Valentine's Day escrita por Taís, Amanda, Juh


Capítulo 1
Capítulo único — Namorado Virtual ♥


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Valentine’s Day

Escrita por

Taís, Amanda e Juliana

 

 

Achava uma grande besteira o dia dos namorados.

 

Talvez porque estivesse dentro de uma loja ridícula pra presentes com anatomias de corações por todos os lados. Talvez porque nunca deu um presente nesta data, a não ser é claro, ao seu pai que fez o favor de nascer no bendito dia dos namorados. Ou talvez só estivesse estressada porque não tinha um namorado e estava marcando um encontro idiota com um carinha virtual que teclava com ela e recitava bons textos de Shakespeare que poderiam facilmente ser retirados da internet.

 

A família inteira caçoou de sua cara dizendo que não iria namorar o tal carinha. Primeiro porque ela era bonita, inteligente e muito exigente, não aceitaria nada a menos para si. Segundo porque carinhas de internet quando não são velhos, pedófilos e estupradores, pessoalmente são uns dragões espinhentos com óculos fundos de garrafa e cabelo lambido pro lado... Tão encalhados quanto ela, por motivos obviamente diferentes, é claro. E terceiro por que...

 

Poxa, até sua avó tinha um namorado novo e ela não!

 

E ainda fazia questão de lhe dizer: "Não se fazem mais moças espertas como antigamente".

 

Legal, agora além de encalhada, era burra.

 

Escutando seus familiares aumentando as apostas de sua vida amorosa no bolão que faziam no almoço, levantou-se irritada e foi se arrumar decidida a se meter naquela loja onde tudo tinha formato de corações à procura de um presente para dar ao seu namorado virtual.

 

A verdade é que não achava corações nada românticos, logo lhe vinha à mente o músculo pulsante bombeador de sangue, ligado ás milhares de veias por todo seu corpo. Eca.

 

Odiou tudo, e quando ia desistindo viu uma pequena lata cor de prata. Foi pegá-la como quem não quer nada e quase caiu tamanho era o peso daquela latinha do mal. Curiosa pra saber se tinha ou não um defunto ali dentro, abriu a tampa encontrando um montão de bolinhas de gude. Sorriu satisfeita, havia encontrado o presente!

 

Achava o dia dos namorados puro capitalismo.

 

Sentiu-se enganada pela fortuna que pagara por aquilo, mas tinham alegado que era uma relíquia e que não se faz mais bolinhas de gudes como antigamente... Revirou os olhos ao lembrar-se de sua avó namoradeira.

 

Suspirou tomando coragem para ir encontrá-lo, ou melhor... Ser encontrada, pois achou besteira combinar uma cor de blusa com ele se a coisa mais fácil era lhe encontrar pela cabeleira comprida e rosa. Então foi até o chafariz do centro da cidade, onde haviam marcado.

 

Estava inegavelmente nervosa. Olhava para todos os lados a fim de encontrar o namorado virtual, mas tudo o que via era casais apaixonados babando e dando nós em suas línguas. Eca.

 

As unhas estavam pintadas e não queria roê-las, mas ele já estava dez minutos atrasado e suas pernas bonitas que estavam à mostra já se arrepiavam com o frio. Colocara um sobretudo cinza até metade da coxa, uma bota média e uma boina... Iriam a um jantar e não queria fazer feio, estava linda.

 

"A reserva fora marcada paras às 21h00min e não 21h10min! Argh!"

 

Passou o dia inteiro sem comer nada, nem mesmo o bolo de aniversário de seu pai. Pois se conhecia e sabia que ao ficar nervosa sua garganta se fechava e não ia passar nada por ali. Também não iria querer que o namorado virtual pensasse que ela tivesse anorexia, por isso decidiu sentir fome... Embora estivesse rezando pra ele não escutar seu estômago resmungar.

 

15 minutos... "Tudo bem, ele deve ter pegado um transito."

 

20 minutos... "Talvez eu deva tirar a boina, ele não está vendo o rosa dos meus cabelos compridos."

 

25 minutos... "Só pode ter acontecido alguma coisa, seja compreensiva e perdoe seja lá qual for à desculpa”.

