O Pesadelo Ruivo escrita por bubblegumbitch, Jigglepuff, Jigglepuff


Capítulo 6
Uma loira e uma ruiva


Notas iniciais do capítulo

Calma ai, jovem, para que essas armas apontadas para mim?! ~le cara de anjinho

Certo, certo. Quero que saibam antes de tudo que, segundo os meus estudo, privação de criatividade pode ser considerada uma doença de alto escalão, e um dos principais sintomas é a demora para a atualização de fanfics.

JOVEEEEEEENS, PRECISAMOS CONVERSAR! NICO DI ANGELO SER GAY... Chega dessa vida. Cade minha gillette? huehuehuehue

Anyway, o nome do capítulo está¡ uma bomba-de-bosta, i know it, i know it. Mas eu estava tããoooo ansiosa para posta-lo que nem pensei nisso... E eu enjoei da carinha ":3", agora a minha carinha vai ser ":B", pq sou ozada.
Enjoy :B



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Sua cabeça latejava. Ainda que tivesse dormido durante toda a noite, sentia uma leve tonteira. A gritaria do lado de fora do chalé era perceptível mesmo que abafada pelo mais grosso de seus cobertores. Os fortes raios de sol adentravam o recinto pelas frestas nas cortinas sujas e esfarrapadas; parecia ser mais tarde do que o esperado. Levantou-se irritada e rumou em direção ao banheiro.

Fitou interessada seu reflexo no estreito espelho disposto à parede à sua frente. As diversas sardas espalhadas em seu rosto pareciam ainda mais destacadas; seus olhos esverdeados, já sem profundas olheiras, estavam opacos, porém com o mesmo poder instigante de sempre. Permitiu-se apreciar o ocorrido na noite anterior, e riu. Riu do quão estranho e inesperado fora; riu da situação ameaçadora em que se encontrava; e riu, acima de tudo, das caras abobadas que deixara para trás na floresta. E sentiu-se verdadeiramente feliz por ainda estar naquele chalé, afinal, a essa altura do dia os filhos de Hermes já teriam espalhado os mais variados boatos por todo o acampamento. E riu ainda mais da possível futura expressão de Annabeth ao saber das fofocas que, na realidade, nem ela poderia negar serem verdadeiras. Até que, por fim, apenas suspirou aliviada e sorriu malandramente; aquele dia talvez não viesse a ser tão ruim quanto esperara.

No cais, com as pernas submersas quase que por completo, Annabeth devaneava. Contudo, estranhamente sorria. Não um sorriso como o de costume. Não, tinha nesse momento, esboçado na face corada devido ao sol, um sorriso irônico, vingativo. Quase que assustador. Era quase que possível ver as engrenagens de seu cérebro trabalhando incessantemente, formulando as formas de mortes mais dolorosas para Rachel. Mas tinha uma ideia melhor em mente, e a poria em prática assim que possível.

– O que faz aqui a essa hora? - perguntou Thalia, aparecendo de súbito ao seu lado, fazendo-a sobressaltar-se. - Não deveria estar treinando um exército contra o traveco-maligno-que-acordou-e-quer-nos-fazer-de-jantar ou algo assim?

– Tirei o dia de folga - disse simplesmente, depois de regular a respiração acelerada devido ao susto - Estou pensando... - Thalia arqueou uma das sombrancelhas.

– Não me diga.

– No que aconteceu ontem, você sabe, depois do caça a bandeira.

– É, aquilo foi no mínimo estranho - deu de ombros. Fitava o horizonte e o sol radiante que estendia-se sobre elas - Planos?

– Sou filha da deusa das estratégias de guerra, minha cara amiga, é claro que eu tenho planos. - respondeu com um sorriso de triunfo brotando nos lábios - Ninguém deixa Annabeth Chase para trás, muito menos uma mera ruiva sardenta.

Um pouco distante de onde Annabeth e Thalia fitavam pensativamente o céu azul e límpido, Percy discutia abertamente com Quíron.

– Eu não sei o que fazer, esse peso sobre meus ombros está me matando! - dizia ele, exasperadamente.

– Fique calmo, criança. - começou o centauro - Profecias nem sempre são o que parecem ser.

