás.

— O que está fazendo?

— Impedindo que você faça isso. Não entendeu ainda que já foi derrotado?

Édenmon soltou a sua aura dourada que logo os envolveu. Olhou o seu parceiro pela última vez.

— Adeus Freddy, continue sendo essa pessoa maravilhosa que é hoje. Confio em você.

O menino chorava, mas compreendia que aquele sacrifício não seria em vão.

Édenmon intensificou cada vez mais o seu poder.

— Idiota, vai nos destruir com esse ataque suicida.

— Prefiro me suicidar levando você do que assistir a destruição do digimundo. Prepare-se!

— Ahhhhhhh!

— Segura velho!

Os dois subiram aos céus numa aura dourada. As pessoas que estavam embaixo viram nitidamente a ascensão deles como se fossem uma estrela. Por fim uma explosão dourada que se espalhou por todo o digimundo. O céu voltou ao normal e não houve mais tempestades, apenas uma aurora no céu.

— Está tudo acabado. O mal desapareceu por completo - concluiu Gennai.

 

DERROTA DE NABUCODONOMON

Nabucodonomon soltou raios negros em todas as direções. Paulo quase foi atingido, mas seu pai chegou mais rápido e o salvou. Ele começou a andar, indo em direção à saída da Genetech.

─ Não podemos deixá-lo sair ─ disse Aiko.

─ O que faremos então? Não há outro jeito? ─ perguntou TK.

Slash continuou atrás da árvore com o digivice de Jin. Ele pegou o tablet do garoto para fazer o vírus e do tablet passar para o digivice para depois transmitir diretamente ao monstro.

─ Terminei!

─ E agora? ─perguntou Jin.

─ Jin, aponte o seu digivice diretamente para a parte mais fraca do oponente.

─ Como vou saber?

─ Deixa eu pensar... Na maioria dos casos o nosso lado mais fraco são as costas. Mire nas costas dele e ele vai baixar a guarda.

Jin correu. Slash pediu para que os demais digimons tirassem a atenção do vilão. Jin posicionou o seu digivice em direção das costas do inimigo, um raio branco surgiu e foi parar no local certo. Nabucodonomon teve o seu corpo todo parado, paralisado.

─ Agora! ─ disse Slash.

Beelzebumon voou e preparou o seu canhão de energia. Em formato de um pentagrama ele aumentou 10x o seu poder destrutivo. Atirou contra o inimigo. O poder atravessou o corpo do gigante fazendo-o brilhar e diminuir de tamanho. Os digiescolhidos comemoraram a vitória. Nabucodonomon caiu morto no chão.

 

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Nesse meio tempo, Lampmon simplesmente enlouqueceu e usou uma técnica kamikaze para acabar com todos. Ele iniciou com uma bola de energia gigantesca, mas, aos poucos, foi diminuindo-a, concentrando ainda mais.

Quanto mais concentrada era, mais poderosa ficava.

O temor de Wesley era que tudo o que fez poderia ser em vão, e nem poderia acabar com Lampmon naquele momento, pois poderia explodir aquela bola gigante.

— O que pensa em fazer? — perguntou Linx.

— Ainda não sei. Parece que ele vai soltar aquele golpe em nós...

— Você vai tentar segurar. Boa sorte.

— Hehehehe seus idiotas! Todos vão morrer quando eu, por fim, soltar essa grande quantidade de energia em todos. Não vai dar pra eu ver, pois eu também vou morrer, mas só de imaginar a cara de desesperança de todos já me dá satisfação.

O poder ficou diminuindo ainda mais rápido. Já era um globo de mais ou menos 500 metros de diâmetro. O vilão continuou concentrando ainda mais até a bola ficar exatamente com uns 100 metros de diâmetro. O poder estava completamente preto e soltando raios.

— Ele vai soltar aquilo. Vou tentar parar com a mão. Desejem-me sorte.

— Papai, boa sorte — disse Lúcia.

— Mete um pé na bunda desse cuzão — disse Paulo.

Beelzebumon voou na direção de Lampmon. Este não esperou mais nenhum segundo e lançou o ataque. A bola desceu rapidamente.

— Aí vem ela — Wesley estendeu as mãos e concentrou seu Chikara na defesa de seu corpo e pôs o Chakra para trabalhar nas suas mãos. O homem tocou na bola e sentiu uma pressão forte.

Por um momento ele foi arrastado, mas, colocou mais força, ele repeliu o golpe até Lampmon. O governador ficou irritado, mas não se intimidou.

