The Big Four - The Rise of Darkness escrita por Nelly Black


Capítulo 9
"Estamos por conta própria."


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!

Espero que gostem do capitulo! Eu pelo menos gostei.



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POV Narrador

“O Norte guarda por aqui.” Jack disse remexendo nas gavetas da cômoda do escritório.

Rapunzel estava ajudando quando um balão entrou flutuando pela sala.

“O que é isso?” Perguntou ela

Jack ergueu a cabeça para ver do que se tratava.

“Um balão em miniatura.”

“Miniatura?”

“Menor que o original.”

Merida estava remexendo na prateleira de livros. Ela agarrou um de capa vermelha com um R na capa.

“Vermelho com um R preto na capa. Não é, Jack?”

“Err... sim.” Jack confirmou ainda olhando para Rapunzel

A ruiva colocou os outros livros de volta no lugar, andou até Jack e estalou os deles na frente dele.

“Hã, o que?” Jack perguntou tirando os olhos da loira

“Achei o livro.” Merida respondeu escondendo um sorriso

Jack pegou o livro e começou a folheá-lo.

“Poderia ter um sumário.” Reclamou ele

Rapunzel largou o balão e se juntou a Jack e Merida.

“Estamos procurando o que?” Perguntou ela

“Algo relacionado aos globos de neve.” Jack respondeu e se sentou na poltrona do Norte “Argh... Isso vai levar um bom tempo.”

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“Eu estou bem, Phil. Não precisa se preocupar.” Soluço disse pela milésima vez ao yeti

“ghjbjhgfdn?” Phil perguntou grunhindo

“Hã... não. Mas... obrigado.” Soluço respondeu achando que a pergunta original era ‘Precisa de algo?’

Phil se afastou da cama improvisada em um canto da oficina e foi se juntar com os outros yetis. Merida desceu pelo elevador e andou até Soluço.

“Novidades?” o viking perguntou

“Os pinheiros são ótimos para construção de pontes e ursos de pelúcia são reconfortantes. Fora isso...” Merida respondeu se sentando na beira da cama

“Jack já está procurando há duas horas. Acho que é melhor ele parar e outra pessoa procurar.”

“Rapunzel pensou o mesmo e ficou lá com ele. E você como está?”

“Você me perguntou isso há cinco minutos.”

“Muita coisa pode acontecer em cinco minutos.”

Merida sorriu e o garoto respondeu:

“Estou bem.”

“Que bom.”

Houve um silêncio entre os dois e Merida percebeu que não sabia nada sobre Soluço, nem sobre os outros.

“Hã... Soluço?”

“Sim?”

“Você veio de onde?”

“Berk.”

“Berk?

“É uma vila viking. Lá chove 350 dias por ano e nos outros 15 cai granizo. Acho que seria um lugar perfeito para o Jack.”

“As pessoas da sua vila também domam dragões como você?”

“Sim. Mas não foi sempre assim.”

“Sinto que essa é uma longa história.”

“Pode ter certeza.”

“Bem, acho que não se compara a minha.”

“Como é a sua?”

“Longa, porém eletrizante.”

“Parece interessante. Você me conta?”

“Conto. Mas primeiro você tem que contar a sua.”

Soluço suspirou.

“Ótimo. Fique sentada, pois em pé você vai se cansar.”

Merida sorriu e se aproximou para ouvir a história.

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“Como ser um guardião exemplar, Trato com Renas, A importância da Páscoa, a importância do Natal...” Rapunzel leu cansada.

Havia se passado três horas e eles ainda não haviam descoberto como libertar os Guardiões. Jack e Rapunzel estavam sentados no chão. Quando o guardião viu que a garota parar ele continuou:

“A escolha dos Guardiões, A importância dos Guardiões, O Homem da Lua...”

“Já chega Jack.” Rapunzel disse colocando a mão sobre o livro

“Não. Nós... nós... Só não procuramos no lugar certo.” Jack disse um tanto abatido

“Exato. Esse não é o local certo.”

“Então onde?”

“Nas nossas mentes.”

“Nas mentes?”

“Sim. Você não lutou com Breu? Você mais do que ninguém o conhece.”

“Eu conheço o Breu. Não a Lilith. Ele usou o poder dela nos yetis. Acho que de alguma forma usou nos guardiões.”

Rapunzel sorriu e Jack ficou confuso.

“Por que ficou feliz?”

“Você usou a cabeça. Nunca vamos achar isso no livro por que ele fala de Guardiões. E a Lillith não é uma guardiã.”

“Você está certa.”

Rapunzel pegou o livro e colocou na mesa do Norte.

“Você está certa.” Repetiu Jack se levantando

“Em que?” Rapunzel perguntou confusa

“Em tudo. Você está certa em tudo.”

“Ok, Frost. Conte logo o que você sabe.”

“Lillith não é uma guardiã e a única pessoa a desafiar o seu poder foi você.”

“E?”

"E que acho que Breu conseguiu controlar os guardiões e eles se trancaram ali para não machucar ninguém.”

“Ótimo. Então é só eu libertá-los das trevas, assim eles...”

"Não. Acho que não é tão fácil. Você libertou simples yetis. Já eles são mais...”

“Complicado.”

Jack assentiu.

“Se não posso libertá-los o que sugere Frost?

“Conversar com eles e saber se existe algum modo de tirá-los de lá.”

“E o que estamos esperando?”

Jack sorriu e saiu rapidamente da sala do Norte com Rapunzel em seu encalço. Os dois ficaram de frente para a fila dos globos.

“Com quem eu devo falar?” Rapunzel perguntou segurando seu cajado

“Com o Norte. Já que está claro que isto foi obra dele.”

Rapunzel assentiu e Jack deu um passo para trás. A loira ficou de frente do globo de Norte e respirou fundo.

“Desperte!” Disse ela batendo cajado no chão

Não só Norte como os outros guardiões abriram os olhos, que estavam negros como os dos yetis.

“Diga-me o que aconteceu antes de nossa chegada.” Rapunzel ordenou

“As trevas atacaram e roubaram o controle das mentes. Os guardiões resistiram, mas as trevas prevaleceram. Até o pequeno Sandman sucumbiu as trevas.” Norte contou com uma voz fria

Jack e Rapunzel olharam para Sandman, a areia dourada havia sido substituída por uma negra, como a do Breu.

“Numa tentativa de proteger o mundo. Seus queridos guardiões se aprisionaram nos globos de neves.”

“E como vocês eles saem?”

“Eu não sei. Pois nem o Norte sabia. Havia um motivo para isso ser uma tática nunca usada. Pois uma vez dentro, não se pode voltar para fora.”

“Volte a dormir.”

Os quatro guardiões fecharam os olhos. E aflita Rapunzel se virou para Jack, que disse em voz alta o que ela mais temia:

“Estamos por conta própria.”


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Notas finais do capítulo

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