 

30 minutos... “Pro inferno seu maníaco de merda, pro inferno jantarzinho idiota, pro inferno vocês também criancinhas de quatro anos andando de mãos dadas e trocando selinhos na minha frente... E pro inferno bolinhas de gudes emboloradas!"

 

Disse dando as costas ao jogar a lata com toda raiva do seu ser para trás, quando escutou um grito de dor e parou imediatamente.

 

— AI, SUA DOIDA! — escutou o resmungo virando-se a tempo de ver o rapaz do qual acertou a cabeça escorregando nas bolinhas gude e despencando no chão. "O-Oh"

 

— Oh meu Deus, me desculpe! — pediu ao se agachar pra ver se o rapaz ainda tinha cérebro.

 

— Desculpas? — questionou irritado ao levantar-se com a mão na cabeça. — Desculpas não vão tirar este galo da minha cabeça, nem a dor por todo o meu corpo, nem de ir ao jantar que a minha família marcou para conhecerem a nova namorada do meu super irmão que vai me zoar até eu não suportar mais, por mais uma vez não aparecer com ninguém e essas malditas desculpas também não vão me tirar deste dia do cão! — despejou as palavras sobre ela que atonitamente sentiu-se ofendida por ele achar que sua desgraça era superior a dela.

 

— Dia do cão? Já experimentou ficar o dia todinho sem comer e marcar um jantar com o carinha que conhece apenas pela internet com medo dele aparecer chupando limão de tão feio, e ele simplesmente nem vem ao encontro pra tirar a merda da minha dúvida e ainda por cima terei de aturar voltar pra casa e ser zoada pela minha família que só estão esperando eu chegar pra saber quem ganhou a aposta de que eu voltaria encalhada do mesmo jeito que saí? — revidou e ambos ficaram se encarando em silêncio por um momento.

 

Estavam deprimidos, injuriados e definitivamente...

 

Achavam o dia dos namorados um dia cruel.

 

— Em competição de desgraças, acho que nós dois perdemos... Você é azarada feito eu, garota! — disse o rapaz que de repente tirou a carranca e passou a rir da própria vida. Envolvida por aquele sorriso de dentes perfeitos, também caiu na risada feito uma tola... Sim, só podiam ser dois tolos por acharem engraçado se dar mal desse jeito.

 

— Acho que pior que isso não dá pra ficar... E nem adianta chover, viu?! Eu tenho guarda chuva na bolsa! — disse olhando pro céu e fazendo o rapaz lhe achar meio doida, meio doida e meio gostosa, ao descer o olhar por seu corpo atraente... Tinha um rosto muito lindo também... O que lhe fez ter uma ótima idéia.

 

— A propósito... Sou Sasuke Uchiha, como se chama? — perguntou estendendo-lhe a mão que foi levemente apertada.

 

— Sakura Haruno. — disse ao encantar-se percebendo os traços tão belos do rapaz a sua frente.

 

— O que... Acha de vir comigo ao jantar em minha casa? — Sasuke propôs.

 

— Oh... Não, não... Conhecer a família de um cara que eu mal conheço... Não... Já basta o desconhecido que pelo visto nem vou conhecer...

 

— O quê que tem? Vamos... Prometo que sumo da sua vida, só preciso que me ajude indo comigo a este maldito jantar. Não vou te apresentar como minha namorada, apenas como uma amiga... E além do mais, você está com fome! — argumentou.

 

— Não, eu não estou! — disse e no mesmo instante seu estômago resmungou. O rapaz riu e lhe deu um olhar significativo.

 

— Está bem... Vamos! — aceitou. "Já que estou na merda mesmo", pensou consigo.

 

Ele segurou a mão dela e embora Sakura estivesse muito constrangida com seu toque não se afastou, apenas deixou-se ser levada até a calçada de uma rua bastante movimentada. Sasuke tentava a todo custo parar um táxi, mas não funcionou muito, então foi à vez de Sakura que também não conseguiu e fez cara de derrota, até serem chamado a atenção.