— Pensa mesmo que eu serei pego pelo meu próprio golpe? — ele conseguiu parar a bola. — Dessa vez eu vou concentrar mais ainda.

Ele fez a bola diminuir, diminuir e diminuir a ponto de ficar do tamanho de uma bolinha de gude. A energia era tanta que a bola brilhava como uma pequena estrela.

— Hehehehe dessa vez não haverá erros e falhas. Não conseguirá repelir este golpe por mais poderoso que você seja. Na verdade eu nunca havia feito isso antes e não sei como é o verdadeiro poder disto. Dizem que é o mesmo que acontece co uma supernova no universo. Talvez a explosão leve junto metade do Digimundo.

— Ele só pode estar brincando? — disse Goburimon.

Mona-sama e Linx ficaram apenas observando.

Os digimons continuaram a passar pelos portais, os digiescolhidos continuaram unidos com seus legacys.

Lampmon deu um sorriso sarcástico e lançou a pequena bola da monstruosa energia contida. O objeto foi na direção de Beelzebumon que teve que se defender com as mãos. Dessa vez ele não conseguia mover o golpe e foi arrastado para o chão. O homem pousou no solo, mas começou a afundar. O vilão também desceu e ficou observando o esforço do outro.

— Isso! Mostre a todos que você fracassou! Que os digiescolhidos fracassaram e que os digimons não têm esperança alguma. Dahhh ahahahahahahaha...

O suspense tomou conta de todos. Eles ficaram observando Beelzebumon sendo afundado por aquele objeto. Suas vidas dependiam agora de Wesley. Será que eles morreriam ali mesmo?

"Wesley... por mais que se torne muito forte, ainda pode quebrar barreiras inimagináveis"

"Como assim, Sensei?"

"Digamos que o seu potencial é ilimitado. Por mais que seja um fardo ter virado cobaia do seu irmão no passado, foi uma escolha acertada ele dá-lo a você o espírito ancestral do Beelzebumon. Nunca vi pessoalmente esse digimon, mas era um dos 3 digimons mais poderosos do passado. Desperte sua força oculta e fará milagres."

— Despertar! — uma aura branca surgiu ao redor dele. Aos poucos foi conseguindo se equilibrar e afastar o poder.

Todos ficaram alegres com aquilo. Lampmon arregalou os olhos e ficou de queixo caído. Beelzebumon estava segurando o seu Big Bang F7 como se fosse um objeto qualquer. O herói lançou o golpe, mas Djinn segurou. Este lançou, mas Beelzebumon segurou. Os dois ficaram naquilo até Beelzebumon segurar o poder na palma da mão fechada e ir pessoalmente até o governador.

— Quase... Quase esqueci do Blizzard Daregon por sua causa. Minha raiva por ele quase foi embora, porque você me deu tanta raiva que não me lembrava dele. Eu não vou morrer aqui pois tenho coisas importantes a fazer.

— O que vai... AHHHHHH — Beelzebumon deu um soco em Djinn que o fez abrir a boca.

Beelzebumon pegou a bola de energia e o colocou na boca do governador que praticamente engoliu. O herói segurou Djinn pelo braço e também com a outra mão ficou tampando sua boca. Os dois voaram para bem alto no céu. Djinn começou a inchar e a brilhar por dentro do seu corpo.

— Esse teu golpe te deixou tão fraco que sequer conseguiu fugir de mim. Você usou muito Chikara. Como engoliu um objeto com chikara, não pode virar vento e simplesmente ficar intangível. Não se fica intangível quando dois possuem a manipulação plena de chikara. Aprendi isso com meu mestre Oikawa. Isso foi por ter enganado a todos, por ter quase matado meu filho e prendido os outros, por ter escravizado digimons e por ter enganado o povo dessa ilha. E, acima de tudo, isso é pela memória de SlashAngemon.

Beelzebinho estava sobre a copa da árvore da vida observando os dois voarem para muito alto. O governador visitante se lembrou das palavras que escutou do próprio Djinn quando estava visitando na sua Pirâmide.

FLASHBACK ON

Djinn ficou bastante irritado quando soube disso. Tanto que saltou uma veia da sua testa e agarrou Beelzebinho.

— Mas que porra é essa?! Tá me tirando, mudinho?! Tá falando que eu preciso de ajuda de equipe para poder vencer míseros humanos?