– Eu só... Não tenho jeito para organizar nem o meu quarto, quem dirá uma guerra! - bufou o garoto - Só me diga o que devo fazer.

Quíron olhou inquieto para os lados e prendeu seu olhar sob a cabeça empalhada do leopardo sobre a lareira.

– Temos uma missão próxima. - falou vagamente, como se comentasse sobre o clima que fazia lá fora - Talvez daqui a 6 ou 7 dias.

Percy apenas suspirava vacilante quando voltara a seus afazeres. Pensava em fugir, correr e não olhar para trás, mas sempre voltava-lhe a mente a imagem de todos os seus amigos, que o acolheram amigavelmente quando chegara, e arredava o pé. Tinha de faze-lo, tinha de ser forte por eles. Andava lenta e pesarosamente quando esbarrou com uma figura de preto.

– Calma ai, garotão. Para onde vai nervoso desse jeito? - perguntou, sorrindo de canto, Thalia.

– Eu só estou um pouco cansado, Thalia - respondeu revirando os olhos - Bancar o herói não é assim tão animador quanto nas revistas em quadrinhos.

– Pare de ser frouxo! - deu-lhe um soco no braço - Venha, acho que sei quem pode te deixar calminho, calminho... - puxou-o na direção oposta olhando-o com um brilho divertido e travesso nos olhos azuis eletrizantes.

– Não se esqueça que seus irmãozinhos ocludos devem voltar para cá logo depois do treino - falou com um sorriso malicioso brincando em seus lábios finos. Virou-se já próxima a saída - E lembrem, eu não sei de nada! - e correu em direção a porta batendo-a às suas costas, deixando-os sozinhos no cálido chalé de Atena.

– Então...

– Ah, fala sério, Percy! - exclamou a loira - Você sabe o que está acontecendo aqui!

– Bem...

Sem dar-lhe aviso prévio, Annabeth partiu para cima dele - literalmente - deixando-o sem reação. Segurava seu rosto entre as mãos, ficando na ponta dos pés para faze-lo. Mal deu tempo do garoto fechar os olhos e ela tratou de afastar-se dele.

Estava vermelha como os cabelos de Rachel, e não pode deixar de rir -internamente - com a comparação. Mesmo que fortemente corada - e ele suspeitava que estivesse da mesma forma - prosseguiu sustentando seu olhar, sem desvia-lo por um mínimo instante. Percy encarava agora sua boca levemente rosada e carnuda, e cedeu ao desejo de te-la sobre a dele e agarrou-a vorazmente pela cintura, deixando agora, ela sem reação. Mas não por muito tempo. Logo colocou sua mão na nuca do garoto e seus dedos finos entrelaçavam seus cabelos negros. Suas línguas travavam uma guerra sangrenta, e nenhum dos dois estava afim de entregar o jogo.

– Bem, agora eu sei o que está acontecendo aqui - sussurrou no ouvido da loira, na vaga tentativa de recuperar o fôlego perdido.

Thalia se encontrava no chalé das caçadoras, tentando, raivosamente, limpar os ferimentos adquiridos na torre de escalada do acampamento. Se recusava a ter de visitar os filhos de Apolo na enfermaria, e ainda mais a ter de apelar para néctar ou ambrosia quando se tratava de ferimentos tão ínfimos quanto. O chalé estava vazio, exceto por uma de suas companheiras que dormia a sono alto na cama de cima de seu beliche e, ainda assim, abafado. O suor escorria por seu rosto, descendo por seu pescoço e encharcando sua nuca, deixando-lhe inquieta. Por fim, decidiu espairecer e esticar as pernas ainda cobertas por arranhões e machucados.

Parou logo depois, em frente ao enorme e imponente chalé 1. Resistia contra a ideia de entrar e pôr um samba-canção gigante na estátua que tanto a atormentava nas noites sombrias, ao menos assim o chalé ficaria mais interessante, porque afinal, não é todos os dias que se pode ver um Zeus irritadiço vestido apenas com uma tanga. Desistiu da ideia rapidamente, seguindo seu caminho em direção a colina.