 

— Ei... Também estão atrasados? Marquei um encontro com a minha namorada virtual, mas acho que ela nem veio... — disse um rapaz que usava o cabelo lambido de lado, com uma constelação de espinhas por todo o rosto, óculos fundos de garrafa e uma voz bastante fonética.

 

Sasuke e Sakura se olharam e seguraram-se pra não rir.

 

Acharam que o dia dos namorados poderia ser irônico.

 

— Eu e minha namorada estamos tentando ir pra minha casa, mas ao que parecem os taxistas da cidade também têm encontros marcado hoje. — disse Sasuke ao envolver a cintura de Sakura.

 

— Bem, eu estou de carro... Posso levar vocês dois.

 

"Não obrigada" — disse Sakura ao mesmo tempo em que Sasuke prontamente aceitou. O nerd lhes olhou confuso, mas acabou ouvindo ao Sasuke e seguiu ao endereço da residência Uchiha. Ao saírem do carro, agradeceram... E foi o namorado virtual ir embora que os dois começarem a rir feito dois doidos.

 

— Sasuke! — ouviram o chamar e viraram-se para verem a mãe de Sasuke à porta com um sorriso nos lábios. — Você não me disse que estava namorando esta bela jovem! — concluiu toda feliz que o filho finalmente trouxera uma namorada em casa.

 

— Na verdade, eu não sou...

 

— Ora querida, não se acanhe, venha entre. Queremos te conhecer. — disse puxando-a pela mão. Sakura lançou um olhar de socorro ao Sasuke que as seguia pra ver no que ia dar. Na verdade, ele meio que já conhecia a personalidade de sua mãe e a sua precipitação em julgar os fatos. Mas ele precisava de uma namorada, certo?!

 

Foram direto para a sala de jantar, onde estavam o pai de Sasuke e algumas tias fofoqueiras que não saiam de sua casa.

 

— Pessoal... Esta é a namorada do meu Sasuke! — apresentou Mikoto com um semblante orgulhoso. Vendo o quanto todos aprovavam e a elogiavam, Sakura sentiu as bochechas ferverem de vergonha, pois nunca esteve numa situação parecida antes. — Andem vocês dois, sentem-se aqui... Itachi saiu daqui correndo pra ir buscar a namorada e já já deve chegar.

 

Pronto, mencioná-lo foi o suficiente para acabar com o clima agradável que Sasuke apreciava. Itachi até mesmo numa conversa simples tornava-se o centro das atenções.

 

"Oh, este menino sapeca, mal posso esperar para conhecer a namorada dele também!"

 

"Ainda bem que ele trocou, aquela outra não era tão bonita e não o merecia"

 

"Não mesmo, você já está sabendo do novo troféu em futebol que ele ganhou? Meu orgulho aquele menino!"

 

O comentário das tias “baba ovo” o irritavam, porque o que elas não sabiam é que Itachi sempre se dá bem, mas com algum trambique rolando por trás dos fatos... Não precisava nem ser um vidente pra saber que Itachi havia subornado o juiz e comprado o jogo, já que é um tremendo perna de pau. Mas estar ali com Sakura e ver o quanto sua família havia apreciado a bela jovem lhe deixou incrivelmente seguro de si próprio.

 

— Seu prato ainda está vazio, querida? — perguntou Mikoto achando desfeita.

 

— Não estou com fome.

 

— É mentira, mãe. A barriga dela não para de roncar! — disse Sasuke arrancando risadas dos envoltos à mesa e uma careta de Sakura que fez um sinal de "te pego na saída" por debaixo da mesa. Sasuke fingiu não ver.

 

Comeu até sentir-se satisfeita, provou das deliciosas sobremesas, tomou um pouco de vinho e levantou-se ajudando Sasuke retirar os pratos da mesa e levar até a cozinha.

 

— Doeu? — perguntou Sasuke e ela entendeu que ele falava sobre ter ido à sua casa e jantado com todos aqueles desconhecidos.

 

— Nem um pouco... Na verdade amei sua família, são tão educados, bem diferentes do pessoal lá de casa e falando em casa... Já é um pouco tarde e eu preciso...

 

— Dorme aqui essa noite? — perguntou fazendo com que Sakura arregalasse os olhos. Ele estava mesmo chamando uma estranha pra dormir em sua casa? Perguntava-se chocada.