— Che-chefe diz: "Sim. Você pode não conseguir detê-los só" — disse o Numemon com medo. Beelzebinho se mantinha tranquilo atrás da fantasia.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU!!!

O soldado que assistia a tudo começou a tremer de medo. Queria fugir dali, mas suas pernas congelaram. Nunca havia visto o governador Djinn se comportar daquele jeito.

— Chefe diz: "Não podemos ter 100% de certeza das coisas e isso inclui a sua vitória sobre os humanos. Veja só como Wisemon tinha um ego inflado e acabou pagando pela vida".

— Wisemon sequer chegava a ter 500 mil de dados. Eu possuo 1 milhão e 400 mil de poder. Sou o soberano desta ilha. Aqueles merdinhas jamais fugirão das minhas garras.

— Chefe diz: "Então demonstre sua soberania. O que pretende fazer?"

— Dah ahahahahahahahaha claro que já pensei nisso antes. Você vai ver o quanto eu sou soberano em Windows. Soldado!

— Si-Sim, mestre.

— Quero que avise a todos os soldados da ilha para sitiar as cidades. A partir de agora toda a Windows entrará em estado de sítio. Avise-os para desapropriarem as casas e expulsarem seus moradores. Aqueles que se opuserem, matem-nos. Assim será impossível que os digiescolhidos se escondam em alguma casa. A não ser que queiram passar o resto do tempo na floresta lá fora, no breu, no frio dahaha hahaa

— Sim, mestre.

— Ah, e avise aos meus irmãos para virem imediatamente. Eles são prefeitos de cada cidade, mas estão sob o meu comando.

O soldado logo foi mandar o recado. Djinn estava satisfeito por ter decidido algo tão radical.

— Não precisa ficar mais aqui. Avise ao Imperador que o governador Djinn conseguiu derrotar todos os digiescolhidos e que em breve serei o próximo Chanceler. Dahahahahahahaha.

FLASHBACK OFF

Beelzebinho retirou um radio comunicador e, pela primeira vez, falou algo com as próprias palavras.

— Quero uma comunicação direta com o imperador. Diga a ele que Djinn, o governador da ilha Windows, foi morto pelos digiescolhidos.

— Quem é você? Identifique-se.

— Um subordinado do governador Beelzebinho.

Beelzebumon levou Djinn para bem alto e usou seu canhão para soltar um grande poder e assim arrastá-lo para fora da atmosfera do planeta. Djinn estava tão inchado quanto um balão. O herói estava satisfeito.

— Isso é por você, SlashAngemon.

Beelzebumon caiu enquanto o primeiro governador estava prestes a explodir no espaço sideral.

...

 

CAPÍTULO 100

Beelzebumon levou Djinn para bem alto e usou seu canhão para soltar um grande poder e assim arrastá-lo para fora da atmosfera do planeta. Djinn estava tão inchado quanto um balão. O herói estava satisfeito.

— Isso é por você, SlashAngemon.

Beelzebumon caiu enquanto o primeiro governador estava prestes a explodir no espaço sideral. Ele caiu centenas de metros até perceber que estava prestes a se esborrachar no chão, foi quando ele voou um pouco mais até para em cima da copa de uma das poucas árvores restantes daquela ilha. Voltou a ser Impmon.

Lúcia e Paulo foram buscá-lo. A garota pediu para ele pular, assim caiu em cima dela.

— Você conseguiu, papai. Você conseguiu derrotá-lo — disse Paulo.

— Isso mesmo. Estou tão orgulhosa!

— Espera, Lúcia. tá me apertando. Utilizei toda a minha energia nessa luta. Sequer eu consigo me mexer.

— Desculpa...

— Vamos encontrar um lugar mais afastado possível. Apesar dele estar longe, o impacto da explosão vai ser muito grande — disse Paulo.

Os três saíram daquele lugar e foram de volta à cidade onde os digimons restantes estavam voltando para o Digimundo. Os demais digiescolhidos também estavam preocupados com a explosão, e Mona-sama preocupada com seu tesouro que havia deixado para trás.

Djinn inflava igual um balão com gás hélio. Estava parecendo uma bola, e estava fora do planeta digital. Não lhe sobrou mais nenhum segundo, ele simplesmente explodiu. A explosão foi tão intensa, tão forte que causou uma onda de choque no planeta todo. A ilha Windows ficou toda clara, além disso as outras ilhas sentiram o impacto da explosão. As nuvens se espalharam... Em qualquer canto era possível observar o impacto. Gaia sentiu uma forte ventania na sua casa; a base de Gennai também sofreu com a explosão, enfim, todos os cantos fora das ilha foram afetados. O eixo do Digimundo alterou e muitos lugares começaram a mudar seus climas.

