Forever One Shot

Song Fic

Baseada na música e no vídeo: Papa Roach : Forever.

Musica

*Flashback de um ano a atrás*

Era o dia dos namorados, eu acabara de terminar a minha composição, deixei a minha Gibson Les Paul a guitarra que ganhei do meu irmão ao lado do amplificador.

Guardei meus rascunhos na gaveta da cômoda, bem eu só tocaria a música para ela a noite.

Vi que necessitava de algumas coisas, palhetas cordas novas, então decidi que iria para o centro da cidade coisa que eu odiava.

Olhei no espelho, a minha aparência não fazia muito jus a minha pessoa, mas eu trabalhava e tinha que me manter impecável, o escritório de meu irmão Niklaus era um renomado escritório de contabilidade, eu como um bom irmão e alguém que quer casar tem que trabalhar até conseguir dinheiro com sua música.

Duas batidas na porta.

– Entre

– Elijah, a sua namorada chatonilda.

– Isabella, por favor, decore o nome dela, sua loira oxigenada.

– Vá para o inferno você! — Rebekah bateu a porta.

Mas já se fazia cinco anos que eu namorava Bella, aliás minha noiva, e Rebekah ainda implicava com ela.

Saí rapidamente do meu quarto e desci ao encontro dela. Bella como preferia ser chamada usava uma calça jeans e seu tradicional All Star, uma camiseta do BLACK SABBATH, a nossa banda favorita.

Seus cabelos eram longos e escuros, pretos, e ela fazia umas mechas sabe eu não ligava para isso, mas enfim se ela gostava.

– Eli, vai sair assim?

– Vou, eu tenho que trabalhar a tarde esqueceu estágio no escritório!

Eu usava uma camisa, não estava de terno e gravata eu me recusava a isso só em dias mais importantes.

– Ah, eu vou me sentir um lixo ao seu lado. — Ela me fez aquele biquinho que eu amava nela, então depositei um beijo em seus lábios.

– Meu amor, você é linda de qualquer jeito, até sem roupa. - Essa parte eu sussurrei em seu ouvido.

– Pare, eu devo estar um pimentão, vamos antes que a patricinha da sua irmã apareça e aí a coisa sempre fica feia.

– Quando vão parar de se implicar?

– Quando ela parar de implicar comigo, a forma como me visto, o jeito que me porto! Ai que saco, se for assim eu não caso mais, terei de mudar e ser assim.

Ela apontou para minha roupa.

– Bella isso é somente para o trabalho, eu amaria estar vestindo um Jeans, mas enfim, vamos antes que a guerra de vocês duas comece. Quero comprar umas coisas no centro antes de trabalhar.

– Tudo bem eu já fico no meu curso de inglês depois. O que vai comprar? — Seus olhos brilharam, eu sabia que ela estava esperando falar algo do dia de hoje, eu queria irrita-la, mas não conseguia.

– Meu amor, seu presente eu não vou comprar, vai ser especial.

*Fim do flashback*

Levantei e fui até a janela do meu quarto fiquei observando a noite, lembrei-me de como minha vida era antes de conhecê-la, um nada, um abismo, um adolescente revoltado com o mundo.

E isso não estava me ajudando em nada eu pensar.

Foquei minha mente nos dias em que eu estava com ela, olhei para o relógio não eram mais que três horas da madrugada, minha noite nunca mais fora a mesma há exatamente um ano.

Olhei para minha antiga e abandonada guitarra, e suspirei pesadamente não havia em mim vontade alguma de pegá-la.

Nestas horas mais escuras eu estava nas lembranças e isso que era meu problema.

Eu não consegui esquece-la, nunca.

A dor em meu peito, oco, pois eu sabia que ali somente havia um buraco enorme, desde que Bella surgiu eu senti muitas sensações, sensações que eu jamais pensara em sentir, eu a amava, e isso me mudou completamente.

Mas agora este oco era maior que antes, era um abismo, e eu me enterrei nele.

Não consigo esquecer, e não consigo chegar até ela, isso tem sido um romance nada saudável, ele me traga me devora e isso me leva a beira deste abismo.

