Blackberries escrita por Blue B


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, esse é o ultimo cap de hj e eu queria desejar feliz carnaval pra vcs. Pra qm gosta de curtir, aproveitem os blocos, bebam mto, beijem mto, mas usem camisinha viu kk (to parecendo aquelas propagandas do governo contra aids kk) e pra qm não gosta de carnaval aproveitem esses dias pra atualizar aquela fic abandonada (eu sei que vcs tem uma hehe), comecem/terminem aquele livro, atualizem suas séries, enfim, com esse feriado todo mundo sai ganhando né o/
Xau xau kissus



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Shiori-san, há algo que eu quero lhe perguntar. – Kakashi disse e Shiori assentiu, esperando as palavras de seu sensei. – Como conseguiu usar Tsukuyomi sem ter despertado o Mangekyou Sharingan? 

Shiori franziu o cenho, tentando pensar em como havia descoberto aquele poder, mas não podia lembrar. Sua memória era como um profundo lago de aguas negras, onde ela não podia ver nada. 

—Eu não sei. – Shiori respondeu. – Há muitas coisas que eu não sei. Eu apenas consegui usar aquilo. 

—Estranho. – Sasuke assobiou. – Você é capaz de usar o Amaterasu? 

—Não, acho que não. – Shiori fez uma careta. – Para ser sincera, eu nunca tentei essas coisas por que nunca precisei. Eu vivia em uma vila pacífica, apesar de sempre ocorrerem crimes como assaltos e assassinatos, mas nada que eu realmente me preocupasse. A força policial era bastante eficiente na vila.  

—Você não lembra de nada que possa ter te acontecido? – Kakashi perguntou e seu olhar parecia preocupado. – Uma experiência ou algo assim? 

—Não. – Shiori respondeu com certeza e depois lembrou da conversa que teve com Kakashi antes de entrar na arena para lutar contra Felicita. – Kakashi-sensei, o que você sabe? 

—Não temos nada concreto ainda. – Kakashi disse. – Mas como lhe prometi, você ficará sabendo no momento certo. 

Shiori o encarou, contrariada. Ela queria saber o que seu sensei – e aparentemente, Sasuke também – sabia sobre ela que nem mesmo ela sabia. 

Era verdade que não podia lembrar de alguns pontos de seu passado e até mesmo do que aconteceu na morte de seus pais. Tudo que ela podia lembrar era que estava na igreja com Rin, Yukio e o pai deles e depois não lembrava de nada, mas ela preferia assim. 

*** 

—O próximo duelo será... – Iruka gritou no meio do salão, parando para olhar os nomes na prancheta. – Amaimon contra Okumura Rin! 

—Isso! – Rin gritou, pulando do parapeito e caindo agachado no salão. 

—Boa sorte, Rin-kun! – Ryuu gritou, subindo no parapeito para assistir à luta do garoto. 

Rin se virou rapidamente, fazendo sinal de positivo para o pequeno dragão e depois se concentrando em Amaimon à sua frente, parecendo despreocupado como sempre. 

—Se prepare para ser derrotado, Amaimon! – Rin apontou um dedo para o meio-irmão, adquirindo uma raiva repentina. 

—Uh? – Amaimon piscou, parecendo realmente distraído e isso fez Rin se enfurecer. 

—Preste atenção em mim enquanto eu falo! – Rin gritou enfurecido, sacando a Kurikara sem pestanejar. 

As chamas azuis tomaram seu corpo ao mesmo tempo em que ele correu na direção de Amaimon, o atacando com a katana, mas o demônio desviou. 

—Não fuja, seu bastardo! – Rin corria atrás de seu meio-irmão, mas o mesmo sempre desviava de seus ataques com graça. 

Amaimon pulou para longe de Rin, ficando do outro lado do salão com as mãos enfiadas no bolso da calça, totalmente despreocupado. 

—Amaimon, desarme o Rin! – Shura gritou, logo depois se lembrando de que não gostava do demônio. 

—Hum? – Amaimon se virou para a garota, dando as costas para Rin, que começou a correr na direção do outro com a Kurikara em mãos. 

—Atrás de você, seu idiota! – Shura gritou e Amaimon se virou rapidamente com a mão aberta na frente do corpo para se proteger, mas ele acabou acertando a testa de Rin com força, por conta da proximidade que o outro estava. 

Rin caiu para trás, desmaiado e Amaimon apenas ficou olhando pasmo para seu irmão inconsciente, tentando entender o que acontecera lá. 

—O que... ? – Iruka olhou para os lados, confuso, e depois pulou para o centro do salão. – Vencedor: Amaimon! 