Paulo, Lúcia e Impmon ficaram embaixo de um pedaço de madeira — provavelmente uma porta arrancada. Eles saíram de baixo e perceberam que os digimons estavam fisicamente bem.

— Todos estão bem? — perguntou Ruan.

— Acho que sim — respondeu Rose.

— Precisamos continuar ajudando os moradores — disse Betamon.

Eles não pararam em nenhum momento. Assim a população praticamente foi toda levada de volta ao Digimundo interior.

Mona-sama e Linx ficaram vendo o árduo trabalho que os digiescolhidos faziam. Era incrível, para a mais velha, o espírito de solidariedade dos jovens domadores. Eles não pararam nem um segundo para descansarem. De fato queriam realmente ajudar.

Nas outras cidades não era diferente. Tanto em Azalea quanto em Freak City, os habitantes deixaram a ilha. Todos eles foram teletransportados para lugares aleatórios do mundo. Os de Azalea foram parar numa pequena cidade camponesa bem longe dali, os de Freak foram parar numa cidade portuária.

Os últimos habitantes de Violeta entraram no portal e rumaram para um arquipélago do Digimundo.

— Ahh até que enfim todos foram embora — disse Lucas sentado no chão. — Ainda bem que vencemos o primeiro governador e despachamos esses digimons e humanos para fora desta ilha.

— É, mas a nossa luta ainda não terminou. Existem mais governadores por aí e precisamos derrotá-los para assim devolvermos a paz ao Digimundo — disse Paulo.

— Certo, mas ele precisa descansar — disse Lúcia segurando Impmon no braço. Ele dormia profundamente.

Algumas horas se passaram. Mona chamou todos para irem à casa dela. Os digiescolhidos, digimons, Mona e Linx finalmente tiveram um descanso merecido. O pôr do sol era visível, porque já estava anoitecendo. De fato, o dia ali foi puxado.

— Ah meus pés estão me matando — disse Mia sentando numa cadeira.

— Não se preocupem. Vou preparar um jantar daqueles. Se alguém me ajudar a preparar tudo — disse Mona.

— Eu te ajudo — disse Linx.

— Eu também — disse Lúcia.

— Eu vou ajudar a descascar legumes, se precisarem — disse Jin. — Vem Mush, vai ser divertido.

Cada um foi para o seu canto. Paulo colocou seu pai para dormir na cama de Mona. Ele lutou duro e conseguiu acabar com o primeiro grande inimigo. Merecia um bom descanso.

...

As notícias sobre a morte de Djinn se espalharam pelos quatro cantos do Digimundo. Os habitantes estavam incrédulos, pois até agora não havia ninguém que superasse os poderes de um governador. Era impossível alguém vencer pelo menos um deles. No entanto, o vilão foi destruído da maneira mais humilhante possível.

Strabimon ficou aguardando informações sobre o núcleo do deserto quando Sanzomon entrou no salão onde ele ficava. A mulher já havia chegado a algum tempo, mas também trouxe uma informação desagradável.

— Senhor... Senhor?

— Fale, Sanzomon.

— É que está ocorrendo um boato que o governador Djinn foi derrotado pelos digiescolhidos.

— Não é boato, é pura realidade — ele esmagou a taça que estava na sua mão. — Consigo sentir o poder dele acabando em segundos. Aqueles digiescolhidos começaram como apenas um incômodo, porém estão perturbando cada vez mais.

Sanzomon viu uma aura escura sair dele. A veia na sua testa saltou. Ela nunca havia visto o seu chefe ficar tão puto quanto agora. Pela primeira vez ele demonstrava muita raiva. De fato, os digiescolhidos mexeram com os ânimos de seu senhor.

Um soldado informou que os outros governadores estavam conectados para falarem a respeito disso. O Chanceler tomou fôlego e permitiu que a conexão ativasse. Apareceram as figuras dos outros seis governadores.

— Olá, meus irmãos de causa...

— Sem essa bajulação enfadonha, Chanceler. Queremos saber o que de fato aconteceu com o Lampmon, neh — disse uma voz feminina. Era Queenye.

— Queenye, por favor, vamos com calma. Eu também fiquei surpreso como todos vocês...