A manhã chegou, eu somente levantei da cama, acendendo um cigarro, olhei em volta, a bagunça, o ninho em que me enterrei neste ano, hoje era o maldito dia dos namorados.

Pisei no chão frio e caminhei sem vontade até o banheiro, meu rosto no espelho, a barba por fazer, e as olheiras tradicionais.

Eu somente calcei meus tênis e peguei meu moletom e saí, sem rumo como sempre.

– Não vai tomar café?

– Rebekah vai a merda!

Ela ainda insistia em falar comigo, aquilo me enojava, eu odiava tudo a minha volta.

Eu só tinha um pensamento: Isabella Swan. Foi então que decidi ir até a praia, o local onde nos conhecemos.

*Flashback On*

Eu estava com meus amigos, Stefan e Damon eram irmãos, nós estávamos planejando montar uma banda, sentados no banco próximo a orla eu a vi. Ela estava indo em direção ao mar, aquilo me deixou curioso, uma garota de jeans, tênis e camiseta andando na praia e indo em direção ao mar, algo estava errado.

– Cara eu estava falando com você!

– O que foi Damon?

– Já comprou a famosa Gibson Les Paul que você tanto queria?

– Bem meu mano disse que vai comprar, calma.

– Que foda ter que pedir pinico!

– É, mas se for trabalhar vou ter que trabalhar de almofadinha. — Rimos juntos.

– Cara meu pai sempre gostou de rock e trabalha assim, não quer dizer nada.

– Bem, mas é estranho Klaus também ele curte muito, mas vê-lo ali vestido de mauricinho é foda.

Voltei a encarar o mar e por um instante eu me assustei. Onde estava aquela garota?

Até que a vi novamente. Ela voltava para o mar e somente observava.

Decidi que queria caminhar na areia.

– Vamos dar uma volta.

Descemos, os olhos de todos sempre foram estranhos a nós, eu odiava esse preconceito, apesar de que eu era meio revoltado.

Olhei novamente a garota ela tinha seus cabelos pretos, e a ponta roxa, quando se virou eu vi sua maquiagem, seus olhos estavam pintados de preto. Sorri para isso.

Ela me encarou com um olhar mortal, de eu estar encarando ela tão descaradamente.

E foi quando ela mostrou seu dedo do meio.

– Uau cara! Eu acho que a garota se apaixonou. — Os dois estavam rindo de mim.

– Idiotas.

Eu olhei para ela e repeti o gesto e voltamos a sentar na orla, mas agora mais próximo dela, e como se fosse para irrita-la ainda mais nós começamos a falar alto.

Ela estava sentada em uma blusa preta e seus tênis cheios de areia e molhada até a as canelas.

Quando olhei para o lado ela estava ali.

– Posso saber por que raios tem que incomodar, a praia é enorme, tem que vir?

– E você por acaso é dona da areia?

– Não, mas estava tranquila até as matracas chegarem.

– Calma garota, estamos só papeando.

Foi quando vi que as lágrimas dela escorriam em seus olhos.

– Porque está chorando?

– Não é nada.

Ela ia virar-se, mas eu segurei em seu braço.

– Ei eu estava só brincando se quiser saímos daqui.

– Olha não é por nada estou nervosa tá, meu cachorro ele está no veterinário e ele disse que não tem mais volta, e eu estou aqui aonde vinha brincar com ele e vê-lo correr.

Percebi que ela estava tendo uma crise emocional, olhar aqueles olhos claros destacados pelo preto, agora borrado pelas lágrimas, me deu um aperto como se eu sentisse isso, eu nunca fui fadado a sentimentos.

No entanto me deu uma vontade imensa de sair correndo e compor uma música. Bem parece estranho, mas a única forma que eu consigo desabafar é assim nas letras de música.

– Quer dar uma volta e se acalmar?

– Ok.

Ela abaixou a cabeça e saímos em direção oposta de meus amigos.

– Ei cara!

Olhei para Damon e fiz um sinal que calasse a boca.

Passeamos então pela praia, isso era estranho nunca me senti assim, entre coisas sobre seu cachorro que se chama Sabah, por causa da banda preferida dela, que a proposito era a minha também, ela me contou que tocava baixo.