Estivera aproveitando o máximo possível os dias vagos no acampamento. Dormiu tanto que sentia-se disposta o suficiente para toda uma vida; comera o bastante para sentir-se com uma formiga, estocando a comida para o inverno. No entanto não estava disposta a deixar essa breve rotina de lado e, pensando na dádiva que fora essa oportunidade de visita, sentou-se acomodadamente sob o tão conhecido pinheiro nos limites do acampamento.

Pensava em tudo e nada ao mesmo tempo. Cenas de sua vida passavam por seus olhos e se esvaiam tão rapidamente quanto vieram, como num trailer de um filme. Pensou em sua infância e sua família desmoronada, pensou na caçada, pensou na guerra e, veio-lhe a cabeça a imagem dele, que tanto tirava seu sono e que ela tanto queria ver. Seus olhos azuis a encaravam e ela não tinha opção de desviar; e nem queria. Gostaria de dizer tudo o que pensava, botar toda a sua mágoa para fora, desabafar. "Pare, isso é apenas uma dor de cabeça", dizia a si mesma. Porém, de certa forma, a morena torcia para que estivesse errada, e que aquele rosto pálido e sua cicatriz, agora bem nítida, não fossem fruto de sua imaginação; que pudesse tocá-los sem pudor. Mas não podia se deixar levar e deu-lhe um forte tapa em seu próprio rosto.

– Acorde! - gritou para si mesma.

– Sabe, não é muito inteligente da sua parte ficar falando por ai sozinha. - disse uma voz à suas costas.

– E não é muito inteligente estar aqui fora dos limites do acampamento se nem sabe segurar uma espada.

– O que foi? Vai me atacar de novo? - debochou - Ou vai deixar para fazer picadinho de mim quando eu estiver dormindo?

– Não, já passei dessa fase - falou, calmamente.

– Não é o que parece. - retrucou a ruiva.

– Olha, isso não tem nada a ver com você, tá legal? - resmungou, alterando o tom de voz - Eu só... não suporto a ideia de ver Annabeth sofrer.

Rachel a olhava atentamente, com o cuidado de manter uma certa distância da morena. Queria ouvir mais, porém nada disse. Thalia recostou a cabeça no áspero tronco da árvore e cruzou os braços com o peito, esticando as pernas.

– É como se eu devesse protege-la de tudo, sabe? - Rachel entreabriu a boca para dizer algo mas foi interrompida - Deixe eu desabafar, depois você fala - A ruiva apenas assentiu - Ela é como uma irmãzinha para mim. Uma irmãzinha que eu não pude cuidar. E agora, depois de séculos, estou tentando repôr o tempo perdido.

A caçadora encarava confusamente as copas das árvores à sua frente. De certo modo, não queria dizer mais nada, mas as palavras simplesmente jorravam de sua boca.

– Ás vezes, eu imagino o que estaria havendo se nada daquilo tivesse acontecido. Seria muito mais fácil pôr toda a culpa em Luke, mas todos nós sabemos que não é essa a verdadeira história. Acho que talvez ele esteja certo - disse franzindo o cenho. - Foi muito egoísmo da minha parte quando retornei, pensar que todos me receberiam de braços abertos e sorrisos alegres. - riu ironicamente, revirando os olhos - Estar no meio do fogo cruzado da guerra não é o que se pode chamar de "cesta de boas-vindas".

De qualquer forma, continuou.

– Quero que saiba que não tenho nada contra você, pelo contrário, gosto de ruivas. Ruivos são... ruivos!

Dito isso levantou-se. Limpou os resquícios de terra de sua roupa e ajeitou a barra da calça cinzenta.

– Acho que temos um acordo aqui - começou novamente Thalia, fazendo Rachel arquear as sombrancelhas - Annabeth sabe muito bem se virar sozinha, mas deixe-a em paz. Ela já tem uma cabeça muito conturbada para ter que se preocupar com esse tipo de coisa. E você sabe do que estou falando - falou ao ver a expressão confusa e surpresa no rosto da garota - Então, o que me diz?

– É, pode ser - murmurou olhando de esguelha para os lados, confirmando que estavam sozinhas ali, e apertou a mão gelada da caçadora.