Outra conexão apareceu. Era Beelzebinho. O governador afirmou categoricamente que o Djinn havia sido destruído em definitivo pelos digiescolhidos. Os demais ficaram abismados.

— Isso-só-acontece-porque-Djinn-era-o-mais-fraco-de-nós-e-porque-ele-era-muito-arrogante-e-subestimava-demais-os-outros — disse Locky com a sua voz metálica.

— TENHO QUE CONCORDAR COM LOCKY. SE FORMOS ANALISAR A SITUAÇÃO, DJINN ERA MUITO DESCUIDADO — disse Megido com sua voz extremamente grave.

— Mas... Eu acho que o governo desde a morte de Wisemon não é mais o mesmo... Não vi o Chanceler mover uma palha... para nos ajudar — disse Akenathon com sua voz aveludada.

— Shhyaaaa... Eu sempre disse aqui e vocês não concordaram... Precisamos nos dividir para formarmos nosso próprio governo. Chanceler não está nem aí para nós shhhuaaaa — disse Leviatã.

— Esperem aí, não se precipitem. Pra começo de conversa o Imperador não se mete nas nossas questões políticas, em segundo estou ocupado nesses últimos dias resolvendo assuntos de nossos interesses fora das ilhas. Essa história de nos dividir e acabar com o nosso governo é uma ideia absurda.

— Grrrrrrr e o que você quer que a gente faça? — disse Major.

— Continuem onde estão. Como disseram anteriormente, o Djinn era autoconfiante demais. Foi um erro, uma falha grotesca dele. Tenho a certeza absoluta de que se vocês continuarem a ser vigilantes e terem cuidado, nunca serão derrotados pelos digiescolhidos.

Chanceler estava sendo pressionado, porém rapidamente contornou a situação. O momento era de crise, pela primeira vez o império estava sendo atingido seriamente.

 

SEDE DO IMPÉRIO DO DIGIMUNDO

Algum lugar desconhecido.

Uma música clássica tomou conta do ambiente. Era Lucemon Modo Anjo caído lendo um livro enquanto ouvia a melodia. O Imperador não demonstrou preocupação mesmo sentindo o poder de um dos governadores se esvair.

— PAPI! — disse um homem abrindo a porta da biblioteca. Ele era alto, branco, cabelos pretos e olhos mais puxados. Vestia-se numa armadura rosa — O que o meu papaizinho está fazendo, hã?

— Estou lendo, não está vendo?

— Eu sei disso, não precisa ser grosso, papi. Hum eu soube de uma notícia quente. Papi, parece que o Djinn foi mesmo morto pelos digiescolhidos. Aff eu achava ele tão maneiro e tão másculo. O que o senhor vai fazer?
Lucemon parou de ler e fechou o livro.

— O que eu penso em fazer? Acorde, Pantro. Nós estamos aqui apenas de passagem. Não se esqueça que a minha ambição é de conquistar a Terra, não o Digimundo.

— Eu sei, papi. Olha, eu estou indo para a ilha Linux resolver uns negócios de meu interesse. Não quero que meu irmão mais velho saiba disso. Ele pega muito no meu pé.

— E que tipo de negócio é esse?

— Ai papi... Uns negócios — ele mordeu o lábio. — Até logo.

— Onde está o Mur?

— Aquele idiota está lá brincando com os animais que o senhor trouxe para ele. Não sei como o retardado não se cansa dessa historiazinha de defesa dos animais, das plantas... Quanta breguice. Ui, tchau papi.

Matsunaga voltou a ler.

Enquanto isso, havia um lugar muito bonito parecido com um jardim. Havia até um pequeno lago, ao redor flores e muitos vegetais. Muitos animais também eram vistos, animais como pôneis, ovelhas, cachorro, gato entre outros.

Um homem estava sentado na grama quando uns cachorros foram até ele e começaram a lambê-lo. O tal homem era o príncipe Mur, porém era o único que não vestia armadura, preferindo vestir-se com roupas de humano comum, além de um casaco branco. Mur era alto como os outros dois, um pouco mais bronzeado que Cranos, cabelos curtos raspados, olhos amarelos e tinha um brinco na orelha esquerda. Ele era o único dos três que nasceu mais humano que digimon.

Matsunaga via seu filho e pensou quando o fez. Cranos era o mais ativo nas questões de seu pai, pois ele era 75% digimon e 25% humano; Pantro era o meio termo com 50% de ambos os lados; e Mur era o mais humano dos três com 75% humano e 25% digimon. O imperador ficou pensando se foi um erro ter humanizado demais seu filho mais novo.