E foi ali que surgiu a ideia dela entra em nossa banda.

*Flashback Off*

Eu estava sentado no mesmo banco em que sempre vínhamos desde aquele dia, era nosso local, ela se lembrava de Sabah e eu me lembrava dela agora.

Acendi mais um cigarro, o capuz em minha cabeça escondia meu rosto que era somente dor, olhar o mar ali as ondas indo e vindo eu somente pensava que os dias vêm e vão, mas o meu amor por Bella nunca iria embora.

Queria pegar essas lembranças que me assombravam e corta-las, mas eu era que estava picado destroçado, não passava de um homem de papel picado com cortes profundos no peito.

Eu segurava as lágrimas elas já me invadiram muito, eu agora somente sentia essa merda de dor que me dominava.

Lembrar-se de seu sorriso a me ver, nossos beijos que sempre foram os mais apaixonados.

Minha mente vagou novamente para exatamente a um ano atrás o maldito dia dos namorados.

*Flashback On*

Sentados aqui no banco da orla de mãos dadas, Bella era dona de um gênio e uma personalidade forte a qual a deixava ainda mais atraente.

ela e minha irmã não se davam bem, e hoje era o dia dos namorados.

– Sempre vamos ter isso?

– O que você quer dizer Bella? — Perguntei na dúvida do que ela queria dizer.

– Isso, nós somos tão amigos e companheiros tenho medo depois de casar sei lá você se torne um almofadinha chato e eu uma mulher amarga!

– Bella não se baseie nas outras pessoas, somos únicos somos nós!

Ela sorriu.

– Eu te amo Elijah, e espero que nada mude isso.

– Nunca! Para sempre!

– Para sempre é muito tempo. — Ela disse sorrindo.

– Pois é assim que me sinto, Bella você é parte de mim, você é minha vida não duvide disso.

– Não duvido.

Cheguei a seus lábios aqueles aos quais eu sempre pertencia, era estranho como a poesia contida nas músicas fica tão simples em vista a uma sensação realmente vivida.

Eu estava ali sentindo o sabor doce de seus lábios e isso me bastava, eu podia viver a eternidade com aqueles lábios, com aquela garota.

O folego nos faltou, mas Bella não tirava sua testa colada na minha.

– Prometa que seremos sempre assim, acima de tudo amigos.

– Sempre, eu sou seu amigo Bella. E isso não mudará quando nos casarmos, seremos companheiros, e eu te verei mais.

Ela sorriu.

– Já nos vemos quase todos os dias, você é bobo mesmo, mas vou ter que cozinhar todo dia!

– Não precisa, eu só vou querer outro tipo de alimento.

– Ai Eli, aqui não na frente dos outros!

– Tudo bem, mas a noite nós teremos a minha surpresa.

Ela mal sabia que eu tinha uma composição especial para ela.

Voltei a puxá-la para um beijo terno, mas como sempre nunca conseguíamos ficar somente no simples beijo, Bella já colocava sua pequena mão delicada em minha nuca arrancando gemidos.

*Flashback Off*

A minha vida se tornou um lixo desde aquele dia, eu somente deixava essas lembranças ir invadindo a minha mente.

Eu me tornei a pior das espécies de rejeitado.

Pior que viver na sarjeta era viver no lixo da minha vida.

Noites solitárias, me deixavam cada vez mais em um abismo sem fim, então foi quando decidi que minha vida tinha de ser vivida de alguma forma, então passei a andar pela noite, sim vagar entre becos, e mulheres que somente as usava para o prazer.

Essa tinha sido minha vida.

O dia em que saí a perambular eu encontrei uma mulher, a qual nem o nome me recordo, eu simplesmente só queria prazeres carnais para tentar afastar de mim esta tristeza.

A levei para um motel daqueles desprezíveis, mas ao entrar no quarto daquele moquifo, eu somente a via.

A mulher tinha os longos cabelos pretos, não tinha o cheiro dela, e nem eram sedosos e brilhantes como os dela, mas eu somente deixei a minha mente trabalhar e lembrar a nossa primeira vez juntos.

*Flashback On*

– Elijah, Rebekah não vai entrar?

– Não, ela saiu, só tem a gente aqui.