Rachel estava pensativa. Sua conversa com Thalia ainda ecoava em seus ouvidos, analisava cautelosamente suas palavras e sentiu-se estúpida logo em seguida. Talvez a morena tivesse razão e não houvesse, de fato, um motivo condescendente para tanta aversão. Annabeth parecia-lhe uma garota legal, quase que suportável, e tentou pôr-se em seu lugar. Talvez a loira tivesse retivesse direito de agir assim; talvez, categoricamente falando, Rachel fosse apenas um empecilho. Pensou em cachorros e em como são possessivos ao demarcar território; é, talvez Annabeth só estivesse demarcando o que achava ser seu território.

Porém esse redomoinho de dúvida que se formava dentro de si desapareceu ao vê-lo.

– Esse é um bom lugar para pensar - disse Percy simplesmente - Eu gosto daqui, me faz sentir em casa.

– Hum-hum - assentiu, tentada a virar-se e admirar com mais clareza os reluzentes olhos verdes à suas costas.

Tentou forçar sua atenção no tranquilo movimento do mar, ignorando a repentina mudança de velocidade em seus batimentos cardíacos. As águas cristalinas à sua frente refulgiam a luz do sol poente, trazida em ondas leves até próximo de seus pés. Percy sentou-se ao seu lado e fitou o mar, apoiando os braços nos joelhos. A brisa fresca açoitava-lhe carinhosamente o rosto e, pensou Rachel, ele estava lindo como mil dracmas de ouro.

– O que foi isso? - perguntou ele, depois de um tempo, indicando alguns hematomas que à essa altura já desapareciam e cortes quase cicatrizados devido ao néctar dos deuses.

– O furacão Clarisse La Rue.

– Vish...Todos nós passamos por isso. - revirou os olhos, rindo.

– Não ria, ela quase me destripou, tá legal?! - empurrou-o pelos ombros, sem conseguir impedir a si mesma de sorrir.

– Tá bem, tá bem. Eu não quero ser vítima do furacão Rachel - ergueu as mãos em forma de rendição, com um sorriso carinhoso e amigável brincando em seus lábios.

Respirava profundamente, tentando ao máximo registrar aquele momento, desde os raios de sol que esquentavam-lhe o rosto até o forte cheiro de maresia que o garoto exalava. Afundou os pés na areia, sentindo o vento bagunçar seus cabelos. Passados alguns minutos em que o silêncio prevaleceu sobre os dois, Rachel virou-se para o garoto, encarando-o.

– Eu ainda não entendi porque todo esse negócio dos deuses não poderem ver seus filhos.

– É complicado... - deu de ombros.

– Você fala sempre com seu pai? - perguntou cautelosamente.

– Não muito, para falar a verdade. Mas tem vezes que, é como se ele tentasse se comunicar comigo... Não sei, mas, de qualquer forma, eu já me acostumei. - Era possível captar a amargura em sua voz. - Se você está preocupada com o fato de ainda não ter sido reclamada, bem, vários campistas demoram a serem reclamados.

– Não é isso, é só que... - Por um momento faltou-lhe as palavras - As vezes eu acho que não deveria estar aqui, como se eu não pertencesse aqui, é quase como um aviso ou sei lá.

– Não diga isso, Rachel - disse Percy severamente e, desde que chegara ali, ele olhou-a nos olhos.

Rachel pensou que houvesse caído em um sonho profundo e que talvez não poderia libertar-se dele ao fitar o mar que parecia avistar em seus olhos. E pensou também, que poderia ficar horas e horas ali, apenas encarando-o, admirando as esmeraldas verdes que eram os olhos de Percy. Novamente o silêncio surgiu sobre eles, mas dessa vez fora diferente. Parecia que ambos não encontravam palavras à dizer; como um silêncio sufocado e inconveniente. A ruiva, por mais que lutasse contra isso, não pode deixar de fitar os lábios levemente acentuados do garoto, e um desejo avassalador de te-los sobre os dela a invadiu. E assim o fez.

De início o moreno ficou sem reação (n/da autora: para variar ¬¬) e permaneceu estático até que a garota se afastasse. Rachel não suportou sustentar seu olhar por muito tempo e logo o desviou, fortemente corada.

– E-eu não devia, desculpe, eu não sei o que passou pela minha cabeça - sussurrou, levantando-se atrapalhadamente. Porém, para sua surpresa Percy levantou-se consigo e apenas a encarou.