...

Arquipélago de Firewall

Uma plataforma metálica surgiu debaixo do solo de uma arena. Haviam poucas pessoas entre digimons e humanos que estavam assistindo, porque era um evento de última hora. O prefeito da ilha ficou sentado na sua cadeira e, ao seu lado, seus filhos. No alto da arena havia uma bandeira branca com símbolo de uma aranha parecida com um desenho tribal. No centro da arena estava Gennai que decidiu lutar para conquistar o núcleo do oceano.

— A luta pela sobrevivência começará. O participante será o homem chamado Gennai. Ele me pediu mais cedo a posse da relíquia do oceano, porém eu neguei veementemente... Mas dei uma chance a ele. Se vencer os meus gladiadores, eu darei a relíquia.

As pessoas começaram a aplaudir e a falarem alto. Gennai segurou a espada que estava na suas costas e se preparou para a batalha. Uma cela abriu revelando um digimon chamado Gorimon, depois apareceram uns homens bastante musculosos vestidos de gladiadores e mais um Ankylomon.

— Será mesmo que ele vai conseguir? — perguntou uma garota que provavelmente era filha dele.

— Aquele homem nunca me cansou de me surpreender. Vamos ver — disse Pokuro.

Pirâmide do Deserto

Slash e Monodramon desciam vários degraus, passavam por vários lugares até chegarem finalmente a um dos andares mais baixos da pirâmide. Estavam quase chegando ao último andar quando foram atacados por Musyamon.

— Cuidado! — disse Monodramon se jogando em cima do parceiro para não ser pego por uma zarabatana.

— Quem fez isso?

— Hum... Vocês dois são intrusos. Aproveitaram que achamos a passagem secreta e se infiltraram, não é?

— Esse digimon é doidinho. Olha, a gente só veio atrás do núcleo do deserto. Se você sabe sobre ele, nos avise por gentileza — disse o homem.

Musyamon atacou com a sua espada. Tanto Mono quanto Slash saíram correndo para não serem atingidos. O homem chegou à conclusão de que seria impossível tentar convencê-lo e pediu para Mondramon evoluir.

— Monodramon digievolui para... Strikedramon!

Strikedramon era a forma adulta de Monodramon do futuro. Ele era um dragão humanoide, vestido com calça verde, cabelos vermelhos, pele azul e branco e acessórios metálicos pelo corpo que o faz quase um androide. Ele não tinha mãos, apenas garras tanto nos membros superiores e nos inferiores. Além disso tinha um elmo metálico que tampava-lhe o rosto.

— Se você quer me enfrentar, estou pronto.

— Preparem-se para morrer...

Passos foram ouvidos ao longo do corredor atrás do salão. Os dois que iam lutar pararam para ver de quem se tratavam.

— Mas que decepção. Isso até parece uma brincadeira de criança — disse a voz dessa pessoa.

A pessoa misteriosa era o comandante do exército do Chanceler. O quinto lacaio e o mais forte dos cinco — agora três pois Wisemon e Fatmon morreram.

Ele ficou observando os três e concluiu que nenhum deles tinha o núcleo.

— Quem é você? — perguntou Slash.

— Eu me chamo Tactimon, líder das tropas do Chanceler e chefe dos cinco lacaios dele. Eu era chefe do Wisemon e do Fatmon, este último que você derrotou.

— O que esse daí quer? — indagou Musyamon.

Tactimon ficou parado observando quando sentiu um forte tremor vindo do andar de baixo.

Romena, Derik, Meramon e Fraxus ficaram numa situação bastante delicada pois estavam sendo atacados por HerculesKabuterimon que usava todo o seu poder de destruição. Cada golpe poderia matar um no mesmo instante, mas eles desviavam. Eram ataques elétricos fatais.

Meramon formou uma bola de fogo e atirou contra o digimon inseto; Fraxus usou sua marreta como bumerangue, porém os dois ataques sequer arranharam o digimon mega.

Derik fez seu bastão crescer e correu na direção do digimon, Romena ficou bastante preocupada com o homem, mas quando o viu acertar o guardião em cheio e o derrubar, percebeu que ele era muito forte.

— Vamos sair daqui — disse Derik.

— E quanto ao núcleo? — perguntou Meramon.

— Tenho algo mais interessante para pegar — disse ele olhando para o cubo nas mãos de Fraxus.