Foi como um estopim, nós já namorávamos fazia um mês, e juntando com o tempo em que éramos somente amigos, mas o tempo que eu sempre gostei dela, completavam três meses que eu estava louco por esse momento.

Os carinhos mais quentes já não satisfaziam a minha vontade.

Então eu a puxei para um beijo, ela não estava diferente, sua mão em minha nuca agora estava urgente, puxando os fios de cabelo soltos.

Cheguei com a minha mão na barra da sua camiseta do Scorpions, eu amava aquela garota, ela me deixava louco, sim, e ali podendo pegar seu corpo.

Em instantes desprovidos de nossas roupas eu me deixei levar pelo momento, admirando cada traço, me demorei brincando com a língua em seu piercing no umbigo.

Observei a sua tatuagem próxima a virilha.

E ali nós fomos unidos pela primeira vez.

*Flashback Off*

E naquele dia que peguei a tal mulher sim foi somente nestas lembranças que eu me focava.

Mesmo assim isso doía, isso matava, era como se estivesse em recuperação, pois Bella foi minha heroína, uma heroína que jamais vou provar nenhuma outra dose.

Desci do banco e continuei andando naquelas ruas, que não eram a mesma coisa sem ela, não mesmo.

Eu só queria poder voltar e pedir um último beijo, uma última chance de tudo ter sido diferente!

Continuei andando, observando casais, pessoas passando, mas nada me trazia a paz que eu queria.

Encostei-me a um poste observando a loja que foi o último lugar que nos vimos, no maldito dia dos namorados.

*Flashback On*

Nossos beijos eram tão bons que eu podia ficar o dia inteiro ali sem reclamar.

– Vamos Eli, tenho curso e você tem que trabalhar.

Descemos do banco, e rumamos até a loja de artigos musicais ela olhava os cds e os discos enquanto eu comprava as palhetas e as cordas.

Ouvi o celular dela tocar.

– Alo... Pai... Não estou te ouvindo... Só um pouco.

Ela saiu da loja, eu paguei a conta e fui rumando até o lado de fora só que foi tudo muito rápido, escutei uma freada, olhei para perto da ponte, e um carro tinha perdido o controle, e ele freou, mas não conseguiu parar, jogando o corpo de Bella longe.

Observei aquilo, e demorei a entender o que houvera. Pois até a hora que vi seu corpo naquele caixão eu não acreditava que isso tinha ocorrido.

*Flashback Off*

Eu estava ali parado no mesmo local em que ela tinha sido morta, eu vinha aqui todos os dias, sim era meu vício, minha tortura.

Lembrar que há um ano estávamos com planos de nos casarmos, retirei do meu bolso as folhas amarrotadas da canção que compus para ela, aquilo era meus sentimentos profundamente expressados para ela.

Não havia motivos para viver, não havia nada.

Eu era somente um nada e somente Bella era quem poderia me fazer viver novamente, mas ela estava morta.

Não me restava nada, somente a dor somente a perda somente aquele buraco enorme em meu peito.

Foi quando a minha decisão foi tomada, naquele horário eu sabia que o movimento naquela avenida era intenso e rápido.

Eu fui caminhando sem pensar em nada, somente em que eu não conseguiria viver sabendo que tive meu amor ali ao meu lado e jamais a terei novamente.

Eu necessitava de minha droga, Bella eu a queria.

As imagens, em minha mente eram somente das melhores, os nossos momentos mais felizes, a isso eu queria me agarrar agora.

Deixei minha mente totalmente inerte e vazia, então a preenchi com lembranças, me lembrei de como minha garganta ardia com seu cheiro, mas também me lembrei de como o desejo por seu corpo superava esse instinto, senti uma dor imensa em saber que jamais iria sentir nenhuma dessas sensações, então foquei em meu objetivo, eu estava aqui para acabar com essa dor.

Os meus passos eram lentos, e sabia que chegaria o fim desta tristeza, o fim da dor, eu tentei nem imaginar se sentiria dor, eu só queria que fosse rápido o bastante, as lágrimas escorriam em meu rosto, sentia o amargo em meu peito, a sensação de vazio estava indo embora, era como se esse fosse o único caminho para o fim do imenso abismo que eu me coloquei.

