The Big Four - The Rise of Darkness escrita por Nelly Black


Capítulo 6
Jamie, o garoto que acredita


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Tudo beleza?

Eu terminei esse capitulo de madrugada, só que Hipnos tomou conta de mim e eu resolvi deitar.

Em todo caso está ai. Um Pov Merida.



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POV Merida

Voar num dragão foi uma experiência revigorante. Eu me agarrava a Soluço, como se dependesse minha vida. E sem dúvida dependia.

O Frost estava certo. Burgess ficava perto da oficina do Norte. Olhei para baixo tentando ignorar a altura e me concentrar na cidade. Esse tempo sem dúvida era interessante.

Havia carruagens sem cavalos andando pelas ruas. Torres com o modelo um tanto diferente. E também havia uma espécie de cordas amarradas a umas toras estranhas de pedras. Balancei a cabeça. Por que esse tempo era tão confuso?

O tal Frost posou na calçada de uma casa. O dragão Banguela o seguiu e realizou um pousou até que suave. Destranquei o meu maxilar e mexi um pouco a boca.

“Nossa, parece que vôo não foi muito agradável para alguém.” O idiota do Frost murmurou.

Olha... eu não sei por que não gostei dele, ok? Acho que isso teve a haver com o lance de eu ser a Guardiã do Verão e ele ser o Guardião do Inverno. Mas por favor, não diga que oposto se atraem!

Desci do dragão e acabei cambaleando um pouco. Apoiei-me em Banguela e só o soltei quando senti que havia voltado o normal.

“Isso foi divertido.” Falei com voz cheia de sarcasmo.

“Você tem medo de altura?” Frost me perguntou.

“Não. Eu tenho medo é de cair.” Respondi alisando meu vestido.

Frost deu ombros.

“Dá no mesmo.” Ele falou sorrindo torto.

“Onde está o seu amigo?” Soluço perguntou descendo do dragão.

“Ele vai chegar daqui a pouco.” Frost respondeu olhando para uma grande carruagem amarela que parou a alguns centímetros de nós.

Havia crianças e adolescente em dentro dela e nenhuma delas parecia assustada por haver um dragão na calçada. Olhei confusa de Banguela para as crianças. Elas por acaso o viam?

“O que é aquilo?” Soluço perguntou olhando para carruagem amarela.

“È um ônibus escolar. Mas eu não vou explicar o que é.” Frost respondeu se apoiando no seu cajado.

Um garoto de aproximadamente onze anos desceu da carruagem. Ele tinha um rosto redondo, cabelos curtos e castanhos, da mesma cor que seus olhos.

Usava uma calça azul, uma blusa cinza com as mangas verdes, um casaco também azul e um tênis marrom. Sob seu ombro esquerdo havia a alça de uma mochila verde.

“Até amanhã, Pippa.” Ele disse sob o ombro.

As portas da carruagem se fecharam e ela partiu seguindo para o final da rua. O garoto coçou a nuca e sorriu ao nos ver.

“Oi Jack. O que você faz aqui?” Ele perguntou.

“Hey Jamie!” Frost o cumprimentou calorosamente. “Vim introduzir algumas pessoas novas a você.”

Jamie olhou para o lado e nos olhou da mesma forma que as crianças do ônibus.

“Onde eles estão? Eu não consigo ver...” Ele disse olhando fixamente para mim, só que parecendo ver o nada.

“Ele não pode nos ver.” Afirmei engasgada. “Por que ele não pode nos ver?”

“Acho que quando vocês pisaram na oficina, vocês acabaram se tornando guardiões.” Frost respondeu.

“E?” Rapunzel perguntou parecendo tão chocada quanto eu.

“E que para uma pessoa te ver, ela tem que acreditar que você existe. E como vocês não são daqui...” Frost respondeu.

“Com quem você está falando Jack?” Jamie perguntou confuso.

“Com alguns amigos.” Frost respondeu e piscou para Rapunzel. “Me diga Jamie, você já ouviu falar em um viking que monta dragões?”

“Não. Existe esse tipo de viking? Sempre achei que eles ma...”

“Sim, sim, existe esse tipo de viking. Na verdade tem um com um dragão bem na sua frente.”

“Jack... não tem nenhum... uou!” Jamie pulou para trás e a mochila dele escorregou do braço e caiu no chão. “Isso é real? A realmente um dragão na minha frente?”

Soluço assentiu e estendeu a mão para Jamie.

“Prazer, me chamo Soluço.”

Jamie apertou a mão de Soluço e murmurou:

“Acredite o prazer é todo meu. Eu nunca vi um viking, na minha vida. Você também é um guardião como Jack?”

“Sim, eu sou o Guardião do Outono, protetor da mudança.” Soluço disse largando a mão de Jamie.

“Legal.” Foi tudo o que o garoto disse.

“Soluço não é o único. A Guardiã do Verão também está aqui. O nome dela é Merida.” Frost disse apontando o cajado na minha direção.

Jamie olhou para mim e ficou confuso. E então seus olhos voltaram ao normal e ele estendeu a mão para mim.

“Sou Jamie, mas você já sabe.”

Eu sorri e apertei sua mão.

“Sou Merida, mas você também já sabe.

Jamie riu, largou minha mão e se virou para Jack.

“Ainda tem mais alguém, não é?” Ele perguntou e Frost assentiu.

“Falta a Guardiã da Primavera, que está a sua direita.”

O garoto olhou e de imediato reconheceu Rapunzel. Ele estendeu a mão e a loira apertou.

“Eu não sei seu nome.” Jamie disse sorrindo.

“È Rapunzel.” A loira respondeu retribuindo o sorriso.

“Ei! Você não devia está cantando e dançando rodeada de bichos da floresta?” Jamie perguntou soltando a mão de Rapunzel e Jack riu, nos deixando confusos.

“Não Jamie.” Jack negou rindo. “Quem faz isso é a Branca de Neve.”

“Ah...” O garoto disse sorrindo para nós.

Um camaleão verde saiu do cabelo de Rapunzel e desceu pelo braço dela, até ficar em sua mão.

“Ai está você Pascal. E eu achando que havia te deixado na torre.” Rapunzel falou sorrindo para seu “amigo”.

O camaleão soltou uma espécie de chiado e assumiu um tom rosa.

“Você tinha um lagarto no seu cabelo o tempo todo?” Jack perguntou olhando estranho para Rapunzel.

“Na verdade é um camaleão. E eu acho que ele estava sim, no meu cabelo todo esse tempo.” A loira respondeu e Jack balançou as mãos como se dissesse “deixa quieto”.

“Então por que vocês estão aqui?” Jamie perguntou pegando a mochila do chão.

“Breu voltou.” Jack murmurou sério.

Os olhos de Jamie se arregalaram e abriu a boca, só que não conseguiu dizer nada. Ele recompôs sua expressão e disse usando um tom seco:

“Minha mãe não está em casa. Mas isso não importa... não podemos falar disso aqui.”

Jamie abriu o portão de casa e andou até a porta, nós o seguimos. Ele pegou uma chave do bolso de trás da calça e colocou na fechadura, rodou-a e destrancou a porta.

“Bem vindos a minha casa.” Ele disse tentando soar animado.



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Notas finais do capítulo

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