Fraxus segurou a sua marreta e ameaçou lutar contra o outro. Romena apenas observava.

— Não vem, cara. Eu fui o primeiro a achar o cubo e o levarei de volta à Terra querendo você ou não!

— Para quem você trabalha, Fraxus? Quem está te financiando? — perguntou Romena.

— Alguém que pode esmagá-los feito insetos!

— Já vi que eu não sou o único interessado no cubo, e que usei a fachada do núcleo para chegar até ele. Fraxus, esse cubo é um artefato que pode destruir os dois mundos. Quem quer que queira ele, pode ameaçar o bem estar do povo dos dois planetas.

— Cala a boca, Derik! Achei primeiro e será eu quem ficará com ele.

HerculesKabuterimon se levantou e começou a emitir um som estridente. Mais uma vez eles teriam que lutar contra o guardião supremo.

...

— ITADAKIMASU!!

Os digiescolhidos se sentaram à mesa e começaram a se servir do banquete que Mona-sama fez para seus convidados. O cardápio era filé de peixe, salada, arroz japonês, molho shoyo, além de frutas e sucos. todos estavam se servindo e fazendo a festa.

Lúcia preferiu comer e levar uma bandeja até o quarto onde o seu pai descansava depois de uma dura batalha. O digimon estava coberto por ataduras e estava coberto por um lençol. Ele acordou meio zonzo, mas logo se reanimou ao ver comida.

— Obrigado, Lúcia — disse ele comendo bastante.

— De nada. Vejo que o senhor recobrou as forças só de olhar para a comida. Como eu fiquei preocupada quando o Djinn falou que havia te derrotado, e também você apareceu mais forte do que nunca. Poderia me explicar.

Impmon olhou para a garota à sua frente, respirou fundo e contou para ela o que havia acontecido. Lúcia ficou impressionada, prometeu não contar a mais ninguém.

Linx trouxe da cozinha um peru imenso e o colocou no meio da mesa. Logo todos esqueceram o peixe e começaram a tirar seus pedaços.

— Não acredito que vocês preferem o peru da Linx do que meu peixe, seus porras... Se bem que eu também vou querer um pedaço.

— Não sei o que deu na cabeça dela de fazer peixe — disse Goburimon.

— Eu achei que todos vocês vinham do Japão. Aliás, o peixe que comemos foi baiacu.

Todos fizeram silêncio.

— Brincadeirinha hahaha... seus porrinhas. Se bem que eu sei preparar baiacu como ninguém. Agora vamos comer!

— Vamos!

Todos comeram o peru em poucos minutos.

Momentos depois, Rose e Palmon, Aiko e Agumon, Jin e Mushroomon, Ruan e Hagurumon, esses se retiraram da mesa e foram descansar em alguma parte da casa. Mona-sama preparou alguns lençóis e colchões para eles dormirem aquela noite. Enquanto isso, Lúcia e Lucas, Paulo, Mia e Betamon, Linx e Mona-sama ainda estavam acordados conversando; Neymar e os Pagumons dormiam profundamente.

— Meu pai mais cedo falou que SlashAngemon morreu para protegê-lo do governador. Ele foi uma boa pessoa, não? — disse Lúcia.

— Sim. Vocês o conhecem desde o ano passado. Ele sempre lutou pela justiça e não retrocedeu sequer um segundo. Toda essa luta dele aconteceu quando os governadores dominaram o Digimundo desde a morte de Adolphus. Eles invadiram todas as zonas protegidas por vocês e controlaram os digimons que viviam lá. A Ilha Windows fazia parte da zona da floresta protegida por Jin, mas quem estava cuidando era o próprio SlashAngemon. Ele ajudou muitos digimons e viviam pacificamente, porém tudo mudou quando Djinn chegou para tomar a região. Ele lutou contra aquele energúmeno, porém perdeu; e foi assim várias vezes até que um dia ele invadiu a ilha, mas foi capturado.

— Conheço essa história. Quando eu cheguei a trabalhar para o governador, eu ia até as minas e alimentava-os, inclusive esse SlashAngemon. O cara era de uma confiança enorme mesmo depois de derrotado. Ele sempre me dizia que chegaria uma hora que Djinn seria derrotado da forma mais humilhante... Bom, ele falou a verdade. Beelzebumon o derrotou de uma forma humilhante. É, o mundo dá voltas.

— Diz aí como você veio parar aqui e como trabalhou para o governador? — perguntou Mia.