Continuei andando, até que a última coisa que escutei foi uma freada de um caminhão e depois tudo ficou escuro.

(***)

Ao abrir meus olhos estava na areia, na praia, sim, seria normal estar em um hospital, não que merda pensei eu não podia estar vivo, mas eu sentia o calor do sol em minha pele, escutava o mar.

– Lembra era tão bom deitar na areia.

Aquela voz, ela me tirou de tudo a dor, a sensação de vazio, eu tive que olhar para o lado.

Era ela.

Bella estava deitada, com sua velha calça jeans rasgada, seu All Star e sua camiseta do BLACK SABBATH, exatamente como eu me lembrava dela no último dia, no último beijo.

Ela estava ali com suas mãos cruzadas em cima de sua barriga, os olhos fechados.

Eu me virei com a ponta dos meus dedos e toquei seu nariz.

– Eli, que foi? - Ela sorriu eu sorri igualmente como pode era verdade!

– Estava vendo se você é real.

– Idiota. - Ela levantou seu dedo do meio para mim, mas se manteve deitada.

– Como pode? - Eu ri era ela, sim, suas atitudes era ela!

Foi quando ela abriu seus olhos e sentou-se me encarando.

– Estamos juntos, você foi idiota o bastante para estar aqui!

– Mas como? - Eu não sabia o que fazer, estava em estado de choque.

– Para sempre, se você quiser.

Foi quando percebi que algo estava doendo, algo me puxava.

Ela começou a desaparecer.

– Bella???

– Você decide, seja idiota e fique aqui, ou volte a viver, e veja se desta vez faz direito!

A voz dela se misturava em meio aos aparelhos do hospital, estavam tentando me ressuscitar.

Eu não queria estar ali, eu queria ao menos um último beijo.

– Bella!

– Eli, decida.

Eu a puxei para um beijo, e sim eu sentia, exatamente ela, seu calor. E ela foi ficando novamente visível e os sons do hospital estavam ao longe.

–É você foi estúpido Eli, não faça isso.

– O que? Não eu quero estar aqui!

– Eli eu estou sempre com você amor, só não faça o que está fazendo acabando com sua vida.

– Não consigo sem você.

– Consegue, viva por nós dois, e quero ouvir minha composição, quero vê-lo tocar.

– Não eu só quero ficar com você para sempre.

Ela sorriu e me puxou para um beijo.

Nosso último beijo.

Depois tudo ficou escuro, e quando abri meus olhos estavam Rebekah e Klaus me olhando.

Eu faria sim, o que ela me pediu teria uma vida por nós dois.

Tradução da Musica

Papa Roach - Forever

Na hora mais brilhante

do meu dia mais escuro

Eu percebi

o que está errado comigo

Não consigo te esquecer

Não consigo chegar até você

Vem sendo um romance saudável-doentio desde o começo

Pegue essas memórias

que estão me assombrando

de um homem de papel cortado em pedaços

pelo seu próprio par de tesouras

Ele nunca a esquecerá

Ele nunca a esquecerá

Porque dias vêm e vão

mas meus sentimentos por você são pra sempre

Sentado ao fogo em uma noite solitária

De ressaca de outro momento bom

Com outra garota... Pequena garotinha suja

Você deveria escutar essa história de uma vida

Você é minha heroína

Neste momento estou sozinho

Preenchendo meu sonhos sombrios

Todas essas drogas, todas essas mulheres

Nunca estou perdoando

Esse meu coração partido

Porque dias vêm e vão

mas meus sentimentos por você são pra sempre

Um último beijo

Antes que eu me vá

Seque suas lágrimas

É hora de deixar você ir

Um último beijo

Antes que eu me vá

Seque suas lágrimas

É hora de deixar você ir

Porque dias vêm e vão

mas meus sentimentos por você são pra sempre

Porque dias vêm e vão

mas meus sentimentos por você são pra sempre

Um último beijo

Antes que eu me vá

Seque suas lágrimas

É hora de deixar você ir

Um último beijo

Antes que eu me vá

Seque suas lágrimas

É hora de deixar você ir

Um último beijo