 

“E se eu fosse uma psicopata? Uma ladra? Tivesse uma faca? Um estilingue? Convulsão? Asma? Sarna? Gripe?... Ele não tem medo não, é?"

 

— Ora, ora... Mal começou o namoro e já quer enfiá-la aqui dentro é... Nada contra você é claro, doçura! Tem uma vaga no meu quarto, pode dormir lá se quiser... — Disse Itachi adentrando a cozinha com seu sorrisinho de malandro ao piscar para Sakura.

 

— Acho que a sua nova namorada não vai gostar de ouvir você dizendo isto... E além do mais, Sakura e eu não pretendemos dormir. — Sasuke disse somente para alfinetá-lo, mas o queixo de Sakura quase despencou no chão.

 

Olhou assustada para a rivalidade que havia entre os irmãos, já havia notado certo "puxa-saquísmo" da família em relação ao mais velho e aquele papo de ser superior em tudo, só não achou que fosse tão sério.

 

— Bem... A mãe da minha namorada acabou passando mal, ela teve que ficar de acompanhante no hospital. — Explicou ao Sasuke que não deu à mínima, apenas puxou Sakura pela mão, passando por todos que riam na sala e subiram as escadas, seguindo pelo corredor.

 

— Sasuke, eu não vou dormir aqui! Tenho dezenove anos e não posso dormir fora de casa sem ser assassinada no dia seguinte. — disse ao frear os passos.

 

— Eu tenho vinte e um, posso me responsabilizar por você!

 

— Não é assim que as coisas funcionam!

 

— Humf... Ta bom! Vou ao banheiro e já te levo, certo? — disse seguindo ao banheiro quando Sakura deu um aceno com a cabeça. Ela resolveu dar uma andada por aquele belo corredor, vendo alguns quadros bacanas pelas paredes, até que encontrou uma porta aberta e mesmo sentindo-se uma bisbilhoteira adentrou percebendo os muitos acessórios masculinos e cobertores bagunçados pela cama. Riu ao deduzir que ele era um bagunceiro.

 

Mas o que lhe assustou não foi o pedaço de pizza ao pé da cama, nem a meia jogada no chão ou o pôster da Beyoncé de biquíni colado na parede, mas a tela do computador que tinha uma janela aberta com a foto da "Gossip Girl"... Era o seu usuário no Bate-Papo!

 

— Eu te procurei, sabia? — pulou assustada da cadeira ao ver Itachi atrás de si.

 

— Era v-você! — disse completamente boquiaberta.

 

— Confesso que me atrasei, mas dentre todos os babacas do mundo teve de conhecer logo o meu irmão? Assim que bati os olhos em você e vi teu cabelo rosa constatei o maldito incidente... — disse rindo sem ânimo.

 

— Bom, eu... Eu pensei que tinha me dado o bolo, e pior... Pensei que fosse um nerd feioso que estava por lá procurando pela namorada virtual dele. — explicou absorta nos fatos.

 

— Que seja... Acho que o meu irmão te curtiu, e embora naturalmente meu papel seja esfregar namoradas bonitas na cara dele e ser o melhor em tudo, não posso permitir que ele descubra que faço isso pela internet. Ele iria rir da minha cara... Será o nosso segredinho, ok? — propôs e Sakura assentiu com a cabeça. — E a propósito... Aquelas bichísses todas que eu te escrevia, e as citações de Shakespeare... Peguei todas nas coisas do Sasuke.

 

— O que você pegou nas minhas coisas? — perguntou-lhe Sasuke que estava à porta, vendo Sakura sentada ali e estranhou. — Eu estava procurando por você... O que faz aqui? — perguntou à Sakura.

 

— Seus rimeis e batons, espero que não se importe de ter contado a Sakura! — Itachi respondeu a pergunta que lhe foi feita.

 

— É... Acho que ele pretendia dar às namoradas virtuais dele. Ops! Espero que não se importe de eu ter contado ao Sasuke! — Sakura disse ao Itachi que murmurou um "peste" entre dentes e arrancou uma risada divertida do irmão mais novo por ela provocá-lo.