— Essa é uma longa história. Agora vou lá fora fumar meu charuto, recolham a louça, por favor — disse ela se retirando.

Mia se retirou assim que viu Paulo ficar mais perto, Betamon não queria que ela saísse. Aquele gelo dela já não tinha mais significado algum, mas Mia era tão orgulhosa que se recusava em pedir desculpas.

Todos se recolheram e foram dormir. O dia foi tão puxado que em poucos segundos todos os digiescolhidos dormiram tranquilamente.

Linx foi a única que não dormiu tão cedo, foi para o lado de fora e viu Mona em pé encostada no muro da casa de frente. A mulher mais velha parecia chorar enquanto olhava para a lua cheia.

— Algo lhe perturba, Mona-sama?

— Pensei que você também estava descansando, mas vejo que também não gosta de dormir muito. É, você me pegou, eu estava chorando e pensando no meu passado. Sabe por que eu decidi um dia trabalhar para o governador desta ilha?

— Não faço ideia.

— Há muito anos, mais ou menos uns vinte anos terrestres, eu estava grávida de gêmeas... Duas filhas. Quando ambas nasceram, uma delas foi tirada de mim e a outra cresceu comigo. Decidi vir para o Digimundo saber o paradeiro da primeira, mas foi em vão. Foi quando acreditei que morar e trabalhar para o governo fosse me deixar saber das coisas que aconteciam no restante do mundo, porém nada. A minha outra filha odiava o Digimundo e não gostava que eu trabalhasse para o governador, ela se afastou de mim e foi embora. Só não fiquei sozinha porque estou criando digimons coo se fossem meus filhos. Ai que vida miserável.

— Você me comparou a alguém que conhecia. Era a sua filha?

— Sim. Mas você não pode ser porque provavelmente ela está morta. A outra que me abandonou está por aí. Essa é a minha sina e minha história. Não quero que esses moleques saibam disso ou eu te encho de bala.

— Tudo bem, Mona-sama. Eu guardarei o seu segredo.

Mona-sama e Linx continuaram do lado de fora conversando.

...

D'arcmon caminhou pelo laboratório até chegar à sala de seu chefe, porém não estava lá. A mulher andou pelos outros lugares até chegar à sala de experiência onde haviam a famosa máquina que o homem aperfeiçoou nesses últimos anos, a máquina de alteração de DNA.

— Chefe, acabei de ver um digimon diferente sair do laboratório. Eu fiquei com tanto medo que não me aproximei dele.

— Chefe! — disseram Dracmon e Betsumon.

— Chefinho, quem é aquele que saiu? — perguntou o pequeno vampiro.
Weiz começou a gargalhar quando viu que seus subordinados ficaram espantados ao ver o digimon misterioso sair do laboratório. Os três viram o humano se levantar da cadeira e ir para uma máquina que mais parecia um cilindro daqueles de laboratório que fica cheio de líquido com um corpo dentro, porém sem corpo algum.

— O que tinha aí dentro, chefe? — perguntou D'arcmon.

— O digimon que vocês viram é o próprio Monodramon depois que eu dei muito poder a ele. Lembra-se, D'arcmon, que eu tinha o backup dos dados do Barbamon?

— Sim.

— Quando explodiu a guerra dos digiescolhidos contra um grupo chamado Lordes das Trevas, eu juntei os dados que sobraram de Lilithmon e os guardei. A mesma coisa eu fiz quando Daemon morreu na Terra... Lembrando que digimons mortos na Terra não renascem. Peguei os três tipos de dados e os juntei no corpo de Monodramon.

— Oh, aqueles gritos pavorosos era do Monodramon sentindo dor? — disse Dracmon horrorizado.

— A ciência também possui seus efeitos colaterais. O mais importante mesmo é que dei um poder grandioso para o Monodramon e ele saiu imediatamente se vingar dos digiescolhidos, especialmente do meu sobrinho hahaha.

Pelos céus do Digimundo, perto da primeira ilha, uma criatura sobrevoava. Era negro, pois a noite impedia de mostrá-lo mais nitidamente. Ele vestia uma capa, mas nada que se possa identificar. Apenas um sorriso no rosto e dois olhos amarelos em meio à escuridão.

— Esse é o verdadeiro Monodramon que meu sobrinho vai conhecer. Vendeu sua alma para o Diabo... Eu. Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo 100, e que venham mais 100. kkkkkkkkkk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "D.N.A Advance: Nova Ordem do Século" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.