Mais rápido do que o esperado, ele segurou seu rosto carinhosamente e puxou-a para mais perto, selando seus lábios. Sua boca foi forçada a abrir-se devido a pressão, e suas línguas pareciam encaixar-se como em um quebra-cabeça. Porém ele logo se afastou e, deixando-a corada, sorriu.

– Eu tenho que ir, Beckendorf precisa falar comigo - falou simplesmente, do mesmo modo quando chegou - E não se preocupe com seu pai ou mãe divino, os deuses podem ser os todo-poderosos mas são como homens das cavernas quando se trata de família - Acrescentou antes de afastar-se e revirou os olhos ao ouvir os trovões ressonarem no céu.

E Rachel apenas fitou suas costas enquanto sumiam à distância com o cenho franzido e um tanto encabulada, mas sentindo, ainda que seja clichê, as famosas borboletas no estômago.

Na manhã seguinte, quando a neblina ainda os rodeava e quando o orvalho ainda cobria boa parte da grama macia sob seus pés, antagonicamente à vontade das caçadoras, alguns campistas seguiam em procissão em direção a colina. O sol que aparecia tímido no horizonte acobreava o céu a volta deles. Subiram a colina caladas, fazendo o som de seus passos ecoar em seus ouvidos. As seguidoras de Ártemis iam à frente, suas expressões frias e levemente entediadas intactas, enquanto debatiam algo com Quíron. No entanto Thalia as seguias à contáveis metros de distância com uma Annabeth sonolenta, porém sorridente, ao seu lado.

– Mate muitos monstros por mim - disse a loira ao chegarem a divisória do acampamento - E fique com muitos garotos também. Ops, esqueci que você é frígida demais para isso - riu sarcasticamente, fazendo a morena revirar os olhos.

– Vadias, estão em todo lugar! - ironizou - Espero que você não se contamine com esse vírus repugnante, Annie... Ah não, esqueci que você já é um caso perdido.

Encararam-se por um momento, e quando seus olhos se encontraram refletiam, como se dissessem tudo o que nenhuma das duas se atrevia a dizer. E talvez nunca falassem uma para outra em voz alta tais coisas, mas, apesar disso, entendiam-se como ninguém. A insegurança que ambas se negavam a demonstrar estava presente nesse olhar, e de certa forma ficaram aliviadas de poder desabafar, ainda que do jeito mais difícil.

– Eu vou sentir sua falta, Thals - sussurrou Annabeth em meio a um abraço sufocante, o qual as duas pareciam tentar nutrir-se dele.

– Eu também, Annie - Talvez fosse sua imaginação, ou pelo menos ela tentava pensar dessa forma, mas seus olhos ardiam incontrolavelmente e lutava para manter o maxilar firme - Eu também.

Acenou com a cabeça ao se dirigir aonde as outras caçadoras postavam-se. Porém parou ao distinguir uma cabeleira ruiva aproximar-se, e olhou brevemente para Annabeth, mas apenas deu de ombros.

– Boa sorte - murmurou Rachel ao deparar-se com a morena à sua frente. Thalia ignorou o comentário.

– Sabe, segundo estudos, ruivos serão extintos daqui a alguns anos - disse, as sobrancelhas levemente arqueadas - Espero que você sobreviva a esse apocalipse para podermos botar as contas em dia.

– Vou tentar - assentiu, com um sorriso torto brincando em seus lábios.

E as caçadoras começaram seu caminho, marchando sem nem ao menos olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

Jovens, vocês gostam de Supernatural? A Thamy conseguiu me converter a  hunter então... TEAM DESTIEL HERE! haushaushau
O Percy ta fdp nesse capítulo porque sim, e ponto final.
E eu ainda nãoo li A Casa de Hades, por isso sem comentários maldosos e esnobes, please.
Eu li A Culpa é das estrelas no fim de semana -a Thamy me emprestou, porque sou pobre, mas sou uma pobre ozada 547254726bjs pro recalque- e omz *------*
Gente, quando eu escrevo as notas do capítulo eu tenho como objetivo conversar com vocês, então não me deixem no vaco dessa vez, okay? haushaushaushau
Eu não sei mais oque botar nessa bagassa, então saibam apenas que TODDYNHO É VIDA haushaushaushau



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