Bella Volturi escrita por Carol Swan


Capítulo 2
Era uma vez...


Notas iniciais do capítulo

Geente essa é minha primeira fic. Quero saber a opnião de vocês!
Porque se não estiver bom nem vou continuar :S



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 Era uma vez...

 

 

 

*Renée PDV*

 

O céu estava lindo, sem nenhuma nuvem á vista. Podia sentir a grama ainda úmida pelo orvalho nas minhas costas molhando minha blusa, não devia ser nem seis horas da manhã. Fechei os olhos não podendo evitar a felicidade que sentia. Meus pensamentos voltaram pros acontecimentos mais recentes, os mais marcantes de minha vida.

 

Meu casamento, tudo fora tão perfeito. O homem que eu tanto amava estava no altar a minha espera, para construirmos uma vida á dois. Assim que entrei na matriz, quase não me contive. Charlie estava tão lindo, com seu cabelo preto todo penteado para trás o que deixava mais evidente seu rosto jovem e seus grandes olhos azuis. Ele vestia um elegante fraque e sorria para mim. Meus longos cabelos castanhos estavam presos em um coque, da onde pendia o véu. Meu coração queria pular correr em direção á ele.

 

O tapete vermelho por um segundo me pareceu tão longo... Mas logo Charlie e eu nos tornamos marido e mulher, agora sim pertencíamos um ao outro, perante toda aquela multidão. A igreja estava tão lotada que parecia que a Itália inteira fora em nosso casamento...

 

Todos os detalhes passavam na minha mente quando outra maravilhosa lembrança me invadiu.

 

Nossa primeira noite... Eu era dele e ele era meu. Só que de uma forma diferente, mais intensa e prazerosa por assim dizer. Nos sentimos completos...

 

 

 

Já sentia o sol aquecer meu rosto quando senti um cheiro de queimado...

 

Arregalei os olhos me lembrando do almoço de Charlie.

 

Me levantei e corri para dentro de casa. Cheguei na cozinha e abri rapidamente o forno, tirando a lasanha de dentro. A essa altura mais pronta do que eu realmente esperava.

 

Soltei um suspiro, estava realmente decepcionada. Era a primeira vez que eu cozinhava para Charlie.

 

Olhei para o relógio na parede que marcava 12:20

 

Joguei a massa preta em cima do balcão e corri para o quarto, precisava comprar alguma coisa na rua para ele comer antes que chegasse da delegacia. Charlie era delegado em Roma, por isso podíamos dizer que tínhamos uma vida um pouco mais do que confortável.

 

E era pelo fato da família dele ser rica que eu tinha a fama de ter dado o “golpe do baú”. Minha família era simples.

 

Coloquei um short, uma blusa bem leve e uma sandália aberta, era incrível como Roma podia fazer calor.

 

Subi na minha “lambreta” colocando o capacete e acelerei. As ruas estavam lotadas, era aniversário da cidade e muita gente de fora vinha para o festival que se iniciaria a noite.

 

Estacionei minha Scooter SW-T 400 vermelha no estacionamento próprio e entrei no supermercado.

 

E como o resto da cidade, o supermercado estava abarrotado.

 

Fui à área de congelados e peguei uma pizza de mussarela, Charlie adorava pizza. Peguei uma coca 2 litros e fui para a fila do caixa.

 

 

 

Quando Charlie passou pela porta, a mesa já estava posta e eu já estava sentada o aguardando, exausta pela correria.

 

Quando me viu sorriu para mim. Formando aquelas duas covinhas que eu tanto amava. Se aproximou e me beijou por um bom tempo, depois se sentou ao meu lado me fitando.

 

- O primeiro almoço juntos como marido e mulher... Um dia que devemos nos lembrar por toda a vida...

 

Seu sorriso era radiante.

 

- E vamos nos lembrar disso, e de muitas coisas que ainda virão

 

Respondi com o mesmo sorriso

 

Comemos em silêncio, apenas curtindo a companhia um do outro.