Ao invés dos gritos das pessoas que assistiam, tudo o que foi possível ser ouvido foi sons confusos dos shinobis no mezanino. 

*** 

—Não! – Rin gritou ao acordar na enfermaria. Kakashi estava encostado no parapeito da janela com as mãos enfiadas nos bolsos da calça, Shiori estava sentada em uma poltrona que ficava no quarto e Sakura tentava a todo custo manter o garoto na cama. – Eu não posso ter perdido aquela luta! Eu tenho que voltar lá e derrotar o Amaimon! 

—Você não vai sair desse quarto! – Sakura deu um soco fraco no rosto de Rin, o fazendo cair da cama. – Aceite isso garoto! 

—Rin, não tem nada de errado em perder lutas. – Kakashi disse sério, atraindo a atenção do garoto. – Naruto, por exemplo, era considerado um fracasso e agora é o melhor shinobi de Konoha, e quem sabe do mundo todo. 

—Mas... – Rin interrompeu a si próprio. – Eu fui derrotado tão rápido. 

—Bem, eu não conheço muito bem os poderes e a força de Amaimon, mas sabendo que ele é um demônio completo, ele obviamente será mais forte que você. – Shiori disse com um sorriso apaziguador. 

—Demônio? – Sakura se espantou e Shiori lembrou que nem ela nem Kakashi sabiam sobre Rin, Yukio e Amaimon, pensava ela.  

Quando Shiori estava prestes a explicar sobre Rin e seus irmãos, a porta se abriu lentamente e Yukio apareceu parado no batente da porta, com um sorriso tímido. 

—O Rin está aqui? – Ele perguntou à Shiori, que assentiu. – Me desculpe, é que sem meus óculos eu não consigo enxergar muito bem. 

Ele adentrou o quarto e Rin se sentou na cama novamente. Ambos os irmãos tinham seus rostos inchados e Yukio tinha alguns cortes pequenos ao redor do olho direito, certamente causados quando Debito lhe socou no rosto, fazendo seus óculos quebrarem. 

—Como está, irmão? – Yukio se sentou na ponta da cama de Rin, que cruzou os braços emburrado. 

—Mal. Eu perdi a luta. – Rin choramingou e Yukio sorriu carinhosamente para o irmão gêmeo mais velho. 

—Eu fiquei sabendo disso. – Yukio disse calmamente. – Sabe, não é tão ruim quando você perdeu para Amaimon. Pelo menos não foi como eu, que perdi a luta para um humano. 

—Mas eu não estou reclamando por que perdi a luta. – Rin choramingou e pegou o travesseiro, o apertando contra seu rosto e fazendo sua voz sair abafada. – Eu estou reclamando por que minha luta foi a mais rápida. Eu fui derrotado em menos de 5 minutos. Isso é ridículo! 

—Você supera. – Yukio disse sorrindo encorajadoramente e Rin retirou o travesseiro do rosto apenas para olhar para o irmão por um momento. 

*** 

A quarta luta havia começado à alguns minutos, mas estava acirrada. Nova lutava contra Liberta, e tudo que era possível ser ouvido era o som do metal da katana de Nova se chocando com o metal da espada de Liberta. 

Ambos colocavam todo seu coração naquela luta, mas parecia que as forças dos dois eram iguais. Como se uma enorme força tivesse sido separada exatamente ao meio e dividida entre os dois garotos. 

Ambos recuaram, pensando na melhor estratégia para derrotar o outro e ambos encontraram a mesma solução, atacando um ao outro novamente com tanta raiva estampada em seus olhos que chegou a meter medo em quem estava fora da luta. 

—Durma! – Ambos gritaram ao mesmo tempo e uma luz laranja se formou na testa de Liberta, enquanto uma luz azul se formou na nuca de Nova. 

Ambos caíram de joelhos, antes de caírem de cara no chão, paralelos um ao outro. 

Todos na plateia não entenderam o que havia acontecido com os dois, já que não haviam visto nenhum golpe por parte de nenhum deles. 

Iruka pulou para o meio do salão, com uma expressão preocupada no rosto. 

—Bem, devido ao ultimo acontecimento, esta luta terminará em empate. – Ele gritou para todos nos mezaninos. – Sendo assim, ambos os garotos perderão suas chances de ir para as finais do Chuunin Shiken. 

A Hokage, que assistia à tudo em silencio, chamou Shizune, que se aproximou de sua mestra. 

—Chame Hatake Kakashi. – Ela disse para a outra mulher. – Mande-o para o quarto de Arcana Nova para saber sobre o que acabou de acontecer aqui. – Ela fez uma pausa. – Vá! 

Shizune se precipitou, saindo em disparada à procura de Kakashi. 


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