 

Achou que o dia dos namorados era completamente doido.

 

Despediu-se da família de Sasuke, que pediram para vir pro aniversário do priminho dele, que completaria quatro anos no próximo final de semana. Aceitou sem jeito mesmo sabendo que não viria e entrou no carro de Sasuke... Ele tinha um carro, mas preferiu atazanar os taxistas. Taxistas têm namoradas, poxa!

 

Prestou bastante atenção no percurso que usou para chegar até a casa de Sakura. Assim que estacionou, saiu do carro dando a volta para abrir a porta pra ela. Os dois ficaram frente a frente olhando-se por um momento, pensando em qual se atreveria a quebrar o silêncio primeiro...

 

— Eu... Gostei muito de te conhecer... — disseram juntos e voltaram a rir.

 

— Tirando o fato de atirar uma lata de bolinhas de gude em minha cabeça, que se abriu derrubando-as e me fazendo escorregar e cair... Você tornou tudo perfeito. — Sasuke disse fazendo o coração de Sakura acelerar-se.

 

— Aquilo era pra ser o seu presente, quero dizer... O do "namorado virtual"... Acho que é o sonho de todos os homens ganharem uma lata de bolinhas de gude antiga. — disse rindo com ele. Mal podia imaginar que o tal era na verdade o seu irmão Itachi... Que no fim das contas a fez gostar das conversas por usar a cabeça e gostos do Sasuke.

 

— Tenho um presente pra você... — disse enfiando a mão no bolso. — Na verdade, não é bem um presente... É apenas um poema. — terminou colocando a folha de caderno um pouco amassada em suas mãos. Sakura a abriu vendo a caligrafia bonita e reconheceu o poema como sendo um dos que o namorado virtual lhe enviara.

 

De almas sinceras a união sincera

Nada há que impeça: amor não é amor

Se quando encontra obstáculos se altera,

Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,

Que encara a tempestade com bravura;

É astro que norteia a vela errante,

Cujo valor se ignora lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora

Seu alfanje não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.

Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

 

William Shakespeare

 

Sakura sorriu para o rapaz meio sem jeito; estava num impasse. — deveria ou não tomar uma atitude? Deu um chute na covardia e tomou as rédeas da situação.

 

— Estou sem palavras... Eu amei... — agradeceu dando um passo de coragem à frente. Sasuke aprovou o gesto, pois pode sentir o suave e adocicado perfume de Sakura. — Mas... Gostaria de agradecer da minha forma... — disse aproximando-se de Sasuke e lhe beijou calidamente sendo correspondida. Sakura envolveu os braços em seu pescoço, enquanto que ele lhe segurava a cintura dando-lhe apoio e aprofundando o beijo que foi interrompido pelo barulho de palmas e assovios que passaram a ouvir. No começo Sakura pensou ser coisa de sua cabeça, até escutar coisas do tipo: “E não é que ela desencalhou”? “Droga, perdemos a aposta” " E ele nem era um nerd espinhoso como pensamos” "Ele é um gato” ...

 

Desvencilharam-se do beijo olhando para cima, a família dela em peso lhes olhavam de lá de cima. Sasuke educadamente lhes deu um tchauzinho e sorriu para Sakura que lhe lançou um sorriso torto, desfazendo as mãos dadas como quem aos poucos acordava de um sonho, ao ir em direção a porta de casa.

 

— Sakura... — Sasuke lhe chamou, fazendo-a se virar com esperança e nervosismo. — Antes de entrar, o que acha de darmos uma volta? — sugeriu ao olhar o relógio.

 

— Acho que o dia dos namorados já acabou.

 

— Na verdade ainda faltam alguns minutos...

 

— Pensei que não gostasse do dia dos namorados.

 

— O dia é dos namorados, mas a noite é dos solteiros... Topa? — sugeriu Sasuke e sem pensar duas vezes Sakura foi ao seu encontro, entrelaçando sua mão na dele, tais como seus destinos, que a partir daquele dia se tornaram inseparáveis...

 

Acharam que o dia dos namorados é o melhor dia do universo!

 


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Notas finais do capítulo

Foi de coração :)
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