 

Logo quando Charlie acabou de comer, ele se levantou dando-me um beijo na testa e saiu de casa.

 

Tínhamos poucos momentos juntos por causa de seu trabalho. Mas eu compreendia.

 

Suspirei e me levantei já recolhendo a louça. Dispensei os pratos e copos na pia e comecei a lavá-los.

 

 

 

A tarde foi cedendo e a noite chegou rapidamente, comecei a me arrumar para o festival. Logo minha mãe Marie estaria aqui para irmos juntas ao festival. Lá eu encontraria Charlie.

 

Quando terminei de me calçar ouvi a campainha. Peguei minha bolsa e corri escada abaixo. Quando abri a porta, lá estava ela, mamãe, sempre pontual.

 

- Mamãe!

 

A abracei. Como sentia falta dela.

 

Ela correspondeu o meu abraço e riu.

 

- Vamos logo menina, antes que aquela comilança acabe!  

 

 

 

Fomos para a Praça de São Pedro aonde seria o festival, estava tudo muito enfeitado e bem iluminado. Marie e eu adorávamos festivais, todas aquelas barraquinhas de jogos e comida, era o paraíso.

 

Sentamos na escadaria para descansar. Minha mãe já não era tão jovem.

 

Olhei para o relógio em meu pulso, marcava 00:12, Charlie estava demorando...

 

- Mamãe, vou até a delegacia ver o que está acontecendo, estou preocupada.

 

- Relaxe Renée, logo ele estará aqui.

 

- Mesmo assim, acho q eu vou lá... A delegacia não é tão longe.

 

Minha mãe pensava sobre o assunto quando respondeu;

 

- Tudo Bem... Já que você não vai sossegar mesmo... Não demore, eu estarei esperando aqui mesmo.

 

Assenti me levantando, saí rapidamente para o meio da multidão.

 

O fato de Charlie trabalhar o dia inteiro me deixava louca. Nunca sabia se havia algo errado ou era apenas o horário.

 

Mal percebia as pessoas ao meu redor quando tropecei e trombei em um homem alto com uma capa escura.

 

Me virei para me desculpar, mais foi ai que o vi.

 

O Homem era belíssimo. Tinha a pele muito branca, meio azeitonada, o que fazia parecer ser muito delicada. Os cabelos eram muito negros e um pouco comprido. Os grandes olhos cor de vinho eram contornados por olheiras escuras, estavam mais para hematomas, mais isso não diminuía sua perfeição.

 

Ao mesmo tempo em que me sentia atraída por aquele rosto, eu queria fugir. O medo me invadiu ao ver aqueles olhos aterrorizantes me fitando. Meus músculos não reagiam, estavam paralisados.

 

- Boa noite

 

Disse o homem com um sorrindo, sua voz era forte.

 

- Boa....Noite....

 

Disse atordoada.

 

 - A senhorita está acompanhada?

 

Contive meu impulso mantendo a imagem de Charlie á mente. Até mesmo uma mulher recém casada como eu ficaria tentada em aceitar a sua companhia.

 

Me recompus e respondi decidida:

 

- Estou

 

Sai rapidamente da presença daquele ser e não olhei para trás.

 

Precisava encontrar Charlie, antes que minha mãe começasse a criar raiz...

 

Perdi o pensamento assim que aquela figura perfeita e mística se colocou diante de mim em uma velocidade sobre-humana, ele estava ainda mais perto.

 

- A senhorita realmente está acompanhada... ?

 

Ele sussurrou em meu rosto. Pude sentir minha pele formigar, eu já não conseguia respirar, quanto mais raciocinar...

 

- Não... Não estou...

 

Seu sorriso me perturbou ainda mais.

 

- Muito Prazer, meu nome é Aro...

 

Foi aí que desisti de lutar contra as sensações que me invadiam, assim, me rendi á elas...

 

 

 

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